Corrida Global · 17 maio, 2018
Uma história de sonhos, acasos e força de vontade. Esse é o enredo principal do livro “Unogwaja”, de Ricardo Almeida, que destaca uma competição que acontece anualmente na África do Sul, incluindo 10 dias de pedaladas e que prossegue com […]
Corridas de Rua · 11 maio, 2018
Um acidente de carro há seis anos e a tristeza e a preocupação nos olhos da mãe naquele dia marcaram a vida do administrador e modelo Don Veloso, de São Paulo. Aos 23 anos, saindo de uma festa, ele capotou […]
Triathlon · 02 maio, 2018
Imagine estar no auge da carreira, superando seus limites e atingindo os objetivos que sempre almejou, mas de repente vê tudo isso cair por terra. Terrível, não é mesmo? Foi isso que aconteceu com o triatleta Tim Don, recordista mundial de Ironman. Timothy […]
Esporte Adaptado · 31 maio, 2012
Eram 23h22 de domingo, 27 de maio, em Florianópolis. No Clube Doze de Agosto, em Jurerê Internacional, depois de mais de 16 horas de prova, o público nas arquibancadas da reta final do Ironman Brasil 2012 dançava ao som da música eletrônica da arena, já acostumado às chegadas dos triatletas.
Foi quando o locutor anunciou que a competidora com maior idade se aproximava. Correndo com passos curtos e com o tronco penso para seu lado esquerdo, fruto do desgaste, a estadunidense Theo Carroll foi ovacionada pelos presentes com o mesmo entusiasmo que o argentino Ezequiel Morales, vencedor da prova, fora cerca de oito horas antes.
Theo tem 69 anos. Foi o meu sexto Ironman, o primeiro fora dos Estados Unidos, conta a senhora, que completou duas vezes a prova da Flórida, uma a do Arizona e outras duas vezes o Mundial, no Havaí. Como era a única em sua categoria no Brasil, garantiu a vaga para seu terceiro Mundial.
Ela começou no triathlon com 54 anos e fez seu primeiro Ironman aos 60. Pouquíssimas mulheres da minha idade fazem isso. Quero ajudar as pessoas, mulheres especialmente, a perceber que nada é impossível. E nunca é tarde demais, afirma.
Motor- Em seu décimo Ironman Brasil, Eliziário dos Santos é outro exemplo de superação. Conhecido como Motorzinho, ele foi o primeiro colocado na categoria de cadeirantes.
Normalmente Motorzinho compete sozinho, mas desta vez teve a companhia do suíço Andres Figueroa. Ele é um menino que está começando, tem um equipamento muito bom. Há três anos também teve a participação de um espanhol que foi muito bem, conta o paraatleta.
No domingo, o cadeirante brasileiro bateu seu recorde pessoal na prova, que era de 13h33min, de 2007. Seu tempo neste ano foi de 13h04min10. Foi difícil porque o mar estava com correnteza, tive que fazer mais força e isso me fez passar mal no handcycle [o equivalente à bicicleta]. Depois de duas horas de pedal eu melhorei e consegui imprimir meu ritmo de prova, descreve.
Desde 2006 Motorzinho participa da competição florianopolitana graças ao apoio da Latin Sports, organizadora do evento. Eles pagam todas as despesas para eu competir aqui, sou muito grato ao Carlos Galvão e toda equipe.
Sonho e apoio- O cadeirante ressalta que um de seus maiores incentivos é o suporte do público durante o percurso. Eles me incentivam bastante o tempo todo, isso me empurra para seguir em frente, conta.
No entanto, falta ainda para Motorzinho um patrocínio, um apoio financeiro que permita que ele realize o sonho de competir fora do País. Gostaria de ir para Kona, ou mesmo para o 70.3 de Miami. Encontrei o pessoal de lá aqui e eles disseram que vão me levar neste ano, espero que cumpram, finaliza.
Ultra Maratona · 19 out, 2010
No último sábado (16/10), pela primeira vez em sete anos de história, o Mountain Do Lagoa da Conceição foi disputado sem chuva. Isso não quer dizer que as dificuldades foram menores, já que o sol forte e a alta umidade aumentaram o desgaste dos competidores.
Direto de Florianópolis - A partir das 8h foi dada a largada para as equipes iniciantes, que saíram do estacionamento do Lagoa Iate Clube, ao contrário dos anos passados, em que o tiro inicial acontecia no Hotel Engenho Eco Park. Já as equipes de elite, que disputariam um lugar ao pódio, foram autorizadas a sair às 9h.
O primeiro trecho foi uma descida pelo asfalto, onde o cuidado com os veículos que trafegavam em alta velocidade foi o maior desafio encontrado. Logo depois os participantes tiveram que atravessar o mangue numa verdadeira obra de engenharia moderna: tábuas de madeira dispostas sobre a vegetação.
Até este momento o percurso ainda não estava tão desafiador, mas logo em seguida apareceu uma trilha íngreme na areia fofa e dunas altas, onde era necessário escalaminhar para alcançar o topo. Alguns atletas exclamavam palavrões ao encontrar o obstáculo, outros pediam uma corda ou mesmo a presença de um guindaste para transpor as dunas.
A prova seguiu adiante e a animação corria solta nos postos de troca, onde a expectativa de quem iria correr era grande, enquanto aqueles que chegavam nitidamente só pensavam em descansar. Alguns corredores, porém, se decepcionavam ao chegar à tenda e não encontrar o parceiro que cumpriria a próxima etapa.
Fato esse que aconteceu com uma das integrantes do octeto misto Leões da Montanha, de Curitiba (PR). Ao chegar ao Campo do Lili, Heloise Kulig procurou por todos os lados o seu colega de equipe e, ao constatar que ele ainda não estava pronto, sentou no chão desolada. Cerca de cinco minutos depois ele apareceu e saiu para correr sob uma tremenda vaia do público local.
Após oito percursos, muito esforço e superação, todas as equipes cruzaram a linha de chegada em segurança. A trilha do último percurso estava muito complicada, pois tu não consegues ter ritmo, tem muitos obstáculos, relata Roberta de Castro, da equipe Lagoa Teen. Esse é meu quinto Mountain Do e achei bem melhor a largada no LIC, completa ainda ofegante.
Já Elisa Beck, da Floripa Runners, se emocionou ao cruzar a linha de chegada e não resistiu às lágrimas. Foi uma superação pessoal e uma conquista. A gente não pensa na colocação, apenas em chegar bem. Essa foi a distância mais longa que eu corri até hoje e adorei, com certeza voltarei, comenta a corredora que enfrentou 12,4 quilômetros com trilhas entre bosques em terreno irregular e pequenas elevações.
Se o lema é superação pessoal, Flávio Souza correu boa parte do percurso contundido. Corri com o tornozelo torcido, depois torci de novo e vim mancando até a chegada. No final ainda tive câimbras e não conseguia colocar o pé no chão, ressalta. Segundo ele, o espírito de equipe prevaleceu para ele cruzar a linha de chegada. Como tem uma equipe envolvida, a motivação é maior para terminar. Se eu estivesse correndo sozinho, certamente abandonaria.
A última equipe a cruzar a linha de chegada foi a dupla Corja/ Solsports, com Elke Noda Bernadino, que correu durante quase cinco horas. É uma prova muito dura. Infelizmente a minha parceira não conseguiu correr os trechos dela e eu tentei cobrir, lembra a competidora segurando as lágrimas. Infelizmente devido ao tempo eu não consegui fazer o último percurso inteiro, pois por questão de segurança a organização não permitiu, completa.
Com o cair da noite a trilha já se mostrava ainda mais perigosa do que com a luz do dia, então ela foi obrigada a cortar caminho. Eu queria chegar correndo, então eles me permitiram correr do Canto do Araçá até a chegada, finaliza. Após cruzar a linha, ela deu um forte abraço na colega de equipe, Heloisa Junkes, no organizador da prova, Kiko, e no motoqueiro que fez a escolta nos trechos finais.
Foram mais de 70 quilômetros de aventuras pela Ilha da Magia, cerca de 1.200 atletas e mais uma edição do Mountain Do, uma das provas de revezamento mais tradicionais da região sul do país. Para aqueles que ficaram com gostinho de quero mais, ou quem pretende ingressar nesta modalidade, ano que vem já estão confirmadas as etapas do Costão do Santinho e Lagoa da Conceição. Em breve as informações sobre inscrição estarão disponíveis no site oficial, o www.mountaindo.com.br.
Corridas de Rua · 30 jun, 2008
Seu nome é Dick Hoyt, 51 anos, atleta de respeito, já que tem no seu currículo esportivo, desde 1980, seis Ironmans, 66 maratonas e competições de diversos tipos. Até ai tudo bem.
Mas o fato que impressiona é que ele compete carregando (literalmente) seu filho Rick, que nasceu com paralisia cerebral. Dick sempre compete com o filho independente da modalidade seja nadando, pelando ou correndo. A dupla já completou nada menos do que 975 provas juntos.
Por mais que eu possa explicar, não vou conseguir expressar o que as imagens transmitem por si só!
Corridas de Rua · 03 nov, 2007
Sua esposa foi fazer uma cirurgia, a sugestão da médica foi que ela diminuísse o cigarro, André Azor, 41, fumante desde os 15, foi solidário no dia e não quis fumar enquanto ela estava na clínica. Quando teve alta Gislene, a Gigi, voltou a fumar na mesma hora, enquanto Azor, desde o último mês de janeiro não sabe o que é dar uma baforada.
Quatro meses após fumar o último cigarro o sendentarismo tomava conta de sua vida, engordou cinco quilos e passou a 85Kg, até que um dia esse morador de Florianópolis, parou o carro na Av. Beira Mar onde todo dia via as pessoas caminhando e correndo e sentiu-se motivado. Passou a correr 800m intercalando 200m de caminhada.
Neste mês participou de sua primeira corrida de rua na distância de 10Km, fiz metade correndo e metade andando, quase morri. Decidiu então procurar um profissional e passou a treinar na Mega, uma das grandes assessorias esportivas da capital catarinense.
De abril para cá além desta corrida de 10Km, participou de mais três provas: 17Km da Intelbras, da Meia Maratona de São José (21Km) e do revezamento Mountain Do onde fez uma perna de 18,300Km, todas diga-se passagem, correndo sem andar uma única vez.
Amanhã na mesma avenida que deu seus primeiros trotes o corredor hoje com 74Kg encara seu maior desafio de sua curta jornada como corredor. O desafio chama-se Maratona de Santa Catarina, prova de 42Km, na qual está inscrito e servirá de treino, pasmem, para o próximo Ironman Brasil, em maio do próximo ano.
PS.: André concluiu sua primeira maratona com o tempo de 4h16min
Corridas de Rua · 26 out, 2007
Os jogos olímpicos estão cheios de histórias de atletas que se superaram e, com garra e determinação ganharam medalhas ou apenas concluíram uma prova.
O técnico de atletismo Marco Antônio de Oliveira postou em seu fórum e estou replicando este belo vídeo que mostra a final olímpica dos 800 metros nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, e tem como protagonista o norte-americano Dave Wottle.
É melhor você assistir do que eu contar!
Triathlon · 19 abr, 2006
Rivaldo Martins, triatleta amputado, será um dos destaques do Troféu Brasil de Triathlon, que acontece no próximo domingo (23) na USP.
Rivaldo compete há mais de 20 amos na categoria e tem como bagagem o tetracampeonato mundial em distância olímpica, afeiro pela ITU, na categoria Physically Challenged (que reúne todos os deficientes físicos, exceto os cadeirantes).
Ele também tem no currículo três participações em paraolimpíadas, o tricampeonato do Ironman do Havaí em sua categoria e o recorde mundial em todas as categorias do triathlon.
Ele começou a praticar o esporte em 1985, ainda nos primórdios da categoria no Brasil, mas no ano seguinte ele sofreu um acidente de ônibus e teve a perna esquerda amputada abaixo do joelho.
Ele passou um mês no hospital, mas não se deu por vencido e dois dias após receber alta, já começou a dar braçadas na piscina, que culminou no retorno às competições em 1988 e na primeira vitória em 1990, em um Ironman.
Aos 46 anos de idade, ele divide seu tempo entre as competições e o cargo que tem no Comitê Paraolímpico Brasileiro, como coordenador de suporte técnico. O esporte adaptado está crescendo em proporções imensas. Um exemplo desse crescimento podemos ver no próprio Troféu Brasil. Há poucos anos só eu participava. Depois veio o Roberto Carlos, o Pauê, o Motorzinho e agora, neste domingo, teremos por volta de dez atletas ou mais.
A largada é Às 8h para a categoria amadora e às 9h20 para a profissional, junto à raia olímpica da USP. A premiação será às 11h30. Mais informações podem ser obtidas no site oficial do evento, o www.trofeubrasil.com, ou no telefone (13) 3289.3443.
Maratona · 05 fev, 2005
Qual a altitude ideal para se treinar? E em que momento da periodização? Importantes aspectos que devemos considerar no planejamento de uma temporada de treinamento em altitude, o local e sua época, devem ser escolhidos por critérios específicos.
A aclimatação à altitude depende de uma série de mecanismos fisiológicos, basicamente pela descarga decrescente de oxigênio nos tecidos periféricos. Para a maioria dos indivíduos, estas adaptações fisiológicas acontecem entre altitudes de 2.200 e 2.500m, embora tenhamos informações de melhora da resistência em altitudes de até 1.250m. Acima dos 2.500m é provável que tais adaptações sejam maiores, porém, em altitudes de até 4.000m, a hipoxia resulta em possível perda de peso e redução na massa muscular. Uma altitude entre 2.500 a 2.800m oferece uma maximização no processo de aclimatação e minimiza as possíveis complicações colaterais (Levine & Straygundersen, 1999). Na prática, o treinamento em altitude normalmente é conduzido em alturas moderadas, entre 1.800 e 2.400m.
O treinador de fundo Bruce Tulloch (Alford, 1994) destaca que seus atletas geralmente chegam até 2.150m e realizam alguns treinos em altitudes superiores e que nunca descem a menos de 1.850m. O centro de treinamento de altitude de Font Romeu (França) tem exatamente 1.850m. Outros centros ao redor do mundo são: St. Moritz (Suíça), Sestriere (Itália), Belmeken (Bulgária), Albuquerque (Novo México/EUA), Flagstaff (Arizona/EUA), Gunnison, Alamosa e Boulder (Colodado/EUA). Durante os meses de inverno, Nairobi (Quênia), Addis Ababa (Etiópia), África do Sul e cidade do México são alternativas populares para os campings de treinamento em altitude, principalmente para atletas Europeus (Baumann, 1994; Popov, 1994). De acordo com Levine & Straygundersen, as sessões de trabalho intervalado deveriam ser realizadas mais próximo possível do nível do mar, de preferência abaixo de 1.500m, para maximizar a velocidade de corrida e a intensidade do treinamento.
Entretanto, alguns fatores adicionais merecem ser considerados quando se escolhe o treinamento de altitude. Martin (1994) destaca que dependendo da residência habitual do atleta, uma altitude em particular pode ou não provocar as adaptações desejadas. Como exemplo, os atletas da cidade do México não consideram seus 2.300m como altitude, optando em subir a 3.500m nas colinas montanhosas nos arredores de Toluca para receber um estímulo em altitude. Por outro lado, os atletas que vivem nas cidades litorâneas, encontram um grande desafio no treinamento desenvolvido na cidade do México.
Quanto a melhor época para subir, devemos considerar o principal objetivo de um camping de treinamento em altitude: desenvolver uma sólida base aeróbia. Para tanto, o momento mais efetivo para um camping deste tipo é sempre o primeiro período de preparação básica. Para aqueles que optam pela periodização convencional, pode-se ainda repetir curtos períodos em março e abril, logo após as temporadas de cross-country e pista coberta, e em julho, depois da primeira parte da temporada de pista ao ar livre (Baumann, 1994). Outra razão para este momento é que para os corredores de meio fundo, por exemplo, é muito difícil manter e/ou melhorar seu volume (velocidade de pernas, rapidez) na altitude (Martin, 1994). Um camping de treinamento em altitude somente se deve planificar se existe tempo suficiente de permanência de pelo menos 3 semanas, mais 12 a 14 dias de aclimatação ao nível do mar (Baumann, 1994).
Existem outras considerações especiais e importantes que devemos observar antes de planejar o camping em altitude. Uma série de estudos envolvendo mais de 100 corredores competitivos de fundo em treinamento em altitude, revelou que 40% (60% de mulheres e 25% de homens) tinham reduzido seus depósitos de ferro baseado na ferritina sérica. Os atletas com baixos níveis de ferritina (proteína sanguínea) antes de qualquer exposição à altitude (homens e mulheres) não foram capazes de aumentar o volume de massa de glóbulos vermelhos (volume de glóbulos vermelhos menos volume de plasma) e não aumentou o VO2max ou melhorou o rendimento da corrida. Como o ferro é um componente crítico importante, sua carência não só pode comprometer a capacidade de transporte de oxigênio como também reduzir o VO2max.
Assim, os depósitos de ferro devem estar normalizados antes de se encarar um treinamento em altitude. Para se atingir essa normalização, poderá ser necessária alta dose de ferro por via oral, em doses divididas, que geralmente são bem toleradas em preparações pediátricas líquidas (Levine & Straygundersen, 1999).
Na próxima edição, estarei abordando aspectos como duração e freqüência do treinamento em altitude, bem como a metodologia de treinamento indicada para se obter os melhores benefícios.
Referência Bibliográfica: IAAF@-Letter, dezembro 2003, n.o 6.
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