Corridas de Rua · 04 jan, 2012
Em 31 de dezembro ocorreu a 87ª Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo. A prova, de 15 quilômetros, é considerada a mais tradicional corrida de rua no Brasil e reúne atletas da elite mundial, amadores e um grande número de corredores fantasiados. Em 2011, a São Silvestre foi alvo de polêmica por alterar seu percurso, abolindo a chegada na Avenida Paulista.
Confira algumas fotos da 87ª São Silvestre:
Fotos: Paulo Gomes/ www.webrun.com.br
Adriana Aparecida da Silva, Maria Zeferina Baldaia, Marily dos Santos, Cruz Nonata e Tatiele de Carvalho: Elite feminina brasileira não conseguiu pódio |
Elite estrangeira dominou categoria feminina |
Marílson Gomes ficou com um decepcionante oitavo lugar |
Africanos foram os melhores na São Silvestre |
Corredores fantasiados são parte da tradição da prova |
Houve até quem corresse descalço, como o "índio" |
Corredores chegam para a prova pela Brigadeiro sentido Jardins: parte nova do percurso |
Corrida teve 25 mil inscritos em 2011 |
Metade final da prova feminina foi dominada por Wude Ayalew e Priscah Jeptoo... |
...mas nos metros finais, Priscah apertou o passo para assegurar a vitória |
Em sexto, Cruz Nonata foi a melhor brasileira |
Tariku Bekele venceu a prova masculina sob chuva torrencial |
Os vencedores da 87ª São Silvestre, Priscah Jeptoo e Tariku Bekele |
Corridas de Rua · 04 jan, 2012
Em 31 de dezembro ocorreu a 87ª Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo. A prova, de 15 quilômetros, é considerada a mais tradicional corrida de rua no Brasil e reúne atletas da elite mundial, amadores e um grande número de corredores fantasiados. Em 2011, a São Silvestre foi alvo de polêmica por alterar seu percurso, abolindo a chegada na Avenida Paulista.
Confira algumas fotos da 87ª São Silvestre:
Fotos: Paulo Gomes/ www.webrun.com.br
Adriana Aparecida da Silva, Maria Zeferina Baldaia, Marily dos Santos, Cruz Nonata e Tatiele de Carvalho: Elite feminina brasileira não conseguiu pódio |
Elite estrangeira dominou categoria feminina |
Marílson Gomes ficou com um decepcionante oitavo lugar |
Africanos foram os melhores na São Silvestre |
Corredores fantasiados são parte da tradição da prova |
Houve até quem corresse descalço, como o "índio" |
Corredores chegam para a prova pela Brigadeiro sentido Jardins: parte nova do percurso |
Corrida teve 25 mil inscritos em 2011 |
Metade final da prova feminina foi dominada por Wude Ayalew e Priscah Jeptoo... |
...mas nos metros finais, Priscah apertou o passo para assegurar a vitória |
Em sexto, Cruz Nonata foi a melhor brasileira |
Tariku Bekele venceu a prova masculina sob chuva torrencial |
Os vencedores da 87ª São Silvestre, Priscah Jeptoo e Tariku Bekele |
Corridas de Rua · 03 jan, 2012
O novo percurso da São Silvestre e a chuva torrencial no último sábado (31/02) favoreceram os africanos? A ausência de um brasileiro no pódio, segundo Moacir Marconi, Coquinho, treinador de atletas africanos, não pode ser justificada pelo mau tempo e um trajeto diferenciado, mas sim ao alto nível técnico dos corredores estrangeiros. O bom rendimento na prova comprova que a genética e o local onde se vive [em altitude] são fatores decisivos para conquistar boas colocações, afirma o treinador.
Para Cláudio Castilho, orientador dos corredores da equipe Pinheiros de Atletismo, a alteração de um percurso com qual os atletas já estavam acostumados pode sim ter sido um dos fatores que influenciaram o menor desempenho dos atletas nacionais, embora não explique completamente o resultado final. Os brasileiros sofreram com o desconhecimento do caminho, pois antes eles sabiam os pontos em que poderiam fazer mais força, qual momento investir mais energia, dessa vez a novidade foi para todos, considera.
O treinador dos brasileiros acrescenta que a chuva atrapalhou todos os competidores da prova masculina, que poderia ser mais acirrada em condições normais. A disputa feminina foi mais emocionante e mais rápida. A Adriana Aparecida, da nossa equipe, por exemplo, superou seu recorde pessoal nos quinze quilômetros. Os homens tiveram dificuldade porque o terreno molhado traz insegurança na pisada, a força diminui e provoca o aumento do desgaste muscular, explica.
De acordo com Coquinho, o seu atleta queniano Mark Korir, vice-campeão da disputa em (43min58), reclamou bastante de dores na musculatura após a prova. A gente fez uma preparação para os aclives e o percurso não ficou mais fácil, muito pelo contrário. A lição para todos agora é aprimorar a descida, avalia Moacir, que também se surpreendeu com a vitória de Tariku Bekele, campeão em (43h35).
O Bekele não era o favorito, mas está nas vésperas da Maratona de Dubai e muito bem condicionado, por isso imprimiu um ritmo superior e frustrou as apostas feitas em Martin Lel e Marilson Gomes [quarto e oitavo colocados], finaliza Coquinho. Se a ocupação dos cinco primeiros lugares do pódio pelos africanos na edição de 2011 ameaça e diminui as expectativas em relação ao nível técnico dos brasileiros, Castilho continua acreditando no potencial verde-amarelo.
Os atletas nacionais sempre tiveram condições de competir de igual para igual com os adversários da África. Marílson Gomes é um exemplo, porque já registrou tempos extraordinários em Maratona e não fica atrás para ninguém. O último dia 31 apenas não foi o dia dele, argumenta Cláudio. O primeiro brasileiro a cruzar a linha de chegada foi Damião Ancelmo de Souza (44h53), no sétimo lugar, enquanto no feminino a atleta Cruz Nonata (51h59) se consagrou como a melhor do país, com a sexta colocação.
Corridas de Rua · 03 jan, 2012
O novo percurso da São Silvestre e a chuva torrencial no último sábado (31/02) favoreceram os africanos? A ausência de um brasileiro no pódio, segundo Moacir Marconi, Coquinho, treinador de atletas africanos, não pode ser justificada pelo mau tempo e um trajeto diferenciado, mas sim ao alto nível técnico dos corredores estrangeiros. O bom rendimento na prova comprova que a genética e o local onde se vive [em altitude] são fatores decisivos para conquistar boas colocações, afirma o treinador.
Para Cláudio Castilho, orientador dos corredores da equipe Pinheiros de Atletismo, a alteração de um percurso com qual os atletas já estavam acostumados pode sim ter sido um dos fatores que influenciaram o menor desempenho dos atletas nacionais, embora não explique completamente o resultado final. Os brasileiros sofreram com o desconhecimento do caminho, pois antes eles sabiam os pontos em que poderiam fazer mais força, qual momento investir mais energia, dessa vez a novidade foi para todos, considera.
O treinador dos brasileiros acrescenta que a chuva atrapalhou todos os competidores da prova masculina, que poderia ser mais acirrada em condições normais. A disputa feminina foi mais emocionante e mais rápida. A Adriana Aparecida, da nossa equipe, por exemplo, superou seu recorde pessoal nos quinze quilômetros. Os homens tiveram dificuldade porque o terreno molhado traz insegurança na pisada, a força diminui e provoca o aumento do desgaste muscular, explica.
De acordo com Coquinho, o seu atleta queniano Mark Korir, vice-campeão da disputa em (43min58), reclamou bastante de dores na musculatura após a prova. A gente fez uma preparação para os aclives e o percurso não ficou mais fácil, muito pelo contrário. A lição para todos agora é aprimorar a descida, avalia Moacir, que também se surpreendeu com a vitória de Tariku Bekele, campeão em (43h35).
O Bekele não era o favorito, mas está nas vésperas da Maratona de Dubai e muito bem condicionado, por isso imprimiu um ritmo superior e frustrou as apostas feitas em Martin Lel e Marilson Gomes [quarto e oitavo colocados], finaliza Coquinho. Se a ocupação dos cinco primeiros lugares do pódio pelos africanos na edição de 2011 ameaça e diminui as expectativas em relação ao nível técnico dos brasileiros, Castilho continua acreditando no potencial verde-amarelo.
Os atletas nacionais sempre tiveram condições de competir de igual para igual com os adversários da África. Marílson Gomes é um exemplo, porque já registrou tempos extraordinários em Maratona e não fica atrás para ninguém. O último dia 31 apenas não foi o dia dele, argumenta Cláudio. O primeiro brasileiro a cruzar a linha de chegada foi Damião Ancelmo de Souza (44h53), no sétimo lugar, enquanto no feminino a atleta Cruz Nonata (51h59) se consagrou como a melhor do país, com a sexta colocação.
Corridas de Rua · 03 jan, 2012
Quando a organização da Corrida Internacional de São Silvestre anunciou as mudanças no percurso para a 87ª edição, a comunidade corredora protestou contra o fim da tradicional chegada na Avenida Paulista. Para os cadeirantes, no entanto, houve receio por outro motivo.
Por ser um trajeto novo, o fato de não conhecerem as descidas que iriam enfrentar trouxe apreensão aos competidores das cadeiras de rodas. Se tiver muita curva complica, temos que maneirar na velocidade senão a cadeira capota e podemos nos machucar, alerta Heitor Mariano dos Santos.
Carlos Neves, o Carlão, também revelou preocupação quando questionado. Estão me deixando assustado. Eu já conhecia o percurso, agora vou pegar descidas que não conheço. Não sei até quanto vou poder soltar, então vou fazer a prova sem pensar tanto em tempo, revela.
As novas descidas, no entanto, foram tranquilas: apesar de íngreme, a Major Natanael tem apenas uma curva, bem aberta, e a Brigadeiro Luís Antônio é reta. Com descida reta, sem curvas, é até vantagem para nós. Dá para soltar legal e até dar uma descansada, explica Heitor.
Segundo Carlão, o fato de a subida na Brigadeiro ser agora no meio da prova e não no final é outro ponto positivo para eles. Facilita, entramos um pouco mais descansados na subida e vamos para a descida, afirma.
Medo de chuva - Para os cadeirantes, o maior obstáculo é a chuva. A previsão para a São Silvestre deixou todos em alerta. A gente usa uma luva com borracha especial para girar a roda. Quando chove passamos uma cola, mas no decorrer da prova, ela vai descolando com a água e escorregando, ilustra Heitor. Com a luva molhada, há menos aderência para fazer a roda girar. Chuva junto com subida complica, nosso esforço é em dobro, esclarece.
Carlão concorda. Chuva atrapalha demais. Chega no quinto, sexto quilômetro e não tem mais cola. Para a felicidade dos paraatletas, a tempestade que assolou a São Silvestre só começou a cair no final da prova da elite feminina, quando a corrida dos cadeirantes já tinha terminado.
Confira o resultado dos cadeirantes na 87ª São Silvestre:
Categoria Feminina
1ª Angelina Nascimento da Silva 1h35min26
Categoria Masculina
1º Jaciel Antônio Paulino 47min08
2º Carlos Neves 49min36
3º Heitor Mariano dos Santos 53min17
Corridas de Rua · 03 jan, 2012
Quando a organização da Corrida Internacional de São Silvestre anunciou as mudanças no percurso para a 87ª edição, a comunidade corredora protestou contra o fim da tradicional chegada na Avenida Paulista. Para os cadeirantes, no entanto, houve receio por outro motivo.
Por ser um trajeto novo, o fato de não conhecerem as descidas que iriam enfrentar trouxe apreensão aos competidores das cadeiras de rodas. Se tiver muita curva complica, temos que maneirar na velocidade senão a cadeira capota e podemos nos machucar, alerta Heitor Mariano dos Santos.
Carlos Neves, o Carlão, também revelou preocupação quando questionado. Estão me deixando assustado. Eu já conhecia o percurso, agora vou pegar descidas que não conheço. Não sei até quanto vou poder soltar, então vou fazer a prova sem pensar tanto em tempo, revela.
As novas descidas, no entanto, foram tranquilas: apesar de íngreme, a Major Natanael tem apenas uma curva, bem aberta, e a Brigadeiro Luís Antônio é reta. Com descida reta, sem curvas, é até vantagem para nós. Dá para soltar legal e até dar uma descansada, explica Heitor.
Segundo Carlão, o fato de a subida na Brigadeiro ser agora no meio da prova e não no final é outro ponto positivo para eles. Facilita, entramos um pouco mais descansados na subida e vamos para a descida, afirma.
Medo de chuva - Para os cadeirantes, o maior obstáculo é a chuva. A previsão para a São Silvestre deixou todos em alerta. A gente usa uma luva com borracha especial para girar a roda. Quando chove passamos uma cola, mas no decorrer da prova, ela vai descolando com a água e escorregando, ilustra Heitor. Com a luva molhada, há menos aderência para fazer a roda girar. Chuva junto com subida complica, nosso esforço é em dobro, esclarece.
Carlão concorda. Chuva atrapalha demais. Chega no quinto, sexto quilômetro e não tem mais cola. Para a felicidade dos paraatletas, a tempestade que assolou a São Silvestre só começou a cair no final da prova da elite feminina, quando a corrida dos cadeirantes já tinha terminado.
Confira o resultado dos cadeirantes na 87ª São Silvestre:
Categoria Feminina
1ª Angelina Nascimento da Silva 1h35min26
Categoria Masculina
1º Jaciel Antônio Paulino 47min08
2º Carlos Neves 49min36
3º Heitor Mariano dos Santos 53min17
Corridas de Rua · 02 jan, 2012
As fotos da 87ª Corrida de São Silvestre já estão no ar. Confira se você ou seus amigos foram clicados pelos fotógrafos do Webrun. Clique aqui para buscar!
Ao todo foram 25 mil inscritos para a corrida mais tradicional do País, realizada no último dia do ano, dia do santo que dá nome à prova. A São Silvestre 2011 teve a largada geral pouco antes das 17h30 de 31 de dezembro e foi realizada sob forte chuva na capital paulista.
O percurso em 2011 foi alvo de polêmica ao romper com a tradição da prova, abolindo a chegada na Avenida Paulista e transferindo-a para o Obelisco do Ibirapuera. A mudança gerou diferentes opiniões dos participantes. E você, correu? Ache a sua foto!
Corridas de Rua · 02 jan, 2012
As fotos da 87ª Corrida de São Silvestre já estão no ar. Confira se você ou seus amigos foram clicados pelos fotógrafos do Webrun. Clique aqui para buscar!
Ao todo foram 25 mil inscritos para a corrida mais tradicional do País, realizada no último dia do ano, dia do santo que dá nome à prova. A São Silvestre 2011 teve a largada geral pouco antes das 17h30 de 31 de dezembro e foi realizada sob forte chuva na capital paulista.
O percurso em 2011 foi alvo de polêmica ao romper com a tradição da prova, abolindo a chegada na Avenida Paulista e transferindo-a para o Obelisco do Ibirapuera. A mudança gerou diferentes opiniões dos participantes. E você, correu? Ache a sua foto!
Corridas de Rua · 31 dez, 2011
A categoria masculina da São Silvestre teve como vencedor o etíope Tariku Bekele, irmão mais novo do recordista mundial dos 5.000m e 10.000m, Kenenisa Bekele. Apesar do parentesco com um dos maiores fundistas da atualidade, Tariku Bekele não era tido como favorito para a prova.
Foi a minha primeira corrida no Brasil, estou muito feliz, diz o africano. Nunca corri uma prova de 15 quilômetros tão dura e a chuva não ajudou, conta o campeão.
A chuva realmente foi um grande fator de dificuldade para os corredores. Na categoria feminina, ela influenciou apenas no final da prova da elite, enquanto entre os homens a corrida se deu quase que inteiramente sob forte e ininterrupta chuva.
Logo no início, os brasileiros Damião Ancelmo de Souza e Marílson Gomes dos Santos ficaram um pouco para trás dos atletas que lideravam a prova, Tariku Bekele, o marroquino Najin El Qady e os quenianos Martin Lel, Mark Korir e Matthew Kisorio. Bekele não se intimidou com o favoritismo de Lel e Marílson e apertou o ritmo, assumindo a ponta sozinho, com média de velocidade de 25 km⁄h.
O etíope cruzou a linha de chegada com 43min35. O segundo colocado, Mark Korir, chegou 23 segundos depois. Foi difícil porque estava chovendo muito, conta o queniano. Em terceiro, o também queniano Matthew Kisorio foi outro a culpar as condições climáticas da prova. O percurso não é fácil e a chuva não ajudou. Mas estou muito feliz, afirma.
Martin Lel chegou em quarto, seguido pelo marroquino Najin El Qady. Assim como na categoria feminina, o melhor brasileiro ficou fora do pódio. Damião Ancelmo de Souza completou a prova em 44min53 e foi o sétimo colocado, Marílson Gomes foi o oitavo, com 45min06.
São Pedro não segurou, não esperava tanta água, brinca Damião. Deu vontade de correr para a calçada. Segundo o brasileiro, o forte ritmo que os africanos aplicaram no início da prova foi impossível de recuperar quando a chuva começou a cair de forma torrencial.
Esperava um pódio, mas não foi possível. Agora só no ano que vem, com o percurso já conhecido, pondera. Sem dúvida prefiro esse do que o anterior, decreta.
Confira a classificação da categoria masculina da 87ª São Silvestre:
Corridas de Rua · 31 dez, 2011
A categoria masculina da São Silvestre teve como vencedor o etíope Tariku Bekele, irmão mais novo do recordista mundial dos 5.000m e 10.000m, Kenenisa Bekele. Apesar do parentesco com um dos maiores fundistas da atualidade, Tariku Bekele não era tido como favorito para a prova.
Foi a minha primeira corrida no Brasil, estou muito feliz, diz o africano. Nunca corri uma prova de 15 quilômetros tão dura e a chuva não ajudou, conta o campeão.
A chuva realmente foi um grande fator de dificuldade para os corredores. Na categoria feminina, ela influenciou apenas no final da prova da elite, enquanto entre os homens a corrida se deu quase que inteiramente sob forte e ininterrupta chuva.
Logo no início, os brasileiros Damião Ancelmo de Souza e Marílson Gomes dos Santos ficaram um pouco para trás dos atletas que lideravam a prova, Tariku Bekele, o marroquino Najin El Qady e os quenianos Martin Lel, Mark Korir e Matthew Kisorio. Bekele não se intimidou com o favoritismo de Lel e Marílson e apertou o ritmo, assumindo a ponta sozinho, com média de velocidade de 25 km⁄h.
O etíope cruzou a linha de chegada com 43min35. O segundo colocado, Mark Korir, chegou 23 segundos depois. Foi difícil porque estava chovendo muito, conta o queniano. Em terceiro, o também queniano Matthew Kisorio foi outro a culpar as condições climáticas da prova. O percurso não é fácil e a chuva não ajudou. Mas estou muito feliz, afirma.
Martin Lel chegou em quarto, seguido pelo marroquino Najin El Qady. Assim como na categoria feminina, o melhor brasileiro ficou fora do pódio. Damião Ancelmo de Souza completou a prova em 44min53 e foi o sétimo colocado, Marílson Gomes foi o oitavo, com 45min06.
São Pedro não segurou, não esperava tanta água, brinca Damião. Deu vontade de correr para a calçada. Segundo o brasileiro, o forte ritmo que os africanos aplicaram no início da prova foi impossível de recuperar quando a chuva começou a cair de forma torrencial.
Esperava um pódio, mas não foi possível. Agora só no ano que vem, com o percurso já conhecido, pondera. Sem dúvida prefiro esse do que o anterior, decreta.
Confira a classificação da categoria masculina da 87ª São Silvestre:
Corridas de Rua · 31 dez, 2011
Editado às 22h00 após entrevista com as atletas
A corredora queniana Priscah Jeptoo venceu a 87ª Corrida de São Silvestre na categoria feminina ao correr os 15 quilômetros em São Paulo no tempo de 48min48. Em seu início a prova foi liderada pela marroquina naturalizada italiana Nádia Ejjafini, que puxou o pelotão de frente.
As corredoras brasileiras foram minguando e, logo após o trecho da Avenida Pacaembu, apenas duas atletas ficaram juntas na frente, Priscah Jeptoo e a etíope Wude Ayalew. Wude chegou a assumir a ponta, mas Priscah retomou e manteve até o final, sempre com a etíope na cola, que fez o tempo de 48min52.
Estou muito feliz, conta Priscah. A chuva dificultou, mas eu estou em boa forma. É uma vitória muito importante para minha carreira, afirma.
Em amárico, língua oficial da Etiópia, Wude Ayalew precisou que o vencedor na categoria masculina, seu compatriota Tariku Bekele fizesse o papel de intérprete. Foi muito difícil por causa da chuva. Tentei deixar Priscah para trás nos 400 metros finais, mas não consegui, diz Wude. Nunca tinha corrido sob chuva tão forte.
A terceira colocada foi a queniana Eunice Kirwa, seguida pela italiana Nádia Ejjafini e pela queniana Elizabeth Rumokol. A melhor brasileira na prova foi a piauiense Cruz Nonata, que chegou na sexta colocação com o tempo de 51min59.
Estou feliz por ter sido a primeira brasileira. O novo percurso não foi tão ruim, para o próximo ano eu já estou sabendo, esse é melhor, analisa Cruz.
Confira a classificação da categoria feminina da 87ª São Silvestre:
Corridas de Rua · 31 dez, 2011
Editado às 22h00 após entrevista com as atletas
A corredora queniana Priscah Jeptoo venceu a 87ª Corrida de São Silvestre na categoria feminina ao correr os 15 quilômetros em São Paulo no tempo de 48min48. Em seu início a prova foi liderada pela marroquina naturalizada italiana Nádia Ejjafini, que puxou o pelotão de frente.
As corredoras brasileiras foram minguando e, logo após o trecho da Avenida Pacaembu, apenas duas atletas ficaram juntas na frente, Priscah Jeptoo e a etíope Wude Ayalew. Wude chegou a assumir a ponta, mas Priscah retomou e manteve até o final, sempre com a etíope na cola, que fez o tempo de 48min52.
Estou muito feliz, conta Priscah. A chuva dificultou, mas eu estou em boa forma. É uma vitória muito importante para minha carreira, afirma.
Em amárico, língua oficial da Etiópia, Wude Ayalew precisou que o vencedor na categoria masculina, seu compatriota Tariku Bekele fizesse o papel de intérprete. Foi muito difícil por causa da chuva. Tentei deixar Priscah para trás nos 400 metros finais, mas não consegui, diz Wude. Nunca tinha corrido sob chuva tão forte.
A terceira colocada foi a queniana Eunice Kirwa, seguida pela italiana Nádia Ejjafini e pela queniana Elizabeth Rumokol. A melhor brasileira na prova foi a piauiense Cruz Nonata, que chegou na sexta colocação com o tempo de 51min59.
Estou feliz por ter sido a primeira brasileira. O novo percurso não foi tão ruim, para o próximo ano eu já estou sabendo, esse é melhor, analisa Cruz.
Confira a classificação da categoria feminina da 87ª São Silvestre:
Corridas de Rua · 31 dez, 2011
Uma das marcas da Corrida de São Silvestre é o alto número de corredores fantasiados que a prova reúne. Todo ano, os amadores de todo o Brasil e até de outros países que se dedicam a correr com uma roupa diferente alegram a prova. Nem todos, no entanto, levam a corrida a sério.
Corro há seis anos aqui e só consegui completar uma vez, conta Rogério Favo, o "Quico". O companheiro Pedro Monteiro, o "Seu Madruga", confessa que os dois não estão treinados para a corrida. Viemos mais pela festa, que é muito bonita, conta.
Apesar disso, existem fantasiados que participam para fazer o seu melhor. É o caso de João da Motta, o Rei. Com coroa, barba comprida, armadura no peito e espada, Rei parece se ofender quando perguntado se terminaria a Corrida. Estou preparado para isso. Vou completar 39 presenças na São Silvestre, já corri 32 maratonas, diz o senhor de 74 anos, que diz ter terminado todas.
Não achei a mudança para a descida da Brigadeiro ruim, eu gostei. Mas poderiam mudar o horário para a virada da noite, como antigamente, lembra. De Pernambuco, Severino Jerônimo Pereira foi outro que gostou da alteração. Vou na banguela, brinca. Estou acostumado a descer nove quilômetros na Serra das Russas (PE), desço chutado, explica o corredor de Paulista, divisa com Olinda, que se define como Frade maratonista.
Hermanos - Um trio que chamava a atenção estava vestido com a camisa da seleção argentina. Dois deles, com máscaras de Maradona e Messi, são legitimamente argentinos, Eduardo Paz e Alex Mela. O terceiro, é Francisco Vernil do Alencar, de Juazeiro do Norte (CE).
Corro há três anos com eles, conheci antes da prova e ficamos amigos, eles são gente boa, garante Francisco. Todo ano eu venho, a São Silvestre para mim é sagrada, diz.
Equipes - Apesar do grande número de fantasiados, já era possível distinguir diversas equipes de corredores com seus uniformes no início da tarde. Carlos Eduardo de Moura Leimar e Fernando Maurício Viaes representam a equipe Smelt, de Catanduva.
Apesar de terem diferentes níveis de experiência é a 11ª São Silvestre de Carlos Eduardo e a primeira de Fernando Maurício ambos acreditam que a descida no final da prova deve facilitar e falaram sobre a expectativa de chuva.
Chuva ajuda por causa da temperatura, mas atrapalha porque deixa escorregadio, diz Carlos Eduardo, enquanto o colega demonstra mais otimismo. Só ajuda, encerra.
Corridas de Rua · 31 dez, 2011
Uma das marcas da Corrida de São Silvestre é o alto número de corredores fantasiados que a prova reúne. Todo ano, os amadores de todo o Brasil e até de outros países que se dedicam a correr com uma roupa diferente alegram a prova. Nem todos, no entanto, levam a corrida a sério.
Corro há seis anos aqui e só consegui completar uma vez, conta Rogério Favo, o "Quico". O companheiro Pedro Monteiro, o "Seu Madruga", confessa que os dois não estão treinados para a corrida. Viemos mais pela festa, que é muito bonita, conta.
Apesar disso, existem fantasiados que participam para fazer o seu melhor. É o caso de João da Motta, o Rei. Com coroa, barba comprida, armadura no peito e espada, Rei parece se ofender quando perguntado se terminaria a Corrida. Estou preparado para isso. Vou completar 39 presenças na São Silvestre, já corri 32 maratonas, diz o senhor de 74 anos, que diz ter terminado todas.
Não achei a mudança para a descida da Brigadeiro ruim, eu gostei. Mas poderiam mudar o horário para a virada da noite, como antigamente, lembra. De Pernambuco, Severino Jerônimo Pereira foi outro que gostou da alteração. Vou na banguela, brinca. Estou acostumado a descer nove quilômetros na Serra das Russas (PE), desço chutado, explica o corredor de Paulista, divisa com Olinda, que se define como Frade maratonista.
Hermanos - Um trio que chamava a atenção estava vestido com a camisa da seleção argentina. Dois deles, com máscaras de Maradona e Messi, são legitimamente argentinos, Eduardo Paz e Alex Mela. O terceiro, é Francisco Vernil do Alencar, de Juazeiro do Norte (CE).
Corro há três anos com eles, conheci antes da prova e ficamos amigos, eles são gente boa, garante Francisco. Todo ano eu venho, a São Silvestre para mim é sagrada, diz.
Equipes - Apesar do grande número de fantasiados, já era possível distinguir diversas equipes de corredores com seus uniformes no início da tarde. Carlos Eduardo de Moura Leimar e Fernando Maurício Viaes representam a equipe Smelt, de Catanduva.
Apesar de terem diferentes níveis de experiência é a 11ª São Silvestre de Carlos Eduardo e a primeira de Fernando Maurício ambos acreditam que a descida no final da prova deve facilitar e falaram sobre a expectativa de chuva.
Chuva ajuda por causa da temperatura, mas atrapalha porque deixa escorregadio, diz Carlos Eduardo, enquanto o colega demonstra mais otimismo. Só ajuda, encerra.
Corridas de Rua · 30 dez, 2011
A São Silvestre que encerra o ano dos corredores no sábado (31/12) deverá ocorrer debaixo de muita chuva, conforme prevêem os serviços de previsão de tempo. Teoricamente, as condições climáticas favorecem os participantes, por diminuir a temperatura e, portanto, o desgaste ao longo da prova.
No entanto, a chuva pode tornar escorregadios alguns trechos nas ladeiras paulistanas. A previsão é de chuva a partir das 15h, conta a meteorologista da equipe de operação da Somar Meteorologia, Márcia Haegely.
"A chuva pode vir forte, com bastante volume e ventos fortes. Deve durar até domingo, explica, dirimindo as possibilidades de céu limpo na virada do ano.
Segundo Márcia, o dia em São Paulo deve começar nublado, um pouco abafado como nos últimos dias. A temperatura não sobe tanto. A mínima é de 16 °C, que deve ocorrer bem cedo, logo pela manhã.
A temperatura máxima deve ser de 23 °C, mas na hora em que os 25 mil corredores largarem (cerca de 17h30) já deve estar chovendo na região da Avenida Paulista.
Corridas de Rua · 30 dez, 2011
A São Silvestre que encerra o ano dos corredores no sábado (31/12) deverá ocorrer debaixo de muita chuva, conforme prevêem os serviços de previsão de tempo. Teoricamente, as condições climáticas favorecem os participantes, por diminuir a temperatura e, portanto, o desgaste ao longo da prova.
No entanto, a chuva pode tornar escorregadios alguns trechos nas ladeiras paulistanas. A previsão é de chuva a partir das 15h, conta a meteorologista da equipe de operação da Somar Meteorologia, Márcia Haegely.
"A chuva pode vir forte, com bastante volume e ventos fortes. Deve durar até domingo, explica, dirimindo as possibilidades de céu limpo na virada do ano.
Segundo Márcia, o dia em São Paulo deve começar nublado, um pouco abafado como nos últimos dias. A temperatura não sobe tanto. A mínima é de 16 °C, que deve ocorrer bem cedo, logo pela manhã.
A temperatura máxima deve ser de 23 °C, mas na hora em que os 25 mil corredores largarem (cerca de 17h30) já deve estar chovendo na região da Avenida Paulista.
Corridas de Rua · 30 dez, 2011
A medalhista de outro nos 1.500m do Troféu Brasil de Atletismo, Fabiana Cristine, 33, participou da São Silvestre pela primeira vez quando tinha 13 anos e agora volta a competir a 87ª edição da prova no último dia do mês. Em 2008, a atleta foi vice-campeã e perdeu apenas para uma queniana. A gente sempre quer ser primeira colocada ou pelo menos a melhor brasileira da disputa, mas o nível das corredoras do nosso país está cada vez mais forte, avalia.
Especialista em provas de até 5.000m - distância na qual foi campeã no Sul- Americano -, a atleta afirma que o treino muda quando o final do ano se aproxima. É diferente participar de provas em pista. Então altero o treinamento, faço um trabalho de força, com corridas mais longas, incluindo subidas e descidas, explica. No segundo semestre, a recifense esteve presente em quatro etapas do Circuito Longevidade, após participar do Pan de Guadalajara.
Neste circuito, a participação da atleta foi fundamental, já que a disputa é uma corrida de rua com seis quilômetros, um formato mais próximo da São Silvestre. Venci a última etapa, a do Rio de Janeiro. Então percebi que o esforço empenhado nos treinos estava rendendo. Também competi a Corrida Internacional de Guarulhos (10km) e fui vice-campeã em um trajeto que achei bem difícil, afirma Cristine, da BM&F Bovespa.
Sobre a tática para 2011, a corredora assume que será a mesma dos anos anteriores. Eu não consigo sair na frente e acompanhar o ritmo forte das meninas nos primeiros quilômetros. Todas as vezes que consegui boas colocações eu saia de trás, esclarece. Apesar de veterana na competição do dia 31, Fabiana Cristine sempre sente adrenalina quando está na linha da largada. É a prova mais importante do ano e subir ao pódio é um sensação indescritível, relembra.
Corridas de Rua · 30 dez, 2011
A medalhista de outro nos 1.500m do Troféu Brasil de Atletismo, Fabiana Cristine, 33, participou da São Silvestre pela primeira vez quando tinha 13 anos e agora volta a competir a 87ª edição da prova no último dia do mês. Em 2008, a atleta foi vice-campeã e perdeu apenas para uma queniana. A gente sempre quer ser primeira colocada ou pelo menos a melhor brasileira da disputa, mas o nível das corredoras do nosso país está cada vez mais forte, avalia.
Especialista em provas de até 5.000m - distância na qual foi campeã no Sul- Americano -, a atleta afirma que o treino muda quando o final do ano se aproxima. É diferente participar de provas em pista. Então altero o treinamento, faço um trabalho de força, com corridas mais longas, incluindo subidas e descidas, explica. No segundo semestre, a recifense esteve presente em quatro etapas do Circuito Longevidade, após participar do Pan de Guadalajara.
Neste circuito, a participação da atleta foi fundamental, já que a disputa é uma corrida de rua com seis quilômetros, um formato mais próximo da São Silvestre. Venci a última etapa, a do Rio de Janeiro. Então percebi que o esforço empenhado nos treinos estava rendendo. Também competi a Corrida Internacional de Guarulhos (10km) e fui vice-campeã em um trajeto que achei bem difícil, afirma Cristine, da BM&F Bovespa.
Sobre a tática para 2011, a corredora assume que será a mesma dos anos anteriores. Eu não consigo sair na frente e acompanhar o ritmo forte das meninas nos primeiros quilômetros. Todas as vezes que consegui boas colocações eu saia de trás, esclarece. Apesar de veterana na competição do dia 31, Fabiana Cristine sempre sente adrenalina quando está na linha da largada. É a prova mais importante do ano e subir ao pódio é um sensação indescritível, relembra.
Corridas de Rua · 30 dez, 2011
Neste sábado (31/12), algumas vias da cidade de São Paulo serão bloqueadas a partir das 10h, devido a 87 ª Corrida de São Silvestre, segundo Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). As vias que integram o percurso da prova serão fechadas um pouco depois, às 14h, mas a liberação do trânsito ocorrerá apenas no dia seguinte, às 6h.
Na Avenida Paulista, no sentido Consolação, a CET bloqueará o trecho entre a Alameda Campinas e a Rua Frei Caneca às 10h. Em seguida, às 13h, haverá interdição entre as ruas Teixeira de Freitas e Consolação. Já no sentido Paraíso, os motoristas não conseguiram trafegar entre a Rua da Consolação e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio logo início da tarde.
Na região do Ibirapuera, atenção para a interdição total da Avenida Pedro Álvares Cabral, sentido Vila Mariana/Pinheiros, no trecho entre o Viaduto General Euclides Figueiredo e a Rua Abílio Soares, a partir das 10 horas. Na direção Pinheiros/Vila Mariana, o tráfego de veículos ficará totalmente liberado.
A recomendação das autoridades para os corredores é utilizar o transporte público e evitar acessar ou estacionar os veículos em vias próximas ao percurso. A prova terá 25 mil corredores e 15 quilômetros de extensão, saindo da Avenida Paulista e finalizando no Obelisco do Ibirapuera. Serão destinados exclusivamente ao esquema de trânsito 2450 cavaletes, 191 faixas e banners de orientação, 3600 metros de gradis e 194 agentes de trânsito da CET para operar o tráfego no local.
Veja as vias e os trechos interditados
Corridas de Rua · 30 dez, 2011
Neste sábado (31/12), algumas vias da cidade de São Paulo serão bloqueadas a partir das 10h, devido a 87 ª Corrida de São Silvestre, segundo Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). As vias que integram o percurso da prova serão fechadas um pouco depois, às 14h, mas a liberação do trânsito ocorrerá apenas no dia seguinte, às 6h.
Na Avenida Paulista, no sentido Consolação, a CET bloqueará o trecho entre a Alameda Campinas e a Rua Frei Caneca às 10h. Em seguida, às 13h, haverá interdição entre as ruas Teixeira de Freitas e Consolação. Já no sentido Paraíso, os motoristas não conseguiram trafegar entre a Rua da Consolação e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio logo início da tarde.
Na região do Ibirapuera, atenção para a interdição total da Avenida Pedro Álvares Cabral, sentido Vila Mariana/Pinheiros, no trecho entre o Viaduto General Euclides Figueiredo e a Rua Abílio Soares, a partir das 10 horas. Na direção Pinheiros/Vila Mariana, o tráfego de veículos ficará totalmente liberado.
A recomendação das autoridades para os corredores é utilizar o transporte público e evitar acessar ou estacionar os veículos em vias próximas ao percurso. A prova terá 25 mil corredores e 15 quilômetros de extensão, saindo da Avenida Paulista e finalizando no Obelisco do Ibirapuera. Serão destinados exclusivamente ao esquema de trânsito 2450 cavaletes, 191 faixas e banners de orientação, 3600 metros de gradis e 194 agentes de trânsito da CET para operar o tráfego no local.
Veja as vias e os trechos interditados
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