A lesão condral representa uma alteração em um tecido extremamente especializado e delicado, que é a cartilagem articular. A cartilagem é formada por diversos tipos de células dispostas em várias camadas de revestimento das porções ósseas que estão em contato entre si formando as juntas e, desta forma, permitindo que a articulação trabalhe sem causar um desgaste desnecessário em suas delicadas superfícies. Porém, lesões podem ocorrer por mecanismos traumáticos ou não traumáticos (entorses, por exemplo), muitas vezes com sérias consequências.
As opções cirúrgicas para recuperação da lesão condral existem tanto pela técnica de microfraturas, na qual o leito da lesão é perfurado com o intuito de se promover um aumento do aporte de sangue para o local e sua consequente cicatrização, como pelo enxerto de cartilagem. Porém, são indicadas apenas em alguns casos com resultados ainda muito variáveis, já que estas técnicas são relativamente recentes.
Vale a pena investir na administração dos condroprotetores (sulfatos de glicosamina e condroitina) e em outras formas indiretas de proteção da cartilagem, como treinamento de resistência muscular e/ou treinamento funcional. Para ter certeza do que é indicado no seu caso, consulte um médico.
Graduado em medicina pela Universidade de São Paulo (USP) e em cinesiologia, Magna Cum Laude, pela Texas Christian University,
nos Estados Unidos. Médico especialista em Medicina do Esporte pela SBME e em Ortopedia e Traumatologia pela SBOT, pós-graduado em Fisiologia do Exercício pelo Instituto de Ciências Biológicas-USP e em Biomecânica da Saúde e Atividade Física pela Universidade Gama Filho. Consultor em Medicina do Esporte das revistas Contra Relógio e Women's Health, e do site Webrun. Médico do Esporte do Instituto VITA em São Paulo.
Esta proteína possui alta concentração do aminoácido glutamina, característica que auxilia praticantes de atividade física durante treinamentos intensos e indivíduos que estão submetidos a programas de reeducação alimentar, para perda e controle ponderal. Além disso, apresenta altas concentrações de tirosina, aminoácido que estimula os neurotransmissores excitatórios do cérebro, e baixa concentração de triptofano, aminoácido relacionado ao relaxamento.
Muito versátil, pode ser consumida antes de dormir, durante as refeições nas quais o aporte proteico não é suficiente, ou após os treinos, com doses que variam entre 10 a 60 g, sendo que 30 g diluídos em água atende boa parte dos casos.