Fabiane conta que seu treinador até chorou com o resultado da São Silvestre de 2008 (foto: Sérgio Shibuya/ ZDL)
A medalhista de outro nos 1.500m do Troféu Brasil de Atletismo, Fabiana Cristine, 33, participou da São Silvestre pela primeira vez quando tinha 13 anos e agora volta a competir a 87ª edição da prova no último dia do mês. Em 2008, a atleta foi vice-campeã e perdeu apenas para uma queniana. A gente sempre quer ser primeira colocada ou pelo menos a melhor brasileira da disputa, mas o nível das corredoras do nosso país está cada vez mais forte, avalia.
Especialista em provas de até 5.000m – distância na qual foi campeã no Sul- Americano -, a atleta afirma que o treino muda quando o final do ano se aproxima. É diferente participar de provas em pista. Então altero o treinamento, faço um trabalho de força, com corridas mais longas, incluindo subidas e descidas, explica. No segundo semestre, a recifense esteve presente em quatro etapas do Circuito Longevidade, após participar do Pan de Guadalajara.
Neste circuito, a participação da atleta foi fundamental, já que a disputa é uma corrida de rua com seis quilômetros, um formato mais próximo da São Silvestre. Venci a última etapa, a do Rio de Janeiro. Então percebi que o esforço empenhado nos treinos estava rendendo. Também competi a Corrida Internacional de Guarulhos (10km) e fui vice-campeã em um trajeto que achei bem difícil, afirma Cristine, da BM&F Bovespa.
Sobre a tática para 2011, a corredora assume que será a mesma dos anos anteriores. Eu não consigo sair na frente e acompanhar o ritmo forte das meninas nos primeiros quilômetros. Todas as vezes que consegui boas colocações eu saia de trás, esclarece. Apesar de veterana na competição do dia 31, Fabiana Cristine sempre sente adrenalina quando está na linha da largada. É a prova mais importante do ano e subir ao pódio é um sensação indescritível, relembra.
Este texto foi escrito por: Monique Barleben