doping

COI retira oficialmente medalhas de Marion Jones

Atletismo · 12 dez, 2007

A Bancada Executiva do Comitê Olímpico Internacional anunciou oficialmente nesta quarta-feira a desclassificação de Marion Jones dos eventos nos quais ela competiu nos Jogos Olímpicos de 2000 em Sidney (Austrália) e 2004 em Atenas (Grécia). Jones já devolveu as medalhas, que agora estão em poder do COI.

A Bancada decidiu também que a atleta não poderá participar das Olimpíadas de Pequim em 2008 nem como competidora e nem exercendo qualquer outra função. Acusada de doping durante o escândalo dos Laboratórios Balco, o COI ainda estuda a possibilidade de aplicar outras sanções, como a inelegibilidade de participar de quaisquer edições dos Jogos Olímpicos.

O escândalo ainda não foi totalmente solucionado e, como o Comitê ainda não tem documentação suficiente sobre o caso, ainda não está decidido como ficará a redistribuição das medalhas e nem se as outras competidoras do revezamento também sofrerão sanções. O caso Balco surgiu em 2003, ocasião em que se descobriu que o laboratório produzia substâncias dopantes que não eram detectadas em exames.

As provas em que ela foi desqualificada em Sidney foram: 100m (ouro); 200m (ouro); revezamento 4x400m (ouro); revezamento 4x100 (bronze) e Salto em Altura (bronze). Já em Atenas ela foi desqualificada do salto em altura, evento no qual ficou em quinto lugar.

Saiba qual é o risco do doping involuntário

De tempos em tempos surge um novo grande caso de suspeita de doping que põe em cheque as conquistas de um(a) grande atleta e de muitos dos seus adversários na modalidade. Parece sempre haver o doping da moda, mas o que não parece mudar é a reação do acusado quando comunicado do resultado dos exames. Eles sempre negam veementemente. Acusam os testes de serem falíveis, assim como outros alegam possuir alguma característica genética natural que faça seu corpo ter determinada enzima ou hormônio em quantidades e concentrações acima da média do restante da população.

Outra estratégia de defesa que vem sendo usada já há alguns anos é a de dizer que consumiu a substância involuntariamente em algum suplemento alimentar ou remédio sem ler o rótulo ou bula. Essa chega a irritar muitos dos apaixonados do esporte porque parece querer nos fazer acreditar, quase que chamando a todos de ingênuos.

É quase certo que alguns (ou seria a maioria?) abusam dessa estratégia porque em tempos recentes ela provou ser realmente verdadeira. É aqui que eu gostaria de chegar. Não entro no mérito de dizer se acho que alguns atletas usaram ou não substâncias ergogênicas com fins escusos para obter vantagem. Um fato é que realmente hoje eles têm mais este cuidado a seguir.

Após inúmeros atletas serem pegos alegando este consumo involuntário, uma grande pesquisa foi feita na Grã-Bretanha junto a alguns dos mais populares suplementos de todos os tipos. Mas o enfoque foi maior nos suplementos de aminoácidos, whey protein e multivitamínicos.

Quais foram os resultados dos testes? Para espanto de muitos dos pesquisadores, alívio de atletas inocentes e incredulidade dos mais céticos, as pessoas submetidas ao uso de alguns suplementos, foram testadas e foram “pegas” nesse pretenso exame antidoping. E qual seria a razão para isso?

Algumas das marcas menos confiáveis estariam se usando deste artifício para gerar grandes ganhos de resultados no consumidor que assim voltaria a consumi-lo sem saber que seria vítima de um doping involuntário. É verdade que algumas deixavam claro no rótulo que continham substâncias proibidas pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), mas outras simplesmente omitiam ou camuflavam!

Tornada pública esta pesquisa, hoje os britânicos aumentaram sua desconfiança sobre as marcas de menor confiabilidade e passaram a valorizar as marcas mais sérias. Por outro lado, os treinadores e atletas ganharam mais um tópico para se preocupar.

Qual é a recomendação? É óbvio que para a maioria de nós nunca terá que se preocupar em ser aprovado em um teste antidoping. Porém, pense comigo: se uma marca dessa engana você chegando a esse ponto, qual o cuidado que ela teria na produção desses suplementos?

Para aqueles que vivem do esporte, é imperativo que leiam atentamente os rótulos e busquem as marcas mais sérias para se precaver de qualquer tipo de problema, pois esta argumentação hoje já não livra ninguém de uma dura suspensão.


Saiba qual é o risco do doping involuntário

Atletismo · 05 dez, 2007

De tempos em tempos surge um novo grande caso de suspeita de doping que põe em cheque as conquistas de um(a) grande atleta e de muitos dos seus adversários na modalidade. Parece sempre haver o doping da moda, mas o que não parece mudar é a reação do acusado quando comunicado do resultado dos exames. Eles sempre negam veementemente. Acusam os testes de serem falíveis, assim como outros alegam possuir alguma característica genética natural que faça seu corpo ter determinada enzima ou hormônio em quantidades e concentrações acima da média do restante da população.

Outra estratégia de defesa que vem sendo usada já há alguns anos é a de dizer que consumiu a substância involuntariamente em algum suplemento alimentar ou remédio sem ler o rótulo ou bula. Essa chega a irritar muitos dos apaixonados do esporte porque parece querer nos fazer acreditar, quase que chamando a todos de ingênuos.

É quase certo que alguns (ou seria a maioria?) abusam dessa estratégia porque em tempos recentes ela provou ser realmente verdadeira. É aqui que eu gostaria de chegar. Não entro no mérito de dizer se acho que alguns atletas usaram ou não substâncias ergogênicas com fins escusos para obter vantagem. Um fato é que realmente hoje eles têm mais este cuidado a seguir.

Após inúmeros atletas serem pegos alegando este consumo involuntário, uma grande pesquisa foi feita na Grã-Bretanha junto a alguns dos mais populares suplementos de todos os tipos. Mas o enfoque foi maior nos suplementos de aminoácidos, whey protein e multivitamínicos.

Quais foram os resultados dos testes? Para espanto de muitos dos pesquisadores, alívio de atletas inocentes e incredulidade dos mais céticos, as pessoas submetidas ao uso de alguns suplementos, foram testadas e foram “pegas” nesse pretenso exame antidoping. E qual seria a razão para isso?

Algumas das marcas menos confiáveis estariam se usando deste artifício para gerar grandes ganhos de resultados no consumidor que assim voltaria a consumi-lo sem saber que seria vítima de um doping involuntário. É verdade que algumas deixavam claro no rótulo que continham substâncias proibidas pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), mas outras simplesmente omitiam ou camuflavam!

Tornada pública esta pesquisa, hoje os britânicos aumentaram sua desconfiança sobre as marcas de menor confiabilidade e passaram a valorizar as marcas mais sérias. Por outro lado, os treinadores e atletas ganharam mais um tópico para se preocupar.

Qual é a recomendação? É óbvio que para a maioria de nós nunca terá que se preocupar em ser aprovado em um teste antidoping. Porém, pense comigo: se uma marca dessa engana você chegando a esse ponto, qual o cuidado que ela teria na produção desses suplementos?

Para aqueles que vivem do esporte, é imperativo que leiam atentamente os rótulos e busquem as marcas mais sérias para se precaver de qualquer tipo de problema, pois esta argumentação hoje já não livra ninguém de uma dura suspensão.

Encontro Mundial discute doping na Espanha

Atletismo · 21 nov, 2007

No último fim de semana terminou na Espanha a terceira Conferência Mundial de Doping no Esporte. O encontro teve como objetivo discutir formas de combater o doping com mais rigidez, além de aprovar o novo código antidoping.

De acordo com a WADA (Organização Mundial Antidoping), a grande mudança no código foi mais punição nos casos graves de uso de substâncias proibidas no esporte. Hoje o atleta pego no doping pode ser suspenso em até dois anos. No novo código a suspensão passa para quatro anos.

Além disso, o encontro serviu para eleger o próximo presidente da WADA. O escolhido por todos os delegados presentes foi o ex-ministro das finanças da Austrália, John Fahey, que assume o posto do canadense Dick Pound no dia primeiro de janeiro de 2008.

Segundo a Confederação Brasileira de Atletismo (Cbat), o Brasil foi representado pelo advogado da Cbat Thomaz Mattos de Paiva, presidente da Agência Antidoping da entidade (ANAD), e o médico Rafael de Souza Trindade, também membro da ANAD.

Jones tem que devolver medalhas olímpicas

A velocista americana Marion Jones terá que devolver as medalhas conquistadas durante os Jogos Olímpicos de Sidney, já que confessou ter utilizado esteróides para melhorar a performance. Ela também acatou à uma suspensão de dois anos, apesar de já ter anunciado sua aposentadoria das pistas semana passada.

Sob uso de tetrahidrogestrinona (THG), entre setembro de 2000 e julho de 2001, ela conquistou três ouros (100, 200 e 4x400m) e dois bronzes, um no salto em distância e outro nos 4x100m. De acordo com a atleta, o esteróide conhecido como The Clear (algo como “limpo”, por não aparecer nos testes antidrogas), veio dos Laboratórios Balco, empresa envolvida em grandes escândalos de doping.

O Comitê Olímpico Americano pediu para as atletas do revezamento que competiram com Jones devolverem suas medalhas, pois foram obtidas injustamente, mas acrescentou que apenas órgãos governamentais ligados à Iaaf e ao Comitê Olímpico Internacional podem ordenar a devolução. “Isso é prova que a verdadeira realização com o atletismo não é obtida através de fraudes e que qualquer medalha obtida sob doping é ‘ouro de tolo’”, ressalta Travis Tygart, chefe executivo do Comitê Americano Antidoping.

Destino das medalhas - O Comitê Olímpico Internacional ainda terá que decidir se os atletas que completaram as provas atrás de Jones devem receber as medalhas devolvidas. O bronze nos 100m ficou com a jamaicana Tayna Lawrence, enquanto o vice com a grega Katerina Thanou, que foi suspensa por dois anos por falhar em três testes de doping.

O problema de elevar o posto de Lawrence está no fato de ela ter tido uma amostra positiva para o esteróide nandrolone em julho de 1999. Porém, a jamaicana, que em 2002 se tornou cidadã da Eslovênia, foi absolvida pela Iaaf, que criticou o laboratório responsável pela análise. Dessa forma, Merlene Ottey, que terminou em quarto, obteria o recorde pessoal de oito medalhas olímpicas conquistadas.

O Comitê Olímpico Internacional se reunirá entre os dias 10 e 12 de dezembro para decidir o destino das medalhas de Jones. Semana passada, o presidente da Iaaf Lamine Diack disse que a americana será lembrada como “uma das maiores fraudes na história do esporte”.

O Comitê Olímpico Americano enviou uma carta de “sinceras e humilhantes desculpas” aos 205 Comitês Olímpicos Nacionais que estiveram presentes na Olimpíada de Sidney. Além disso, a entidade também enviou uma carta mais longa ao povo da Austrália, com pedidos de desculpas aos organizadores, voluntários e à população da metrópole australiana.


Jones tem que devolver medalhas olímpicas

Atletismo · 10 out, 2007

A velocista americana Marion Jones terá que devolver as medalhas conquistadas durante os Jogos Olímpicos de Sidney, já que confessou ter utilizado esteróides para melhorar a performance. Ela também acatou à uma suspensão de dois anos, apesar de já ter anunciado sua aposentadoria das pistas semana passada.

Sob uso de tetrahidrogestrinona (THG), entre setembro de 2000 e julho de 2001, ela conquistou três ouros (100, 200 e 4x400m) e dois bronzes, um no salto em distância e outro nos 4x100m. De acordo com a atleta, o esteróide conhecido como The Clear (algo como “limpo”, por não aparecer nos testes antidrogas), veio dos Laboratórios Balco, empresa envolvida em grandes escândalos de doping.

O Comitê Olímpico Americano pediu para as atletas do revezamento que competiram com Jones devolverem suas medalhas, pois foram obtidas injustamente, mas acrescentou que apenas órgãos governamentais ligados à Iaaf e ao Comitê Olímpico Internacional podem ordenar a devolução. “Isso é prova que a verdadeira realização com o atletismo não é obtida através de fraudes e que qualquer medalha obtida sob doping é ‘ouro de tolo’”, ressalta Travis Tygart, chefe executivo do Comitê Americano Antidoping.

Destino das medalhas - O Comitê Olímpico Internacional ainda terá que decidir se os atletas que completaram as provas atrás de Jones devem receber as medalhas devolvidas. O bronze nos 100m ficou com a jamaicana Tayna Lawrence, enquanto o vice com a grega Katerina Thanou, que foi suspensa por dois anos por falhar em três testes de doping.

O problema de elevar o posto de Lawrence está no fato de ela ter tido uma amostra positiva para o esteróide nandrolone em julho de 1999. Porém, a jamaicana, que em 2002 se tornou cidadã da Eslovênia, foi absolvida pela Iaaf, que criticou o laboratório responsável pela análise. Dessa forma, Merlene Ottey, que terminou em quarto, obteria o recorde pessoal de oito medalhas olímpicas conquistadas.

O Comitê Olímpico Internacional se reunirá entre os dias 10 e 12 de dezembro para decidir o destino das medalhas de Jones. Semana passada, o presidente da Iaaf Lamine Diack disse que a americana será lembrada como “uma das maiores fraudes na história do esporte”.

O Comitê Olímpico Americano enviou uma carta de “sinceras e humilhantes desculpas” aos 205 Comitês Olímpicos Nacionais que estiveram presentes na Olimpíada de Sidney. Além disso, a entidade também enviou uma carta mais longa ao povo da Austrália, com pedidos de desculpas aos organizadores, voluntários e à população da metrópole australiana.

Marion Jones admite uso de doping

Após anos de intensas negações, a tricampeã olímpica Marion Jones admitiu o uso de substâncias proibidas em uma carta enviada ao jornal americano The Washington Post, que diz também que ela estaria disposta a confessar sua culpa aos órgãos que investigam o caso. A velocista norte americana deve comparecer à Corte americana em White Plains (Nova York) nessa sexta-feira para se declarar culpada.

"Gostaria de pedir desculpas por tudo isso", ressalta Jones na carta enviada ao jornal americano. "Desculpem-me por desapontá-los durante tanto tempo", comenta a atleta que estaria disposta a encarar a pena de seis meses na prisão. Além da carceragem, a velocista pode perder as cinco medalhas conquistadas nas Olimpíadas de Sidney, sendo três de ouro e duas de bronze, além de enfrentar uma longa proibição de participar de competições.

Em dezembro de 2004 o Comitê Olímpico Internacional (COI) abriu uma investigação contra Jones, mas não conseguiu fazer muitos progressos devido à falta de evidências. Porém, de acordo com o porta voz da entidade Emmanuelle Moreau, "as informações que ela poderá nos fornecer poderão ser provas importantes para seguir em frente com o caso". De acordo com as normas do COI, é possível retroceder até oito anos para cassar as medalhas e anular resultados em casos como este.

Caso ela admita ter usado drogas durante um período específico, a Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) pode tirar as medalhas e anular os resultados de Campeonatos Mundiais e outras competições que ela tenha participado. Até hoje Jones ostenta uma prata e um bronze nos Mundiais de 1999 e 2001. De acordo com informações do Washington Post, o marido da atleta, Obadele Thompson, disse que ela fazia uso da substância conhecida como "The Clear" desde 1999, fornecida pelo seu treinador Trevor Graham, que dizia se tratar de óleo de cereais.

Sobre o fato de ter mentido para as autoridades ao ser questionada em 2003, a americana disse que ficou em pânico quando os agentes federais chegaram com uma amostra do "the clear", que ela reconheceu como sendo o falso óleo de cereais. "Eu fui pega totalmente de surpresa, foi um choque". Nos últimos anos a carreira da atleta foi totalmente afetada pelas acusações de doping e, em agosto de 2006, um teste de urina deu positivo para o esteróide EPO, mas ela não foi penalizada, pois a contraprova deu negativa.

Ela esteve no julgamento do laboratórios Balco em 2003 junto com seu companheiro Tim Montgomery, que foi banido do esporte por dois anos em 2005. Michelle Collins e Justin Gatlin, que também treinavam com o técnico Graham, também receberam punições.


Marion Jones admite uso de doping

Atletismo · 05 out, 2007

Após anos de intensas negações, a tricampeã olímpica Marion Jones admitiu o uso de substâncias proibidas em uma carta enviada ao jornal americano The Washington Post, que diz também que ela estaria disposta a confessar sua culpa aos órgãos que investigam o caso. A velocista norte americana deve comparecer à Corte americana em White Plains (Nova York) nessa sexta-feira para se declarar culpada.

"Gostaria de pedir desculpas por tudo isso", ressalta Jones na carta enviada ao jornal americano. "Desculpem-me por desapontá-los durante tanto tempo", comenta a atleta que estaria disposta a encarar a pena de seis meses na prisão. Além da carceragem, a velocista pode perder as cinco medalhas conquistadas nas Olimpíadas de Sidney, sendo três de ouro e duas de bronze, além de enfrentar uma longa proibição de participar de competições.

Em dezembro de 2004 o Comitê Olímpico Internacional (COI) abriu uma investigação contra Jones, mas não conseguiu fazer muitos progressos devido à falta de evidências. Porém, de acordo com o porta voz da entidade Emmanuelle Moreau, "as informações que ela poderá nos fornecer poderão ser provas importantes para seguir em frente com o caso". De acordo com as normas do COI, é possível retroceder até oito anos para cassar as medalhas e anular resultados em casos como este.

Caso ela admita ter usado drogas durante um período específico, a Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) pode tirar as medalhas e anular os resultados de Campeonatos Mundiais e outras competições que ela tenha participado. Até hoje Jones ostenta uma prata e um bronze nos Mundiais de 1999 e 2001. De acordo com informações do Washington Post, o marido da atleta, Obadele Thompson, disse que ela fazia uso da substância conhecida como "The Clear" desde 1999, fornecida pelo seu treinador Trevor Graham, que dizia se tratar de óleo de cereais.

Sobre o fato de ter mentido para as autoridades ao ser questionada em 2003, a americana disse que ficou em pânico quando os agentes federais chegaram com uma amostra do "the clear", que ela reconheceu como sendo o falso óleo de cereais. "Eu fui pega totalmente de surpresa, foi um choque". Nos últimos anos a carreira da atleta foi totalmente afetada pelas acusações de doping e, em agosto de 2006, um teste de urina deu positivo para o esteróide EPO, mas ela não foi penalizada, pois a contraprova deu negativa.

Ela esteve no julgamento do laboratórios Balco em 2003 junto com seu companheiro Tim Montgomery, que foi banido do esporte por dois anos em 2005. Michelle Collins e Justin Gatlin, que também treinavam com o técnico Graham, também receberam punições.

50 países assinam tratado anti-doping da Unesco

Atletismo · 21 abr, 2007

Cinqüenta países já assinaram a Convenção contra Doping no Esporte, um tratado que formaliza o compromisso contra o uso de substâncias proibidas e que entrou em vigor após a chancela da Unesco. Antes dessa convenção, diversos países não podiam se comprometer legalmente com documentos não governamentais, como o Código Mundial Anti-Doping, por exemplo.

Agora, após o acordo entre diversos governos e a Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura é possível aliar as políticas já utilizadas por cada um, com o Código. Dessa forma, as regras e as legislações públicas sobre doping podem ser aplicadas de forma uniforme nas competições.

A Convenção foi unanimemente adotada pelos 191 Estados presentes na Conferência Geral da Unesco, em Paris, França, em outubro de 2005 e entrou em vigor em primeiro de fevereiro de 2007, após a ratificação da Unesco.

Britânica é punida por faltar a testes de doping

Christine Ohuruogu, atleta britânica que disputa provas de 400 metros recebeu uma punição de 12 meses por faltar a três testes antidoping, realizados fora do ambiente de competição. Ela recorreu da decisão, mas recebeu uma resposta negativa da Corte Arbitrária do Esporte e disse que ficou um tanto quanto surpresa. Ela deve ficar afastada até seis de agosto desse ano.

“Estou atordoada com essa decisão. Espero que outros atletas honestos não sejam prejudicados com essa posição devastadora”, declarou à imprensa do Reino Unido. Ela admitiu ter faltado aos testes, mas afirma que apenas “esqueceu” das datas.

Essa punição pode deixá-la fora dos jogos olímpicos de Pequim, em 2008, já que a Associação Olímpica Britânica impõe como punição o afastamento definitivo para os atletas acusados de doping. De acordo com um porta voz da corredora de 22 anos, ela vai esperar a “poeira baixar” antes de tentar algum contato com a organização.

Os advogados dela argumentam que a sentença para casos parecidos em outros esportes não é tão rigorosa, como no caso do triathleta Tim Don, que recebeu pena de três meses pela mesma acusação que Ohuruogu. Porém, a Corte parece não se abrandar. “A suspensão foi considerada apropriada e não deve ser contestada”, informou um representante da entidade à imprensa internacional.

Ela vem treinando fora do Reino Unido e pode ter uma chance de ser uma das selecionadas para competir no Mundial de Atletismo, que começa em 25 de agosto em Osaka, Japão. “Vamos fazer de tudo para colocar a carreira dela nos trilhos novamente”, comentou Ed Warner, presidente da Associação de Atletismo do Reino Unido.


Britânica é punida por faltar a testes de doping

Atletismo · 05 abr, 2007

Christine Ohuruogu, atleta britânica que disputa provas de 400 metros recebeu uma punição de 12 meses por faltar a três testes antidoping, realizados fora do ambiente de competição. Ela recorreu da decisão, mas recebeu uma resposta negativa da Corte Arbitrária do Esporte e disse que ficou um tanto quanto surpresa. Ela deve ficar afastada até seis de agosto desse ano.

“Estou atordoada com essa decisão. Espero que outros atletas honestos não sejam prejudicados com essa posição devastadora”, declarou à imprensa do Reino Unido. Ela admitiu ter faltado aos testes, mas afirma que apenas “esqueceu” das datas.

Essa punição pode deixá-la fora dos jogos olímpicos de Pequim, em 2008, já que a Associação Olímpica Britânica impõe como punição o afastamento definitivo para os atletas acusados de doping. De acordo com um porta voz da corredora de 22 anos, ela vai esperar a “poeira baixar” antes de tentar algum contato com a organização.

Os advogados dela argumentam que a sentença para casos parecidos em outros esportes não é tão rigorosa, como no caso do triathleta Tim Don, que recebeu pena de três meses pela mesma acusação que Ohuruogu. Porém, a Corte parece não se abrandar. “A suspensão foi considerada apropriada e não deve ser contestada”, informou um representante da entidade à imprensa internacional.

Ela vem treinando fora do Reino Unido e pode ter uma chance de ser uma das selecionadas para competir no Mundial de Atletismo, que começa em 25 de agosto em Osaka, Japão. “Vamos fazer de tudo para colocar a carreira dela nos trilhos novamente”, comentou Ed Warner, presidente da Associação de Atletismo do Reino Unido.

Técnico envolvido em doping encerra carreira

Atletismo · 13 mar, 2007

Remi Korchemny, treinador do velocista britânico Dwain Chambers, admitiu ter fornecido substâncias de aumento de performance para seus atletas, no caso do escândalo dos laboratórios Balco. Aos 74 anos de idade, ele concordou em encerrar sua carreira após as acusações levantadas pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada).

O ucraniano foi uma das cinco pessoas acusadas de ter conexões com a cooperativa de laboratórios Bay Area, suspeita de produzir esteróides THG e fornece-los aos atletas. Por esse motivo, ele foi sentenciado a um ano de suspensão em 2006 pelo envolvimento no caso.

Travis Tygart, diretor senior da Usada declarou às agências internacionais que “ele é o primeiro treinador em todos os esportes a sofrer um ato disciplinar da entidade”. Em uma investigação federal ele admitiu ter fornecido substâncias ilegais a seus atletas entre 2000 e 2003, enquanto trabalhava na Califórnia.

Campeão dos 100m troca atletismo por futebol

Atletismo · 12 mar, 2007

Dwain Chambers, campeão europeu dos 100 metros ficou dois anos fora do atletismo por ter se envolvido com doping e, após seu retorno, decidiu competir no futebol americano. Em novembro do ano passado ele participou de uma triagem com vários outros aspirantes a jogador e impressionou os treinadores.

Em declaração à imprensa internacional, Jack Bicknell, técnico da equipe Hamburg Sea Devils, elogiou o britânico. “Chambers além de ter uma ótima velocidade, tem segurança com as mãos”.

O atleta, que já assinou contrato com o time dos Estados Unidos, pode ter sua carreira encerrada de vez no mundo da velocidade. Isso não seria tão mau para ele, já que foi obrigado a devolver todo prêmio que receber em competições após sua volta, para compensar a premiação que ganhou enquanto competia sob doping.

“Pessoalmente acho que, como ele tem muito dinheiro a devolver, se puder encontrar um outro meio de sobreviver certamente o fará”, disse Cubie Seegobin, agente do atleta.

Wada lança guia de isenções terapêuticas

Corridas de Rua · 15 fev, 2007

A Agência Mundial Anti-Doping (Wada) publicou em seu site na internet um guia com informações sobre o uso de substâncias consideradas proibidas, para uso de tratamento médico (TUE). O objetivo é auxiliar as organizações regionais na gerência administrativa dessas substâncias.

A Agência ainda afirma que como todos os guias que envolvem o Programa Anti-Doping Mundial, esses documentos estão sujeitos a alterações e atualizações e que os interessados devem sempre consultar o site para obter a versão mais recente. O guia traz em sua introdução um glossário com os principais termos utilizados no meio, como “Anti-Doping Organization”; “Code”, entre outros.

Ele define que a isenção terapêutica se refere à uma autorização de uso de substâncias proibidas sob condições e restrições definidas pela Agência e a aplicação deve estar de acordo com padrões internacionais pré-estabelecidos. Para que os atletas obtenham autorização de uso dessas drogas, devem apresentar um documento médico fundamentado sob conteúdo científico relevante e de confiança.

Para obter o guia completo, acesse o site da entidade, o www.wada-ama.org, vá ao menu “World Anti-Doping Code”, à seção “Models of Best Practice” e procure pelo item “TUE”, no menu esquerdo. Quaisquer dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail [email protected].