A fratura por estresse da perna e do pé é uma das lesões mais frequentemente encontradas em corredores. A fisiopatologia da doença ocorre quando um osso normal, exposto a uma carga excessiva e repetitiva, não consegue se regenerar ou remodelar na velocidade necessária para suportar uma nova carga. Os momentos mais frequentes em que isso ocorre são quando o corredor muda o terreno, o calçado, o ritmo ou a intensidade dos treinos.
Toda vez que há um aumento abrupto na carga, superior a dez por cento por semana, a fratura por estresse pode acontecer. A mais comum é a canelite, que é a fratura por estresse em seu estágio mais leve, quando o periósteo começa a espessar e inflamar devido à sobrecarga. O principal tratamento para a fratura por estresse é o repouso e a diminuição da carga.
Em muitos casos, é necessário repouso absoluto para reduzir o estresse sobre o osso. Quando a fratura ocorre no pé, geralmente são utilizados imobilizadores, como a bota imobilizadora. Para a perna, a redução do treino e o uso de muletas podem ser indicados. O gelo e anti-inflamatórios podem aliviar a dor, mas o mais importante é aguardar o processo de cicatrização do osso. Em indivíduos saudáveis, a cicatrização costuma ocorrer em até seis semanas, mas algumas fraturas, como no colo do fêmur, podem levar mais tempo para se recuperar.
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No início dos sintomas de dor, é essencial procurar um especialista o quanto antes, pois quanto mais cedo o tratamento for iniciado, melhor será o resultado. A demora em buscar atendimento e reduzir a carga dos treinos pode comprometer ainda mais o osso, prolongando o tempo de recuperação.