Paulista

Marílson e Martin Lel são favoritos entre os homens na São Silvestre

No sábado (31/12), o fundista Marílson Gomes dos Santos tem a chance de igualar para o Brasil o número de títulos da São Silvestre - o Quênia tem 12 e o Brasil tem 11 na categoria masculina desde 1945, fase internacional da Corrida. Medalhista de ouro nos 10.000m dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (27/10) e tricampeão da São Silvestre, o corredor terá ao seu lado os compatriotas Giomar Pereira da Silva, Gilmar Silvestre Lopes, Damião de Souza e Valdir de Oliveira.

A elite estrangeira da prova, no entanto, traz nomes de força como o queniano Martin Lel, tricampeão da Maratona de Londres e bicampeão da de Nova York. O também queniano Duncan Kibet é outro atleta que aparece entre os favoritos. Nomes mais conhecidos em provas brasileiras, Barnabas Kosgei, Nicholas Keter e Mark Korir também estarão presentes.

Inicialmente Marílson não iria correr a prova, tendo em vista o treinamento para obtenção do índice olímpico. Com a alteração promovida pela CBAt que o classificou para os Jogos Olímpicos de Londres, o corredor optou por tentar o tetracampeonato em São Paulo.

“A decisão da CBAt pesou. Senão eu teria que privilegiar o preparo para uma prova no ano que vem”, afirma. Apesar da torcida local, Marílson aponta Martin Lel como o favorito para a São Silvestre. “Os africanos são sempre favoritos”, diz.

“O Lel vai correr em Dubai [a Maratona, em 27/01] e nessa época de preparação já tem que estar bem, com certeza ele é favorito”, afirma. Lel, por sua vez, retribui a gentileza. “Santos [sobrenome de Marílson] é o favorito”, define.

O queniano afirma que quer muito ganhar, mas que a disputa vai ser difícil. “Lembro de Santos correndo muito forte em Nova York. Não falta nada aos corredores brasileiros para serem como os quenianos”.

Descida no final- Uma das mudanças mais comentadas do percurso para 2011 foi a transferência da chegada na Avenida Paulista para o final em frente ao Obelisco do Ibirapuera. O novo trecho acrescentou uma longa descida na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na parte final da prova.

Damião de Souza brinca com a alteração. “Espero que me dê melhor, não sou muito bom em subida, mas em descida a gente desce ‘embolado’”, brinca. Para Lel, no entanto, é o contrário. “O final será difícil. Eu não sou especialista em descida”, confessa, acrescentando que na hora “vamos ver quem é quem”.


Marílson e Martin Lel são favoritos entre os homens na São Silvestre

Corridas de Rua · 29 dez, 2011

No sábado (31/12), o fundista Marílson Gomes dos Santos tem a chance de igualar para o Brasil o número de títulos da São Silvestre - o Quênia tem 12 e o Brasil tem 11 na categoria masculina desde 1945, fase internacional da Corrida. Medalhista de ouro nos 10.000m dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (27/10) e tricampeão da São Silvestre, o corredor terá ao seu lado os compatriotas Giomar Pereira da Silva, Gilmar Silvestre Lopes, Damião de Souza e Valdir de Oliveira.

A elite estrangeira da prova, no entanto, traz nomes de força como o queniano Martin Lel, tricampeão da Maratona de Londres e bicampeão da de Nova York. O também queniano Duncan Kibet é outro atleta que aparece entre os favoritos. Nomes mais conhecidos em provas brasileiras, Barnabas Kosgei, Nicholas Keter e Mark Korir também estarão presentes.

Inicialmente Marílson não iria correr a prova, tendo em vista o treinamento para obtenção do índice olímpico. Com a alteração promovida pela CBAt que o classificou para os Jogos Olímpicos de Londres, o corredor optou por tentar o tetracampeonato em São Paulo.

“A decisão da CBAt pesou. Senão eu teria que privilegiar o preparo para uma prova no ano que vem”, afirma. Apesar da torcida local, Marílson aponta Martin Lel como o favorito para a São Silvestre. “Os africanos são sempre favoritos”, diz.

“O Lel vai correr em Dubai [a Maratona, em 27/01] e nessa época de preparação já tem que estar bem, com certeza ele é favorito”, afirma. Lel, por sua vez, retribui a gentileza. “Santos [sobrenome de Marílson] é o favorito”, define.

O queniano afirma que quer muito ganhar, mas que a disputa vai ser difícil. “Lembro de Santos correndo muito forte em Nova York. Não falta nada aos corredores brasileiros para serem como os quenianos”.

Descida no final- Uma das mudanças mais comentadas do percurso para 2011 foi a transferência da chegada na Avenida Paulista para o final em frente ao Obelisco do Ibirapuera. O novo trecho acrescentou uma longa descida na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na parte final da prova.

Damião de Souza brinca com a alteração. “Espero que me dê melhor, não sou muito bom em subida, mas em descida a gente desce ‘embolado’”, brinca. Para Lel, no entanto, é o contrário. “O final será difícil. Eu não sou especialista em descida”, confessa, acrescentando que na hora “vamos ver quem é quem”.

Elite feminina da São Silvestre promete briga acirrada

A 87ª Corrida de São Silvestre apresenta um pelotão de elite feminina de peso para a disputa da prova no sábado (31/12). O currículo das corredoras nacionais é de respeito, mas as estrangeiras contam com africanas velozes e uma atleta já classificada para os Jogos Olímpicos de Londres – 2012.

Entre as brasileiras, está a atual recordista pan-americana Adriana da Silva; a veterana vencedora da prova em 2001, Maria Zeferina Baldaia; Cruz Nonata, medalhista de prata nos 5.000m e 10.000m do Pan; Marily dos Santos, única brasileira a disputar a Maratona nos Jogos Olímpicos de Pequim; Sueli Pereira, brasileira mais rápida em solo nacional em 2011; Lucélia Peres, última atleta do País a vencer a prova; e Conceição Oliveira, campeã do Ranking Caixa/CBAt de Corredores de Rua.

Marily brinca com as alterações no percurso implementadas para 2011. “Agradeço as pessoas que fizeram essa mudança. Meu nome é Marily dos Santos e a gente sabe que todo santo ajuda na descida”, diz, referindo-se aos trechos da Rua Major Natanael, no início da prova, e da parte de descida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio no sentido do Ibirapuera.

Maria Zeferina Baldaia aposta em competição nas subidas. “Acredito que a estratégia vai ser subir forte [a Brigadeiro] para ganhar tempo, porque na descida tem que ter cuidado”. Marily é mais incisiva. “Quem quer prova tranquila faz a SP Classic ou corre em pista [de atletismo]. Eu acho muito bom esse sobe e desce”.

Adriana, Baldaia, Marily, Sueli e Cruz confirmam a intenção de obter o índice olímpico em 2012. “Vou tentar na Maratona de Londres (22/4). Se não conseguir, vou buscar a vaga nos 5.000m e nos 10.000m”, afirma Cruz Nonata.

Estrangeiras- Entre as competidoras de outros países há um vasto número de quenianas e etíopes. Quem foge à regra é a marroquina naturalizada italiana Nadia Ejjafini, já classificada para a Maratona dos Jogos Olímpicos e a também marroquina Samira Raif, atual campeã e recordista da Maratona de São Paulo.

Do Quênia vem Bornes Kitur, Eunice Kirwa, Priscah Jeptoo e Nancy Jepkosgei Kiprop. Entre as representante etíopes estão Bekele Tariku, Wude Ayalew e Yeshi Esayias. A favorita entre elas talvez seja Priscah, atual vencedora da Maratona de Paris e vice-campeã mundial na Maratona.

“Vai ser bom para mensurar como está meu desempenho contra atletas fortes”, define a africana, que também está em fase de treinamento para a Maratona de Londres, onde buscará o índice olímpico. A largada da elite feminina será dada às 17h10, em frente ao MASP, na Avenida Paulista.


Elite feminina da São Silvestre promete briga acirrada

Corridas de Rua · 29 dez, 2011

A 87ª Corrida de São Silvestre apresenta um pelotão de elite feminina de peso para a disputa da prova no sábado (31/12). O currículo das corredoras nacionais é de respeito, mas as estrangeiras contam com africanas velozes e uma atleta já classificada para os Jogos Olímpicos de Londres – 2012.

Entre as brasileiras, está a atual recordista pan-americana Adriana da Silva; a veterana vencedora da prova em 2001, Maria Zeferina Baldaia; Cruz Nonata, medalhista de prata nos 5.000m e 10.000m do Pan; Marily dos Santos, única brasileira a disputar a Maratona nos Jogos Olímpicos de Pequim; Sueli Pereira, brasileira mais rápida em solo nacional em 2011; Lucélia Peres, última atleta do País a vencer a prova; e Conceição Oliveira, campeã do Ranking Caixa/CBAt de Corredores de Rua.

Marily brinca com as alterações no percurso implementadas para 2011. “Agradeço as pessoas que fizeram essa mudança. Meu nome é Marily dos Santos e a gente sabe que todo santo ajuda na descida”, diz, referindo-se aos trechos da Rua Major Natanael, no início da prova, e da parte de descida da Avenida Brigadeiro Luís Antônio no sentido do Ibirapuera.

Maria Zeferina Baldaia aposta em competição nas subidas. “Acredito que a estratégia vai ser subir forte [a Brigadeiro] para ganhar tempo, porque na descida tem que ter cuidado”. Marily é mais incisiva. “Quem quer prova tranquila faz a SP Classic ou corre em pista [de atletismo]. Eu acho muito bom esse sobe e desce”.

Adriana, Baldaia, Marily, Sueli e Cruz confirmam a intenção de obter o índice olímpico em 2012. “Vou tentar na Maratona de Londres (22/4). Se não conseguir, vou buscar a vaga nos 5.000m e nos 10.000m”, afirma Cruz Nonata.

Estrangeiras- Entre as competidoras de outros países há um vasto número de quenianas e etíopes. Quem foge à regra é a marroquina naturalizada italiana Nadia Ejjafini, já classificada para a Maratona dos Jogos Olímpicos e a também marroquina Samira Raif, atual campeã e recordista da Maratona de São Paulo.

Do Quênia vem Bornes Kitur, Eunice Kirwa, Priscah Jeptoo e Nancy Jepkosgei Kiprop. Entre as representante etíopes estão Bekele Tariku, Wude Ayalew e Yeshi Esayias. A favorita entre elas talvez seja Priscah, atual vencedora da Maratona de Paris e vice-campeã mundial na Maratona.

“Vai ser bom para mensurar como está meu desempenho contra atletas fortes”, define a africana, que também está em fase de treinamento para a Maratona de Londres, onde buscará o índice olímpico. A largada da elite feminina será dada às 17h10, em frente ao MASP, na Avenida Paulista.

Cuidados para a São Silvestre devem começar na véspera da prova

Além da contagem regressiva para o dia 31, os participantes da Corrida Internacional de São Silvestre são recomendados a ficarem atentos com alguns detalhes que antecedem a prova. O cuidado deve começar na véspera, segundo o nutricionista Danilo Balu, com a restrição de álcool, alimentos fibrosos (integrais, verduras e saladas) e a diminuição no consumo de proteínas, que podem provocar efeitos indesejáveis no dia da competição.

“No dia anterior, o almoço e o jantar não devem ser muito gordurosos. O carboidrato é importantíssimo, porém a massa não pode ser feita a base de quatro queijos, por exemplo ”, alerta Danilo. “Optar por uma pequena porção de peixe ou frango, caso não consiga excluir proteínas é uma alternativa, pois a carne vermelha é metabolizada de forma mais lenta pelo organismo”, acrescenta.

Outra preocupação é com as duas principais refeições no sábado, que não podem ser cortadas. “O atleta deve se programar para não acordar muito tarde e optar só pelo café da manhã ou apenas pelo almoço. Ambos são indispensáveis para a reserva de energia a ser gasta durante a disputa”, diz o especialista, que ainda orienta o atleta a comer uma fruta, um lanche e beber um suco no qual ele esteja habituado no início da manhã, sem a inclusão de cereais, banana ou muito leite. Vale lembrar que o almoço deve ser concluído no máximo até às 2h da tarde.

Já alguns minutos antes do início da competição o corredor deve beber um isotônico ou um refrigerante, sem a necessidade de aumentar exageradamente o consumo de água, pois basta pegar um copo a cada posto de hidratação ao longo do percurso. “Apenas quem é mais lento e completa o trajeto em 1h30 precisa recorrer a um gel de carboidrato”, sugere.

Sobre o que vestir, o treinador Wanderlei de Oliveira pede para os atletas não usarem camisetas de manga longa ou fabricadas com tecido de algodão, mesmo se a temperatura estiver amena. “Também não use aquele tênis que você ganhou de presente no final do ano, pois ele está novo e normalmente costuma machucar o pé quando é estreado”, relembra Wanderlei.


Cuidados para a São Silvestre devem começar na véspera da prova

Corridas de Rua · 29 dez, 2011

Além da contagem regressiva para o dia 31, os participantes da Corrida Internacional de São Silvestre são recomendados a ficarem atentos com alguns detalhes que antecedem a prova. O cuidado deve começar na véspera, segundo o nutricionista Danilo Balu, com a restrição de álcool, alimentos fibrosos (integrais, verduras e saladas) e a diminuição no consumo de proteínas, que podem provocar efeitos indesejáveis no dia da competição.

“No dia anterior, o almoço e o jantar não devem ser muito gordurosos. O carboidrato é importantíssimo, porém a massa não pode ser feita a base de quatro queijos, por exemplo ”, alerta Danilo. “Optar por uma pequena porção de peixe ou frango, caso não consiga excluir proteínas é uma alternativa, pois a carne vermelha é metabolizada de forma mais lenta pelo organismo”, acrescenta.

Outra preocupação é com as duas principais refeições no sábado, que não podem ser cortadas. “O atleta deve se programar para não acordar muito tarde e optar só pelo café da manhã ou apenas pelo almoço. Ambos são indispensáveis para a reserva de energia a ser gasta durante a disputa”, diz o especialista, que ainda orienta o atleta a comer uma fruta, um lanche e beber um suco no qual ele esteja habituado no início da manhã, sem a inclusão de cereais, banana ou muito leite. Vale lembrar que o almoço deve ser concluído no máximo até às 2h da tarde.

Já alguns minutos antes do início da competição o corredor deve beber um isotônico ou um refrigerante, sem a necessidade de aumentar exageradamente o consumo de água, pois basta pegar um copo a cada posto de hidratação ao longo do percurso. “Apenas quem é mais lento e completa o trajeto em 1h30 precisa recorrer a um gel de carboidrato”, sugere.

Sobre o que vestir, o treinador Wanderlei de Oliveira pede para os atletas não usarem camisetas de manga longa ou fabricadas com tecido de algodão, mesmo se a temperatura estiver amena. “Também não use aquele tênis que você ganhou de presente no final do ano, pois ele está novo e normalmente costuma machucar o pé quando é estreado”, relembra Wanderlei.

Cruz Nonata sai de Campos e chega à capital que sedia a São Silvestre

Depois de uma temporada com rendimento extraordinário, a piauiense Cruz Nonata, 36, já está em São Paulo e deve brigar pelo lugar mais alto do pódio da São Silvestre neste sábado (31/12). Antes de chegar à capital paulista, a corredora esteve na cidade de Campos do Jordão com o técnico Alessandro da Silva, realizando dois treinamentos diariamente, desde o dia nove.

A cada treino, segundo Alessandro, o objetivo foi ganhar mais resistência e força, pois velocidade é uma qualidade que a atleta já possui. “Ano passado ela ficou com a quarta colocação e esse ano ela entrará na prova com o intuito de vencer. Estamos trabalhando para isso”, afirma o técnico.

Para superar a marca alcançada na edição de 2010, que foi de 34min22seg44, Cruz Nonata considera necessário ser uma integrante do pelotão líder durante a prova. “Não pode deixar ninguém entrar na frente. Se as adversárias diminuírem a velocidade, tentarei aumentar ou pelo menos manter o ritmo”, diz Nonata, medalhista de prata nas disputas de dez e cinco mil metros dos Jogos Pan-Americanos 2011.

Além das conquistas em Guadalajara, no México, o treinador da fundista diz que as expectativas sobre desempenho da piauiense é grande, pois são baseadas na última corrida que ela participou. “Não fomos para a Pampulha, nem para a Sargento Gonzaguinha. Decidimos competir a São Silveira em Barueri, uma prova com altimetria muito difícil, mas que ela foi campeã e superou duas quenianas”, acrescenta Alessandro.

Antes de entrar para o atletismo, com 30 anos, Cruz Nonata jogava futebol e tinha irmãos corredores, mas aos poucos também começou a participar de corridas e foi contratada pelo clube de atletismo da BM&F Bovespa. Atualmente a atleta mora em Brasília e já esteve na São Silvestre quatro vezes, sendo que ano passado foi a edição na qual ela conquistou melhor colocação. “Estou mais experiente, confiante e preparada. Só preciso de fé e tranquilidade no dia da competição”, acredita Cruz.


Cruz Nonata sai de Campos e chega à capital que sedia a São Silvestre

Corridas de Rua · 28 dez, 2011

Depois de uma temporada com rendimento extraordinário, a piauiense Cruz Nonata, 36, já está em São Paulo e deve brigar pelo lugar mais alto do pódio da São Silvestre neste sábado (31/12). Antes de chegar à capital paulista, a corredora esteve na cidade de Campos do Jordão com o técnico Alessandro da Silva, realizando dois treinamentos diariamente, desde o dia nove.

A cada treino, segundo Alessandro, o objetivo foi ganhar mais resistência e força, pois velocidade é uma qualidade que a atleta já possui. “Ano passado ela ficou com a quarta colocação e esse ano ela entrará na prova com o intuito de vencer. Estamos trabalhando para isso”, afirma o técnico.

Para superar a marca alcançada na edição de 2010, que foi de 34min22seg44, Cruz Nonata considera necessário ser uma integrante do pelotão líder durante a prova. “Não pode deixar ninguém entrar na frente. Se as adversárias diminuírem a velocidade, tentarei aumentar ou pelo menos manter o ritmo”, diz Nonata, medalhista de prata nas disputas de dez e cinco mil metros dos Jogos Pan-Americanos 2011.

Além das conquistas em Guadalajara, no México, o treinador da fundista diz que as expectativas sobre desempenho da piauiense é grande, pois são baseadas na última corrida que ela participou. “Não fomos para a Pampulha, nem para a Sargento Gonzaguinha. Decidimos competir a São Silveira em Barueri, uma prova com altimetria muito difícil, mas que ela foi campeã e superou duas quenianas”, acrescenta Alessandro.

Antes de entrar para o atletismo, com 30 anos, Cruz Nonata jogava futebol e tinha irmãos corredores, mas aos poucos também começou a participar de corridas e foi contratada pelo clube de atletismo da BM&F Bovespa. Atualmente a atleta mora em Brasília e já esteve na São Silvestre quatro vezes, sendo que ano passado foi a edição na qual ela conquistou melhor colocação. “Estou mais experiente, confiante e preparada. Só preciso de fé e tranquilidade no dia da competição”, acredita Cruz.

Grupo de atletas disputa São Silvestre com apoio do governo cearense

Corridas de Rua · 28 dez, 2011

Noventa e dois corredores fililados a entidades cearenses ligadas ao esporte amador já saíram de Fortaleza com destino a São Paulo, em dois ônibus cedidos pela Secretaria do Esporte do Estado para competir a São Silvestre neste sábado (31/12). A iniciativa do governo cearense acontece pelo quarto ano seguido, por meio da Secretaria do Esporte.

Os atletas selecionados são maratonistas e alguns fazem parte da Associação Cearense de Atletas Veteranos (Acav). Outros integram a União dos Atletas Corredores de Rua do Estado Ceará (Unicorce), que é uma entidade civil fundada em 2007, sem fins lucrativos, que tem por objetivo incentivar a vida saudável por meio da prática esportiva.

“Nós sempre conseguimos o apoio da Secretaria do Esporte para levar esse grupo de atletas. Entre eles, pessoas ex-viciadas no álcool e nas drogas, ex-presidiários que enveredaram no caminho do esporte e hoje dão até palestras em asilos”, diz o presidente da Unicorce, Luciano Cavalcante, que já disputou 28 corridas de São Silvestre.

Realizada há 86 anos, a São Silvestre é a prova de rua mais tradicional do país. A maratona é uma festa do esporte e reúne corredores e personagens curiosos nas ruas de São Paulo sempre no último dia do ano. Na última edição, a prova contou com mais de 21 mil pessoas em 2010, número que deve ser superado em 2011.

Entrega do Kit da São Silvestre começa nesta quarta-feira

Corridas de Rua · 27 dez, 2011

Os atletas inscritos na Corrida Internacional de São Silvestre devem ficar atentos com o prazo para retirada do kit de participação, que segue até sexta-feira (30/12), das 9 às 17. A distribuição do material começa nesta quarta-feira e o horário é das 9h às 19, mesmo período para aqueles que forem buscar o kit na quarta-feira.

O corredor deve comparecer com RG e comprovante de pagamento nos dois ginásios de treinamento (próximo às piscinas) do Complexo do Ibirapuera, na Rua Manoel da Nóbrega (n° 1361). A entrega será totalmente informatizada e os atletas poderão conhecer a Expo São Silvestre com produtos e serviços relacionados ao mundo da corrida.

Cada kit é composto por número de peito, chip de cronometragem descartável, manual eletrônico e brindes os patrocinadores como camiseta em poliamida, squeeze, suplementos entre outros. Todos que completarem o percurso ganharão a medalha de participação e poderão baixar no site do evento, após a publicação do resultado oficial, o certificado eletrônico de conclusão, fotos e vídeos gratuitos da chegada.

Sueli Pereira busca consagração da temporada na São Silvestre

A goiana Sueli Pereira da Silva fez uma temporada irretocável em solo nacional. A fundista foi dez vezes no ano a melhor brasileira em provas válidas para o Ranking Caixa/CBAt de Corredores de Rua. Só não brigou pelo título porque não participou de todas as provas.

A veterana Conceição de Oliveira, presente em 20 das 22 etapas realizadas, ficou com a primeira colocação. Ainda assim, Sueli foi considerada a brasileira mais rápida em corridas de rua ao bater os recordes do Circuito Caixa das etapas de Goiânia (15/05) e Campo Grande (07/08).

“Para mim foi muito bom o Circuito. Vim bem preparada neste ano para a Maratona de São Paulo e o Circuito, para melhorar meus tempos”, diz a atleta de Jataí (GO). Adriana da Silva, campeã da Maratona dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, apontou Sueli como uma das brasileiras capazes de vencer as quenianas na São Silvestre – ao lado de Cruz Nonata e da própria Adriana.

A fundista concorda. “A Adrianinha vem muito bem. Eu treinei muito para ganhar das quenianas e a Cruz também é uma corredora muito boa. Vamos tentar ganhar ou ficar entre as cinco primeiras. Estou confiante, bem treinada e preparada para isso”, afirma.

Novo percurso e metas para 2012 - Sueli evita qualquer comentário negativo contra a polêmica mudança do percurso da São Silvestre. “Não vai ser surpresa, eu já estudei [o novo trajeto]. O ano todo o Circuito Caixa foi também esse sobe e desce, é pesado, mas eu estou preparada para correr. Não tem diferença nenhuma”.

A jataiense revelou que, assim como Adriana da Silva, sonha em estar nos Jogos Olímpicos de Londres em agosto de 2012. “Vou treinar muito no começo do ano para tentar obter o índice da Maratona [2h30min07], mas ainda não decidi em qual Maratona vou correr. Estou estudando para ver qual será a melhor”, encerra.


Sueli Pereira busca consagração da temporada na São Silvestre

Corridas de Rua · 27 dez, 2011

A goiana Sueli Pereira da Silva fez uma temporada irretocável em solo nacional. A fundista foi dez vezes no ano a melhor brasileira em provas válidas para o Ranking Caixa/CBAt de Corredores de Rua. Só não brigou pelo título porque não participou de todas as provas.

A veterana Conceição de Oliveira, presente em 20 das 22 etapas realizadas, ficou com a primeira colocação. Ainda assim, Sueli foi considerada a brasileira mais rápida em corridas de rua ao bater os recordes do Circuito Caixa das etapas de Goiânia (15/05) e Campo Grande (07/08).

“Para mim foi muito bom o Circuito. Vim bem preparada neste ano para a Maratona de São Paulo e o Circuito, para melhorar meus tempos”, diz a atleta de Jataí (GO). Adriana da Silva, campeã da Maratona dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, apontou Sueli como uma das brasileiras capazes de vencer as quenianas na São Silvestre – ao lado de Cruz Nonata e da própria Adriana.

A fundista concorda. “A Adrianinha vem muito bem. Eu treinei muito para ganhar das quenianas e a Cruz também é uma corredora muito boa. Vamos tentar ganhar ou ficar entre as cinco primeiras. Estou confiante, bem treinada e preparada para isso”, afirma.

Novo percurso e metas para 2012 - Sueli evita qualquer comentário negativo contra a polêmica mudança do percurso da São Silvestre. “Não vai ser surpresa, eu já estudei [o novo trajeto]. O ano todo o Circuito Caixa foi também esse sobe e desce, é pesado, mas eu estou preparada para correr. Não tem diferença nenhuma”.

A jataiense revelou que, assim como Adriana da Silva, sonha em estar nos Jogos Olímpicos de Londres em agosto de 2012. “Vou treinar muito no começo do ano para tentar obter o índice da Maratona [2h30min07], mas ainda não decidi em qual Maratona vou correr. Estou estudando para ver qual será a melhor”, encerra.

Confira vídeo com o percurso completo da São Silvestre

Corridas de Rua · 26 dez, 2011

No início de setembro a Fundação Cásper Líbero, organizadora da Corrida de São Silvestre, comunicou que a edição de 2011 teria o percurso alterado. Os corredores que antes cruzavam a linha de chegada Av. Paulista agora terminarão a prova em frente ao Obelisco do Ibirapuera.

A descida na Rua da Consolação, nos quilômetros iniciais da São Silvestre, foi suprimida por um trecho na Avenida Doutor Arnaldo e vias alternativas na região do Pacembu. Além do Elevado Costa e Silva, que também foi excluído da nova rota. Confira o novo percurso e os comentários do treinador Nelson Evêncio no vídeo a seguir.


Campeã do Pan corre São Silvestre como preparação para índice olímpico

A fundista Adriana Aparecida da Silva conquistou em 2011 a maior glória de sua carreira, a medalha de ouro na Maratona dos Jogos Pan-Americanos. Apesar da vitória em outubro no México, a temporada ainda não terminou para a atleta.

No último dia do ano, a medalhista de ouro vai disputar a Corrida de São Silvestre, em São Paulo, ao lado de 25 mil corredores. A decisão faz parte da preparação para conquistar seu maior objetivo em 2012, uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres.

Para se classificar, Adriana vai correr a Maratona de Tóquio (26/02) em busca de um tempo abaixo de 2h30min07, o índice olímpico. O recorde pessoal da maratonista é de 2h32min30, obtido em 2010 na capital alemã, Berlim.

“Estou em uma época de muito treinamento de base, força, musculação e treinando em subidas”, explica a corredora. Com ladeiras em diferentes trechos, a São Silvestre se encaixa perfeitamente no cronograma de Adriana. “Pela característica que a prova tem de ser um percurso bem variado, acaba fazendo parte da preparação”, completa.

Apesar do foco na classificação para os Jogos Olímpicos, a maratonista confessa que a prova paulistana é atraente por si só. “É um estilo que eu gosto, com variação no percurso", diz a corredora, que já foi terceira colocada na Corrida.

“Todo atleta sonha em ganhar a São Silvestre. Ser parte da minha preparação para Tóquio não exclui a possibilidade de tentar conseguir um pódio ou até uma vitória”, esclarece.

Equilíbrio no favoritismo - Desde 2006, quando Lucélia Peres venceu, a categoria feminina da São Silvestre não tem uma campeã brasileira. Foram três vitórias do Quênia e uma da Etiópia no período. “O grupo das quenianas sempre vem forte, mas as brasileiras estão com chances de brigar pela vitória”, confia Adriana.

Para a corredora, o Brasil tem pelo menos mais duas mulheres além dela que podem conquistar a vitória em São Paulo. “Tem a Cruz Nonata e a Sueli Pereira, que está correndo muito bem”, aponta. “Acho que podemos pensar em conseguir uma vitória para o Brasil”.

Novo percurso - A maratonista lamenta a mudança do local da chegada, tradicionalmente na Avenida Paulista, para o Obelisco do Parque do Ibirapuera. “Um ponto que marcou muito a prova para todos os atletas, profissionais e amadores, foi o final, subir a Brigadeiro e chegar na Paulista. Agora vai ser diferente, com a chegada depois de uma descida”, comenta.

A fundista reconhece o risco de lesões com as mudanças implementadas. “Vou ter que tomar muito cuidado. Quem estiver disputando colocação corre o risco de se machucar se não tiver cautela”, encerra.

Atletas do Esporte Clube Pinheiros - Além de Adriana, o Clube Pinheiros – um dos maiores expoentes do atletismo paulista – será representado na São Silvestre por Sirlene Sousa de Pinho, Rosângela Raimunda Faria, Valdilene dos Santos Silva e Rafael Santos de Novais.


Campeã do Pan corre São Silvestre como preparação para índice olímpico

Corridas de Rua · 24 dez, 2011

A fundista Adriana Aparecida da Silva conquistou em 2011 a maior glória de sua carreira, a medalha de ouro na Maratona dos Jogos Pan-Americanos. Apesar da vitória em outubro no México, a temporada ainda não terminou para a atleta.

No último dia do ano, a medalhista de ouro vai disputar a Corrida de São Silvestre, em São Paulo, ao lado de 25 mil corredores. A decisão faz parte da preparação para conquistar seu maior objetivo em 2012, uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres.

Para se classificar, Adriana vai correr a Maratona de Tóquio (26/02) em busca de um tempo abaixo de 2h30min07, o índice olímpico. O recorde pessoal da maratonista é de 2h32min30, obtido em 2010 na capital alemã, Berlim.

“Estou em uma época de muito treinamento de base, força, musculação e treinando em subidas”, explica a corredora. Com ladeiras em diferentes trechos, a São Silvestre se encaixa perfeitamente no cronograma de Adriana. “Pela característica que a prova tem de ser um percurso bem variado, acaba fazendo parte da preparação”, completa.

Apesar do foco na classificação para os Jogos Olímpicos, a maratonista confessa que a prova paulistana é atraente por si só. “É um estilo que eu gosto, com variação no percurso", diz a corredora, que já foi terceira colocada na Corrida.

“Todo atleta sonha em ganhar a São Silvestre. Ser parte da minha preparação para Tóquio não exclui a possibilidade de tentar conseguir um pódio ou até uma vitória”, esclarece.

Equilíbrio no favoritismo - Desde 2006, quando Lucélia Peres venceu, a categoria feminina da São Silvestre não tem uma campeã brasileira. Foram três vitórias do Quênia e uma da Etiópia no período. “O grupo das quenianas sempre vem forte, mas as brasileiras estão com chances de brigar pela vitória”, confia Adriana.

Para a corredora, o Brasil tem pelo menos mais duas mulheres além dela que podem conquistar a vitória em São Paulo. “Tem a Cruz Nonata e a Sueli Pereira, que está correndo muito bem”, aponta. “Acho que podemos pensar em conseguir uma vitória para o Brasil”.

Novo percurso - A maratonista lamenta a mudança do local da chegada, tradicionalmente na Avenida Paulista, para o Obelisco do Parque do Ibirapuera. “Um ponto que marcou muito a prova para todos os atletas, profissionais e amadores, foi o final, subir a Brigadeiro e chegar na Paulista. Agora vai ser diferente, com a chegada depois de uma descida”, comenta.

A fundista reconhece o risco de lesões com as mudanças implementadas. “Vou ter que tomar muito cuidado. Quem estiver disputando colocação corre o risco de se machucar se não tiver cautela”, encerra.

Atletas do Esporte Clube Pinheiros - Além de Adriana, o Clube Pinheiros – um dos maiores expoentes do atletismo paulista – será representado na São Silvestre por Sirlene Sousa de Pinho, Rosângela Raimunda Faria, Valdilene dos Santos Silva e Rafael Santos de Novais.

Giomar Pereira representa a equipe do Cruzeiro na São Silvestre

O tricampeão do Ranking Caixa CBAt, Giomar Pereira, é um dos atletas de elite mais experientes em corridas de rua do país e estará na largada da Corrida de São Silvestre no próximo dia 31, representando a equipe do Cruzeiro. Embora acredite estar mais cansado que ano passado, ele se diz mais confiante e espera ficar entre os cinco primeiros colocados nesta edição.

“A gente sempre tem vontade de vencer, mas minha tática será guardar energia para os últimos cinco quilômetros”, diz o atleta de Jacobina (BA), receoso em sofrer desgaste antes de completar o percurso. Com treinamento sob sol escaldante no sertão baiano, Giomar diz nunca ter abandado uma corrida por achar que não conquistaria o primeiro lugar. “Termino a prova nem que seja trotando”, garante.

De acordo com o fundista, os corredores ambiciosos pelo título de campeão costumam se desesperar com a impossibilidade de alcançar os competidores do pelotão principal e se esforçam ao limite nos primeiros quilômetros. “Normalmente os quenianos não se contentam com o segundo e o terceiro lugar, então sempre estão à frente, mas apenas um ou dois conseguem manter a velocidade até o fim”, analisa.

Aos 39 anos, Giomar é bastante realista e tentará concluir os primeiros dez quilômetros em 29min20. “Os cinco quilômetros restantes devo finalizar em 14min30, pois apenas com esse tipo de planejamento se faz uma prova mais consciente e menos emocional, seguindo o próprio ritmo para não quebrar”, esclarece o baiano, que realiza uma rodagem de 230 quilômetros por semana.

Rivalidade - Apesar de tanto preparo e excelente performance durante a temporada de 2011, Giomar se ressente com alguns comentários sobre seu rendimento em determinadas competições. “Estive na Pampulha e fui quarto colocado. Terminar a prova em 53min30 não é pouco, pois muitos já venceram a disputa com marca superior a essa”, comenta o corredor, após ouvir que sua velocidade não seria a mesma de tempos atrás.

Ainda segundo ele, os atletas registram marcas cada vez menores e estão mais competitivos, principalmente os brasileiros. “Na São Silvestre um atleta prefere perder para um estrangeiro, por causa da rivalidade entre as equipes. Acho que os quenianos são mais unidos”, acrescenta.

Já na opinião de Alexandre Minardi, treinador do atleta, Giomar corre em nível de igualdade mesmo com os mais jovens, pois é extremamente dedicado, o que lhe traz confiança sobre sua performance em cada prova que participa. “Corredores mais novos também disputam o Circuito Caixa, mas quem acumula o maior número de vitórias é o Giomar”, ressalta o técnico do Cruzeiro.


Giomar Pereira representa a equipe do Cruzeiro na São Silvestre

Corridas de Rua · 23 dez, 2011

O tricampeão do Ranking Caixa CBAt, Giomar Pereira, é um dos atletas de elite mais experientes em corridas de rua do país e estará na largada da Corrida de São Silvestre no próximo dia 31, representando a equipe do Cruzeiro. Embora acredite estar mais cansado que ano passado, ele se diz mais confiante e espera ficar entre os cinco primeiros colocados nesta edição.

“A gente sempre tem vontade de vencer, mas minha tática será guardar energia para os últimos cinco quilômetros”, diz o atleta de Jacobina (BA), receoso em sofrer desgaste antes de completar o percurso. Com treinamento sob sol escaldante no sertão baiano, Giomar diz nunca ter abandado uma corrida por achar que não conquistaria o primeiro lugar. “Termino a prova nem que seja trotando”, garante.

De acordo com o fundista, os corredores ambiciosos pelo título de campeão costumam se desesperar com a impossibilidade de alcançar os competidores do pelotão principal e se esforçam ao limite nos primeiros quilômetros. “Normalmente os quenianos não se contentam com o segundo e o terceiro lugar, então sempre estão à frente, mas apenas um ou dois conseguem manter a velocidade até o fim”, analisa.

Aos 39 anos, Giomar é bastante realista e tentará concluir os primeiros dez quilômetros em 29min20. “Os cinco quilômetros restantes devo finalizar em 14min30, pois apenas com esse tipo de planejamento se faz uma prova mais consciente e menos emocional, seguindo o próprio ritmo para não quebrar”, esclarece o baiano, que realiza uma rodagem de 230 quilômetros por semana.

Rivalidade - Apesar de tanto preparo e excelente performance durante a temporada de 2011, Giomar se ressente com alguns comentários sobre seu rendimento em determinadas competições. “Estive na Pampulha e fui quarto colocado. Terminar a prova em 53min30 não é pouco, pois muitos já venceram a disputa com marca superior a essa”, comenta o corredor, após ouvir que sua velocidade não seria a mesma de tempos atrás.

Ainda segundo ele, os atletas registram marcas cada vez menores e estão mais competitivos, principalmente os brasileiros. “Na São Silvestre um atleta prefere perder para um estrangeiro, por causa da rivalidade entre as equipes. Acho que os quenianos são mais unidos”, acrescenta.

Já na opinião de Alexandre Minardi, treinador do atleta, Giomar corre em nível de igualdade mesmo com os mais jovens, pois é extremamente dedicado, o que lhe traz confiança sobre sua performance em cada prova que participa. “Corredores mais novos também disputam o Circuito Caixa, mas quem acumula o maior número de vitórias é o Giomar”, ressalta o técnico do Cruzeiro.