Paulista

Quenianas detêm o maior número de vitórias na São Silvestre

Desde 1975 as atletas do Quênia foram as corredoras que mais conquistaram medalhas na Corrida Internacional de São Silvestre e na edição de 2011 seis atletas de elite do país africano podem levar outros títulos para casa. Um dos destaques da prova é Eunice Jepkirui Kirwa, fundista que detém o recorde na maratona do Rio de Janeiro, com a marca de 1h10min29.

"O novo percurso é muito rápido e se encaixa no perfil das quenianas, velozes por natureza. Além das sempre favoritas, podemos destacar a etíope campeã de 2008 (Wude Ayalew) e outra tanzaniana (Natalia Sulle)", relata Moacir Coquinho Marconi, agente das africanas.

Outras estrangeiras confirmadas são Nancy Jepkosgei Kiprop, recordista da 10k Rio Corrida Pan-Americana de 2011 com 34min08, Jeptoo Prisca (já registrou 1h10min8 em Meia Maratona), Nelly Jepkurui, medalhista de ouro na Maratona de Curitiba em 2011, e Rumokol Elizabeth Chepkanan, que é campeã da Meia Maratona de São Paulo 2010.

O primeiro ouro brasileiro foi obtido em 1995 por Carmem de Oliveira, sendo que as outras quatro campeãs brasileiras foram Roseli Machado (1996), Maria Zeferina Baldaia (2001), Marizete Resende (2002) e Lucélia Peres (2006).

A elite brasileira será representada por nomes de peso como Adriana Aparecida da Silva (campeã pan-americana da maratona), Conceição Oliveira (campeã do Ranking Caixa/CBAt), Maria Zeferina Baldaia, Lucélia Peres, Marily dos Santos, Sueli Pereira, Cruz Nonata e Fabiane Cristine da Silva, quarta e sexta colocadas em 2010, respectivamente.

"Estou pronta para vencer a São Silvestre e iniciar 2012 em grande estilo. Meu objetivo é garantir uma vaga olímpica na Maratona e a prova faz parte dessa busca", relata Adriana Aparecida da Silva, do Pinheiros. A largada da elite feminina A e B está programada para às 17h10, em seguida será a vez da elite masculina (17h30).


A entrega dos kits de participação este ano será feita nos dois novos ginásios de treinamento do Complexo do Ibirapuera (rua Manoel da Nóbrega, 1361), pois o Mauro Pinheiro está em reforma. A entrega do material será realizada nos dias 28 e 29 de dezembro (das 9 às 19 horas) e no dia 30 (das 9 às 17 horas).


Quenianas detêm o maior número de vitórias na São Silvestre

Corridas de Rua · 22 dez, 2011

Desde 1975 as atletas do Quênia foram as corredoras que mais conquistaram medalhas na Corrida Internacional de São Silvestre e na edição de 2011 seis atletas de elite do país africano podem levar outros títulos para casa. Um dos destaques da prova é Eunice Jepkirui Kirwa, fundista que detém o recorde na maratona do Rio de Janeiro, com a marca de 1h10min29.

"O novo percurso é muito rápido e se encaixa no perfil das quenianas, velozes por natureza. Além das sempre favoritas, podemos destacar a etíope campeã de 2008 (Wude Ayalew) e outra tanzaniana (Natalia Sulle)", relata Moacir Coquinho Marconi, agente das africanas.

Outras estrangeiras confirmadas são Nancy Jepkosgei Kiprop, recordista da 10k Rio Corrida Pan-Americana de 2011 com 34min08, Jeptoo Prisca (já registrou 1h10min8 em Meia Maratona), Nelly Jepkurui, medalhista de ouro na Maratona de Curitiba em 2011, e Rumokol Elizabeth Chepkanan, que é campeã da Meia Maratona de São Paulo 2010.

O primeiro ouro brasileiro foi obtido em 1995 por Carmem de Oliveira, sendo que as outras quatro campeãs brasileiras foram Roseli Machado (1996), Maria Zeferina Baldaia (2001), Marizete Resende (2002) e Lucélia Peres (2006).

A elite brasileira será representada por nomes de peso como Adriana Aparecida da Silva (campeã pan-americana da maratona), Conceição Oliveira (campeã do Ranking Caixa/CBAt), Maria Zeferina Baldaia, Lucélia Peres, Marily dos Santos, Sueli Pereira, Cruz Nonata e Fabiane Cristine da Silva, quarta e sexta colocadas em 2010, respectivamente.

"Estou pronta para vencer a São Silvestre e iniciar 2012 em grande estilo. Meu objetivo é garantir uma vaga olímpica na Maratona e a prova faz parte dessa busca", relata Adriana Aparecida da Silva, do Pinheiros. A largada da elite feminina A e B está programada para às 17h10, em seguida será a vez da elite masculina (17h30).


A entrega dos kits de participação este ano será feita nos dois novos ginásios de treinamento do Complexo do Ibirapuera (rua Manoel da Nóbrega, 1361), pois o Mauro Pinheiro está em reforma. A entrega do material será realizada nos dias 28 e 29 de dezembro (das 9 às 19 horas) e no dia 30 (das 9 às 17 horas).

Revelação do atletismo brasileiro busca Top 10 na São Silvestre

Após duas edições ausente na Corrida de São Silvestre, o corredor carioca Daniel Chaves, treinado por Ricardo D’ Angelo, da BM&F Bovespa, participará novamente da prova que foi responsável pelo seu início no atletismo. Aos 23 anos, Daniel é considerado uma revelação no cenário de corrida do país e foi há dez anos que ele descobriu o talento.

"Estava sentado no sofá assistindo a São Silvestre e percebi que era aquilo que eu queria para mim. Quando terminou a prova desliguei a televisão e sai correndo, fiz meu primeiro treino”, conta o atleta bem humorado, ao se recordar que não foi além de quatro quarteirões. Atualmente o fundista é medalhista de prata no Sul-Americano Sub-23 e recordista Brasileiro Sub-23, em provas de cinco e dez mil metros.

Em setembro, Daniel Chaves participou do Desafio SP-Rio (Nike 600k) com a equipe imprensa e, graças ao seu desempenho, conquistou mais admiração e destaque no mercado de corrida de rua. “No início do ano não consegui muitos títulos porque fiz duas cirurgias no joelho e fiquei afastado do esporte. Felizmente reverti a situação a partir do segundo semestre e retornei sem dores”, conta o carioca, que deseja ficar entre os dez primeiros colocados no próximo dia 31.

Daniel precisa se readaptar ao clima brasileiro e voltará ao país neste natal, depois de um breve período de treinamento na Colômbia. Apesar do treino em altitude, ele se considera menos preparado em relação à sua estreia na São Silvestre, em 2008. "A grande vantagem deste ano é que estou mais experiente, um fator decisivo para obtenção de boas colocações", acredita o jovem.

Naquela época, Daniel diz ter errado por começar muito veloz e não manter o ritmo até o final, falha que dificilmente cometerá outra vez. "O nível da prova sempre foi forte e agora não será diferente. Se o clima estiver bem quente será positivo para mim, que já estou acostumado com o calor”, comenta o corredor, insatisfeito com a alteração do trajeto. “Meu sonho era de um dia vencer com chegada triunfal na Paulista, seria bem mais glamoroso”, acrescenta.


Revelação do atletismo brasileiro busca Top 10 na São Silvestre

Corridas de Rua · 22 dez, 2011

Após duas edições ausente na Corrida de São Silvestre, o corredor carioca Daniel Chaves, treinado por Ricardo D’ Angelo, da BM&F Bovespa, participará novamente da prova que foi responsável pelo seu início no atletismo. Aos 23 anos, Daniel é considerado uma revelação no cenário de corrida do país e foi há dez anos que ele descobriu o talento.

"Estava sentado no sofá assistindo a São Silvestre e percebi que era aquilo que eu queria para mim. Quando terminou a prova desliguei a televisão e sai correndo, fiz meu primeiro treino”, conta o atleta bem humorado, ao se recordar que não foi além de quatro quarteirões. Atualmente o fundista é medalhista de prata no Sul-Americano Sub-23 e recordista Brasileiro Sub-23, em provas de cinco e dez mil metros.

Em setembro, Daniel Chaves participou do Desafio SP-Rio (Nike 600k) com a equipe imprensa e, graças ao seu desempenho, conquistou mais admiração e destaque no mercado de corrida de rua. “No início do ano não consegui muitos títulos porque fiz duas cirurgias no joelho e fiquei afastado do esporte. Felizmente reverti a situação a partir do segundo semestre e retornei sem dores”, conta o carioca, que deseja ficar entre os dez primeiros colocados no próximo dia 31.

Daniel precisa se readaptar ao clima brasileiro e voltará ao país neste natal, depois de um breve período de treinamento na Colômbia. Apesar do treino em altitude, ele se considera menos preparado em relação à sua estreia na São Silvestre, em 2008. "A grande vantagem deste ano é que estou mais experiente, um fator decisivo para obtenção de boas colocações", acredita o jovem.

Naquela época, Daniel diz ter errado por começar muito veloz e não manter o ritmo até o final, falha que dificilmente cometerá outra vez. "O nível da prova sempre foi forte e agora não será diferente. Se o clima estiver bem quente será positivo para mim, que já estou acostumado com o calor”, comenta o corredor, insatisfeito com a alteração do trajeto. “Meu sonho era de um dia vencer com chegada triunfal na Paulista, seria bem mais glamoroso”, acrescenta.

São Silvestrinha promove inclusão de crianças no ambiente das corridas

Corridas de Rua · 21 dez, 2011

No dia 27 de dezembro ocorre, na pista de atletismo do Estádio Ícaro de Castro Mello, no Ibirapuera, a 18ª edição da São Silvestrinha. A prova foi idealizada para estimular o contato das crianças com as corridas.

Podem participar os nascidos de 1996 a 2005, divididos em categorias que vão dos 50 aos 600 metros. As inscrições podem ser feitas até o dia 23 de dezembro no site do evento, www.saosilvestrinha.com.br.

“A modalidade é saudável e democrática. É preciso ter calma com as crianças para evitar um abandono repentino”, afirma Julio Deodoro, superintendente da Gazeta Esportiva.net e criador da prova.

A retirada do kit será no dia e local da corrida, das 9h às 13h. A primeira largada ocorre às 16h.

Conceição Oliveira está pronta para as descidas da São Silvestre

Após competir 28 provas ao longo da temporada, a fundista Conceição de Maria Oliveira, tricampeã do Ranking Caixa CBAt, será uma das corredoras no grupo de elite da São Silvestre, no próximo dia 31. Na última edição da prova, a piauiense de 36 anos não estava presente devido ao esforço empenhado no decorrer de 2010, mas garante que deseja estrear neste novo trajeto.

“Estou num período regenerativo, com treino mais seletivo e personalizado para a São Silvestre deste ano, pois o percurso é outro”, conta a atleta, que anteriormente focava o trabalho em rampas e terrenos variados, mas agora priorizou aclives e fortalecimento. “Haverá um impacto maior, o que requer preparo”, acrescenta Conceição, que em 2008 cruzou a linha de chegada em sétima colocação.

De acordo com a corredora, residente na cidade de São Paulo há quinze anos, muitos tentarão soltar o freio na descida para tirar o atraso. “A descida no Pacaembu e no final do trajeto são bem íngremes, quem não estiver preparado pode começar o próximo ano com problemas na articulação ou no tornozelo”, reflete. Conceição Oliveira deixou de correr os 18 quilômetros da Pampulha para não se desgastar demais, ao contrário de muitos que participam da disputa mineira para avaliar o rendimento e saber o nível dos concorrentes.

“É claro que sempre sentimos um frio na barriga em pensar na tradicional competição do fim do ano, mas atualmente me sinto segura porque sei o quanto trabalhei nesta temporada”, diz a piauiense, disposta a brigar pelos cinco primeiros lugares e sem críticas a alteração da rota. “A gente precisa antes percorrer o percurso para depois saber se ela deveria voltar a ser como era ou permanecer renovado. Um bom corredor corre em qualquer lugar”, considera.


Conceição Oliveira está pronta para as descidas da São Silvestre

Corridas de Rua · 21 dez, 2011

Após competir 28 provas ao longo da temporada, a fundista Conceição de Maria Oliveira, tricampeã do Ranking Caixa CBAt, será uma das corredoras no grupo de elite da São Silvestre, no próximo dia 31. Na última edição da prova, a piauiense de 36 anos não estava presente devido ao esforço empenhado no decorrer de 2010, mas garante que deseja estrear neste novo trajeto.

“Estou num período regenerativo, com treino mais seletivo e personalizado para a São Silvestre deste ano, pois o percurso é outro”, conta a atleta, que anteriormente focava o trabalho em rampas e terrenos variados, mas agora priorizou aclives e fortalecimento. “Haverá um impacto maior, o que requer preparo”, acrescenta Conceição, que em 2008 cruzou a linha de chegada em sétima colocação.

De acordo com a corredora, residente na cidade de São Paulo há quinze anos, muitos tentarão soltar o freio na descida para tirar o atraso. “A descida no Pacaembu e no final do trajeto são bem íngremes, quem não estiver preparado pode começar o próximo ano com problemas na articulação ou no tornozelo”, reflete. Conceição Oliveira deixou de correr os 18 quilômetros da Pampulha para não se desgastar demais, ao contrário de muitos que participam da disputa mineira para avaliar o rendimento e saber o nível dos concorrentes.

“É claro que sempre sentimos um frio na barriga em pensar na tradicional competição do fim do ano, mas atualmente me sinto segura porque sei o quanto trabalhei nesta temporada”, diz a piauiense, disposta a brigar pelos cinco primeiros lugares e sem críticas a alteração da rota. “A gente precisa antes percorrer o percurso para depois saber se ela deveria voltar a ser como era ou permanecer renovado. Um bom corredor corre em qualquer lugar”, considera.

Quenianos na São Silvestre ameaçam chances de Marílson Gomes

Desde que a Corrida de São Silvestre (31/12) tem a participação de atletas de outros países, as vitórias brasileiras foram intercaladas com triunfos estrangeiros. De 1945, primeira edição em que correu um fundista de fora do País, até agora, a soma favorece a maior escola de corredores de longa distância do planeta, o Quênia.

São 12 vitórias quenianas na categoria masculina, contra 11 brasileiras. Com a participação de Marílson Gomes, tricampeão da prova, o Brasil pode igualar a contagem. Os africanos que estarão presentes, no entanto, tem marcas que impressionam.

Kisorio Matthew e Martin Lel, por exemplo, tem tempos abaixo de uma hora em meias maratonas. O recorde mundial é de 58min23. Além deles, Marílson será desafiado por Duncan Kibet, que tem 42min04 como melhor marca na distância de 15 quilômetros, a mesma da São Silvestre. O recorde na prova paulistana é de 43min12, do célebre Paul Tergat.

O vencedor da Volta da Pampulha 2011, Barnabas Kiplagat Kosgei – atual vice-campeão da São Silvestre – também estará em São Paulo para a Corrida. Nicholas Kimeli Keter, Jonah Kiplagat Kemboi e Mark Korir, todos com currículo impressionante, são os outros quenianos na prova masculina.

Além deles, a África será representada pelo etíope Bekele Tariku e pelo tanzaniano Nelson Priva Mbuya. Realizada no último dia do ano, a Corrida de São Silvestre terá largada às 17h30 em frente ao Masp.


Quenianos na São Silvestre ameaçam chances de Marílson Gomes

Corridas de Rua · 20 dez, 2011

Desde que a Corrida de São Silvestre (31/12) tem a participação de atletas de outros países, as vitórias brasileiras foram intercaladas com triunfos estrangeiros. De 1945, primeira edição em que correu um fundista de fora do País, até agora, a soma favorece a maior escola de corredores de longa distância do planeta, o Quênia.

São 12 vitórias quenianas na categoria masculina, contra 11 brasileiras. Com a participação de Marílson Gomes, tricampeão da prova, o Brasil pode igualar a contagem. Os africanos que estarão presentes, no entanto, tem marcas que impressionam.

Kisorio Matthew e Martin Lel, por exemplo, tem tempos abaixo de uma hora em meias maratonas. O recorde mundial é de 58min23. Além deles, Marílson será desafiado por Duncan Kibet, que tem 42min04 como melhor marca na distância de 15 quilômetros, a mesma da São Silvestre. O recorde na prova paulistana é de 43min12, do célebre Paul Tergat.

O vencedor da Volta da Pampulha 2011, Barnabas Kiplagat Kosgei – atual vice-campeão da São Silvestre – também estará em São Paulo para a Corrida. Nicholas Kimeli Keter, Jonah Kiplagat Kemboi e Mark Korir, todos com currículo impressionante, são os outros quenianos na prova masculina.

Além deles, a África será representada pelo etíope Bekele Tariku e pelo tanzaniano Nelson Priva Mbuya. Realizada no último dia do ano, a Corrida de São Silvestre terá largada às 17h30 em frente ao Masp.

São Silvestre tem recorde de participantes em 2011

No último dia do ano (31/12), algumas das tradicionais ruas e avenidas da capital paulista estarão tomadas por 25 mil corredores da Corrida Internacional de São Silvestre. O número de participantes na prova de 2011 é recorde em relação as edições passadas e as últimas vagas foram preenchidas neste domingo (18) no site do evento.

"Essa velocidade de inscrições só comprovam o prestígio da corrida. Desde o início do ano os atletas colocam a prova como meta. A hora está chegando tanto para os profissionais, que terão um percurso mais rápido, quanto para o pelotão geral, que fará a despedida de 2011 em grande estilo", lembra Júlio Deodoro, organizador da São Silvestre.

Ainda de acordo com os organizadores do evento, 81% dos inscritos são homens, sendo que o atleta mais velho do pelotão principal é o sul mato grossense Francisco José Paulino, com 92 anos. Os corredores partem do Masp, na Avenida Paulista, e seguem em direção a outros pontos da capital paulista como Estádio do Pacaembu, monumento Duque de Caxias e Teatro Municipal. A bandeirada final para os 15 quilômetros será no Obelisco do Ibirapuera, onde estão os restos mortais de Cásper Líbero.

O brasileiro Marílson Gomes dos Santos tentará o tetracampeonato, mas africanos como os quenianos Mark Korir e Martin Lel são alguns dos nomes da elite que podem tornar a disputa mais difícil para o atleta da BM&F Bovespa. No feminino, a campeã Pan-Americana da Maratona, Adriana Aparecida da Silva, está confirmada para duelo contra as estrangeiras, sobretudo com as quenianas, que já somam oito conquistas contra sete de Portugal e cinco do Brasil.

O kit do atleta pode ser retirado nos dias 28 e 29 de dezembro (das 9 às 19 horas) e no dia 30 (das 9 às 17 horas), no Ginásio do Ibirapuera, na rua Manoel da Nóbrega, 1361. O processo será totalmente informatizado e os participantes poderão conhecer a Expo São Silvestre com produtos e serviços relacionados ao mundo da corrida. Na hora da retirada, o atleta deverá apresentar RG original e o comprovante de pagamento. Não será aceito nenhum tipo de cópia de documentos.


São Silvestre tem recorde de participantes em 2011

Corridas de Rua · 19 dez, 2011

No último dia do ano (31/12), algumas das tradicionais ruas e avenidas da capital paulista estarão tomadas por 25 mil corredores da Corrida Internacional de São Silvestre. O número de participantes na prova de 2011 é recorde em relação as edições passadas e as últimas vagas foram preenchidas neste domingo (18) no site do evento.

"Essa velocidade de inscrições só comprovam o prestígio da corrida. Desde o início do ano os atletas colocam a prova como meta. A hora está chegando tanto para os profissionais, que terão um percurso mais rápido, quanto para o pelotão geral, que fará a despedida de 2011 em grande estilo", lembra Júlio Deodoro, organizador da São Silvestre.

Ainda de acordo com os organizadores do evento, 81% dos inscritos são homens, sendo que o atleta mais velho do pelotão principal é o sul mato grossense Francisco José Paulino, com 92 anos. Os corredores partem do Masp, na Avenida Paulista, e seguem em direção a outros pontos da capital paulista como Estádio do Pacaembu, monumento Duque de Caxias e Teatro Municipal. A bandeirada final para os 15 quilômetros será no Obelisco do Ibirapuera, onde estão os restos mortais de Cásper Líbero.

O brasileiro Marílson Gomes dos Santos tentará o tetracampeonato, mas africanos como os quenianos Mark Korir e Martin Lel são alguns dos nomes da elite que podem tornar a disputa mais difícil para o atleta da BM&F Bovespa. No feminino, a campeã Pan-Americana da Maratona, Adriana Aparecida da Silva, está confirmada para duelo contra as estrangeiras, sobretudo com as quenianas, que já somam oito conquistas contra sete de Portugal e cinco do Brasil.

O kit do atleta pode ser retirado nos dias 28 e 29 de dezembro (das 9 às 19 horas) e no dia 30 (das 9 às 17 horas), no Ginásio do Ibirapuera, na rua Manoel da Nóbrega, 1361. O processo será totalmente informatizado e os participantes poderão conhecer a Expo São Silvestre com produtos e serviços relacionados ao mundo da corrida. Na hora da retirada, o atleta deverá apresentar RG original e o comprovante de pagamento. Não será aceito nenhum tipo de cópia de documentos.

Confira análise de treinador sobre o percurso da São Silvestre

A Corrida Internacional de São Silvestre (31/12) chega a sua 87ª edição cercada de polêmica pelas alterações no percurso. De um lado, corredores reclamam de mudanças que rompem com a tradição da prova – como o fim de trechos como a chegada na Avenida Paulista e como a descida da Rua da Consolação ou do trajeto pelo Elevado Costa e Silva, o Minhocão.

De outro lado, a organização da Corrida defende que as alterações foram medidas de segurança para permitir que mais corredores pudessem participar da prova. Sabe-se que o principal motivo para as modificações foi o conflito com a festa de réveillon na Avenida Paulista.

Mas para quem vai correr, o que esperar do novo percurso? O treinador Nelson Evêncio, colunista do Webrun, analisou os trechos capitais da nova São Silvestre e fez diversas considerações aos corredores. Confira:

Início - A prova larga na Avenida Paulista, segue pela Avenida Doutor Arnaldo e desce em direção ao Estádio do Pacaembu pela Rua Major Natanael. “Essa parte é muito difícil. É muito inclinada a ladeira que beira o cemitério [do Araçá] e vai para o Pacaembu. É logo no começo, quando a pessoa não está aquecida ainda, é uma parte bem ruim. Uma das piores do percurso”, pondera Nelson.

O perigo, segundo o professor, consiste não apenas na descida, mas na empolgação dos corredores no início da Corrida. “Até chegar lá vai ser meio congestionado. Então, quando chegar ali, as pessoas vão querer começar a correr, vão pensar ‘ah, vou recuperar o tempo que perdi na largada’. Vão querer acelerar e podem se machucar”, adverte.

Parte intermediária - Após a descida e trechos curtos em ruas da região, os corredores entram na Avenida Pacaembu, para em seguida pegar a Avenida Marquês de São Vicente e a Avenida Rudge. “O asfalto na Pacaembu está legal. Esse trecho inteiro é plano, mas a partir da Marquês não tem muita sombra. Se fizer calor como de costume, vai ser sofrido”, avalia o treinador.

Segundo Nelson, a transição entre a Avenida Rudge e a Avenida Rio Branco é um trecho que muitos ignoram, mas é uma das partes mais pesadas da prova. “Já existia no percurso anterior, é um viaduto com uma subida acentuada [Viaduto Engenheiro Orlando Murgel]. O pessoal fala da subida da Brigadeiro, mas ali também é um trecho bem difícil”.

A afamada Brigadeiro - Depois de passar por ruas famosas no centro de São Paulo, os participantes sobem o Largo São Francisco, “uma subidinha íngreme”, e entram na Avenida Brigadeiro Luís Antônio. “É a parte mais contestada. Você vem de um percurso de subidas e descidas consecutivas, aí pega essa subida longa, que sobrecarrega a musculatura, fadiga e depois o que vem é uma descida longa. Para a saúde é um risco”, diz Nelson.

Segundo o treinador, a musculatura e os ligamentos são muito forçados para não soltar o corpo na descida. Como o atleta já está fadigado, o risco é grande. “Para ter lesão de joelho, romper ligamento, é bem fácil”.

Nelson adverte ainda sobre as condições do asfalto da Brigadeiro. “Não sei se vão reformar, mas é via de ônibus e o asfalto está muito judiado, a pessoa pode pisar em desnível ou buraco e torcer o tornozelo”.

Balanço final - Em comparação com o percurso anterior, o professor acredita que existem prós e contras. “É um percurso arriscado. Teoricamente é mais fácil porque tem mais descida, mas propicia mais lesões. É mais rápido que o percurso anterior, mas mais perigoso. A descida da Consolação era longa, mas constante. Com baixa inclinação, não sobrecarregava as articulações. Agora é um perigo, vai ser complicado”, define.


Confira análise de treinador sobre o percurso da São Silvestre

Corridas de Rua · 16 dez, 2011

A Corrida Internacional de São Silvestre (31/12) chega a sua 87ª edição cercada de polêmica pelas alterações no percurso. De um lado, corredores reclamam de mudanças que rompem com a tradição da prova – como o fim de trechos como a chegada na Avenida Paulista e como a descida da Rua da Consolação ou do trajeto pelo Elevado Costa e Silva, o Minhocão.

De outro lado, a organização da Corrida defende que as alterações foram medidas de segurança para permitir que mais corredores pudessem participar da prova. Sabe-se que o principal motivo para as modificações foi o conflito com a festa de réveillon na Avenida Paulista.

Mas para quem vai correr, o que esperar do novo percurso? O treinador Nelson Evêncio, colunista do Webrun, analisou os trechos capitais da nova São Silvestre e fez diversas considerações aos corredores. Confira:

Início - A prova larga na Avenida Paulista, segue pela Avenida Doutor Arnaldo e desce em direção ao Estádio do Pacaembu pela Rua Major Natanael. “Essa parte é muito difícil. É muito inclinada a ladeira que beira o cemitério [do Araçá] e vai para o Pacaembu. É logo no começo, quando a pessoa não está aquecida ainda, é uma parte bem ruim. Uma das piores do percurso”, pondera Nelson.

O perigo, segundo o professor, consiste não apenas na descida, mas na empolgação dos corredores no início da Corrida. “Até chegar lá vai ser meio congestionado. Então, quando chegar ali, as pessoas vão querer começar a correr, vão pensar ‘ah, vou recuperar o tempo que perdi na largada’. Vão querer acelerar e podem se machucar”, adverte.

Parte intermediária - Após a descida e trechos curtos em ruas da região, os corredores entram na Avenida Pacaembu, para em seguida pegar a Avenida Marquês de São Vicente e a Avenida Rudge. “O asfalto na Pacaembu está legal. Esse trecho inteiro é plano, mas a partir da Marquês não tem muita sombra. Se fizer calor como de costume, vai ser sofrido”, avalia o treinador.

Segundo Nelson, a transição entre a Avenida Rudge e a Avenida Rio Branco é um trecho que muitos ignoram, mas é uma das partes mais pesadas da prova. “Já existia no percurso anterior, é um viaduto com uma subida acentuada [Viaduto Engenheiro Orlando Murgel]. O pessoal fala da subida da Brigadeiro, mas ali também é um trecho bem difícil”.

A afamada Brigadeiro - Depois de passar por ruas famosas no centro de São Paulo, os participantes sobem o Largo São Francisco, “uma subidinha íngreme”, e entram na Avenida Brigadeiro Luís Antônio. “É a parte mais contestada. Você vem de um percurso de subidas e descidas consecutivas, aí pega essa subida longa, que sobrecarrega a musculatura, fadiga e depois o que vem é uma descida longa. Para a saúde é um risco”, diz Nelson.

Segundo o treinador, a musculatura e os ligamentos são muito forçados para não soltar o corpo na descida. Como o atleta já está fadigado, o risco é grande. “Para ter lesão de joelho, romper ligamento, é bem fácil”.

Nelson adverte ainda sobre as condições do asfalto da Brigadeiro. “Não sei se vão reformar, mas é via de ônibus e o asfalto está muito judiado, a pessoa pode pisar em desnível ou buraco e torcer o tornozelo”.

Balanço final - Em comparação com o percurso anterior, o professor acredita que existem prós e contras. “É um percurso arriscado. Teoricamente é mais fácil porque tem mais descida, mas propicia mais lesões. É mais rápido que o percurso anterior, mas mais perigoso. A descida da Consolação era longa, mas constante. Com baixa inclinação, não sobrecarregava as articulações. Agora é um perigo, vai ser complicado”, define.

Diretor da São Silvestre explica as mudanças na prova de 2011

A tradicional Corrida de São Silvestre, que esse ano chega a 87ª edição, teve diversas modificações em seu percurso, primeiro com a chegada sendo transferida para a região do Parque Ibirapuera e depois com alterações no traçado sob a alegação de que a prova conflitaria com o Show da Virada, que acontece no mesmo local. Muitas pessoas se mostraram insatisfeitas e teve início uma série de protestos.

Thadeus Kassabian, diretor da Yescom, empresa responsável pela organização da prova, explica os motivos que levaram o evento a sofrer mudanças. Segundo ele, várias alternativas foram pensadas nos últimos anos e o atual percurso foi avaliado e autorizado pela CBAt e pela Iaaf. “Posso garantir que várias alternativas foram estudadas por mais de dois anos não só pela parte técnica, mas também envolvendo engenheiros e entidades governamentais”, comenta.

Questionado sobre a perda da tradição da prova com a chegada num lugar diferente da Avenida Paulista, Thadeus diz que a tradição começa por sua data, idade e diversas fases e situações que a mesma foi realizada. Algumas pessoas sugeriram que se virasse à esquerda na Avenida Paulista, mas ele explica que essa não é uma alternativa simples. “Na região sugerida temos quatro hospitais: Santa Catarina, Osvaldo Cruz, H. Cor e Beneficência Portuguesa. A dispersão seria bem em frente ao Santa Catarina e todas as vias teriam que ser bloqueadas não só na frente, como nas paralelas e transversais, dificultando o acesso a estes hospitais”.

O anúncio da alteração do percurso veio por meio de um comunicado no site da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e só depois os responsáveis pela prova confirmaram a informação. Questionado sobre quem de fato sugeriu a mudança, Thadeus afirma que foi uma solicitação da Fundação Cásper Líbero. “Esta decisão veio da detentora/dona da São Silvestre que é a Fundação Cásper Líbero. Isso já vinha sendo estudado há dois anos com os órgãos públicos competentes, principalmente pensando na segurança dos corredores”. Ainda segundo Thadeus, não foi uma decisão unilateral. “Não podemos dizer que foi fulano, cicrano ou quem quer que seja. Foi uma decisão tomada em cima da preocupação de muitas pessoas e estudada por todos que fazem parte do comitê organizador”.

De acordo com o dirigente, organizar uma prova com milhares de corredores no mesmo espaço que o Show da Virada, que também reúne uma grande quantidade de pessoas, tornou-se inviável nos últimos anos. “Com dois eventos lá tudo fica mais difícil, desde uma área de dispersão, até o socorro a um corredor que possa precisar de cuidados médicos. Por mais que se diga que há formas de realizar na Paulista, podem ter certeza que foram várias e várias reuniões de estudo sempre considerando a segurança. Não podemos fazer a cidade parar”.

Protestos - No dia dois de novembro cerca de 300 corredores se reuniram na Avenida Paulista para um treino/ protesto em favor da manutenção da chegada na Avenida Paulista. Na ocasião o grupo percorreu o trajeto antigo da São Silvestre com escolta da Polícia Militar, CET e sob o olhar atento de Thadeus. “Casualmente no dia eu estava na região fazendo reconhecimento de percurso e percebi a forma tranqüila que o protesto ocorreu. É uma manifestação livre sem usar o nome do evento como uma corrida cópia”, admite. “Acho que o protesto é porque as pessoas admiram o evento. Não acho que as pessoas que protestaram estavam contra a São Silvestre, pelo contrário, estavam a favor”.

O dirigente também dá uma sugestão aos organizadores do protesto. “Eles deveriam estudar o porquê da mudança e como realmente expressar os sentimentos, impacto social, impacto na região, história da prova e seus vários percursos e diversos fatores”.

Uma preocupação dos inscritos é quanto ao deslocamento após o término da chegada, já que a região do Ibirapuera não possui estações de metrô e as vias próximas estarão interditadas para a prova, dificultando a locomoção por ônibus. O responsável pela Fundação Cásper Líbero, Júlio Deodoro, em entrevista à ESPN Brasil, afirmou que oferecer alternativa para o retorno à Paulista não era uma obrigação dos organizadores.

“Minha sugestão é o processo invertido, ou seja, buscar locais próximos a chegada e ir em direção à largada antes da corrida”, explica Thadeus. “Sobre os locais aonde estacionar, sugiro sempre pesquisar no site da CET o plano viário do dia. Há também linhas de ônibus e entendo que haverá um caminho tranqüilo de retorno”, completa.

Confira na próxima página o que o dirigente tem a falar sobre as alterações no traçado

Após o aviso da nova chegada, diversas alterações foram anunciadas, como a retirada da Rua da Consolação, a inserção da descida da Rua Major Natanael e a supressão do Elevado Costa e Silva. “O desafio era manter boa parte do percurso dos últimos anos, a distância de 15 quilômetros, a altimetria equilibrada, rotas de fuga para apoio médico e, principalmente, conforto e segurança”, afirma Thadeus.

Ele garante que a altimetria do novo percurso demonstra um resultado mais favorável para os corredores e, inclusive, uma prova mais rápida do que em anos anteriores. Mas, comparando os gráficos da descida da Av. Brigadeiro Luiz Antônio com a da Avenida Major Natanael, é possível visualizar que o novo desenho apresenta uma inclinação maior, numa distância mais curta (vide fotos ao lado).

Questionado se isso não poderia aumentar o risco de lesões, o diretor da Yescom afirma que todo corredor deve estar preparado para enfrentar a prova em que se inscreveu. “Entendo que cada atleta deve conhecer seu real potencial, treinamento e capacidade no período. Sempre indico a todos a realização de exames médicos periódicos e consulta a um treinador que tenha conhecimento e registro no Cref (Conselho Regional de Educação Física)”.

O site da prova não mostra a altimetria do percurso, mas Thadeus garante que os corredores não terão problemas. “A Brigadeiro tem um pedaço mais intenso, porém é mais suave na maioria de sua extensão e a Major Natanael tem a mesma característica”, relata o dirigente. “Acho que a Comrades pode até ser um exemplo de prova com declive”.

Outras mudanças - Em anos anteriores a São Silvestre sofreu modificações no trajeto, inclusive com chegada na região Pacaembu, troca que não agradou na época e os organizadores novamente colocaram a dispersão na Avenida Paulista. Para os próximos anos o retorno da chegada na Avenida mais famosa da cidade parece pouco provável na visão de Thadeus. “A Paulista tem o seu charme, mas também temos que atender as normas da modalidade. Corrida de rua não é só dar a buzinada e esticar a faixa de chegada”.

Outro ponto retirado do traçado original foi o Elevado Costa e Silva, o popular Minhocão. O diretor técnico da prova, Manoel Garcia Arroyo (Vasco), afirmou em entrevista à Rádio Rádio Jovem Pan que havia o risco de algumas pessoas pularem de cima do viaduto. “As pessoas chegam a correr pelo guarda corpo do Elevado colocando a segurança em risco. As telas de proteção estão podres e necessitam de troca urgente”, comenta Thadeus. Ele também comenta que o local possui pouca circulação de ar, tornando-se muito quente com a presença da massa de corredores.

Futuro - Uma das sugestões apontada por corredores é a mudança do horário de largada para a parte da manhã do dia 31 e não mais à tarde, como acontece há vários anos, fato que parece agradar o diretor da competição. “Em Janeiro de 2012 faremos uma pesquisa e avaliaremos esta ideia também”, promete.

Por fim, os organizadores anunciaram que para 2014 há a previsão de 40 mil inscritos na São Silvestre, número que talvez não seja possível abrigar na Avenida Paulista. Sobre a possível mudança do local de largada para outro ponto da capital paulista, Thadeus prefere não entrar no mérito da questão, pelo menos por enquanto. “De minha parte acho que devemos dar um passo de cada vez, porém as diretrizes partem dos detentores do evento”.

Para essa edição cerca de 23.500 vagas já foram preenchidas, do total de 25 mil colocadas á disposição. Os interessados em participar devem ser apressar, pois a data limite para garantir participação é o próximo dia 20 pelo site oficial, o www.saosilvestre.com.br.


Diretor da São Silvestre explica as mudanças na prova de 2011

Corridas de Rua · 15 dez, 2011

A tradicional Corrida de São Silvestre, que esse ano chega a 87ª edição, teve diversas modificações em seu percurso, primeiro com a chegada sendo transferida para a região do Parque Ibirapuera e depois com alterações no traçado sob a alegação de que a prova conflitaria com o Show da Virada, que acontece no mesmo local. Muitas pessoas se mostraram insatisfeitas e teve início uma série de protestos.

Thadeus Kassabian, diretor da Yescom, empresa responsável pela organização da prova, explica os motivos que levaram o evento a sofrer mudanças. Segundo ele, várias alternativas foram pensadas nos últimos anos e o atual percurso foi avaliado e autorizado pela CBAt e pela Iaaf. “Posso garantir que várias alternativas foram estudadas por mais de dois anos não só pela parte técnica, mas também envolvendo engenheiros e entidades governamentais”, comenta.

Questionado sobre a perda da tradição da prova com a chegada num lugar diferente da Avenida Paulista, Thadeus diz que a tradição começa por sua data, idade e diversas fases e situações que a mesma foi realizada. Algumas pessoas sugeriram que se virasse à esquerda na Avenida Paulista, mas ele explica que essa não é uma alternativa simples. “Na região sugerida temos quatro hospitais: Santa Catarina, Osvaldo Cruz, H. Cor e Beneficência Portuguesa. A dispersão seria bem em frente ao Santa Catarina e todas as vias teriam que ser bloqueadas não só na frente, como nas paralelas e transversais, dificultando o acesso a estes hospitais”.

O anúncio da alteração do percurso veio por meio de um comunicado no site da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e só depois os responsáveis pela prova confirmaram a informação. Questionado sobre quem de fato sugeriu a mudança, Thadeus afirma que foi uma solicitação da Fundação Cásper Líbero. “Esta decisão veio da detentora/dona da São Silvestre que é a Fundação Cásper Líbero. Isso já vinha sendo estudado há dois anos com os órgãos públicos competentes, principalmente pensando na segurança dos corredores”. Ainda segundo Thadeus, não foi uma decisão unilateral. “Não podemos dizer que foi fulano, cicrano ou quem quer que seja. Foi uma decisão tomada em cima da preocupação de muitas pessoas e estudada por todos que fazem parte do comitê organizador”.

De acordo com o dirigente, organizar uma prova com milhares de corredores no mesmo espaço que o Show da Virada, que também reúne uma grande quantidade de pessoas, tornou-se inviável nos últimos anos. “Com dois eventos lá tudo fica mais difícil, desde uma área de dispersão, até o socorro a um corredor que possa precisar de cuidados médicos. Por mais que se diga que há formas de realizar na Paulista, podem ter certeza que foram várias e várias reuniões de estudo sempre considerando a segurança. Não podemos fazer a cidade parar”.

Protestos - No dia dois de novembro cerca de 300 corredores se reuniram na Avenida Paulista para um treino/ protesto em favor da manutenção da chegada na Avenida Paulista. Na ocasião o grupo percorreu o trajeto antigo da São Silvestre com escolta da Polícia Militar, CET e sob o olhar atento de Thadeus. “Casualmente no dia eu estava na região fazendo reconhecimento de percurso e percebi a forma tranqüila que o protesto ocorreu. É uma manifestação livre sem usar o nome do evento como uma corrida cópia”, admite. “Acho que o protesto é porque as pessoas admiram o evento. Não acho que as pessoas que protestaram estavam contra a São Silvestre, pelo contrário, estavam a favor”.

O dirigente também dá uma sugestão aos organizadores do protesto. “Eles deveriam estudar o porquê da mudança e como realmente expressar os sentimentos, impacto social, impacto na região, história da prova e seus vários percursos e diversos fatores”.

Uma preocupação dos inscritos é quanto ao deslocamento após o término da chegada, já que a região do Ibirapuera não possui estações de metrô e as vias próximas estarão interditadas para a prova, dificultando a locomoção por ônibus. O responsável pela Fundação Cásper Líbero, Júlio Deodoro, em entrevista à ESPN Brasil, afirmou que oferecer alternativa para o retorno à Paulista não era uma obrigação dos organizadores.

“Minha sugestão é o processo invertido, ou seja, buscar locais próximos a chegada e ir em direção à largada antes da corrida”, explica Thadeus. “Sobre os locais aonde estacionar, sugiro sempre pesquisar no site da CET o plano viário do dia. Há também linhas de ônibus e entendo que haverá um caminho tranqüilo de retorno”, completa.

Confira na próxima página o que o dirigente tem a falar sobre as alterações no traçado

Após o aviso da nova chegada, diversas alterações foram anunciadas, como a retirada da Rua da Consolação, a inserção da descida da Rua Major Natanael e a supressão do Elevado Costa e Silva. “O desafio era manter boa parte do percurso dos últimos anos, a distância de 15 quilômetros, a altimetria equilibrada, rotas de fuga para apoio médico e, principalmente, conforto e segurança”, afirma Thadeus.

Ele garante que a altimetria do novo percurso demonstra um resultado mais favorável para os corredores e, inclusive, uma prova mais rápida do que em anos anteriores. Mas, comparando os gráficos da descida da Av. Brigadeiro Luiz Antônio com a da Avenida Major Natanael, é possível visualizar que o novo desenho apresenta uma inclinação maior, numa distância mais curta (vide fotos ao lado).

Questionado se isso não poderia aumentar o risco de lesões, o diretor da Yescom afirma que todo corredor deve estar preparado para enfrentar a prova em que se inscreveu. “Entendo que cada atleta deve conhecer seu real potencial, treinamento e capacidade no período. Sempre indico a todos a realização de exames médicos periódicos e consulta a um treinador que tenha conhecimento e registro no Cref (Conselho Regional de Educação Física)”.

O site da prova não mostra a altimetria do percurso, mas Thadeus garante que os corredores não terão problemas. “A Brigadeiro tem um pedaço mais intenso, porém é mais suave na maioria de sua extensão e a Major Natanael tem a mesma característica”, relata o dirigente. “Acho que a Comrades pode até ser um exemplo de prova com declive”.

Outras mudanças - Em anos anteriores a São Silvestre sofreu modificações no trajeto, inclusive com chegada na região Pacaembu, troca que não agradou na época e os organizadores novamente colocaram a dispersão na Avenida Paulista. Para os próximos anos o retorno da chegada na Avenida mais famosa da cidade parece pouco provável na visão de Thadeus. “A Paulista tem o seu charme, mas também temos que atender as normas da modalidade. Corrida de rua não é só dar a buzinada e esticar a faixa de chegada”.

Outro ponto retirado do traçado original foi o Elevado Costa e Silva, o popular Minhocão. O diretor técnico da prova, Manoel Garcia Arroyo (Vasco), afirmou em entrevista à Rádio Rádio Jovem Pan que havia o risco de algumas pessoas pularem de cima do viaduto. “As pessoas chegam a correr pelo guarda corpo do Elevado colocando a segurança em risco. As telas de proteção estão podres e necessitam de troca urgente”, comenta Thadeus. Ele também comenta que o local possui pouca circulação de ar, tornando-se muito quente com a presença da massa de corredores.

Futuro - Uma das sugestões apontada por corredores é a mudança do horário de largada para a parte da manhã do dia 31 e não mais à tarde, como acontece há vários anos, fato que parece agradar o diretor da competição. “Em Janeiro de 2012 faremos uma pesquisa e avaliaremos esta ideia também”, promete.

Por fim, os organizadores anunciaram que para 2014 há a previsão de 40 mil inscritos na São Silvestre, número que talvez não seja possível abrigar na Avenida Paulista. Sobre a possível mudança do local de largada para outro ponto da capital paulista, Thadeus prefere não entrar no mérito da questão, pelo menos por enquanto. “De minha parte acho que devemos dar um passo de cada vez, porém as diretrizes partem dos detentores do evento”.

Para essa edição cerca de 23.500 vagas já foram preenchidas, do total de 25 mil colocadas á disposição. Os interessados em participar devem ser apressar, pois a data limite para garantir participação é o próximo dia 20 pelo site oficial, o www.saosilvestre.com.br.

Lucélia Peres, campeã da São Sivestre em 2006, quer conhecer nova rota

Embora participe da São Silvestre este ano, a brasiliense Lucélia Peres, 30, última atleta do Brasil a ganhar a disputa há cinco anos, diz que não tem o objetivo de vencer nesta edição. “Sofri uma lesão no pé esquerdo ano passado e não consegui treinar forte como deveria para conquistar o título novamente”, explica a corredora, também vice-campeã em 2004.

“Quero fazer um reconhecimento do novo percurso, que este ano é diferente, para em 2012 entrar na disputa e ganhar”, acrescenta Lucélia, que ainda não tem opinião formada sobre a alteração do trajeto. Para ela, entretanto, a chegada na Av. Paulista era bastante agradável. “Era uma alegria ver o pessoal que aparecia no local para comemorar o réveillon”, diz.

Desde 1996 a corredora briga por uma boa colocação ao lado dos africanos e não competiu apenas duas vezes, em 2008 e 2010, por conta de lesão. “Gosto de correr a São Silvestre porque o evento gera bastante expectativa sobre quem será o vencedor. Além disso, a gente descobre como está nosso nível técnico em relação aos demais atletas de elite”, diz a brasiliense.

As duas maiores provas que Lucélia esteve presente nesta temporada foram a Golden Four, em Brasília, e a Volta da Pampulha, sendo que nesta última a atleta chegou em 16ª colocação. “Participo dessas corridas como preparação, em busca de bom condicionamento para 2012, já que desejo uma vaga no Sul Americano e no Mundial de Cross Country”, finaliza.


Lucélia Peres, campeã da São Sivestre em 2006, quer conhecer nova rota

Corridas de Rua · 14 dez, 2011

Embora participe da São Silvestre este ano, a brasiliense Lucélia Peres, 30, última atleta do Brasil a ganhar a disputa há cinco anos, diz que não tem o objetivo de vencer nesta edição. “Sofri uma lesão no pé esquerdo ano passado e não consegui treinar forte como deveria para conquistar o título novamente”, explica a corredora, também vice-campeã em 2004.

“Quero fazer um reconhecimento do novo percurso, que este ano é diferente, para em 2012 entrar na disputa e ganhar”, acrescenta Lucélia, que ainda não tem opinião formada sobre a alteração do trajeto. Para ela, entretanto, a chegada na Av. Paulista era bastante agradável. “Era uma alegria ver o pessoal que aparecia no local para comemorar o réveillon”, diz.

Desde 1996 a corredora briga por uma boa colocação ao lado dos africanos e não competiu apenas duas vezes, em 2008 e 2010, por conta de lesão. “Gosto de correr a São Silvestre porque o evento gera bastante expectativa sobre quem será o vencedor. Além disso, a gente descobre como está nosso nível técnico em relação aos demais atletas de elite”, diz a brasiliense.

As duas maiores provas que Lucélia esteve presente nesta temporada foram a Golden Four, em Brasília, e a Volta da Pampulha, sendo que nesta última a atleta chegou em 16ª colocação. “Participo dessas corridas como preparação, em busca de bom condicionamento para 2012, já que desejo uma vaga no Sul Americano e no Mundial de Cross Country”, finaliza.

Treino em homenagem ao antigo percurso da São Silvestre faz sucesso

Na tarde de domingo (11/12), ocorreu em São Paulo o treino SS Cover, que percorreu os 15 quilômetros que caracterizaram a Corrida de São Silvestre de 1988 a 2010. Em 2011, a prova alterou o percurso, removeu os trechos tradicionais da Rua da Consolação e Elevado Costa e Silva (Minhocão), bem como mudou os trechos finais, da Avenida Brigadeiro Luís Antônio e Avenida Paulista.

Idealizado pelo corredor amador Antônio Colucci, o SS Cover surgiu em 2009, sem caráter de protesto. “Eu e um grupo de amigos fizemos um treino nos dias seguintes ao Natal de 2009, umas 30 pessoas, mais como treinamento e confraternização mesmo. Quando acabamos, combinamos de repetir em 2010”, conta.

Segundo o fundista, às vésperas do treino do ano seguinte a organização da prova divulgou a polêmica decisão de entregar as medalhas antes da Corrida. “Foi aí que, via redes sociais, o treino virou um protesto. Comprei medalhinhas de honra ao mérito para entregar aos participantes depois da corrida e tivemos quase 200 corredores que fizeram todo o percurso embaixo de chuva”, relembra.

Treino protesto - “Todo mundo que correu aprovou, então eu comecei a organizar um treino legal para 2011, com camiseta e medalha. Mas a organização foi lá e tirou a Paulista da chegada. Depois mudou o percurso inteiro. Pronto, virou protesto de novo”, brinca Colucci. “Apesar do caráter de contestação, ninguém levou faixa, camiseta ou ficou gritando. A gente só quer correr e ser bem tratado”, diz o corredor.

O organizador diz que o incômodo gerado pelo treino protesto deu ainda mais publicidade para o evento. “A Fundação Cásper Líbero foi criticar nosso protesto e a Yescom começou a falar mal pelo Twitter. Só aumentou a quantidade de pessoas querendo participar e mostrar que é contra as mudanças que foram feitas”.

Colucci procurou o apoio de empresas que toparam divulgar suas marcas contribuindo de alguma forma. Assim, conseguiu viabilizar as camisetas, prover água e isotônico aos corredores. “A contribuição financeira foi facultativa. Qualquer um pode participar”.

Todos juntos na chegada - A medalha da SS Cover de 2011 foi no formato de um chinelo do tamanho de um chaveiro, com o logo do treino. “Cada um deu o seu significado para o chinelo. Pegavam a medalha e falavam ‘já corri a São Silvestre neste ano, vou por meu chinelo e ficar em casa no dia 31’ ou entao ‘isso é para dar chinelada em quem maltrata a gente’, virou uma bincadeira”, diz Colucci.

Como era um treino e não uma prova oficial, o percurso não teve vias com trânsito bloqueado. “O treino foi à tarde, no horário da Corrida. A ideia era chegar todo mundo junto na Paulista, então largaram primeiro os mais lentos, depois de uns 40 minutos largou o pessoal mais rápido e todos se encontraram embaixo de um viaduto na Brigadeiro, faltando um quilômetro para a chegada. Dali até a Paulista subimos em um pelotão só, na faixa de ônibus”, relata.

“As 300 pessoas entraram na Paulista juntas, simplesmente correndo, sem bagunça. Foi muito legal”, define. Segundo Colucci, o número de participantes só não foi maior porque muitos corredores participaram da Sargento Gonzaguinha ou da Corrida Internacional de Guarulhos.

Caridade - Para ganhar a camiseta do SS Cover, o participante deveria contribuir com dois quilos de alimento, que serão doados para a instituição de caridade AEC Kauê, de Itaquera (Zona Leste de São Paulo). “Não contamos, mas recebemos perto de 500 quilos de alimentos”, conta Colucci.

A associação é conhecida pelo seu trabalho de incentivo à corrida para as crianças. “O Fran, que é o idealizador, pintou uma pista de atletismo na rua e as crianças do bairro aprenderam a correr lá”. Quem quiser conhecer a AEC Kauê pode obter mais informações em www.aeckaue.com.br.


Treino em homenagem ao antigo percurso da São Silvestre faz sucesso

Corridas de Rua · 13 dez, 2011

Na tarde de domingo (11/12), ocorreu em São Paulo o treino SS Cover, que percorreu os 15 quilômetros que caracterizaram a Corrida de São Silvestre de 1988 a 2010. Em 2011, a prova alterou o percurso, removeu os trechos tradicionais da Rua da Consolação e Elevado Costa e Silva (Minhocão), bem como mudou os trechos finais, da Avenida Brigadeiro Luís Antônio e Avenida Paulista.

Idealizado pelo corredor amador Antônio Colucci, o SS Cover surgiu em 2009, sem caráter de protesto. “Eu e um grupo de amigos fizemos um treino nos dias seguintes ao Natal de 2009, umas 30 pessoas, mais como treinamento e confraternização mesmo. Quando acabamos, combinamos de repetir em 2010”, conta.

Segundo o fundista, às vésperas do treino do ano seguinte a organização da prova divulgou a polêmica decisão de entregar as medalhas antes da Corrida. “Foi aí que, via redes sociais, o treino virou um protesto. Comprei medalhinhas de honra ao mérito para entregar aos participantes depois da corrida e tivemos quase 200 corredores que fizeram todo o percurso embaixo de chuva”, relembra.

Treino protesto - “Todo mundo que correu aprovou, então eu comecei a organizar um treino legal para 2011, com camiseta e medalha. Mas a organização foi lá e tirou a Paulista da chegada. Depois mudou o percurso inteiro. Pronto, virou protesto de novo”, brinca Colucci. “Apesar do caráter de contestação, ninguém levou faixa, camiseta ou ficou gritando. A gente só quer correr e ser bem tratado”, diz o corredor.

O organizador diz que o incômodo gerado pelo treino protesto deu ainda mais publicidade para o evento. “A Fundação Cásper Líbero foi criticar nosso protesto e a Yescom começou a falar mal pelo Twitter. Só aumentou a quantidade de pessoas querendo participar e mostrar que é contra as mudanças que foram feitas”.

Colucci procurou o apoio de empresas que toparam divulgar suas marcas contribuindo de alguma forma. Assim, conseguiu viabilizar as camisetas, prover água e isotônico aos corredores. “A contribuição financeira foi facultativa. Qualquer um pode participar”.

Todos juntos na chegada - A medalha da SS Cover de 2011 foi no formato de um chinelo do tamanho de um chaveiro, com o logo do treino. “Cada um deu o seu significado para o chinelo. Pegavam a medalha e falavam ‘já corri a São Silvestre neste ano, vou por meu chinelo e ficar em casa no dia 31’ ou entao ‘isso é para dar chinelada em quem maltrata a gente’, virou uma bincadeira”, diz Colucci.

Como era um treino e não uma prova oficial, o percurso não teve vias com trânsito bloqueado. “O treino foi à tarde, no horário da Corrida. A ideia era chegar todo mundo junto na Paulista, então largaram primeiro os mais lentos, depois de uns 40 minutos largou o pessoal mais rápido e todos se encontraram embaixo de um viaduto na Brigadeiro, faltando um quilômetro para a chegada. Dali até a Paulista subimos em um pelotão só, na faixa de ônibus”, relata.

“As 300 pessoas entraram na Paulista juntas, simplesmente correndo, sem bagunça. Foi muito legal”, define. Segundo Colucci, o número de participantes só não foi maior porque muitos corredores participaram da Sargento Gonzaguinha ou da Corrida Internacional de Guarulhos.

Caridade - Para ganhar a camiseta do SS Cover, o participante deveria contribuir com dois quilos de alimento, que serão doados para a instituição de caridade AEC Kauê, de Itaquera (Zona Leste de São Paulo). “Não contamos, mas recebemos perto de 500 quilos de alimentos”, conta Colucci.

A associação é conhecida pelo seu trabalho de incentivo à corrida para as crianças. “O Fran, que é o idealizador, pintou uma pista de atletismo na rua e as crianças do bairro aprenderam a correr lá”. Quem quiser conhecer a AEC Kauê pode obter mais informações em www.aeckaue.com.br.