Meu nome é Harry Thomas Jr., nasci na cidade de São Paulo, em 1965, e comecei a treinar corridas em junho de 1994. Nove anos antes, em 1985, me tornei um atleta de fim de semana – aquele sujeito que corre hoje, volta na próxima semana, depois dá um hiato de dois meses, volta, corre uma semana, para um mês novamente, engata três finais de semana seguidos de corridas e diz “agora vai” e não completa o quarto final de semana para parar mais três meses.
Por isso, minha história como corredor tem início em 1994, quando comecei a treinar sozinho, e vai até a Era em que satélites nos rastreiam do espaço em “real time”. Mas o mais importante como corredor é que aprendi que tudo é fase e quando se amadurece na corrida, percebe-se que a constância é mais importante do que volume ou pace.
De lá para cá, foram milhares de quilômetros entre treinos e provas que vão dos 5 km aos 70km, do sub 20 minutos até 23h30min correndo para atingir a finisher line.
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Certa vez, ao me entrevistar, um repórter do extinto programa “Vamos Correr” da ESPN Brasil, me perguntou por que eu corria. Minha resposta de bate pronto foi: “Corro para ser feliz!”.
Não corro para emagrecer, não corro para ganhar músculos, não corro para ter qualidade de vida.
Corro porque a corrida me traz felicidade. Corro porque a corrida me proporciona uma enorme paz interior. Corro porque mais do que pensar nos problemas da vida cotidiana, é nas corridas que penso nas soluções.
Corro porque a corrida me traz aquele “barato do corredor”, proporcionado exclusivamente pela endorfina.
Corro porque por mais que sintamos dor ao praticar esse esporte maravilhoso, a sensação é que anulamos os efeitos do desconforto para transformá-los em um enorme prazer.
E você, por que corre?