Marcha Atlética

As Olimpíadas farão os atletas brasileiros serem mais reconhecidos?

A menos de um ano das Olimpíadas que serão sediadas no Brasil, atletas intensificam seus treinos e ajeitam os detalhes mais importantes para a boa performance na competição. Mas e a torcida? O brasileiro vem acompanhando os esportes para incentivar seus representantes durante o evento?

Um dos treinadores do clube BM&F Bovespa Victor Fernandes, que prepara corredores para competições olímpicas, enxerga uma falta de cultura para determinados esportes olímpicos. “O ensinamento, o conhecer esse tipo de esporte deve começar dentro da escola. Se a criança tem uma vivência do que é o atletismo, de como é uma competição ela começa a entender melhor e isso se torna comum”, diz.

O Brasil possui uma cultura de acompanhar esportes em equipe, e o futebol é o grande destaque, principalmente pelo número de campeonatos. Mas devemos lembrar que atletas de outras modalidades não estão somente em competições grandes como Olimpíadas, Pan-americanos, mundiais entre outras. O diretor técnico do NAR - Núcleo de Alto Rendimento, Irineu Loturco comenta que provas mais divulgadas podem ajudar o atleta a ser reconhecido . “O movimento deve aumentar aqui no núcleo no início do ano que vem, e precisamos utilizar esse momento olímpico para o esporte crescer no país”, explica.

Segundo especialistas do esporte falta a divulgação dos atletas pelas grandes mídias Foto: fotopic/Fotolia Segundo especialistas do esporte falta a divulgação dos atletas pelas grandes mídias Foto: fotopic/Fotolia

Irineu destaca que o trabalho de incentivo ao esporte deve começar com uma grande ajuda do Governo Federal e um bom suporte para melhorar o sistema de base. “Isso não depende somente do Comitê Olímpico, uma inclusão maior do esporte na escola seria uma grande mudança. Se hoje o sonho do seu filho for jogar futebol você sabe exatamente onde levá-lo, porém se ele gostar de correr, já há um problema para encontrar um local de treinamento. Os atletas brasileiros e treinadores são verdadeiros heróis”, diz.

Para Nelson Evêncio, treinador e atual presidente da Associação de Treinadores de Corrida a cultura dos esportes olímpicos no Brasil, principalmente do atletismo, não depende só da vitória dos corredores. “Falta a grande mídia mostrar mais as modalidades e a história de nossos atletas. Os esportes de pista, por exemplo, só aparecem nos canais abertos em grandes competições. Falta também um herói brasileiro”, diz.

Será que vai dar Brasil?
Nelson não tem grande expectativa de medalhas para o nosso país em provas como 5.000 e 10.000 metros. “Infelizmente ainda estamos muito atrás, mas uma maratona quente e mais lenta favorecerá Marilson Gomes dos Santos, mesmo aos 39 anos, Paulo Roberto de Paula aos 37 e Solonei aos 34, que deve atingir o ápice de sua carreira neste período. Um desses três atletas pode chegar entre a terceira e décima colocação”, conta.

Para outras provas ele aposta em uma medalha no salto com vara feminino e masculino, além de finais nessas provas com Fabiana Murer, Thiago Braz e Augusto Dutra. “Podemos também ir a finais do revezamento 4 x 100 metros feminino, salto triplo feminino e masculino e salto em distância masculino. Podemos estar entre os dez primeiros colocados nos 20 quilômetros da marcha, tanto masculino quanto feminino”, diz.


As Olimpíadas farão os atletas brasileiros serem mais reconhecidos?

Atletismo · 09 out, 2015

A menos de um ano das Olimpíadas que serão sediadas no Brasil, atletas intensificam seus treinos e ajeitam os detalhes mais importantes para a boa performance na competição. Mas e a torcida? O brasileiro vem acompanhando os esportes para incentivar seus representantes durante o evento?

Um dos treinadores do clube BM&F Bovespa Victor Fernandes, que prepara corredores para competições olímpicas, enxerga uma falta de cultura para determinados esportes olímpicos. “O ensinamento, o conhecer esse tipo de esporte deve começar dentro da escola. Se a criança tem uma vivência do que é o atletismo, de como é uma competição ela começa a entender melhor e isso se torna comum”, diz.

O Brasil possui uma cultura de acompanhar esportes em equipe, e o futebol é o grande destaque, principalmente pelo número de campeonatos. Mas devemos lembrar que atletas de outras modalidades não estão somente em competições grandes como Olimpíadas, Pan-americanos, mundiais entre outras. O diretor técnico do NAR - Núcleo de Alto Rendimento, Irineu Loturco comenta que provas mais divulgadas podem ajudar o atleta a ser reconhecido . “O movimento deve aumentar aqui no núcleo no início do ano que vem, e precisamos utilizar esse momento olímpico para o esporte crescer no país”, explica.

Segundo especialistas do esporte falta a divulgação dos atletas pelas grandes mídias Foto: fotopic/Fotolia Segundo especialistas do esporte falta a divulgação dos atletas pelas grandes mídias Foto: fotopic/Fotolia

Irineu destaca que o trabalho de incentivo ao esporte deve começar com uma grande ajuda do Governo Federal e um bom suporte para melhorar o sistema de base. “Isso não depende somente do Comitê Olímpico, uma inclusão maior do esporte na escola seria uma grande mudança. Se hoje o sonho do seu filho for jogar futebol você sabe exatamente onde levá-lo, porém se ele gostar de correr, já há um problema para encontrar um local de treinamento. Os atletas brasileiros e treinadores são verdadeiros heróis”, diz.

Para Nelson Evêncio, treinador e atual presidente da Associação de Treinadores de Corrida a cultura dos esportes olímpicos no Brasil, principalmente do atletismo, não depende só da vitória dos corredores. “Falta a grande mídia mostrar mais as modalidades e a história de nossos atletas. Os esportes de pista, por exemplo, só aparecem nos canais abertos em grandes competições. Falta também um herói brasileiro”, diz.

Será que vai dar Brasil?
Nelson não tem grande expectativa de medalhas para o nosso país em provas como 5.000 e 10.000 metros. “Infelizmente ainda estamos muito atrás, mas uma maratona quente e mais lenta favorecerá Marilson Gomes dos Santos, mesmo aos 39 anos, Paulo Roberto de Paula aos 37 e Solonei aos 34, que deve atingir o ápice de sua carreira neste período. Um desses três atletas pode chegar entre a terceira e décima colocação”, conta.

Para outras provas ele aposta em uma medalha no salto com vara feminino e masculino, além de finais nessas provas com Fabiana Murer, Thiago Braz e Augusto Dutra. “Podemos também ir a finais do revezamento 4 x 100 metros feminino, salto triplo feminino e masculino e salto em distância masculino. Podemos estar entre os dez primeiros colocados nos 20 quilômetros da marcha, tanto masculino quanto feminino”, diz.

Massagem é uma grande aliada contra lesões

Quando falamos em massagem, quase sempre pensamos em algo relaxante e usado para aliviar o estresse. Mas, você sabia que existe a massagem esportiva e que ela é uma grande aliada para combater lesões? “O principal objetivo da massagem é prevenir lesões, pois atua na melhora da circulação sanguínea e promove o relaxamento da musculatura”, explica Vaneide Santana, dona do Espaço Care, clínica que oferece um serviço especializado para atletas, incluindo a massagem esportiva.

A massagem precisa ser feita por profissionais especializados. Foto: divulgação A massagem precisa ser feita por profissionais especializados. Foto: divulgação

A técnica, que usa movimentos fortes e lentos, também é uma excelente alternativa no processo de recuperação de lesões. Mas, para um resultado mais efetivo, é muito importante que a massagem seja feita de acordo com a atividade que o atleta pratica, já que cada esporte exige um tipo de trabalho diferente.

Entre os benefícios da massagem esportiva, vale destacar:

  • Acelera a metabolização do ácido lático, o que diminui a famosa “dor do dia seguinte”;
  • Melhora a consistência do treinamento
  • Reduz espasmos musculares;
  • A recuperação de provas e treinos mais longos pode ser de duas a três vezes mais rápida do que se o atleta somente fizesse o repouso;

    “A massagem esportiva deve fazer parte da planilha do atleta, principalmente na preparação para provas longas”, conta Vaneide. Vale ressaltar que essa técnica é indicada para amadores e profissionais e pode ser feita antes e depois de competições ou de treinos mais intensos.

    O Espaço Care atende de forma personalizada e tem parceria com assessorias esportivas, além de atender em domicílio.

    Serviço 
    www.espacocare.com.br
    Endereço 1 - Av. Brigadeiro Luis Antonio, 3230 Sala 6 - Jd Paulista
    Endereço 2 - Rua Dr. Luis Migliano, 1986, sala 607 – Morumbi


  • Massagem é uma grande aliada contra lesões

    Corridas de Rua · 09 set, 2015

    Quando falamos em massagem, quase sempre pensamos em algo relaxante e usado para aliviar o estresse. Mas, você sabia que existe a massagem esportiva e que ela é uma grande aliada para combater lesões? “O principal objetivo da massagem é prevenir lesões, pois atua na melhora da circulação sanguínea e promove o relaxamento da musculatura”, explica Vaneide Santana, dona do Espaço Care, clínica que oferece um serviço especializado para atletas, incluindo a massagem esportiva.

    A massagem precisa ser feita por profissionais especializados. Foto: divulgação A massagem precisa ser feita por profissionais especializados. Foto: divulgação

    A técnica, que usa movimentos fortes e lentos, também é uma excelente alternativa no processo de recuperação de lesões. Mas, para um resultado mais efetivo, é muito importante que a massagem seja feita de acordo com a atividade que o atleta pratica, já que cada esporte exige um tipo de trabalho diferente.

    Entre os benefícios da massagem esportiva, vale destacar:

  • Acelera a metabolização do ácido lático, o que diminui a famosa “dor do dia seguinte”;
  • Melhora a consistência do treinamento
  • Reduz espasmos musculares;
  • A recuperação de provas e treinos mais longos pode ser de duas a três vezes mais rápida do que se o atleta somente fizesse o repouso;

    “A massagem esportiva deve fazer parte da planilha do atleta, principalmente na preparação para provas longas”, conta Vaneide. Vale ressaltar que essa técnica é indicada para amadores e profissionais e pode ser feita antes e depois de competições ou de treinos mais intensos.

    O Espaço Care atende de forma personalizada e tem parceria com assessorias esportivas, além de atender em domicílio.

    Serviço 
    www.espacocare.com.br
    Endereço 1 - Av. Brigadeiro Luis Antonio, 3230 Sala 6 - Jd Paulista
    Endereço 2 - Rua Dr. Luis Migliano, 1986, sala 607 – Morumbi

  • Corrida com ou sem música?

    A resposta para essa questão é direta e muito particular. Inclusive, você leitor já deve ter respondido. A reflexão se torna ainda mais interessante quando desmembramos suas variáveis. Você, corredor que respondeu “corrida com música, sempre”, chegará naturalmente à outra pergunta: “mas se eu correr sem música, melhora meu desempenho?”.

    Estudos apontam que não utilizar os fones de ouvido, aproxima as pessoas dos sons produzidos pelo ato de correr, como respiração, batimentos cardíacos, tensão muscular, impacto das passadas. Essas são informações preciosas, pois fornecem feedback imediato sobre seu esforço. Geralmente, pessoas que optam pela opção “sem música” têm a performance nos treinos e competições como prioridade.

    Retornando rápido aos questionamentos iniciais, do outro lado, temos a corrente de quem prefere “corrida sem música”. Logo, o que aconteceria “se eu correr com música? Melhora meu desempenho?”. Estudos que defendem o uso de fones de ouvido colocam a música como um “anestésico”, isto é, a corrida parece mais fácil, reduzindo a percepção de intensidade do exercício em cerca de 10%.

    Um estímulo externo como a música é capaz de literalmente bloquear alguns dos estímulos internos que tentam chegar ao cérebro, como mensagens sobre fadiga enviadas por músculos e órgãos do nosso corpo.

    A música trabalha na questão emocional do corredor. Foto: gpointstudio/Fotolia A música trabalha na questão emocional do corredor. Foto: gpointstudio/Fotolia

    Quando essas mensagens são bloqueadas, a percepção de esforço do corredor é reduzida e você tem a sensação de que pode correr mais rápido e por mais tempo. Por isso, a música pode ajudar no desempenho, já que trabalha na questão emocional do corredor. A música também eleva seu humor, como entusiasmo e felicidade, enquanto reduz aspectos negativos como tensão, cansaço e confusão.

    A saber: Só existe uma situação em que a música não exerce nenhuma influência. Em níveis extremos de esforço o organismo trabalha somente com estímulos internos. Nesta situação, que geralmente é a partir de seu limiar anaeróbio, correr com música não é recomendado.

    Em minha opinião, depois de toda essa investigação, os benefícios da música tendem a se manifestar em corridas de intensidades leves e moderadas. Minha sugestão é contar com ela em seus dias de treinos mais leves, caso precise de um estímulo. No meu caso, sinceramente, sem música, tenho grandes chances de abortar a corrida.

    Nessas ocasiões, a intensidade não é maior que 60% do meu máximo, uma intensidade que não prejudica meu nível de atenção com o mundo exterior. Já para intensidades médias e fortes, sua atenção precisa ser redobrada e a música pode atrapalhar. Ainda mais se for uma corrida na rua, onde os carros transitam livremente o que não aconselho de forma alguma.

    Opte em correr com música em parques, na praia ou em locais que o risco de acidentes seja praticamente zero. Outra situação que não recomendo é correr com música quando estiver correndo com um grupo. Aí é uma questão de educação, pois nada melhor que jogar conversa fora em uma corrida leve com seu grupo de amizade. Bons treinos!


    Corrida com ou sem música?

    Atletismo · 04 set, 2015

    A resposta para essa questão é direta e muito particular. Inclusive, você leitor já deve ter respondido. A reflexão se torna ainda mais interessante quando desmembramos suas variáveis. Você, corredor que respondeu “corrida com música, sempre”, chegará naturalmente à outra pergunta: “mas se eu correr sem música, melhora meu desempenho?”.

    Estudos apontam que não utilizar os fones de ouvido, aproxima as pessoas dos sons produzidos pelo ato de correr, como respiração, batimentos cardíacos, tensão muscular, impacto das passadas. Essas são informações preciosas, pois fornecem feedback imediato sobre seu esforço. Geralmente, pessoas que optam pela opção “sem música” têm a performance nos treinos e competições como prioridade.

    Retornando rápido aos questionamentos iniciais, do outro lado, temos a corrente de quem prefere “corrida sem música”. Logo, o que aconteceria “se eu correr com música? Melhora meu desempenho?”. Estudos que defendem o uso de fones de ouvido colocam a música como um “anestésico”, isto é, a corrida parece mais fácil, reduzindo a percepção de intensidade do exercício em cerca de 10%.

    Um estímulo externo como a música é capaz de literalmente bloquear alguns dos estímulos internos que tentam chegar ao cérebro, como mensagens sobre fadiga enviadas por músculos e órgãos do nosso corpo.

    A música trabalha na questão emocional do corredor. Foto: gpointstudio/Fotolia A música trabalha na questão emocional do corredor. Foto: gpointstudio/Fotolia

    Quando essas mensagens são bloqueadas, a percepção de esforço do corredor é reduzida e você tem a sensação de que pode correr mais rápido e por mais tempo. Por isso, a música pode ajudar no desempenho, já que trabalha na questão emocional do corredor. A música também eleva seu humor, como entusiasmo e felicidade, enquanto reduz aspectos negativos como tensão, cansaço e confusão.

    A saber: Só existe uma situação em que a música não exerce nenhuma influência. Em níveis extremos de esforço o organismo trabalha somente com estímulos internos. Nesta situação, que geralmente é a partir de seu limiar anaeróbio, correr com música não é recomendado.

    Em minha opinião, depois de toda essa investigação, os benefícios da música tendem a se manifestar em corridas de intensidades leves e moderadas. Minha sugestão é contar com ela em seus dias de treinos mais leves, caso precise de um estímulo. No meu caso, sinceramente, sem música, tenho grandes chances de abortar a corrida.

    Nessas ocasiões, a intensidade não é maior que 60% do meu máximo, uma intensidade que não prejudica meu nível de atenção com o mundo exterior. Já para intensidades médias e fortes, sua atenção precisa ser redobrada e a música pode atrapalhar. Ainda mais se for uma corrida na rua, onde os carros transitam livremente o que não aconselho de forma alguma.

    Opte em correr com música em parques, na praia ou em locais que o risco de acidentes seja praticamente zero. Outra situação que não recomendo é correr com música quando estiver correndo com um grupo. Aí é uma questão de educação, pois nada melhor que jogar conversa fora em uma corrida leve com seu grupo de amizade. Bons treinos!

    Check-up: quais exames devem ser feitos antes de começar a correr?

    Se você quer ingressar no mundo das corridas, saiba que não basta escolher um tênis e uma roupa esportiva e simplesmente sair correndo por aí. Antes da atividade, é necessário verificar como está a sua saúde.

    Segundo Maria Beatriz Roucourt, médica do esporte pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, o futuro praticante de corrida deve fazer um check-up para prevenir-se do risco de graves complicações. “A principal função é diagnosticar precocemente alterações do organismo, que possam trazer riscos maiores, como por exemplo, a doença arterial coronariana, mais prevalente na população acima dos 35 anos”, diz.

    Algumas doenças podem prejudicar o desempenho do esportista. Foto: Maridav/Fotolia Algumas doenças podem prejudicar o desempenho do esportista. Foto: Maridav/Fotolia

    Além disso, a médica conta ainda que a bateria de exames pode identificar doenças que prejudicam o desempenho do esportista, como a anemia, a asma, as tireoidopatias e os distúrbios ortopédicos.

    Sendo assim, o primeiro passo é realizar uma avaliação médica com um profissional capacitado. Vale ressaltar que cada exame depende de fatores, como a idade do praticante, o histórico pessoal, familiar e a exigência física necessária para aquele exercício.

    “Esta avaliação, chamada de Avaliação Pré-Participação Esportiva, tem como objetivo prevenir alguns tipos de lesões musculoesqueléticas e auxiliar na melhora da performance, corrigindo possíveis alterações clínicas e metabólicas”, explica Maria.

    O check-up é necessário para quem pretende ingressar na corrida. Foto: yahyaikiz/Fotolia O check-up é necessário para quem pretende ingressar na corrida. Foto: yahyaikiz/Fotolia

    Depois desse exame, a especialista indica o eletrocardiograma de repouso, o teste ergométrico e o ecocardiograma, que avaliam o risco cardiovascular. Também são recomendados os exames de sangue e de urina. “Há também algumas avaliações fisiológicas, como a ergoespirometria, os testes de força, de potência, baropodometria, entre outros, que também podem ser realizados para a otimização da performance física”, relata a médica.

    Mas será que a distância da corrida acaba influenciando nas possíveis complicações clínicas do corredor? Para Maria Beatriz Roucourt, o atleta que participa de uma prova mais longa, como maratona ou ultramaratona, tem mais chances de enfrentar problemas de saúde durante o percurso.

    Neste caso, o cuidado passa a ser ainda mais importante para evitar o risco de desidratação, hipertermia (aumento da temperatura corporal), câimbras, lesões musculares e dores articulares.

    Com a realização dos exames necessários, a dica é focar na preparação para a corrida. O esportista precisa fortalecer a musculatura, fazer treinos específicos, além de se alimentar corretamente. Seguindo as instruções da médica, o início no esporte fica mais seguro!


    Check-up: quais exames devem ser feitos antes de começar a correr?

    Atletismo · 31 ago, 2015

    Se você quer ingressar no mundo das corridas, saiba que não basta escolher um tênis e uma roupa esportiva e simplesmente sair correndo por aí. Antes da atividade, é necessário verificar como está a sua saúde.

    Segundo Maria Beatriz Roucourt, médica do esporte pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, o futuro praticante de corrida deve fazer um check-up para prevenir-se do risco de graves complicações. “A principal função é diagnosticar precocemente alterações do organismo, que possam trazer riscos maiores, como por exemplo, a doença arterial coronariana, mais prevalente na população acima dos 35 anos”, diz.

    Algumas doenças podem prejudicar o desempenho do esportista. Foto: Maridav/Fotolia Algumas doenças podem prejudicar o desempenho do esportista. Foto: Maridav/Fotolia

    Além disso, a médica conta ainda que a bateria de exames pode identificar doenças que prejudicam o desempenho do esportista, como a anemia, a asma, as tireoidopatias e os distúrbios ortopédicos.

    Sendo assim, o primeiro passo é realizar uma avaliação médica com um profissional capacitado. Vale ressaltar que cada exame depende de fatores, como a idade do praticante, o histórico pessoal, familiar e a exigência física necessária para aquele exercício.

    “Esta avaliação, chamada de Avaliação Pré-Participação Esportiva, tem como objetivo prevenir alguns tipos de lesões musculoesqueléticas e auxiliar na melhora da performance, corrigindo possíveis alterações clínicas e metabólicas”, explica Maria.

    O check-up é necessário para quem pretende ingressar na corrida. Foto: yahyaikiz/Fotolia O check-up é necessário para quem pretende ingressar na corrida. Foto: yahyaikiz/Fotolia

    Depois desse exame, a especialista indica o eletrocardiograma de repouso, o teste ergométrico e o ecocardiograma, que avaliam o risco cardiovascular. Também são recomendados os exames de sangue e de urina. “Há também algumas avaliações fisiológicas, como a ergoespirometria, os testes de força, de potência, baropodometria, entre outros, que também podem ser realizados para a otimização da performance física”, relata a médica.

    Mas será que a distância da corrida acaba influenciando nas possíveis complicações clínicas do corredor? Para Maria Beatriz Roucourt, o atleta que participa de uma prova mais longa, como maratona ou ultramaratona, tem mais chances de enfrentar problemas de saúde durante o percurso.

    Neste caso, o cuidado passa a ser ainda mais importante para evitar o risco de desidratação, hipertermia (aumento da temperatura corporal), câimbras, lesões musculares e dores articulares.

    Com a realização dos exames necessários, a dica é focar na preparação para a corrida. O esportista precisa fortalecer a musculatura, fazer treinos específicos, além de se alimentar corretamente. Seguindo as instruções da médica, o início no esporte fica mais seguro!

    Será que a corrida pode virar um vício?

    Outro dia estava pensando que já fazem mais de 30 anos que corro todas as semanas. Às vezes, com mais afinco em função de provas que me proponho a correr e em determinadas fases somente corro por correr. Por essa razão, resolvi pesquisar um pouco e tentar descobrir um fato: será que a corrida vicia?

    Hormônios

    A corrida estimula em nosso corpo reações fisiológicas e hormonais que provocam essa sensação de dependência depois de certo tempo de prática. Isso não acontece da noite para o dia, portanto, iniciantes devem ter paciência, regularidade e consistência nos treinos. Em dois ou três meses, seu organismo começa a sentir falta da corrida só de ficar sem correr num dia de treino.

    Os hormônios responsáveis por esse processo são conhecidos como endorfina e serotonina. Eles são produzidos pelo organismo e, na corrida, ocorre maior produção, provocando aquela sensação de bem-estar e prazer pós-corrida. A serotonina está intimamente ligada aos transtornos do humor. A maioria dos medicamentos antidepressivos estimula aumento da disponibilidade dessas substâncias, o que é exatamente o que o organismo faz durante a corrida. Já a endorfina é um neuro-hormônio com ação analgésica que, ao ser liberada pelo organismo, estimula a sensação de conforto e melhora o estado de humor.

    Algumas pesquisas afirmam que os efeitos da endorfina são sentidos até uma ou duas horas após a sua liberação. Como resultado de todo esse processo, quanto maior a quantidade de esforço físico, maior a liberação de endorfina, chegando a um ponto em que é preciso mais exercício para atingir a mesma sensação de bem-estar. E assim acredito que vou correndo nestes 30 anos de muitas trocas de tênis, monitores cardíacos em parques e em qualquer lugar que estiver, pois sempre vou estar com o meu tênis pronto para qualquer tipo de percurso.

    Hormônios provocam sensação de bem-estar e prazer pós-corrida. Foto: michaeljung/Fotolia Hormônios provocam sensação de bem-estar e prazer pós-corrida. Foto: michaeljung/Fotolia


    Zona Alfa

    Outro fator que influencia a corrida é o próprio cérebro. Existe um momento em que você sente que seu corpo e mente são capazes de correr para sempre. Uma emoção privilegiada e pernas e músculos parecem fluir sem qualquer esforço. Esse estado mental é proporcionado por ondas cerebrais que trabalham em uma frequência mais baixa e proporcionam relaxamento profundo. Assim, tudo acontece de uma forma mais agradável, conhecida pelos estudiosos como zona alfa. Vale reforçar que isso não tem nada a ver com a liberação de endorfina. Nessa fase, há um equilíbrio entre o consumo e a produção de oxigênio. Se você for um corredor com certa experiência já deve ter passado por essa sensação que nem percebemos que estamos correndo e o nosso pensamento vai longe.

    Questão psicológica

    Além dessas alterações físicas e fisiológicas, o vício na corrida acontece também por questões de ordem psicológica. A sensação de missão cumprida ao terminar um treino, completar um percurso ou cruzar a linha de chegada de uma prova, traz uma enorme satisfação que estimula a correr mais e mais. Há de se levar em conta, ainda, que a corrida é uma das atividades mais eficientes para emagrecer e, por isso, muitos praticantes tornam-se dependentes na tentativa de manter o peso. Nesse caso, o exercício funciona como contrapeso, uma forma de compensar os exageros à mesa. Tudo isso é potencializado se o corredor teve o seu corpo transformado pela corrida.

    Cuidado

    Fique atento a dois sinais em que ficar muito dependente da corrida pode prejudicar a saúde. Em primeiro lugar, observar se a corrida é tão mais importante quanto família, trabalho, amigos e vida social. Também, perceber se a dependência faz com que tenha sintomas de abstinência quando não consegue treinar, como irritabilidade, ansiedade e depressão. Nesses casos, procure orientação do seu treinador.

    Assim vamos em frente, enfrentando a nossa vida de uma forma mais prazerosa, fazendo novos amigos e conhecendo novos lugares através da corrida, com um vício que hoje está controlado em provas de dez quilômetros e meias maratonas. Quem sabe mais para frente penso novamente em correr uma maratona. Bons treinos para todos!


    Será que a corrida pode virar um vício?

    Atletismo · 19 ago, 2015

    Outro dia estava pensando que já fazem mais de 30 anos que corro todas as semanas. Às vezes, com mais afinco em função de provas que me proponho a correr e em determinadas fases somente corro por correr. Por essa razão, resolvi pesquisar um pouco e tentar descobrir um fato: será que a corrida vicia?

    Hormônios

    A corrida estimula em nosso corpo reações fisiológicas e hormonais que provocam essa sensação de dependência depois de certo tempo de prática. Isso não acontece da noite para o dia, portanto, iniciantes devem ter paciência, regularidade e consistência nos treinos. Em dois ou três meses, seu organismo começa a sentir falta da corrida só de ficar sem correr num dia de treino.

    Os hormônios responsáveis por esse processo são conhecidos como endorfina e serotonina. Eles são produzidos pelo organismo e, na corrida, ocorre maior produção, provocando aquela sensação de bem-estar e prazer pós-corrida. A serotonina está intimamente ligada aos transtornos do humor. A maioria dos medicamentos antidepressivos estimula aumento da disponibilidade dessas substâncias, o que é exatamente o que o organismo faz durante a corrida. Já a endorfina é um neuro-hormônio com ação analgésica que, ao ser liberada pelo organismo, estimula a sensação de conforto e melhora o estado de humor.

    Algumas pesquisas afirmam que os efeitos da endorfina são sentidos até uma ou duas horas após a sua liberação. Como resultado de todo esse processo, quanto maior a quantidade de esforço físico, maior a liberação de endorfina, chegando a um ponto em que é preciso mais exercício para atingir a mesma sensação de bem-estar. E assim acredito que vou correndo nestes 30 anos de muitas trocas de tênis, monitores cardíacos em parques e em qualquer lugar que estiver, pois sempre vou estar com o meu tênis pronto para qualquer tipo de percurso.

    Hormônios provocam sensação de bem-estar e prazer pós-corrida. Foto: michaeljung/Fotolia Hormônios provocam sensação de bem-estar e prazer pós-corrida. Foto: michaeljung/Fotolia


    Zona Alfa

    Outro fator que influencia a corrida é o próprio cérebro. Existe um momento em que você sente que seu corpo e mente são capazes de correr para sempre. Uma emoção privilegiada e pernas e músculos parecem fluir sem qualquer esforço. Esse estado mental é proporcionado por ondas cerebrais que trabalham em uma frequência mais baixa e proporcionam relaxamento profundo. Assim, tudo acontece de uma forma mais agradável, conhecida pelos estudiosos como zona alfa. Vale reforçar que isso não tem nada a ver com a liberação de endorfina. Nessa fase, há um equilíbrio entre o consumo e a produção de oxigênio. Se você for um corredor com certa experiência já deve ter passado por essa sensação que nem percebemos que estamos correndo e o nosso pensamento vai longe.

    Questão psicológica

    Além dessas alterações físicas e fisiológicas, o vício na corrida acontece também por questões de ordem psicológica. A sensação de missão cumprida ao terminar um treino, completar um percurso ou cruzar a linha de chegada de uma prova, traz uma enorme satisfação que estimula a correr mais e mais. Há de se levar em conta, ainda, que a corrida é uma das atividades mais eficientes para emagrecer e, por isso, muitos praticantes tornam-se dependentes na tentativa de manter o peso. Nesse caso, o exercício funciona como contrapeso, uma forma de compensar os exageros à mesa. Tudo isso é potencializado se o corredor teve o seu corpo transformado pela corrida.

    Cuidado

    Fique atento a dois sinais em que ficar muito dependente da corrida pode prejudicar a saúde. Em primeiro lugar, observar se a corrida é tão mais importante quanto família, trabalho, amigos e vida social. Também, perceber se a dependência faz com que tenha sintomas de abstinência quando não consegue treinar, como irritabilidade, ansiedade e depressão. Nesses casos, procure orientação do seu treinador.

    Assim vamos em frente, enfrentando a nossa vida de uma forma mais prazerosa, fazendo novos amigos e conhecendo novos lugares através da corrida, com um vício que hoje está controlado em provas de dez quilômetros e meias maratonas. Quem sabe mais para frente penso novamente em correr uma maratona. Bons treinos para todos!

    Jamaicano bate recorde nos 200 metros do Pan-Americano

    Esporte Adaptado · 23 jul, 2015

    Foi difícil ver na pista dos 200 metros o jamaicano Rasheed Dwyer, com um tempo de 19seg80, além de vencer a primeira bateria da semi- final, o velocista bateu o recorde Pan-Americano. Os outros dois qualificados da primeira bateria foram Wallace Spearmon e Miguel Francis.

    Na liderança o recordista Rasheed Dwyer. Foto:Jonne Roriz/Exemplus/COB Na liderança o recordista Rasheed Dwyer. Foto:Jonne Roriz/Exemplus/COB

    O americano Wallace Spearmon classificou-se em segundo, com um tempo de 20seg03 e em terceiro o atleta de Antígua e Barbuda, Miguel Francis, com 20seg05. Bruno Lins de Barros representando o brasil terminou a primeira bateria com 20seg66, em sexta colocação. O brasileiro não qualificou-se para a final.

    "Eu sei que poderia ter ido melhor, mas o pessoal veio muito forte por conta da proximidade com o mundial. Agora é focar para o revezamento 4x100 metros",diz Bruno em entrevista para o Sportv.

    O brasileiro Junior da Silva representou o país na segunda bateria e terminou a prova em sétimo, com 20seg65. Alonso Edward foi o o vencedor da segunda bateria e fez uma prova forte que garantiu a primeira posição, com 20seg09, seguido do cubano Roberto Skyers com 20seg09 e logo atrás o canadense Andre de Grassse com 20seg12.

    O que fazer quando a motivação de correr terminar?

    Para muitos corredores o dia de parar pode chegar. De repente, a corrida não é mais prioridade em nossa vida. Simples assim. O corredor atinge um ponto em que a motivação desaparece. Conheço muitos ex-corredores que depois de muitas maratonas não conseguem mais colocar um tênis e sair por aí correndo. Geralmente, eles passaram por todos os estágios da corrida: cinco, dez, 21, 42 quilômetros e, para alguns, até ultramaratonas.

    Mas será que depois de um tempo a motivação volta? Como resgatar a vontade de enfrentar treinos extenuantes e provas desafiadoras tudo de novo? Chegar ao ponto de refletir sobre parar ou dar um tempo não leva muitos anos. Ao começar, o corredor é “mordido pelo bichinho da corrida” quando vence a primeira etapa: completar uma prova de cinco quilômetros.

    Naturalmente, esse corredor vai aprimorar seus treinos e encarar uma prova de dez. Depois disso, geralmente, entra-se num ciclo de constantes desafios:

    1º Desafio – Melhorar a performance em provas de 10k. Para os homens é correr abaixo de 50 minutos, já as mulheres abaixo de uma hora. Enquanto isso não acontecer, a motivação está a todo vapor.

    2º Desafio – Nessa fase ocorrem duas situações: provas de 10k com o desejo de completar uma meia maratona ou 21k. Aqui existe um conflito, pois os treinos para uma meia maratona são, de certa forma, diferentes dos de 10k. Mesmo assim, os corredores querem ter um bom desempenho em ambas as provas. Uma grande dificuldade para nós treinadores é explicar que será difícil ter bom desempenho nas duas provas e que é necessário escolher qual delas será o foco.

    Após muitos desafios, a motivação pode terminar. Foto: Dominique VERNIER/ Fotolia Após muitos desafios, a motivação pode terminar. Foto: Dominique VERNIER/ Fotolia


    3º Desafio – A hora da verdade: completar uma maratona. Aqui já é mais fácil conseguir convencer um corredor que provas de dez não são tão importantes e sim provas de 21 para adquirir ritmo e concentração total nos longos.

    4º Desafio - Depois de uma maratona completada, a sequência de vontades de um corredor envolve um mix entre melhorar o tempo tanto em uma maratona, como também em uma meia maratona. Nesse momento, entra o turismo associado à corrida, ou seja, o corredor opta por diversas provas pelo mundo para correr uma maratona famosa e conhecer um novo lugar.

    Esse quarto desafio é uma fase longa, de muitos anos, em que os corredores chegam a “colecionar” essas maratonas internacionais. Pode surgir então um quinto desafio: as corridas de montanha, ou um algo mais agressivo que seriam as ultramaratonas. Mas não é uma fase comum de se acontecer.

    O ponto crucial é no quarto desafio, justamente quando questionamentos sobre o prazer da corrida vem à tona. É normal que alguns corredores “regridam” e optem por correr distâncias menores, como uma meia maratona ou somente provas de dez. Porém, se tornam mais exigentes, pois estas provas precisam ter um excelente percurso, muito bem organizada e em cidades especiais que despertem a vontade de participar. Caso contrário, o dia de parar vem sem aviso e qualquer outra atividade se torna prioridade em cima dos treinos ou provas.

    Não vejo problema querer parar ou dar um tempo. Cada indivíduo tem seu tempo e seu ritmo. Da mesma forma que aquele “bichinho da corrida” o mordeu ao completar seus primeiros cinco quilômetros, a motivação pode retornar sem mais nem menos.

    Tenho 35 anos de corrida e já passei por todos esses momentos. Mas nunca parei de correr pelo menos três vezes na semana. Hoje, depois de alguns anos neste treino meia boca, decidi voltar aos treinos de uma maneira mais séria. De repente, a vontade de sair correndo e mergulhar na rotina de treinos com tiros no meio da semana veio sem aviso. Só de pensar em acordar cedo e correr resgatou a velha e boa motivação.

    No momento, me preparo para uma maratona como se fosse mais um desafio. Quem sabe estou reiniciando um processo que vai e volta na vida de nós corredores como também em nossa vida pessoal? Pense nisso e bons treinos.


    O que fazer quando a motivação de correr terminar?

    Corrida de Montanha · 21 jul, 2015

    Para muitos corredores o dia de parar pode chegar. De repente, a corrida não é mais prioridade em nossa vida. Simples assim. O corredor atinge um ponto em que a motivação desaparece. Conheço muitos ex-corredores que depois de muitas maratonas não conseguem mais colocar um tênis e sair por aí correndo. Geralmente, eles passaram por todos os estágios da corrida: cinco, dez, 21, 42 quilômetros e, para alguns, até ultramaratonas.

    Mas será que depois de um tempo a motivação volta? Como resgatar a vontade de enfrentar treinos extenuantes e provas desafiadoras tudo de novo? Chegar ao ponto de refletir sobre parar ou dar um tempo não leva muitos anos. Ao começar, o corredor é “mordido pelo bichinho da corrida” quando vence a primeira etapa: completar uma prova de cinco quilômetros.

    Naturalmente, esse corredor vai aprimorar seus treinos e encarar uma prova de dez. Depois disso, geralmente, entra-se num ciclo de constantes desafios:

    1º Desafio – Melhorar a performance em provas de 10k. Para os homens é correr abaixo de 50 minutos, já as mulheres abaixo de uma hora. Enquanto isso não acontecer, a motivação está a todo vapor.

    2º Desafio – Nessa fase ocorrem duas situações: provas de 10k com o desejo de completar uma meia maratona ou 21k. Aqui existe um conflito, pois os treinos para uma meia maratona são, de certa forma, diferentes dos de 10k. Mesmo assim, os corredores querem ter um bom desempenho em ambas as provas. Uma grande dificuldade para nós treinadores é explicar que será difícil ter bom desempenho nas duas provas e que é necessário escolher qual delas será o foco.

    Após muitos desafios, a motivação pode terminar. Foto: Dominique VERNIER/ Fotolia Após muitos desafios, a motivação pode terminar. Foto: Dominique VERNIER/ Fotolia


    3º Desafio – A hora da verdade: completar uma maratona. Aqui já é mais fácil conseguir convencer um corredor que provas de dez não são tão importantes e sim provas de 21 para adquirir ritmo e concentração total nos longos.

    4º Desafio - Depois de uma maratona completada, a sequência de vontades de um corredor envolve um mix entre melhorar o tempo tanto em uma maratona, como também em uma meia maratona. Nesse momento, entra o turismo associado à corrida, ou seja, o corredor opta por diversas provas pelo mundo para correr uma maratona famosa e conhecer um novo lugar.

    Esse quarto desafio é uma fase longa, de muitos anos, em que os corredores chegam a “colecionar” essas maratonas internacionais. Pode surgir então um quinto desafio: as corridas de montanha, ou um algo mais agressivo que seriam as ultramaratonas. Mas não é uma fase comum de se acontecer.

    O ponto crucial é no quarto desafio, justamente quando questionamentos sobre o prazer da corrida vem à tona. É normal que alguns corredores “regridam” e optem por correr distâncias menores, como uma meia maratona ou somente provas de dez. Porém, se tornam mais exigentes, pois estas provas precisam ter um excelente percurso, muito bem organizada e em cidades especiais que despertem a vontade de participar. Caso contrário, o dia de parar vem sem aviso e qualquer outra atividade se torna prioridade em cima dos treinos ou provas.

    Não vejo problema querer parar ou dar um tempo. Cada indivíduo tem seu tempo e seu ritmo. Da mesma forma que aquele “bichinho da corrida” o mordeu ao completar seus primeiros cinco quilômetros, a motivação pode retornar sem mais nem menos.

    Tenho 35 anos de corrida e já passei por todos esses momentos. Mas nunca parei de correr pelo menos três vezes na semana. Hoje, depois de alguns anos neste treino meia boca, decidi voltar aos treinos de uma maneira mais séria. De repente, a vontade de sair correndo e mergulhar na rotina de treinos com tiros no meio da semana veio sem aviso. Só de pensar em acordar cedo e correr resgatou a velha e boa motivação.

    No momento, me preparo para uma maratona como se fosse mais um desafio. Quem sabe estou reiniciando um processo que vai e volta na vida de nós corredores como também em nossa vida pessoal? Pense nisso e bons treinos.

    Descubra se a cerveja é uma boa hidratação pós-corrida

    Completar uma prova ou treino e se hidratar com água ou isotônico é algo bem comum, mas e quando esses líquidos são substituídos pela cerveja? A bebida não tem uma fama muito boa quando o assunto é saúde, ainda mais se for relacionada a algum esporte. Mesmo assim, existem atletas que já aderiram a esse tipo de hidratação e até organizações de provas que servem cerveja aos competidores.

    O atleta pode consumir a cerveja em quantidades moderadas. Foto: alexlukin/ Fotolia O atleta pode consumir a cerveja em quantidades moderadas. Foto: alexlukin/ Fotolia

    De acordo com a nutricionista clínica e esportiva, Vanessa Pimentel, os componentes presentes na cerveja podem ser benéficos aos atletas. “Por ser formada por 90 a 95% de água, pode facilitar a reidratação do corredor após a prova, além de contribuir com um aporte de minerais que podem ter sido perdidos durante a corrida, afinal de contas ela é riquíssima em magnésio, potássio e cálcio”, explica.

    Em relação à quantidade, o praticante de corrida pode ingerir de forma moderada, sendo que a bebida é capaz de fornecer 80 calorias a cada 200 ml. Assim, a cerveja pode ser uma forma de compensar a energia gasta durante a atividade. “Ao contrário do que muitos pensam, ela não é rica em sódio, portanto não causaria retenção hídrica se consumida após a corrida”, afirma a nutricionista.

    Após a corrida, a hidratação tanto com água quanto com cerveja pode ser adotada. Foto: geronimo / Fotolia Após a corrida, a hidratação tanto com água quanto com cerveja pode ser adotada. Foto: geronimo / Fotolia

    Para o atleta de ultra trail e treinador de corrida, Manuel Lago, a cerveja já é uma bebida presente em suas competições, sendo que ele acredita ser uma fonte importante contra a ansiedade antes da prova ou depois para comemorar o resultado. “Acho que faz parte do cenário de socialização pós-prova, cria um ambiente amigável, descontraído e gera várias conversas interessantes, sobre treinamento, sobre provas, entre outros”, conta.

    Além de se alimentar corretamente e beber um repositor mais completo com proteína, Manuel costuma variar a quantidade de acordo com o seu estado físico após o término da corrida. “Ano passado, em uma prova de 100 milhas no Colorado, bebi umas 5 a 6 tulipas de chopp”, lembra. Porém, apesar de ser adepto desse hábito, ele não acredita que a bebida possa ser a única fonte de hidratação e aconselha que a cada dose de cerveja, o atleta consuma duas de água.

    Segundo uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Granada, na Espanha, a bebida é tão eficiente quanto a água, desde que seja ingerida de forma moderada – o equivalente a duas latinhas - em até duas horas depois do exercício físico. Sendo assim, o esportista pode tomar sua cervejinha gelada sem culpa, afinal se estiver alinhada a uma dieta equilibrada, não terá perda de desempenho e nem prejuízo para a saúde. O consumo ainda ajuda na proteção aos ossos, no sistema cardiovascular, contra alergias, entre outros benefícios. Mas, beba sempre com moderação, corredor!


    Descubra se a cerveja é uma boa hidratação pós-corrida

    Caminhada · 17 jun, 2015

    Completar uma prova ou treino e se hidratar com água ou isotônico é algo bem comum, mas e quando esses líquidos são substituídos pela cerveja? A bebida não tem uma fama muito boa quando o assunto é saúde, ainda mais se for relacionada a algum esporte. Mesmo assim, existem atletas que já aderiram a esse tipo de hidratação e até organizações de provas que servem cerveja aos competidores.

    O atleta pode consumir a cerveja em quantidades moderadas. Foto: alexlukin/ Fotolia O atleta pode consumir a cerveja em quantidades moderadas. Foto: alexlukin/ Fotolia

    De acordo com a nutricionista clínica e esportiva, Vanessa Pimentel, os componentes presentes na cerveja podem ser benéficos aos atletas. “Por ser formada por 90 a 95% de água, pode facilitar a reidratação do corredor após a prova, além de contribuir com um aporte de minerais que podem ter sido perdidos durante a corrida, afinal de contas ela é riquíssima em magnésio, potássio e cálcio”, explica.

    Em relação à quantidade, o praticante de corrida pode ingerir de forma moderada, sendo que a bebida é capaz de fornecer 80 calorias a cada 200 ml. Assim, a cerveja pode ser uma forma de compensar a energia gasta durante a atividade. “Ao contrário do que muitos pensam, ela não é rica em sódio, portanto não causaria retenção hídrica se consumida após a corrida”, afirma a nutricionista.

    Após a corrida, a hidratação tanto com água quanto com cerveja pode ser adotada. Foto: geronimo / Fotolia Após a corrida, a hidratação tanto com água quanto com cerveja pode ser adotada. Foto: geronimo / Fotolia

    Para o atleta de ultra trail e treinador de corrida, Manuel Lago, a cerveja já é uma bebida presente em suas competições, sendo que ele acredita ser uma fonte importante contra a ansiedade antes da prova ou depois para comemorar o resultado. “Acho que faz parte do cenário de socialização pós-prova, cria um ambiente amigável, descontraído e gera várias conversas interessantes, sobre treinamento, sobre provas, entre outros”, conta.

    Além de se alimentar corretamente e beber um repositor mais completo com proteína, Manuel costuma variar a quantidade de acordo com o seu estado físico após o término da corrida. “Ano passado, em uma prova de 100 milhas no Colorado, bebi umas 5 a 6 tulipas de chopp”, lembra. Porém, apesar de ser adepto desse hábito, ele não acredita que a bebida possa ser a única fonte de hidratação e aconselha que a cada dose de cerveja, o atleta consuma duas de água.

    Segundo uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Granada, na Espanha, a bebida é tão eficiente quanto a água, desde que seja ingerida de forma moderada – o equivalente a duas latinhas - em até duas horas depois do exercício físico. Sendo assim, o esportista pode tomar sua cervejinha gelada sem culpa, afinal se estiver alinhada a uma dieta equilibrada, não terá perda de desempenho e nem prejuízo para a saúde. O consumo ainda ajuda na proteção aos ossos, no sistema cardiovascular, contra alergias, entre outros benefícios. Mas, beba sempre com moderação, corredor!

    Promoção de aniversário Webrun 13 anos: sua frase pode valer prêmios

    1) Para participar é necessário que cada participante crie uma frase com as palavras: Aniversário, Webrun, 13 anos.

    2) Somente serão aceitas as frases até às 18:00 do dia 18/06/2015

    3) Cada pessoa poderá participar com apenas uma frase.

    4) Os autores das 04 (quatro) frases mais criativas ganham os prêmios abaixo descritos:
    - Um kit Safe Runners da Bula Verde, com spray antiodor (pés e tênis), gel de benjoim, creme protetor, loção para pernas cansadas e protetor labial.

    5) As frases ganhadoras serão escolhidas pela equipe Webrun, não podendo ser contestadas.

    6) O resultado será divulgado em nosso site no dia 19/06/2015, até às 18:00, não havendo outra forma de divulgação.

    7) Os vencedores serão contatados por e-mail/ telefone até o dia 22/06/15. Caso não haja resposta por parte dos vencedores até as 18:00 do dia 22/06, o prêmio será invalidado, voltando a ser de posse do Webrun.

    8) Não haverá, em hipótese alguma, a troca do kit por dinheiro.

    9) Fica vetada a participação de qualquer funcionário do grupo Webventure e suas empresas, assim como seus parentes de 1º. Grau. Para efeito de exclusão desta promoção, entende-se também: freelancer, colunistas, blogueiros, parceiros e demais colaboradores envolvidos com qualquer uma das empresas do grupo.

    10) Esta promoção é de cunho cultural e de responsabilidade do Webrun no que diz respeito à mecânica da promoção, divulgação e escolha dos vencedores, cabendo à Bula Verde apenas a concessão dos kits envolvidos para presentear os ganhadores.

    11) A participação na promoção implica na aceitação de todos os termos deste regulamento.


    Promoção de aniversário Webrun 13 anos: sua frase pode valer prêmios

    Atletismo · 15 jun, 2015

    1) Para participar é necessário que cada participante crie uma frase com as palavras: Aniversário, Webrun, 13 anos.

    2) Somente serão aceitas as frases até às 18:00 do dia 18/06/2015

    3) Cada pessoa poderá participar com apenas uma frase.

    4) Os autores das 04 (quatro) frases mais criativas ganham os prêmios abaixo descritos:
    - Um kit Safe Runners da Bula Verde, com spray antiodor (pés e tênis), gel de benjoim, creme protetor, loção para pernas cansadas e protetor labial.

    5) As frases ganhadoras serão escolhidas pela equipe Webrun, não podendo ser contestadas.

    6) O resultado será divulgado em nosso site no dia 19/06/2015, até às 18:00, não havendo outra forma de divulgação.

    7) Os vencedores serão contatados por e-mail/ telefone até o dia 22/06/15. Caso não haja resposta por parte dos vencedores até as 18:00 do dia 22/06, o prêmio será invalidado, voltando a ser de posse do Webrun.

    8) Não haverá, em hipótese alguma, a troca do kit por dinheiro.

    9) Fica vetada a participação de qualquer funcionário do grupo Webventure e suas empresas, assim como seus parentes de 1º. Grau. Para efeito de exclusão desta promoção, entende-se também: freelancer, colunistas, blogueiros, parceiros e demais colaboradores envolvidos com qualquer uma das empresas do grupo.

    10) Esta promoção é de cunho cultural e de responsabilidade do Webrun no que diz respeito à mecânica da promoção, divulgação e escolha dos vencedores, cabendo à Bula Verde apenas a concessão dos kits envolvidos para presentear os ganhadores.

    11) A participação na promoção implica na aceitação de todos os termos deste regulamento.

    Atividade física pode ajudar na prevenção de alguns tipos de câncer

    Há muito tempo a atividade física é conhecida por seus inúmeros benefícios na esfera física e psíquica e agora a luta contra o câncer ganhou um novo aliado. Segundo estudos recentes, a obesidade e a vida sedentária aumentam a incidência de certos tipos de câncer: 20% dos casos de câncer de mama, 50% dos cânceres de endométrio (membrana que reveste a parede do útero), 25% dos tumores malignos de cólon (parte do intestino grosso) e 37 % dos tumores de esôfago.

    Homens e mulheres fisicamente ativos, independentemente de sua massa corpórea, apresentam menor risco de desenvolvimento dos tipos mais comuns de câncer no ser humano como mama, próstata e cólon. Estudo publicado pela Associação Americana para a Pesquisa do Câncer mostrou que mulheres na menopausa que se exercitavam regularmente reduziram o risco de contrair a doença em 25%. Mesmo aquelas que fizeram atividades mais leves como caminhadas reduziram seu risco em 14%.

    Uma simples caminhada diária já traz muitos benefícios. Foto: Henri Liriani/ Licença CC BY-NC-ND 2.0 Uma simples caminhada diária já traz muitos benefícios. Foto: Henri Liriani/ Licença CC BY-NC-ND 2.0

    Este estudo contou com a participação de 73.615 mulheres na fase da pós-menopausa e demonstrou que atividades simples e regulares, como andar ao menos uma hora por dia, reduzem significativamente o risco de câncer de mama. Porém, os especialistas alertam que é preciso manter a regularidade dos exercícios e escolher atividades físicas que tenham um gasto calórico ao redor de 350 calorias/hora por dia, como por exemplo uma sessão de Pilates, uma hora de musculação, trinta minutos de corrida ou até mesmo uma hora de caminhada vigorosa.

    Diversos mecanismos fisiológicos foram sugeridos para explicar o efeito protetor do exercício para o desenvolvimento de tumores. O exercício físico promove o aumento da circulação sanguínea e estimula o trabalho muscular que reduz os níveis de insulina e de certos fatores de crescimento liberados pelo tecido adiposo que estimulam a multiplicação das células malignas. Também modula os níveis de substâncias químicas e hormônios como o estrógeno e progesterona, além de prevenir o envelhecimento precoce das células, minimizando o risco de alterações celulares que podem originar os tumores.

    O sedentarismo é um grande vilão no combate ao câncer. Foto: umpalumpas/ Fotolia O sedentarismo é um grande vilão no combate ao câncer. Foto: umpalumpas/ Fotolia

    O importante na condução do exercício físico é a evolução lenta e progressiva, principalmente para aquelas pessoas sedentárias que desejam começar a se exercitar. A combinação de atividades que contemplem exercícios para diferentes valências físicas, como força muscular, flexibilidade e condicionamento cardiovascular, é uma ótima opção para iniciantes e avançados.

    Apesar da relação entre atividade física e câncer ainda não estar definitivamente esclarecida, os estudos são categóricos ao mostrar que portadores desta doença, ou aqueles que foram submetidos a cirurgias para o tratamento de tumores de mama, intestino ou próstata, devem investir um tempo significativo na prática regular de exercícios físicos. Devem também se dedicar com a mesma energia que enfrentam as modalidades tradicionais de tratamento como quimioterapia, radioterapia ou cirurgias.


    Atividade física pode ajudar na prevenção de alguns tipos de câncer

    Caminhada · 06 abr, 2015

    Há muito tempo a atividade física é conhecida por seus inúmeros benefícios na esfera física e psíquica e agora a luta contra o câncer ganhou um novo aliado. Segundo estudos recentes, a obesidade e a vida sedentária aumentam a incidência de certos tipos de câncer: 20% dos casos de câncer de mama, 50% dos cânceres de endométrio (membrana que reveste a parede do útero), 25% dos tumores malignos de cólon (parte do intestino grosso) e 37 % dos tumores de esôfago.

    Homens e mulheres fisicamente ativos, independentemente de sua massa corpórea, apresentam menor risco de desenvolvimento dos tipos mais comuns de câncer no ser humano como mama, próstata e cólon. Estudo publicado pela Associação Americana para a Pesquisa do Câncer mostrou que mulheres na menopausa que se exercitavam regularmente reduziram o risco de contrair a doença em 25%. Mesmo aquelas que fizeram atividades mais leves como caminhadas reduziram seu risco em 14%.

    Uma simples caminhada diária já traz muitos benefícios. Foto: Henri Liriani/ Licença CC BY-NC-ND 2.0 Uma simples caminhada diária já traz muitos benefícios. Foto: Henri Liriani/ Licença CC BY-NC-ND 2.0

    Este estudo contou com a participação de 73.615 mulheres na fase da pós-menopausa e demonstrou que atividades simples e regulares, como andar ao menos uma hora por dia, reduzem significativamente o risco de câncer de mama. Porém, os especialistas alertam que é preciso manter a regularidade dos exercícios e escolher atividades físicas que tenham um gasto calórico ao redor de 350 calorias/hora por dia, como por exemplo uma sessão de Pilates, uma hora de musculação, trinta minutos de corrida ou até mesmo uma hora de caminhada vigorosa.

    Diversos mecanismos fisiológicos foram sugeridos para explicar o efeito protetor do exercício para o desenvolvimento de tumores. O exercício físico promove o aumento da circulação sanguínea e estimula o trabalho muscular que reduz os níveis de insulina e de certos fatores de crescimento liberados pelo tecido adiposo que estimulam a multiplicação das células malignas. Também modula os níveis de substâncias químicas e hormônios como o estrógeno e progesterona, além de prevenir o envelhecimento precoce das células, minimizando o risco de alterações celulares que podem originar os tumores.

    O sedentarismo é um grande vilão no combate ao câncer. Foto: umpalumpas/ Fotolia O sedentarismo é um grande vilão no combate ao câncer. Foto: umpalumpas/ Fotolia

    O importante na condução do exercício físico é a evolução lenta e progressiva, principalmente para aquelas pessoas sedentárias que desejam começar a se exercitar. A combinação de atividades que contemplem exercícios para diferentes valências físicas, como força muscular, flexibilidade e condicionamento cardiovascular, é uma ótima opção para iniciantes e avançados.

    Apesar da relação entre atividade física e câncer ainda não estar definitivamente esclarecida, os estudos são categóricos ao mostrar que portadores desta doença, ou aqueles que foram submetidos a cirurgias para o tratamento de tumores de mama, intestino ou próstata, devem investir um tempo significativo na prática regular de exercícios físicos. Devem também se dedicar com a mesma energia que enfrentam as modalidades tradicionais de tratamento como quimioterapia, radioterapia ou cirurgias.