Consultor_DaniloBalu

Relato: a Maratona de Dublin do ponto de vista de um staff

No último dia 27 de Outubro o colunista do Webrun Danilo Balu participou como voluntário de uma Maratona em Dublin, na Irlanda, e conta as diferenças e semelhanças da organização de uma prova no país bretão e no Brasil. Bacharel em Esporte pela Universidade de São Paulo (EEFE-USP) e também graduado em Nutrição (USP), Balu mora há seis meses em Dublin.

Dublin - No último dia 27 de Outubro, sexta-feira, feriado local na Irlanda, aconteceu a mais importante maratona do país, a Maratona de Dublin. Morando aqui há seis meses e tendo trabalhado no Brasil muito tempo com corrida de rua, decidi acompanhar. Uma pena que por causa do meu trabalho por aqui esta tenha sido a primeira corrida que pude assistir in loco. Diferentemente do Brasil, aqui são voluntárias as pessoas que você vê ao longo do percurso de uma corrida de rua controlando público e o tráfego enquanto saúdam os atletas. E eu fui lá ser um deles!

Como ex-sócio de uma grande assessoria esportiva em São Paulo, eu costumava dizer que esse serviço de treinamento é tipicamente brasileiro e sem igual fora do país. Aqui na Irlanda também não há assessorias. Quem quer correr busca um “running team”, que conta sempre com um ou mais treinadores. O associado paga uma anuidade em torno de 150 euros (cerca de R$ 400) para usufruir uma pista de atletismo de altíssima qualidade, treinos diários, mas sem apoio em dias de prova/competição. Outra diferença que observo é que essas pessoas parecem ter um caráter mais competitivo com seus recordes e metas pessoais, importando bem menos o caráter social e festivo do treinamento. Não há água, isotônico, frutas, colchonete, massagem... é treino mesmo!

E foi treinando em uma dessas equipes que me convidaram para trabalhar como voluntário na corrida. Não há pagamento em dinheiro para nenhuma pessoa física, mas a marca patrocinadora oferece um pequeno pagamento em dinheiro para a equipe que levar 15 ou mais voluntários. Mas isso é o que menos importa pra todo mundo.

Por causa do forte frio do outono irlandês a corrida começa às 9h, mas o trabalho obviamente começa bem antes. A organização nos distribui pelos pontos mais críticos, mas o grosso mesmo fica na milha final. Como a maioria ainda se lembra, o padre que agarrou o Vanderlei Cordeiro na Maratona dos Jogos Olímpicos de Atenas (2004) era irlandês. Se ele ainda quisesse algo parecido aqui conseguiria facilmente, já que não há os famosos gradis para separar o publico dos atletas! Por vários momentos tínhamos que solicitar mais espaço a quem corria. Mas nada de mais grave ou que atrapalhe os atletas.

Não espere moleza! 42,2 quilômetros nunca são fáceis, mas nesta maratona a organização não faz questão de um percurso plano. Além do frio, infelizmente o atleta não passa pelos pontos mais conhecidos da cidade. Para compensar, estão lá no trajeto uma passagem pelo mais queridinho parque da cidade, o St Stephen’s Green Park. Você também irá se aventurar pelo gigante e quase montanhoso Phoenix Park (o Ibirapuera de Dublin) que é o maior parque urbano da Europa. E você irá terminar perto da largada no muito bonito Merrion Square.

Na edição deste ano São Pedro resolveu dar uma mãozinha tirando a chuva e a garoa que são praticamente diárias aqui em Dublin. O frio não é algo assustador se você é de São Paulo, ou se já correu a Maratona de Porto Alegre, por exemplo. A diferença que notei mesmo foi que ao final da corrida os atletas vinham falar e conversar conosco.

Em minha equipe havia uma americana de Nova York como voluntária (há voluntários de vários lugares) e atletas de várias partes vieram pessoalmente nos agradecer pela ajuda, apoio e incentivo, já que sabem que estamos lá por vontade própria sem receber dinheiro por isso. Essa é sem dúvida a parte mais gratificante!

A prova contou nesta edição com 11.700 corredores. Vi muitos corredores da Escandinávia, canadenses, americanos de Boston (reduto irlandês nos EUA), muitos franceses e italianos. Vi também dois brasileiros com camisetas de assessorias paulistas. E é muito legal também ver que naquele frio muitas pessoas saíam de suas casas para aplaudir e gritar pelos corredores. E do ponto de vista de organização, achei muito interessante saber que para esta prova, antes deste grande dia, eles organizam também outras três corridas durante o ano, criando um desafio (challenge). As corridas são em distâncias crescentes começando, em Junho com uma corrida de cinco milhas (8km), semanas depois uma de 10 milhas (16 quilômetros) e depois uma Meia Maratona antes do atleta encarar os 42km. Durante esse tempo a pessoa conta com palestras e treinos virtuais gratuitos para não chegar na Maratona sem orientação.

Ano passado, enquanto ainda trabalhava para esta mesma empresa no Brasil, pude conversar umas três vezes com o organizador, que ao falar comigo mostrava um orgulho diferente e sincero por organizar algo do tipo. Provavelmente ele é corredor e entende bem como funciona. E ele estava ainda mais empolgado porque havia acabado de fechar a renovação do patrocínio por três anos! Quase impensável algo do tipo no Brasil!

No final do dia, após conversar com muitos atletas, bater fotos com alguns outros, incentivar outros tantos e dar muita risada com o Homem-Tucano correndo lado-a-lado de um copo gigante de cerveja, recebemos algo que eu não esperava. Uma medalha. Se fosse a mesma medalha dada aos maratonistas nem receberia, pois não seria justo. Mas era uma medalha toda trabalhada dentro de uma moldura especial com palavras de agradecimento pelo trabalho voluntário.

Agora é voltar aos treinos encarando o frio daqui para poder relatar alguma prova do ponto de vista de quem está correndo. Aí volto aqui no Webrun para contar mais!


Relato: a Maratona de Dublin do ponto de vista de um staff

Maratona · 03 nov, 2008

No último dia 27 de Outubro o colunista do Webrun Danilo Balu participou como voluntário de uma Maratona em Dublin, na Irlanda, e conta as diferenças e semelhanças da organização de uma prova no país bretão e no Brasil. Bacharel em Esporte pela Universidade de São Paulo (EEFE-USP) e também graduado em Nutrição (USP), Balu mora há seis meses em Dublin.

Dublin - No último dia 27 de Outubro, sexta-feira, feriado local na Irlanda, aconteceu a mais importante maratona do país, a Maratona de Dublin. Morando aqui há seis meses e tendo trabalhado no Brasil muito tempo com corrida de rua, decidi acompanhar. Uma pena que por causa do meu trabalho por aqui esta tenha sido a primeira corrida que pude assistir in loco. Diferentemente do Brasil, aqui são voluntárias as pessoas que você vê ao longo do percurso de uma corrida de rua controlando público e o tráfego enquanto saúdam os atletas. E eu fui lá ser um deles!

Como ex-sócio de uma grande assessoria esportiva em São Paulo, eu costumava dizer que esse serviço de treinamento é tipicamente brasileiro e sem igual fora do país. Aqui na Irlanda também não há assessorias. Quem quer correr busca um “running team”, que conta sempre com um ou mais treinadores. O associado paga uma anuidade em torno de 150 euros (cerca de R$ 400) para usufruir uma pista de atletismo de altíssima qualidade, treinos diários, mas sem apoio em dias de prova/competição. Outra diferença que observo é que essas pessoas parecem ter um caráter mais competitivo com seus recordes e metas pessoais, importando bem menos o caráter social e festivo do treinamento. Não há água, isotônico, frutas, colchonete, massagem... é treino mesmo!

E foi treinando em uma dessas equipes que me convidaram para trabalhar como voluntário na corrida. Não há pagamento em dinheiro para nenhuma pessoa física, mas a marca patrocinadora oferece um pequeno pagamento em dinheiro para a equipe que levar 15 ou mais voluntários. Mas isso é o que menos importa pra todo mundo.

Por causa do forte frio do outono irlandês a corrida começa às 9h, mas o trabalho obviamente começa bem antes. A organização nos distribui pelos pontos mais críticos, mas o grosso mesmo fica na milha final. Como a maioria ainda se lembra, o padre que agarrou o Vanderlei Cordeiro na Maratona dos Jogos Olímpicos de Atenas (2004) era irlandês. Se ele ainda quisesse algo parecido aqui conseguiria facilmente, já que não há os famosos gradis para separar o publico dos atletas! Por vários momentos tínhamos que solicitar mais espaço a quem corria. Mas nada de mais grave ou que atrapalhe os atletas.

Não espere moleza! 42,2 quilômetros nunca são fáceis, mas nesta maratona a organização não faz questão de um percurso plano. Além do frio, infelizmente o atleta não passa pelos pontos mais conhecidos da cidade. Para compensar, estão lá no trajeto uma passagem pelo mais queridinho parque da cidade, o St Stephen’s Green Park. Você também irá se aventurar pelo gigante e quase montanhoso Phoenix Park (o Ibirapuera de Dublin) que é o maior parque urbano da Europa. E você irá terminar perto da largada no muito bonito Merrion Square.

Na edição deste ano São Pedro resolveu dar uma mãozinha tirando a chuva e a garoa que são praticamente diárias aqui em Dublin. O frio não é algo assustador se você é de São Paulo, ou se já correu a Maratona de Porto Alegre, por exemplo. A diferença que notei mesmo foi que ao final da corrida os atletas vinham falar e conversar conosco.

Em minha equipe havia uma americana de Nova York como voluntária (há voluntários de vários lugares) e atletas de várias partes vieram pessoalmente nos agradecer pela ajuda, apoio e incentivo, já que sabem que estamos lá por vontade própria sem receber dinheiro por isso. Essa é sem dúvida a parte mais gratificante!

A prova contou nesta edição com 11.700 corredores. Vi muitos corredores da Escandinávia, canadenses, americanos de Boston (reduto irlandês nos EUA), muitos franceses e italianos. Vi também dois brasileiros com camisetas de assessorias paulistas. E é muito legal também ver que naquele frio muitas pessoas saíam de suas casas para aplaudir e gritar pelos corredores. E do ponto de vista de organização, achei muito interessante saber que para esta prova, antes deste grande dia, eles organizam também outras três corridas durante o ano, criando um desafio (challenge). As corridas são em distâncias crescentes começando, em Junho com uma corrida de cinco milhas (8km), semanas depois uma de 10 milhas (16 quilômetros) e depois uma Meia Maratona antes do atleta encarar os 42km. Durante esse tempo a pessoa conta com palestras e treinos virtuais gratuitos para não chegar na Maratona sem orientação.

Ano passado, enquanto ainda trabalhava para esta mesma empresa no Brasil, pude conversar umas três vezes com o organizador, que ao falar comigo mostrava um orgulho diferente e sincero por organizar algo do tipo. Provavelmente ele é corredor e entende bem como funciona. E ele estava ainda mais empolgado porque havia acabado de fechar a renovação do patrocínio por três anos! Quase impensável algo do tipo no Brasil!

No final do dia, após conversar com muitos atletas, bater fotos com alguns outros, incentivar outros tantos e dar muita risada com o Homem-Tucano correndo lado-a-lado de um copo gigante de cerveja, recebemos algo que eu não esperava. Uma medalha. Se fosse a mesma medalha dada aos maratonistas nem receberia, pois não seria justo. Mas era uma medalha toda trabalhada dentro de uma moldura especial com palavras de agradecimento pelo trabalho voluntário.

Agora é voltar aos treinos encarando o frio daqui para poder relatar alguma prova do ponto de vista de quem está correndo. Aí volto aqui no Webrun para contar mais!

Saiba tudo sobre o ferro e os benefícios para sua saúde

O Ferro, ao lado do Cálcio e do Colesterol são três dos principais indicadores que a pessoa deveria atentar em sua dieta. Ele é um componente vital da hemoglobina, o pigmento vermelho do sangue que transporta oxigênio para as células e retira delas o dióxido de carbono, participando assim da produção e liberação de energia no corpo.

O Ferro atua também na síntese de importantes moléculas orgânicas. Ele é essencial no processo de crescimento e desenvolvimento do organismo. Por isso, a manutenção das taxas normais de Ferro é fundamental para a sobrevivência e para o perfeito funcionamento do organismo humano. Não fica difícil assim entender sua enorme importância para os praticantes de atividade física.

A carência de Ferro é denominada anemia Ferropriva ou anemia por carência de Ferro. Toda atenção é deve ser tomada porque o Ferro é um dos principais nutrientes em déficit nas pessoas de todo o mundo contribuindo significantemente para a redução da capacidade de trabalho.

Se por um lado isso ocorre porque muitas pessoas/famílias não dispõem de recursos financeiros para adquirirem os alimentos necessários à sua sobrevivência, por outro acontece também porque podem desconhecer sobre a importância dos alimentos que são as fontes mais ricas de Ferro.

O que é anemia - Anemia é um baixo nível de hemoglobina no sangue devido a pouca quantidade de células vermelhas ou a pouca quantidade de hemoglobina em cada célula, ou em ambos. Ela atinge uma parcela considerável da população tendo uma grande repercussão na qualidade de vida.

O aumento do risco para diversas doenças infecciosas tem relação com a redução da resistência imunológica gerada pela anemia. E aqui as mulheres estão mais sujeitas porque correm maiores riscos de deficiência de Ferro devido à perda de sangue durante o ciclo menstrual.

Os sinais e sintomas da carência de Ferro não são específicos, necessitando-se de exames laboratoriais, como o de sangue para que seja confirmado o diagnóstico. Os principais sinais e sintomas são: fadiga generalizada, falta de apetite, palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas), menor disposição para o trabalho.

No caso desse mineral a educação nutricional é muito importante para auxiliar na escolha dos alimentos e de suas combinações, melhorando sua absorção e reduzindo sua deficiência. Grandes fontes de Ferro são: os cereais enriquecidos, vísceras animais (fígado, coração, moela etc.), carnes em geral (aves, boi, peixes etc.), frutas secas, sardinha, salsa, agrião, leguminosas, cereais integrais e algumas folhas verde-escuras (couve, brócolis, almeirão etc.).

O organismo humano armazena Ferro em alguns locais, como fígado, baço, medula e no músculo (na forma de mioglobina). Uma dessas formas de armazenamento no organismo é a ferritina, uma proteína de reserva presente em alguns órgãos que pode indicar, quando baixa, uma anemia em formação. Mas a maior forma de armazenamento de Ferro no organismo humano está mesmo no sangue. A transferrina, a proteína de ligação do Ferro no sangue é também indicativa de alterações no sangue.

Um grande complicador é que a absorção de Ferro dos alimentos varia amplamente. O simples cozimento dos legumes e verduras pode reduzir o teor de Ferro em 20%! A cafeína, tão presente em nossos hábitos sociais na forma do cafezinho após as refeições também interfere muito na absorção de Ferro no organismo.

O Ferro proveniente dos alimentos não é totalmente aproveitado pelo corpo e isso depende da sua forma química e da presença de algumas substâncias associadas. Existem dois tipos de Ferro nos alimentos: o Ferro heme, proveniente das células do tecido animal (carnes, peixes etc.) e o Ferro não-heme, encontrado nos demais alimentos (cereais, leguminosas, folhas etc.) e que corresponde, normalmente, a 90% do Ferro total ingerido.

A absorção do Ferro heme é bem mais elevada, cerca de 20 a 25%. Já o Ferro não-heme tem uma absorção variável, dependente da necessidade do indivíduo, da quantidade de Ferro presente na alimentação e da atuação de fatores inibidores e estimuladores. A absorção dele pode variar muito (de 1 a 30%).

Exemplos de alguns fatores estimuladores na absorção do Ferro: vitamina C, presente em frutas e hortaliças cruas; ácido cítrico, presente no vinagre e em frutas cítricas; açúcar (glicose), alguns aminoácidos, como a cisteína, e proteínas animais (carnes, peixes, frutos do mar etc).

Exemplos de fatores inibidores: fosfatos; fitatos, presentes em cereais integrais, leguminosas e em algumas folhas; algumas proteínas, como a caseína do leite de vaca; excesso de fibras, como a do farelo de trigo; oxalatos, presentes em algumas folhas, como a do espinafre; taninos, presentes nos chás, no café, no chocolate etc; além do excesso de alguns minerais na alimentação, que podem também comprometer a absorção de Ferro, como cálcio, zinco e cobre.

Assim sendo, a absorção do Ferro vai depender de várias características da alimentação, como a presença ou não de carne, a quantidade de fatores inibidores ou estimuladores presentes e a condição do organismo em absorver o Ferro. Isso porque as reservas de Ferro também influenciam nessa absorção, ou seja, a necessidade de Ferro (gerada por uma baixa reserva no corpo) estimula uma maior absorção pelo organismo.

De um modo geral, uma alimentação que contenha uma boa quantidade de grãos (incluindo leguminosas), um pouco de carne e uma grande variedade de vegetais, incluindo saladas cruas, seriam suficientes para produzir um bom fornecimento de Ferro ao organismo, desde que alguns fatores inibidores sejam isolados (evitar café e chá após as refeições, por exemplo).

Por último, pessoas que optam por uma alimentação vegetariana devem sempre ter um cuidado maior com a ingestão de Ferro, uma vez que não consomem carne de nenhum tipo. Não exceder na ingestão de fibras e aumentar o consumo de fontes de vitamina C junto às refeições são medidas que podem facilitar sua absorção.


Saiba tudo sobre o ferro e os benefícios para sua saúde

Atletismo · 05 ago, 2008

O Ferro, ao lado do Cálcio e do Colesterol são três dos principais indicadores que a pessoa deveria atentar em sua dieta. Ele é um componente vital da hemoglobina, o pigmento vermelho do sangue que transporta oxigênio para as células e retira delas o dióxido de carbono, participando assim da produção e liberação de energia no corpo.

O Ferro atua também na síntese de importantes moléculas orgânicas. Ele é essencial no processo de crescimento e desenvolvimento do organismo. Por isso, a manutenção das taxas normais de Ferro é fundamental para a sobrevivência e para o perfeito funcionamento do organismo humano. Não fica difícil assim entender sua enorme importância para os praticantes de atividade física.

A carência de Ferro é denominada anemia Ferropriva ou anemia por carência de Ferro. Toda atenção é deve ser tomada porque o Ferro é um dos principais nutrientes em déficit nas pessoas de todo o mundo contribuindo significantemente para a redução da capacidade de trabalho.

Se por um lado isso ocorre porque muitas pessoas/famílias não dispõem de recursos financeiros para adquirirem os alimentos necessários à sua sobrevivência, por outro acontece também porque podem desconhecer sobre a importância dos alimentos que são as fontes mais ricas de Ferro.

O que é anemia - Anemia é um baixo nível de hemoglobina no sangue devido a pouca quantidade de células vermelhas ou a pouca quantidade de hemoglobina em cada célula, ou em ambos. Ela atinge uma parcela considerável da população tendo uma grande repercussão na qualidade de vida.

O aumento do risco para diversas doenças infecciosas tem relação com a redução da resistência imunológica gerada pela anemia. E aqui as mulheres estão mais sujeitas porque correm maiores riscos de deficiência de Ferro devido à perda de sangue durante o ciclo menstrual.

Os sinais e sintomas da carência de Ferro não são específicos, necessitando-se de exames laboratoriais, como o de sangue para que seja confirmado o diagnóstico. Os principais sinais e sintomas são: fadiga generalizada, falta de apetite, palidez de pele e mucosas (parte interna do olho, gengivas), menor disposição para o trabalho.

No caso desse mineral a educação nutricional é muito importante para auxiliar na escolha dos alimentos e de suas combinações, melhorando sua absorção e reduzindo sua deficiência. Grandes fontes de Ferro são: os cereais enriquecidos, vísceras animais (fígado, coração, moela etc.), carnes em geral (aves, boi, peixes etc.), frutas secas, sardinha, salsa, agrião, leguminosas, cereais integrais e algumas folhas verde-escuras (couve, brócolis, almeirão etc.).

O organismo humano armazena Ferro em alguns locais, como fígado, baço, medula e no músculo (na forma de mioglobina). Uma dessas formas de armazenamento no organismo é a ferritina, uma proteína de reserva presente em alguns órgãos que pode indicar, quando baixa, uma anemia em formação. Mas a maior forma de armazenamento de Ferro no organismo humano está mesmo no sangue. A transferrina, a proteína de ligação do Ferro no sangue é também indicativa de alterações no sangue.

Um grande complicador é que a absorção de Ferro dos alimentos varia amplamente. O simples cozimento dos legumes e verduras pode reduzir o teor de Ferro em 20%! A cafeína, tão presente em nossos hábitos sociais na forma do cafezinho após as refeições também interfere muito na absorção de Ferro no organismo.

O Ferro proveniente dos alimentos não é totalmente aproveitado pelo corpo e isso depende da sua forma química e da presença de algumas substâncias associadas. Existem dois tipos de Ferro nos alimentos: o Ferro heme, proveniente das células do tecido animal (carnes, peixes etc.) e o Ferro não-heme, encontrado nos demais alimentos (cereais, leguminosas, folhas etc.) e que corresponde, normalmente, a 90% do Ferro total ingerido.

A absorção do Ferro heme é bem mais elevada, cerca de 20 a 25%. Já o Ferro não-heme tem uma absorção variável, dependente da necessidade do indivíduo, da quantidade de Ferro presente na alimentação e da atuação de fatores inibidores e estimuladores. A absorção dele pode variar muito (de 1 a 30%).

Exemplos de alguns fatores estimuladores na absorção do Ferro: vitamina C, presente em frutas e hortaliças cruas; ácido cítrico, presente no vinagre e em frutas cítricas; açúcar (glicose), alguns aminoácidos, como a cisteína, e proteínas animais (carnes, peixes, frutos do mar etc).

Exemplos de fatores inibidores: fosfatos; fitatos, presentes em cereais integrais, leguminosas e em algumas folhas; algumas proteínas, como a caseína do leite de vaca; excesso de fibras, como a do farelo de trigo; oxalatos, presentes em algumas folhas, como a do espinafre; taninos, presentes nos chás, no café, no chocolate etc; além do excesso de alguns minerais na alimentação, que podem também comprometer a absorção de Ferro, como cálcio, zinco e cobre.

Assim sendo, a absorção do Ferro vai depender de várias características da alimentação, como a presença ou não de carne, a quantidade de fatores inibidores ou estimuladores presentes e a condição do organismo em absorver o Ferro. Isso porque as reservas de Ferro também influenciam nessa absorção, ou seja, a necessidade de Ferro (gerada por uma baixa reserva no corpo) estimula uma maior absorção pelo organismo.

De um modo geral, uma alimentação que contenha uma boa quantidade de grãos (incluindo leguminosas), um pouco de carne e uma grande variedade de vegetais, incluindo saladas cruas, seriam suficientes para produzir um bom fornecimento de Ferro ao organismo, desde que alguns fatores inibidores sejam isolados (evitar café e chá após as refeições, por exemplo).

Por último, pessoas que optam por uma alimentação vegetariana devem sempre ter um cuidado maior com a ingestão de Ferro, uma vez que não consomem carne de nenhum tipo. Não exceder na ingestão de fibras e aumentar o consumo de fontes de vitamina C junto às refeições são medidas que podem facilitar sua absorção.

Colesterol: entenda tudo sobre essa molécula

O Colesterol é uma famosa molécula que saiu dos livros de química e acabou no nosso vocabulário comum. Sempre presente na mídia e nas preocupações das pessoas, ele tem um papel muito importante em nosso organismo estando relacionado com muitas doenças cardiovasculares.

É muito injusto rotulá-lo como um dos vilões da saúde. Ao contrário do que pode parecer, esse composto é fundamental favorecendo a troca de substâncias entre as nossas células. Ele participa ainda no crescimento e regeneração celular, na produção da bílis (no fígado) e dos hormônios sexuais.

O colesterol é uma espécie de "gordura do sangue", e como gorduras não se dissolvem em nosso sangue, ele sozinho é insolúvel. Por isso, ele precisa da "carona" de certas proteínas para cumprir as suas funções. Essa associação dá origem às chamadas lipoproteínas, essas sim, são aptas a viajar por todo o organismo via corrente sangüínea.

O medo das pessoas ao colesterol vem da LDL, proteína de baixa densidade que se une ao colesterol para transportá-lo pelo corpo. O problema é que essa proteína acaba deixando rastros de colesterol pelo caminho. Com o tempo, esses resíduos se fixam na parede das artérias, formando as placas de gordura prejudiciais à saúde. Para varrer os restos de colesterol espalhados pelo corpo a HDL, um outro tipo de proteína com alta densidade e especialista em evitar o entupimento das artérias entra em ação.

O problema denominado de colesterol alto surge quando as taxas do LDL (o colesterol “mal”) estão mais altas do que deveriam, e a gordura começa a se acumular nas paredes arteriais. O ideal é que os números de LDL se mantenham baixos e os de HDL (colesterol “bom”) altos. As taxas podem ser medidas e avaliadas com exames de sangue (hemograma).

As doenças relacionadas aos vasos sanguíneos (no coração, pernas e até no cérebro) são os efeitos colaterais mais comuns dos altos níveis de LDL. Por isso o colesterol alto é uma condição de saúde perigosa. Como não apresenta sintomas, uma pessoa pode estar com um nível de colesterol alto e perigoso e não saber. Por isso é tão importante fazermos exames regulares para avaliar sua situação.

Para manter seu valor/taxa ideal, uma alimentação balanceada evitando gorduras saturadas e não abusando do açúcar, é indispensável. Além da predisposição genética, uma dieta inadequada, a falta de exercícios físicos e a obesidade descontrolam o colesterol assim como algumas outras condições de saúde como diabetes, doenças renais, doenças do fígado e doenças de tiróide.

Para começar fuja das carnes gordurosas e de embutidos, como mortadela, presunto e salsicha. Troque o leite e o iogurte integrais por versões desnatadas ou semi-desnatadas e substitua os queijos cremosos e amarelos por variações brancas ou mais “magras”.

O colesterol do corpo tem duas origens: a produção do seu próprio corpo (endógeno) e o colesterol como já falamos que vem da sua alimentação (exógeno). Ele está presente em todos os alimentos que contêm gorduras animais: carne vermelha, leites e derivados, manteiga e gemas de ovos. Ao passo que os alimentos que não contêm gorduras animais são isentos ou possuem quantidades inexpressivas.

Frutas, vegetais, e cereais não têm colesterol. No entanto, alguns alimentos que não contém colesterol podem conter gorduras trans, que fazem o seu corpo produzir mais colesterol. Por isso também o cuidado atualmente alardeado com alguns alimentos industrializados ou processados que contenham esse tipo de gordura.

Há alimentos também que ajudam a reduzir as taxas de colesterol no sangue, assim como também existem os que devem ser evitados. Entre eles, alimentos com fibras e o leite de soja, por exemplo.

Outro tipo de gordura, as do tipo insaturadas estão presentes principalmente em alimentos de origem vegetal. Elas são essenciais ao organismo, mas o corpo humano não tem condição de produzi-las. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas na dieta pode auxiliar a reduzir ou controlar o colesterol no sangue.

Comer muitos alimentos com altos níveis de colesterol pode fazer seus níveis no corpo subirem, o que é conhecido por hipercolesterolemia. Mas hoje se sabe que o colesterol exógeno é responsável por apenas algo em torno de 30% do total. O restante viria mesmo do estilo de vida de cada um e de sua predisposição genética.

Podemos ver facilmente que não há solução imediata, remédio simples ou alimento miraculoso. Para mantermos ao longo da vida um risco mais baixo de problemas cardíacos é imprescindível além de uma dieta saudável, um estilo de vida compatível. Ou seja, temos que sempre comer alimentos mais saudáveis, buscar emagrecer (ou manter um peso compatível), exercitar-se e não fumar.


Colesterol: entenda tudo sobre essa molécula

Atletismo · 07 jul, 2008

O Colesterol é uma famosa molécula que saiu dos livros de química e acabou no nosso vocabulário comum. Sempre presente na mídia e nas preocupações das pessoas, ele tem um papel muito importante em nosso organismo estando relacionado com muitas doenças cardiovasculares.

É muito injusto rotulá-lo como um dos vilões da saúde. Ao contrário do que pode parecer, esse composto é fundamental favorecendo a troca de substâncias entre as nossas células. Ele participa ainda no crescimento e regeneração celular, na produção da bílis (no fígado) e dos hormônios sexuais.

O colesterol é uma espécie de "gordura do sangue", e como gorduras não se dissolvem em nosso sangue, ele sozinho é insolúvel. Por isso, ele precisa da "carona" de certas proteínas para cumprir as suas funções. Essa associação dá origem às chamadas lipoproteínas, essas sim, são aptas a viajar por todo o organismo via corrente sangüínea.

O medo das pessoas ao colesterol vem da LDL, proteína de baixa densidade que se une ao colesterol para transportá-lo pelo corpo. O problema é que essa proteína acaba deixando rastros de colesterol pelo caminho. Com o tempo, esses resíduos se fixam na parede das artérias, formando as placas de gordura prejudiciais à saúde. Para varrer os restos de colesterol espalhados pelo corpo a HDL, um outro tipo de proteína com alta densidade e especialista em evitar o entupimento das artérias entra em ação.

O problema denominado de colesterol alto surge quando as taxas do LDL (o colesterol “mal”) estão mais altas do que deveriam, e a gordura começa a se acumular nas paredes arteriais. O ideal é que os números de LDL se mantenham baixos e os de HDL (colesterol “bom”) altos. As taxas podem ser medidas e avaliadas com exames de sangue (hemograma).

As doenças relacionadas aos vasos sanguíneos (no coração, pernas e até no cérebro) são os efeitos colaterais mais comuns dos altos níveis de LDL. Por isso o colesterol alto é uma condição de saúde perigosa. Como não apresenta sintomas, uma pessoa pode estar com um nível de colesterol alto e perigoso e não saber. Por isso é tão importante fazermos exames regulares para avaliar sua situação.

Para manter seu valor/taxa ideal, uma alimentação balanceada evitando gorduras saturadas e não abusando do açúcar, é indispensável. Além da predisposição genética, uma dieta inadequada, a falta de exercícios físicos e a obesidade descontrolam o colesterol assim como algumas outras condições de saúde como diabetes, doenças renais, doenças do fígado e doenças de tiróide.

Para começar fuja das carnes gordurosas e de embutidos, como mortadela, presunto e salsicha. Troque o leite e o iogurte integrais por versões desnatadas ou semi-desnatadas e substitua os queijos cremosos e amarelos por variações brancas ou mais “magras”.

O colesterol do corpo tem duas origens: a produção do seu próprio corpo (endógeno) e o colesterol como já falamos que vem da sua alimentação (exógeno). Ele está presente em todos os alimentos que contêm gorduras animais: carne vermelha, leites e derivados, manteiga e gemas de ovos. Ao passo que os alimentos que não contêm gorduras animais são isentos ou possuem quantidades inexpressivas.

Frutas, vegetais, e cereais não têm colesterol. No entanto, alguns alimentos que não contém colesterol podem conter gorduras trans, que fazem o seu corpo produzir mais colesterol. Por isso também o cuidado atualmente alardeado com alguns alimentos industrializados ou processados que contenham esse tipo de gordura.

Há alimentos também que ajudam a reduzir as taxas de colesterol no sangue, assim como também existem os que devem ser evitados. Entre eles, alimentos com fibras e o leite de soja, por exemplo.

Outro tipo de gordura, as do tipo insaturadas estão presentes principalmente em alimentos de origem vegetal. Elas são essenciais ao organismo, mas o corpo humano não tem condição de produzi-las. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas na dieta pode auxiliar a reduzir ou controlar o colesterol no sangue.

Comer muitos alimentos com altos níveis de colesterol pode fazer seus níveis no corpo subirem, o que é conhecido por hipercolesterolemia. Mas hoje se sabe que o colesterol exógeno é responsável por apenas algo em torno de 30% do total. O restante viria mesmo do estilo de vida de cada um e de sua predisposição genética.

Podemos ver facilmente que não há solução imediata, remédio simples ou alimento miraculoso. Para mantermos ao longo da vida um risco mais baixo de problemas cardíacos é imprescindível além de uma dieta saudável, um estilo de vida compatível. Ou seja, temos que sempre comer alimentos mais saudáveis, buscar emagrecer (ou manter um peso compatível), exercitar-se e não fumar.

Doce é recomendado para o corredor?

Se há um costume que muitos praticantes de atividade física têm é o de achar que enquanto estiverem treinando tudo pode! Posso comer chocolates quando e quanto quiser, um pacote inteiro de bolacha, “fast food” todo dia, metade do espeto no churrasco, uma pizza inteira... mentira! Falso!

Isso ou é um exercício de auto-enganação ou desconhecimento. O atleta precisa saber que a atividade física lhe traz inúmeros benefícios e vantagens, dentre elas a de poder, sim, comer mais das ditas “porcarias”. Mas não dá pra ir desenhando o S de Super-Homem no peito.

E um dos maiores vilões escolhidos para isso é o doce. Por vários motivos. Primeiro porque é bom demais! E também por serem baratos, práticos, acessíveis e prazerosos.

Há uma associação equivocada de que doce é uma fonte dos carboidratos (CHO) tão recomendados. É um erro por duas causas principais. O carboidrato do doce é o CHO simples, açúcar branco, não o CHO que os nutricionistas tanto prescrevem (massas e pães possuem CHO de cadeia mais complexa). E segundo porque muitos dos doces possuem altíssimo teor de gordura. O fato de ter o gosto doce não faz dele um alimento de puro CHO. É o mesmo que chamar aquela pizza quatro queijos como uma fonte de CHO. Ela é fonte de tudo! Seja de “bom” ou “ruim“.

Hoje o tema “os efeitos do açúcar simples na saúde em longo prazo” é muito estudado. Os doces parecem mesmo ter um papel de grande risco. Hoje se recomenda o consumo de açúcar simples em valores mínimos, algo como 10% da quantidade calórica diária, reduzindo sua ingestão a duas porções de doces semanais!

Consumo ideal - Parece pouco? Sem dúvida! Mas essa é uma recomendação conservadora e atual. E teríamos como driblar isso? Não creio, mas acho que há momentos que o doce poderia ter um papel menos prejudicial.

Logo depois de um treino mais forte o corpo atinge seu estado mais catabólico. Esse estágio é o momento ideal para repor alguns nutrientes e assim acelerar sua recuperação reduzindo este estado que é prejudicial. Este seria provavelmente um momento bom para consumo, obviamente não apelando para o doce como único combustível dessa ocasião. Seria assim uma tática de menores danos.

Aqueles que buscam hábito mais saudável não têm como fugir. Terão que evitá-los. Limite-se a consumir doces como sobremesas em dias contados na semana. É impraticável consumi-los em todas as refeições. Imponha regras a você mesmo!

Outro hábito a adotar é de não tornar fácil adquiri-lo em seu ambiente. A menos que você seja uma pessoa determinada e metódica, ter chocolate e doces sempre por perto (no trabalho, em casa ou no carro) ou à vista fará de você um grande consumidor.

O ponto aqui não é tornar a vida mais chata ou sem graça, mas assim como tantas outras coisas na vida, o doce é bom, mas deve ser consumido moderadamente.


Doce é recomendado para o corredor?

Atletismo · 09 jun, 2008

Se há um costume que muitos praticantes de atividade física têm é o de achar que enquanto estiverem treinando tudo pode! Posso comer chocolates quando e quanto quiser, um pacote inteiro de bolacha, “fast food” todo dia, metade do espeto no churrasco, uma pizza inteira... mentira! Falso!

Isso ou é um exercício de auto-enganação ou desconhecimento. O atleta precisa saber que a atividade física lhe traz inúmeros benefícios e vantagens, dentre elas a de poder, sim, comer mais das ditas “porcarias”. Mas não dá pra ir desenhando o S de Super-Homem no peito.

E um dos maiores vilões escolhidos para isso é o doce. Por vários motivos. Primeiro porque é bom demais! E também por serem baratos, práticos, acessíveis e prazerosos.

Há uma associação equivocada de que doce é uma fonte dos carboidratos (CHO) tão recomendados. É um erro por duas causas principais. O carboidrato do doce é o CHO simples, açúcar branco, não o CHO que os nutricionistas tanto prescrevem (massas e pães possuem CHO de cadeia mais complexa). E segundo porque muitos dos doces possuem altíssimo teor de gordura. O fato de ter o gosto doce não faz dele um alimento de puro CHO. É o mesmo que chamar aquela pizza quatro queijos como uma fonte de CHO. Ela é fonte de tudo! Seja de “bom” ou “ruim“.

Hoje o tema “os efeitos do açúcar simples na saúde em longo prazo” é muito estudado. Os doces parecem mesmo ter um papel de grande risco. Hoje se recomenda o consumo de açúcar simples em valores mínimos, algo como 10% da quantidade calórica diária, reduzindo sua ingestão a duas porções de doces semanais!

Consumo ideal - Parece pouco? Sem dúvida! Mas essa é uma recomendação conservadora e atual. E teríamos como driblar isso? Não creio, mas acho que há momentos que o doce poderia ter um papel menos prejudicial.

Logo depois de um treino mais forte o corpo atinge seu estado mais catabólico. Esse estágio é o momento ideal para repor alguns nutrientes e assim acelerar sua recuperação reduzindo este estado que é prejudicial. Este seria provavelmente um momento bom para consumo, obviamente não apelando para o doce como único combustível dessa ocasião. Seria assim uma tática de menores danos.

Aqueles que buscam hábito mais saudável não têm como fugir. Terão que evitá-los. Limite-se a consumir doces como sobremesas em dias contados na semana. É impraticável consumi-los em todas as refeições. Imponha regras a você mesmo!

Outro hábito a adotar é de não tornar fácil adquiri-lo em seu ambiente. A menos que você seja uma pessoa determinada e metódica, ter chocolate e doces sempre por perto (no trabalho, em casa ou no carro) ou à vista fará de você um grande consumidor.

O ponto aqui não é tornar a vida mais chata ou sem graça, mas assim como tantas outras coisas na vida, o doce é bom, mas deve ser consumido moderadamente.

O cálcio é importante para o atleta?

Todo praticante de atividade física já ouviu falar da importância do Cálcio, um mineral fundamental para uma dieta saudável e balanceada. Nem mesmo precisa ser um atleta para ouvir desde cedo da importância que ele tem em nossa saúde.

Alguns anos atrás, com a popularização de matérias sobre a osteoporose, muito se enfatizou, principalmente na TV, sobre a importância de consumirmos esse micronutriente para evitarmos problemas futuros. Porém, a relação deste consumo com os problemas causados ainda é contraditória, mas parece haver um consenso muito maior que o Cálcio talvez não seja sequer o maior determinante ou limitante no problema da doença. E essa também é minha opinião.

Hoje muitas pesquisas buscam relacionar sua carência ou suplementação também com muitas outras complicações como câncer, câimbras e desempenho. Um profissional do Esporte e da Nutrição, ao contrário do pesquisador, deveria se preocupar mais com conseqüências um pouco mais concentradas e pontuais. E sem recorrer aos meus arquivos, posso arriscar aqui que em mais de 85-90% das avaliações que fiz foi acusado um baixo consumo do Cálcio, ou seja, inferior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A atividade física não acarreta uma maior necessidade considerável no consumo de Cálcio. Podemos inclusive dizer que um atleta por consumir mais calorias diariamente e talvez por ter uma alimentação em teoria mais regrada, acaba inclusive com um consumo maior do que o da média da população.

Mas uma característica da classe média brasileira, que observo, é consumir um pequeno excesso de proteína ao mesmo tempo em que fica aquém do que seria saudável em termos de Cálcio.

Se dividirmos a produção nacional de leite, queijos e derivados pela população, o dado de deficiência chega a ser preocupante! Adicionemos aí o agravante que muitos ingerem o Cálcio em refeições que possuem cafeína (café e refrigerantes do tipo cola), um inibidor da absorção.

Necessidade do Cálcio - O nosso organismo nas primeiras três décadas de vida aumenta gradualmente a quantidade de Cálcio no corpo (ossos e sangue) e depois disso ela passa a se reduzir lentamente ano após ano. O que vai determinar quando as reservas cairão chegando a um limite preocupante é o pico por volta dos 35 anos. Se a pessoa consome pouco Cálcio em sua 1ª fase adulta, poderá apresentar problemas futuros por ter este pico baixo. Então qual seria a saída?

Independente da idade, o Cálcio deveria ser um dos micronutrientes de maior atenção de nossa alimentação em quantidades que supram sempre nossas necessidades. Mais do que calcular o quanto consumiu é fundamental que haja o hábito de incluir leites e seus derivados (queijos e iogurtes) na dieta básica diariamente.

O grande vilão nesta história é que não fica difícil perceber que as maiores fontes são de origem animal. Além de um valor calórico que pode ser alto (queijos gordo, por exemplo) pode haver o problema do colesterol. Então dê preferência (não exclusividade) aos leites semi-desnatados, aos queijos mais magros e aos iogurtes desnatados ou mesmo do tipo light que não tenham seu valor de Cálcio comprometido.

Veja nas embalagens que um copo de leite apresenta por volta de 15-20% das necessidades diárias. Algumas outras fontes comuns em nossa alimentação são o chocolate em pó (15%), iogurte (20-30%) e o queijo. Faça as escolhas mais saudáveis e faça disso um hábito para vida toda!


O cálcio é importante para o atleta?

Atletismo · 28 maio, 2008

Todo praticante de atividade física já ouviu falar da importância do Cálcio, um mineral fundamental para uma dieta saudável e balanceada. Nem mesmo precisa ser um atleta para ouvir desde cedo da importância que ele tem em nossa saúde.

Alguns anos atrás, com a popularização de matérias sobre a osteoporose, muito se enfatizou, principalmente na TV, sobre a importância de consumirmos esse micronutriente para evitarmos problemas futuros. Porém, a relação deste consumo com os problemas causados ainda é contraditória, mas parece haver um consenso muito maior que o Cálcio talvez não seja sequer o maior determinante ou limitante no problema da doença. E essa também é minha opinião.

Hoje muitas pesquisas buscam relacionar sua carência ou suplementação também com muitas outras complicações como câncer, câimbras e desempenho. Um profissional do Esporte e da Nutrição, ao contrário do pesquisador, deveria se preocupar mais com conseqüências um pouco mais concentradas e pontuais. E sem recorrer aos meus arquivos, posso arriscar aqui que em mais de 85-90% das avaliações que fiz foi acusado um baixo consumo do Cálcio, ou seja, inferior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A atividade física não acarreta uma maior necessidade considerável no consumo de Cálcio. Podemos inclusive dizer que um atleta por consumir mais calorias diariamente e talvez por ter uma alimentação em teoria mais regrada, acaba inclusive com um consumo maior do que o da média da população.

Mas uma característica da classe média brasileira, que observo, é consumir um pequeno excesso de proteína ao mesmo tempo em que fica aquém do que seria saudável em termos de Cálcio.

Se dividirmos a produção nacional de leite, queijos e derivados pela população, o dado de deficiência chega a ser preocupante! Adicionemos aí o agravante que muitos ingerem o Cálcio em refeições que possuem cafeína (café e refrigerantes do tipo cola), um inibidor da absorção.

Necessidade do Cálcio - O nosso organismo nas primeiras três décadas de vida aumenta gradualmente a quantidade de Cálcio no corpo (ossos e sangue) e depois disso ela passa a se reduzir lentamente ano após ano. O que vai determinar quando as reservas cairão chegando a um limite preocupante é o pico por volta dos 35 anos. Se a pessoa consome pouco Cálcio em sua 1ª fase adulta, poderá apresentar problemas futuros por ter este pico baixo. Então qual seria a saída?

Independente da idade, o Cálcio deveria ser um dos micronutrientes de maior atenção de nossa alimentação em quantidades que supram sempre nossas necessidades. Mais do que calcular o quanto consumiu é fundamental que haja o hábito de incluir leites e seus derivados (queijos e iogurtes) na dieta básica diariamente.

O grande vilão nesta história é que não fica difícil perceber que as maiores fontes são de origem animal. Além de um valor calórico que pode ser alto (queijos gordo, por exemplo) pode haver o problema do colesterol. Então dê preferência (não exclusividade) aos leites semi-desnatados, aos queijos mais magros e aos iogurtes desnatados ou mesmo do tipo light que não tenham seu valor de Cálcio comprometido.

Veja nas embalagens que um copo de leite apresenta por volta de 15-20% das necessidades diárias. Algumas outras fontes comuns em nossa alimentação são o chocolate em pó (15%), iogurte (20-30%) e o queijo. Faça as escolhas mais saudáveis e faça disso um hábito para vida toda!

Nutrição: aprenda a comer melhor

Lendo um artigo recente voltado para corredores me deparei com um desafio que acabou virando pessoal. O autor fez um teste de múltiplas escolhas com perguntas sobre quantidade de calorias, gorduras e vitaminas específicas em alguns alimentos conhecidos.

Mostrei isso para um colega corredor e pedi que ele também o fizesse. Por ser leigo, obviamente a pontuação dele foi condizente. Mas dessa experiência voltei a pensar na questão de que muitas vezes o corredor hoje gosta de ir atrás dessas informações lendo revistas, sites e livros especializados.

O problema é que mesmo alguns tendo fundamentos muito bons sobre Nutrição Esportiva por outras vezes lhes faltam um conhecimento que seria importantíssimo caso eles quisessem uma maior independência na formulação de sua dieta e, acabam assim, tendo um comprometimento no rendimento.

Uma dica simples que pode parecer boba é o de criar o hábito de ler mais os rótulos dos alimentos que consumir. A lei nos dá essa informação nas tabelas, mas ainda é pouco aproveitada pelos consumidores. Lendo mais você vai ver o quanto pode atrapalhar um biscoito recheado a mais, algumas esfihas no fast food ou a diferença ente iogurtes e leites de diferentes marcas e tipos. Não que existam alimentos proibidos! Não penso assim! Mas vejo que muitas vezes, por total falta de controle, o peso deles no total diário acaba sendo subjugado. Crie esse hábito e tenho certeza absoluta que irá se espantar!

Quantidade - Outro resultado que pude perceber é como algumas impressões surgem e ficam impregnadas com o praticante de atividade física. Tanto se fala na importância do carboidrato que uma medida do que seria a quantidade ideal de uma refeição acaba ultrapassando em muito a que seria como uma porção recomendada.

Quantos não se esbaldam em macarronadas enormes em véspera de prova? O atleta acaba achando que por gastar mais energia nos treinos pode comer muito mais doces, calorias, “porcarias” e produtos esportivos do que a média da população. Isso porque, talvez não entenda e não saiba o valor nutricional deles.

Em parte pode ser verdade que tenhamos alguns privilégios e vantagens, mas não há uma imunidade que o treinamento crie. Essa tal “liberdade” é infelizmente muito menor do que se imagina.

Na semana que escrevo este artigo saí para jantar com um grupo de velocistas e era comum a expressão “você hoje pode comer muito porque treinou forte”. Mal sabiam o equivalente calórico que a sessão de treino causou. Acredite, ela é muito menor do que eles (e vocês) pensam!

Ou seja, podemos dizer que o atleta estando mais ciente sobre o que a modalidade esportiva praticada muda em seu metabolismo tanto qualitativamente (proporção de carboidratos, principalmente) quanto quantitativamente (calorias por dia) e mais bem informado sobre os valores nutricionais de sua alimentação habitual ele terá assim uma boa ferramenta para saber o quanto está andando na linha com uma dieta saudável e mais adequada às suas necessidades.

Não há por si só uma revista ou site que resolva. Se informe, leia rótulos, mas bata também um papo com um especialista. A reeducação alimentar deve ser prática, mas é também teórica.


Nutrição: aprenda a comer melhor

Atletismo · 02 abr, 2008

Lendo um artigo recente voltado para corredores me deparei com um desafio que acabou virando pessoal. O autor fez um teste de múltiplas escolhas com perguntas sobre quantidade de calorias, gorduras e vitaminas específicas em alguns alimentos conhecidos.

Mostrei isso para um colega corredor e pedi que ele também o fizesse. Por ser leigo, obviamente a pontuação dele foi condizente. Mas dessa experiência voltei a pensar na questão de que muitas vezes o corredor hoje gosta de ir atrás dessas informações lendo revistas, sites e livros especializados.

O problema é que mesmo alguns tendo fundamentos muito bons sobre Nutrição Esportiva por outras vezes lhes faltam um conhecimento que seria importantíssimo caso eles quisessem uma maior independência na formulação de sua dieta e, acabam assim, tendo um comprometimento no rendimento.

Uma dica simples que pode parecer boba é o de criar o hábito de ler mais os rótulos dos alimentos que consumir. A lei nos dá essa informação nas tabelas, mas ainda é pouco aproveitada pelos consumidores. Lendo mais você vai ver o quanto pode atrapalhar um biscoito recheado a mais, algumas esfihas no fast food ou a diferença ente iogurtes e leites de diferentes marcas e tipos. Não que existam alimentos proibidos! Não penso assim! Mas vejo que muitas vezes, por total falta de controle, o peso deles no total diário acaba sendo subjugado. Crie esse hábito e tenho certeza absoluta que irá se espantar!

Quantidade - Outro resultado que pude perceber é como algumas impressões surgem e ficam impregnadas com o praticante de atividade física. Tanto se fala na importância do carboidrato que uma medida do que seria a quantidade ideal de uma refeição acaba ultrapassando em muito a que seria como uma porção recomendada.

Quantos não se esbaldam em macarronadas enormes em véspera de prova? O atleta acaba achando que por gastar mais energia nos treinos pode comer muito mais doces, calorias, “porcarias” e produtos esportivos do que a média da população. Isso porque, talvez não entenda e não saiba o valor nutricional deles.

Em parte pode ser verdade que tenhamos alguns privilégios e vantagens, mas não há uma imunidade que o treinamento crie. Essa tal “liberdade” é infelizmente muito menor do que se imagina.

Na semana que escrevo este artigo saí para jantar com um grupo de velocistas e era comum a expressão “você hoje pode comer muito porque treinou forte”. Mal sabiam o equivalente calórico que a sessão de treino causou. Acredite, ela é muito menor do que eles (e vocês) pensam!

Ou seja, podemos dizer que o atleta estando mais ciente sobre o que a modalidade esportiva praticada muda em seu metabolismo tanto qualitativamente (proporção de carboidratos, principalmente) quanto quantitativamente (calorias por dia) e mais bem informado sobre os valores nutricionais de sua alimentação habitual ele terá assim uma boa ferramenta para saber o quanto está andando na linha com uma dieta saudável e mais adequada às suas necessidades.

Não há por si só uma revista ou site que resolva. Se informe, leia rótulos, mas bata também um papo com um especialista. A reeducação alimentar deve ser prática, mas é também teórica.

Nutrição: conheça a terapia das plantas

Estudos arqueológicos demonstram que há mais de 3.000 anos as ervas são utilizadas como medicamento, cosmético ou suplementos pelos humanos. A fitoterapia, ou terapia pelas plantas, já era conhecida e praticada pelas antigas civilizações.

A história da fitoterapia se confunde com a história da farmácia, já que até o século passado os medicamentos eram basicamente formulados à base de plantas medicinais. É admirável que o conhecimento desenvolvido por pesquisas sobre as plantas para fins medicinais, ou cosmético, tenha sobrevivido por milênios e, até hoje, exista a utilização dessas plantas.

No passado o descobrimento das propriedades curativas das plantas era meramente intuitivo, ou feito através de observação dos animais que, quando doentes, buscavam nas ervas cura para suas infecções. Mas hoje já há pesquisa em cima dessa área.

Talvez você nem prestou atenção, mas sabia que já pode estar fazendo uso desta terapia? Dentre alguns estimulantes não-alcóolicos, que existem no mercado, há exemplos bem conhecidos como o café, o cacau, a erva-mate, o guaraná, o alho, a erva-de-são-joão e o estramônio.

Tipos de ervas - Algumas das substâncias podem ou não ser tóxicas, isto depende da dosagem em que for utilizada. Atualmente somos constantemente bombardeados com novos lançamentos. Um deles é nativo da Coréia, China e Japão: a árvore do Ginkgo Biloba, considerada sagrada pelos budistas. Ela pode viver por mais de 4.000 anos devido a sua alta capacidade de suportar toxicidade e infecções. A planta despertou o interesse dos pesquisadores após o ataque aéreo da bomba atômica em Hiroshima quando voltou a brotar sob as ruínas.

Outro fitoterápico é o Cogumelo-do-Sol. Ele é um cogumelo comestível que contém grande quantidade de fibra, mais que o dobro das vitaminas, aminoácidos e sais minerais que a maioria dos cogumelos comestíveis. Porém, o seu uso como curativo ainda é objeto de pesquisas e quaisquer considerações a esse respeito devem ser cautelosas, já que não custa lembrar que a grande maioria das pesquisas sobre esse e outros produtos foram dirigidas quase sempre por organismos ligados aos que os comercializam.

Já a Coenzima Q-10 (CoQ10), é um composto sintetizado nas células. Considerado um fabuloso antioxidante a sua função como coenzima ocorre na mitocôndria, onde tem um papel essencial na via de produção de energia nas nossas células. Mas há poucos estudos que confirmam os benefícios da suplementação. Não existem notícias de efeitos colaterais nocivos relacionados a esse nutriente, mas não seria recomendado como um antioxidante de rotina.

Vale alertar que os fármacos podem interagir com os alimentos e seus nutrientes por distintos mecanismos, causando alterações tanto na natureza dos fármacos e seu desempenho, quanto no metabolismo dos nutrientes. Assim, tais reações podem levar a deficiência nutricional ou mudança no apetite, no paladar e no peso corporal.

A absorção e metabolismo deles podem ser alterados por outros suplementos, ou pela presença de alimentos. Alguns alimentos podem também causar reações tóxicas se ingeridos com certos medicamentos, já que os nutrientes podem modificar os efeitos por interferirem em processos farmacocinéticos, como absorção e distribuição acarretando prejuízo terapêutico (perda de eficácia ou toxicidade).

O setor fitoterápico é economicamente muito importante. Estima-se que 82% da população brasileira utiliza produtos a base de ervas. No Brasil o setor movimenta anualmente um bilhão de reais e emprega mais de 100 mil pessoas!

Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que 80% da população mundial utiliza a fitoterapia no atendimento primário à saúde. Desse total, pelo menos 30% deu-se por indicação médica.

Mas a idéia do uso dos fitoterápicos não substitui os medicamentos registrados e já comercializados. Eles apenas aumentam a opção terapêutica dos profissionais da saúde, que podem oferecer medicamentos equivalentes e também registrados valorizando inclusive as tradições populares.

O problema é que cerca de 50% dos fitoterápicos disponíveis no mercado brasileiro apresentam alguma irregularidade (contaminação, impurezas, problemas de identificação botânica, adulteração, entre outros). Umas das causa dessa irregularidade pode ser o baixo preço pago pelo comércio que acarreta uma manutenção da baixa qualidade da matéria-prima e um conseqüente círculo vicioso.

Outro problema é que das 400 plantas medicinais comercializadas no Brasil, 75% são de origem extrativa, ou seja, coletadas diretamente de seu habitat, sem qualquer manejo, o que gera grande pressão ambiental causando problemas na sustentabilidade com riscos de extinção. Como em outras áreas, o consumo dessas “plantas milagrosas” é estimulado pela propaganda e pela atuação fraca dos organismos estatais responsáveis pela vigilância sanitária. Mas, é inegável e inaceitável que para muitos as plantas medicinais sejam o único lenitivo para os seus males.

É bem provável que das cerca de 200 mil espécies vegetais, que possam existir no Brasil, pelo menos a metade pode ter alguma propriedade terapêutica útil para população, mas nem 1% dessas espécies com potencial foram motivos de estudos adequados.

Por isso as pesquisas com estas espécies devem receber apoio total do poder público pelo fator econômico e ambiental. Isto porque muitas substâncias exclusivas de plantas brasileiras encontram-se patenteadas por empresas ou órgãos governamentais estrangeiros, já que a pesquisa nacional não recebe o devido apoio.

Uma grande vantagem a ser aproveitada é que os trabalhos de pesquisa com plantas medicinais via de regra originam medicamentos em menor tempo, com custos muitas vezes inferiores e, conseqüentemente, mais acessíveis à população.


Nutrição: conheça a terapia das plantas

Atletismo · 11 fev, 2008

Estudos arqueológicos demonstram que há mais de 3.000 anos as ervas são utilizadas como medicamento, cosmético ou suplementos pelos humanos. A fitoterapia, ou terapia pelas plantas, já era conhecida e praticada pelas antigas civilizações.

A história da fitoterapia se confunde com a história da farmácia, já que até o século passado os medicamentos eram basicamente formulados à base de plantas medicinais. É admirável que o conhecimento desenvolvido por pesquisas sobre as plantas para fins medicinais, ou cosmético, tenha sobrevivido por milênios e, até hoje, exista a utilização dessas plantas.

No passado o descobrimento das propriedades curativas das plantas era meramente intuitivo, ou feito através de observação dos animais que, quando doentes, buscavam nas ervas cura para suas infecções. Mas hoje já há pesquisa em cima dessa área.

Talvez você nem prestou atenção, mas sabia que já pode estar fazendo uso desta terapia? Dentre alguns estimulantes não-alcóolicos, que existem no mercado, há exemplos bem conhecidos como o café, o cacau, a erva-mate, o guaraná, o alho, a erva-de-são-joão e o estramônio.

Tipos de ervas - Algumas das substâncias podem ou não ser tóxicas, isto depende da dosagem em que for utilizada. Atualmente somos constantemente bombardeados com novos lançamentos. Um deles é nativo da Coréia, China e Japão: a árvore do Ginkgo Biloba, considerada sagrada pelos budistas. Ela pode viver por mais de 4.000 anos devido a sua alta capacidade de suportar toxicidade e infecções. A planta despertou o interesse dos pesquisadores após o ataque aéreo da bomba atômica em Hiroshima quando voltou a brotar sob as ruínas.

Outro fitoterápico é o Cogumelo-do-Sol. Ele é um cogumelo comestível que contém grande quantidade de fibra, mais que o dobro das vitaminas, aminoácidos e sais minerais que a maioria dos cogumelos comestíveis. Porém, o seu uso como curativo ainda é objeto de pesquisas e quaisquer considerações a esse respeito devem ser cautelosas, já que não custa lembrar que a grande maioria das pesquisas sobre esse e outros produtos foram dirigidas quase sempre por organismos ligados aos que os comercializam.

Já a Coenzima Q-10 (CoQ10), é um composto sintetizado nas células. Considerado um fabuloso antioxidante a sua função como coenzima ocorre na mitocôndria, onde tem um papel essencial na via de produção de energia nas nossas células. Mas há poucos estudos que confirmam os benefícios da suplementação. Não existem notícias de efeitos colaterais nocivos relacionados a esse nutriente, mas não seria recomendado como um antioxidante de rotina.

Vale alertar que os fármacos podem interagir com os alimentos e seus nutrientes por distintos mecanismos, causando alterações tanto na natureza dos fármacos e seu desempenho, quanto no metabolismo dos nutrientes. Assim, tais reações podem levar a deficiência nutricional ou mudança no apetite, no paladar e no peso corporal.

A absorção e metabolismo deles podem ser alterados por outros suplementos, ou pela presença de alimentos. Alguns alimentos podem também causar reações tóxicas se ingeridos com certos medicamentos, já que os nutrientes podem modificar os efeitos por interferirem em processos farmacocinéticos, como absorção e distribuição acarretando prejuízo terapêutico (perda de eficácia ou toxicidade).

O setor fitoterápico é economicamente muito importante. Estima-se que 82% da população brasileira utiliza produtos a base de ervas. No Brasil o setor movimenta anualmente um bilhão de reais e emprega mais de 100 mil pessoas!

Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que 80% da população mundial utiliza a fitoterapia no atendimento primário à saúde. Desse total, pelo menos 30% deu-se por indicação médica.

Mas a idéia do uso dos fitoterápicos não substitui os medicamentos registrados e já comercializados. Eles apenas aumentam a opção terapêutica dos profissionais da saúde, que podem oferecer medicamentos equivalentes e também registrados valorizando inclusive as tradições populares.

O problema é que cerca de 50% dos fitoterápicos disponíveis no mercado brasileiro apresentam alguma irregularidade (contaminação, impurezas, problemas de identificação botânica, adulteração, entre outros). Umas das causa dessa irregularidade pode ser o baixo preço pago pelo comércio que acarreta uma manutenção da baixa qualidade da matéria-prima e um conseqüente círculo vicioso.

Outro problema é que das 400 plantas medicinais comercializadas no Brasil, 75% são de origem extrativa, ou seja, coletadas diretamente de seu habitat, sem qualquer manejo, o que gera grande pressão ambiental causando problemas na sustentabilidade com riscos de extinção. Como em outras áreas, o consumo dessas “plantas milagrosas” é estimulado pela propaganda e pela atuação fraca dos organismos estatais responsáveis pela vigilância sanitária. Mas, é inegável e inaceitável que para muitos as plantas medicinais sejam o único lenitivo para os seus males.

É bem provável que das cerca de 200 mil espécies vegetais, que possam existir no Brasil, pelo menos a metade pode ter alguma propriedade terapêutica útil para população, mas nem 1% dessas espécies com potencial foram motivos de estudos adequados.

Por isso as pesquisas com estas espécies devem receber apoio total do poder público pelo fator econômico e ambiental. Isto porque muitas substâncias exclusivas de plantas brasileiras encontram-se patenteadas por empresas ou órgãos governamentais estrangeiros, já que a pesquisa nacional não recebe o devido apoio.

Uma grande vantagem a ser aproveitada é que os trabalhos de pesquisa com plantas medicinais via de regra originam medicamentos em menor tempo, com custos muitas vezes inferiores e, conseqüentemente, mais acessíveis à população.

Dietas que prometem milagres

Danilo Balu, colunista do Webrun da seção Nutrição, fala sobre o perigo das dietas inventadas hoje em dia. Dieta da Lua, do Sangue, etc, confira o que é real e o que é falso nisso tudo.

Acho que não há quem nunca tenha ouvido falar de alguma suposta grande dieta para perda de peso. Elas vão desde as mais improváveis (a da Lua ou tantas outras que envolvem simpatias e crendices) a outras bem específicas (a da Sopa, das Frutas, etc...) passando pelo falso cientificismo (do tipo Sangüíneo) e ainda as da última moda.

Nisso tudo, que não deixa de ser inevitável, não deixa de ser um pouco melhor saber que o nível do debate ao menos tenha melhorado com os novos gurus ao menos tentando dar algum suporte fisiológico quando tentam justificar suas escolhas. O fato é que saúde no Brasil, o país da auto-medicação, parece sempre ser assunto para qualquer um dar opinião, testemunho ou recomendação. Há para isso desde apresentadores de TVs até socialite passando por falsas autoridades no assunto.

Sendo assim, nesse mar de informação com todo tipo de validade a pessoa tem mesmo é que optar sempre por aquilo que é realmente cientifico, saudável e comprovado. Eu não demoro muito pra refutar e desaconselhar a quem me pergunta sobre o quão eficiente são as dietas da Lua e das Frutas. São dois dos exemplos que não param em pé sozinhos com seus argumentos e bases. O que faria emagrecer nelas? Nada. Absolutamente nada.

O que dizer das que levam nomes de cidade ou do seu suposto inventor? Elas nada mais são do que criar uma dieta baseada em alguns princípios (alguns corretos, outros nem tanto), recitando uma receita generalista esquecendo a individualidade e dando um nome pomposo. Algumas realmente têm fundamento, mas não há nenhuma sequer que possa ser aplicada a todos.

Outras como as do tipo sangüíneo ou a do signo (ou do que mais quer que seja) se apóiam sempre em uma farsa científica. Vai da ingenuidade do autor passando pela incompetência e a má-fé.

Talvez em tempos recentes nenhuma outra dieta tenha sido tão discutida ou tão popularizada na mídia quanto aquela criada pelo Sr. Atkins. Os estudos não são ao todo conclusivos, mas genericamente falando ela realmente parece causar uma perda de gordura corporal. Mas eu costumo falar sempre que é a um custo muito grande do ponto de vista da saúde e isso chega a ser perigoso.

Não vou nem usar o exemplo do modo como o organismo do pesquisador se encontrava quando de sua morte até por se tratar de um exemplo isolado. Mas hoje sabemos que esse tipo de dieta tem seu preço. Direto ao ponto: ela não seria saudável.

Para terminar, eu sempre evitei aconselhar que as pessoas procurassem um nutricionista para montar sua dieta visando qualquer objetivo. É quase impossível escrever isso sem parecer corporativista. Eu prefiro terminar dizendo que se você está indo atrás de informação, procure aquela confiável, fuja das invencionices ou das receitas exóticas. A Nutrição é muito mais simples do que parece, mas merece todo um cuidado por mexer com a saúde, um dos seus bens mais valiosos.


Dietas que prometem milagres

Atletismo · 08 jan, 2008

Danilo Balu, colunista do Webrun da seção Nutrição, fala sobre o perigo das dietas inventadas hoje em dia. Dieta da Lua, do Sangue, etc, confira o que é real e o que é falso nisso tudo.

Acho que não há quem nunca tenha ouvido falar de alguma suposta grande dieta para perda de peso. Elas vão desde as mais improváveis (a da Lua ou tantas outras que envolvem simpatias e crendices) a outras bem específicas (a da Sopa, das Frutas, etc...) passando pelo falso cientificismo (do tipo Sangüíneo) e ainda as da última moda.

Nisso tudo, que não deixa de ser inevitável, não deixa de ser um pouco melhor saber que o nível do debate ao menos tenha melhorado com os novos gurus ao menos tentando dar algum suporte fisiológico quando tentam justificar suas escolhas. O fato é que saúde no Brasil, o país da auto-medicação, parece sempre ser assunto para qualquer um dar opinião, testemunho ou recomendação. Há para isso desde apresentadores de TVs até socialite passando por falsas autoridades no assunto.

Sendo assim, nesse mar de informação com todo tipo de validade a pessoa tem mesmo é que optar sempre por aquilo que é realmente cientifico, saudável e comprovado. Eu não demoro muito pra refutar e desaconselhar a quem me pergunta sobre o quão eficiente são as dietas da Lua e das Frutas. São dois dos exemplos que não param em pé sozinhos com seus argumentos e bases. O que faria emagrecer nelas? Nada. Absolutamente nada.

O que dizer das que levam nomes de cidade ou do seu suposto inventor? Elas nada mais são do que criar uma dieta baseada em alguns princípios (alguns corretos, outros nem tanto), recitando uma receita generalista esquecendo a individualidade e dando um nome pomposo. Algumas realmente têm fundamento, mas não há nenhuma sequer que possa ser aplicada a todos.

Outras como as do tipo sangüíneo ou a do signo (ou do que mais quer que seja) se apóiam sempre em uma farsa científica. Vai da ingenuidade do autor passando pela incompetência e a má-fé.

Talvez em tempos recentes nenhuma outra dieta tenha sido tão discutida ou tão popularizada na mídia quanto aquela criada pelo Sr. Atkins. Os estudos não são ao todo conclusivos, mas genericamente falando ela realmente parece causar uma perda de gordura corporal. Mas eu costumo falar sempre que é a um custo muito grande do ponto de vista da saúde e isso chega a ser perigoso.

Não vou nem usar o exemplo do modo como o organismo do pesquisador se encontrava quando de sua morte até por se tratar de um exemplo isolado. Mas hoje sabemos que esse tipo de dieta tem seu preço. Direto ao ponto: ela não seria saudável.

Para terminar, eu sempre evitei aconselhar que as pessoas procurassem um nutricionista para montar sua dieta visando qualquer objetivo. É quase impossível escrever isso sem parecer corporativista. Eu prefiro terminar dizendo que se você está indo atrás de informação, procure aquela confiável, fuja das invencionices ou das receitas exóticas. A Nutrição é muito mais simples do que parece, mas merece todo um cuidado por mexer com a saúde, um dos seus bens mais valiosos.

Saiba qual é o risco do doping involuntário

De tempos em tempos surge um novo grande caso de suspeita de doping que põe em cheque as conquistas de um(a) grande atleta e de muitos dos seus adversários na modalidade. Parece sempre haver o doping da moda, mas o que não parece mudar é a reação do acusado quando comunicado do resultado dos exames. Eles sempre negam veementemente. Acusam os testes de serem falíveis, assim como outros alegam possuir alguma característica genética natural que faça seu corpo ter determinada enzima ou hormônio em quantidades e concentrações acima da média do restante da população.

Outra estratégia de defesa que vem sendo usada já há alguns anos é a de dizer que consumiu a substância involuntariamente em algum suplemento alimentar ou remédio sem ler o rótulo ou bula. Essa chega a irritar muitos dos apaixonados do esporte porque parece querer nos fazer acreditar, quase que chamando a todos de ingênuos.

É quase certo que alguns (ou seria a maioria?) abusam dessa estratégia porque em tempos recentes ela provou ser realmente verdadeira. É aqui que eu gostaria de chegar. Não entro no mérito de dizer se acho que alguns atletas usaram ou não substâncias ergogênicas com fins escusos para obter vantagem. Um fato é que realmente hoje eles têm mais este cuidado a seguir.

Após inúmeros atletas serem pegos alegando este consumo involuntário, uma grande pesquisa foi feita na Grã-Bretanha junto a alguns dos mais populares suplementos de todos os tipos. Mas o enfoque foi maior nos suplementos de aminoácidos, whey protein e multivitamínicos.

Quais foram os resultados dos testes? Para espanto de muitos dos pesquisadores, alívio de atletas inocentes e incredulidade dos mais céticos, as pessoas submetidas ao uso de alguns suplementos, foram testadas e foram “pegas” nesse pretenso exame antidoping. E qual seria a razão para isso?

Algumas das marcas menos confiáveis estariam se usando deste artifício para gerar grandes ganhos de resultados no consumidor que assim voltaria a consumi-lo sem saber que seria vítima de um doping involuntário. É verdade que algumas deixavam claro no rótulo que continham substâncias proibidas pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), mas outras simplesmente omitiam ou camuflavam!

Tornada pública esta pesquisa, hoje os britânicos aumentaram sua desconfiança sobre as marcas de menor confiabilidade e passaram a valorizar as marcas mais sérias. Por outro lado, os treinadores e atletas ganharam mais um tópico para se preocupar.

Qual é a recomendação? É óbvio que para a maioria de nós nunca terá que se preocupar em ser aprovado em um teste antidoping. Porém, pense comigo: se uma marca dessa engana você chegando a esse ponto, qual o cuidado que ela teria na produção desses suplementos?

Para aqueles que vivem do esporte, é imperativo que leiam atentamente os rótulos e busquem as marcas mais sérias para se precaver de qualquer tipo de problema, pois esta argumentação hoje já não livra ninguém de uma dura suspensão.


Saiba qual é o risco do doping involuntário

Atletismo · 05 dez, 2007

De tempos em tempos surge um novo grande caso de suspeita de doping que põe em cheque as conquistas de um(a) grande atleta e de muitos dos seus adversários na modalidade. Parece sempre haver o doping da moda, mas o que não parece mudar é a reação do acusado quando comunicado do resultado dos exames. Eles sempre negam veementemente. Acusam os testes de serem falíveis, assim como outros alegam possuir alguma característica genética natural que faça seu corpo ter determinada enzima ou hormônio em quantidades e concentrações acima da média do restante da população.

Outra estratégia de defesa que vem sendo usada já há alguns anos é a de dizer que consumiu a substância involuntariamente em algum suplemento alimentar ou remédio sem ler o rótulo ou bula. Essa chega a irritar muitos dos apaixonados do esporte porque parece querer nos fazer acreditar, quase que chamando a todos de ingênuos.

É quase certo que alguns (ou seria a maioria?) abusam dessa estratégia porque em tempos recentes ela provou ser realmente verdadeira. É aqui que eu gostaria de chegar. Não entro no mérito de dizer se acho que alguns atletas usaram ou não substâncias ergogênicas com fins escusos para obter vantagem. Um fato é que realmente hoje eles têm mais este cuidado a seguir.

Após inúmeros atletas serem pegos alegando este consumo involuntário, uma grande pesquisa foi feita na Grã-Bretanha junto a alguns dos mais populares suplementos de todos os tipos. Mas o enfoque foi maior nos suplementos de aminoácidos, whey protein e multivitamínicos.

Quais foram os resultados dos testes? Para espanto de muitos dos pesquisadores, alívio de atletas inocentes e incredulidade dos mais céticos, as pessoas submetidas ao uso de alguns suplementos, foram testadas e foram “pegas” nesse pretenso exame antidoping. E qual seria a razão para isso?

Algumas das marcas menos confiáveis estariam se usando deste artifício para gerar grandes ganhos de resultados no consumidor que assim voltaria a consumi-lo sem saber que seria vítima de um doping involuntário. É verdade que algumas deixavam claro no rótulo que continham substâncias proibidas pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), mas outras simplesmente omitiam ou camuflavam!

Tornada pública esta pesquisa, hoje os britânicos aumentaram sua desconfiança sobre as marcas de menor confiabilidade e passaram a valorizar as marcas mais sérias. Por outro lado, os treinadores e atletas ganharam mais um tópico para se preocupar.

Qual é a recomendação? É óbvio que para a maioria de nós nunca terá que se preocupar em ser aprovado em um teste antidoping. Porém, pense comigo: se uma marca dessa engana você chegando a esse ponto, qual o cuidado que ela teria na produção desses suplementos?

Para aqueles que vivem do esporte, é imperativo que leiam atentamente os rótulos e busquem as marcas mais sérias para se precaver de qualquer tipo de problema, pois esta argumentação hoje já não livra ninguém de uma dura suspensão.

Conheça as vantagens das barras de proteínas

As barras de proteínas se tornaram populares de alguns anos para cá. Elas vieram disputar um espaço antes aberto pelas barras de cereais, também ingressadas no mercado não muito tempo antes. Seu público consumidor é basicamente composto por praticantes de atividades físicas, que também são grandes consumidores das outras barrinhas.

Acontece que mesmo disputando a preferência dos praticantes de atividades físicas, a barra de proteína se difere muito das outras. E a diferença é algo que muitos consumidores não sabem muito bem explicar o porquê.

As barras de proteína, como o próprio nome já diz, possuem grandes quantidades de proteínas podendo ir de aproximadamente de 15g até algumas com mais de 70g. Por esse motivo ela está longe de substituir, ou ser substituída, pelas outras barras. Mas essa composição faz com que ela possa substituir por alguns momentos as proteínas que seriam consumidas em uma refeição. E essa é a sua principal vantagem!

Eu costumo recomendar as barras de proteína pela sua praticidade, não porque teria mais benefícios se comparado a uma refeição normal. Essas barras podem ser transportadas facilmente, têm uma validade considerável, existem sabores diversos e hoje são encontradas com preços bem mais acessíveis.

Mas ainda considero que a maior vantagem dela venha ainda a ser outra. As mais recentes e sérias pesquisas apontam que a rápida reposição de carboidrato (CHO) pós-treino é mais do que fundamental para aqueles, que buscam um pouco mais de rendimento e desempenho no esporte. As pesquisas demonstram também que essa reposição, quando acompanhada de uma pequena porção de proteína (na proporção de 3 CHO para 1 de proteína), potencializa esses ganhos. Agora pense comigo: qual outra fonte facilmente disponível de proteína em nossa rotina do dia-a-dia?

As barrinhas acabam sendo talvez a melhor alternativa, já que podem ser carregadas e armazenadas! Na “lição de casa” que acabo sempre passando, um dos exercícios é sempre o de possuir alguma delas por perto! Seja no carro, na mochila, no escritório ou em casa. Bons treinos!


Conheça as vantagens das barras de proteínas

Atletismo · 10 out, 2007

As barras de proteínas se tornaram populares de alguns anos para cá. Elas vieram disputar um espaço antes aberto pelas barras de cereais, também ingressadas no mercado não muito tempo antes. Seu público consumidor é basicamente composto por praticantes de atividades físicas, que também são grandes consumidores das outras barrinhas.

Acontece que mesmo disputando a preferência dos praticantes de atividades físicas, a barra de proteína se difere muito das outras. E a diferença é algo que muitos consumidores não sabem muito bem explicar o porquê.

As barras de proteína, como o próprio nome já diz, possuem grandes quantidades de proteínas podendo ir de aproximadamente de 15g até algumas com mais de 70g. Por esse motivo ela está longe de substituir, ou ser substituída, pelas outras barras. Mas essa composição faz com que ela possa substituir por alguns momentos as proteínas que seriam consumidas em uma refeição. E essa é a sua principal vantagem!

Eu costumo recomendar as barras de proteína pela sua praticidade, não porque teria mais benefícios se comparado a uma refeição normal. Essas barras podem ser transportadas facilmente, têm uma validade considerável, existem sabores diversos e hoje são encontradas com preços bem mais acessíveis.

Mas ainda considero que a maior vantagem dela venha ainda a ser outra. As mais recentes e sérias pesquisas apontam que a rápida reposição de carboidrato (CHO) pós-treino é mais do que fundamental para aqueles, que buscam um pouco mais de rendimento e desempenho no esporte. As pesquisas demonstram também que essa reposição, quando acompanhada de uma pequena porção de proteína (na proporção de 3 CHO para 1 de proteína), potencializa esses ganhos. Agora pense comigo: qual outra fonte facilmente disponível de proteína em nossa rotina do dia-a-dia?

As barrinhas acabam sendo talvez a melhor alternativa, já que podem ser carregadas e armazenadas! Na “lição de casa” que acabo sempre passando, um dos exercícios é sempre o de possuir alguma delas por perto! Seja no carro, na mochila, no escritório ou em casa. Bons treinos!