Cobertura_PanGuadalajara_2011

Ana Cláudia Lemos projeta medalha olímpica para Rio de Janeiro 2016

Atletismo · 17 nov, 2011

A velocista Ana Cláudia Lemos da Silva foi uma das sensações do atletismo brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro. Com duas medalhas de ouro (200m e Revezamento 4x100m) e a final nos 100m – chegou em quarto e o primeiro lugar ficou com a também brasileira Rosângela Santos – Ana Cláudia planeja agora suas próximas metas.

“Foi meu primeiro Pan, estou satisfeita com as duas medalhas, mas gostaria de sair com três”, afirma a corredora, antes de acrescentar que “o importante é que consegui trazer duas medalhas de ouro para o clube [BM&F Bovespa] e bati o recorde Pan-Americano no Revezamento 4x100m”. O objetivo inicial da atleta é garantir uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres – 2012 e estar na final.

“Sei que é possível estar em uma final olímpica individual, vou trabalhar bastante para isso e o clube me dá toda a estrutura que preciso”, afirma a corredora. “Vou aproveitar para competir ‘lá fora’ e ganhar um pouco mais de experiência, que é o que me falta”, conta.

O período para a obtenção do índice olímpico nas provas de velocidade começa a valer a partir de primeiro de janeiro e vai até primeiro de julho. Ana Cláudia não decidiu em quais competições participará, mas não parece preocupada.

A confiança é justificada, já que os índices para a vaga olímpica estão acima de suas melhores marcas. A velocista é a atual detentora dos recordes sul-americanos dos 100 e 200 metros (11seg15 e 22seg48, respectivamente).
Ana Cláudia analisa suas chances de estar entre as melhores do mundo em agosto de 2012, no Estádio Olímpico da capital britânica. “Para chegar à final [dos 200 metros rasos, sua principal prova] tenho que correr em 22 segundos, 22seg20... 22seg50, quando correr mal. Com 22seg30 acho que dá para chegar à final”, conta a atleta.

A corredora afirma que provavelmente não irá aos Jogos Olímpicos para disputar todas as provas que disputou em Guadalajara. “Vou tentar a classificação nos 100m, 200m e Revezamento 4x100m, depois vamos decidir qual vou fazer”, revela.

“O desgaste é muito grande. Seriam dez tiros, são muitos para uma semana, então vou ter que dar prioridade para uma prova só. Vou disputar a que eu estiver melhor”, esclarece Ana Cláudia. “Mas gostaria que fossem os 200m”.

Além da meta estabelecida para os Jogos Olímpicos de Londres – 2012, a jovem velocista expõe seu planejamento em longo prazo. “O objetivo é estar na final em Londres e trazer medalha em 2016”, revela, tendo em vista os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.


Ana Cláudia Lemos projeta medalha olímpica para Rio de Janeiro 2016

Atletismo · 17 nov, 2011

A velocista Ana Cláudia Lemos da Silva foi uma das sensações do atletismo brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro. Com duas medalhas de ouro (200m e Revezamento 4x100m) e a final nos 100m – chegou em quarto e o primeiro lugar ficou com a também brasileira Rosângela Santos – Ana Cláudia planeja agora suas próximas metas.

“Foi meu primeiro Pan, estou satisfeita com as duas medalhas, mas gostaria de sair com três”, afirma a corredora, antes de acrescentar que “o importante é que consegui trazer duas medalhas de ouro para o clube [BM&F Bovespa] e bati o recorde Pan-Americano no Revezamento 4x100m”. O objetivo inicial da atleta é garantir uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres – 2012 e estar na final.

“Sei que é possível estar em uma final olímpica individual, vou trabalhar bastante para isso e o clube me dá toda a estrutura que preciso”, afirma a corredora. “Vou aproveitar para competir ‘lá fora’ e ganhar um pouco mais de experiência, que é o que me falta”, conta.

O período para a obtenção do índice olímpico nas provas de velocidade começa a valer a partir de primeiro de janeiro e vai até primeiro de julho. Ana Cláudia não decidiu em quais competições participará, mas não parece preocupada.

A confiança é justificada, já que os índices para a vaga olímpica estão acima de suas melhores marcas. A velocista é a atual detentora dos recordes sul-americanos dos 100 e 200 metros (11seg15 e 22seg48, respectivamente).
Ana Cláudia analisa suas chances de estar entre as melhores do mundo em agosto de 2012, no Estádio Olímpico da capital britânica. “Para chegar à final [dos 200 metros rasos, sua principal prova] tenho que correr em 22 segundos, 22seg20... 22seg50, quando correr mal. Com 22seg30 acho que dá para chegar à final”, conta a atleta.

A corredora afirma que provavelmente não irá aos Jogos Olímpicos para disputar todas as provas que disputou em Guadalajara. “Vou tentar a classificação nos 100m, 200m e Revezamento 4x100m, depois vamos decidir qual vou fazer”, revela.

“O desgaste é muito grande. Seriam dez tiros, são muitos para uma semana, então vou ter que dar prioridade para uma prova só. Vou disputar a que eu estiver melhor”, esclarece Ana Cláudia. “Mas gostaria que fossem os 200m”.

Além da meta estabelecida para os Jogos Olímpicos de Londres – 2012, a jovem velocista expõe seu planejamento em longo prazo. “O objetivo é estar na final em Londres e trazer medalha em 2016”, revela, tendo em vista os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Atletismo brasileiro realiza boa campanha também no Parapan

Esporte Adaptado · 16 nov, 2011

O Brasil realiza excelente campanha nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara no México. Apenas na terça-feira (15/11), segundo dia de competições do esporte, foram conquistadas 15 medalhas para o País.

Todos os brasileiros que disputaram finais subiram ao pódio, totalizando sete medalhas de ouro, seis de prata e duas de bronze. Nos 100m T11 (perda total da visão), por exemplo, o Brasil dominou o pódio feminino, com Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos e Jhulia Karol.

Pela primeira vez em Jogos Parapan-Americanos, os atletas-guia dos atletas com deficiência visual também estão recebendo medalhas. Terezinha concorda com a medida. “Sempre fui a favor. Para mim, o Guilherme (Santana) é parte fundamental das minhas conquistas e também merece a medalha”, ressaltou Terezinha.

Thierb Siqueira, do Acre, sagrou-se campeão nos 400m T12 (baixa visão) e revelou parte de sua superação. “Eu venci um tumor no cérebro no começo do ano, não pude competir o Mundial da Nova Zelândia e vim com tudo para o Parapan. Esse ouro representa muito para mim e quero mais”, comenta o corredor.

Com os resultados de terça, o Brasil soma nove medalhas de ouro, dez de prata e quatro de bronze, totalizando 23 no atletismo. O País lidera o quadro geral de medalhas, com 32 medalhas de ouro, 14 à frente dos Estados Unidos.


Atletismo brasileiro realiza boa campanha também no Parapan

Esporte Adaptado · 16 nov, 2011

O Brasil realiza excelente campanha nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara no México. Apenas na terça-feira (15/11), segundo dia de competições do esporte, foram conquistadas 15 medalhas para o País.

Todos os brasileiros que disputaram finais subiram ao pódio, totalizando sete medalhas de ouro, seis de prata e duas de bronze. Nos 100m T11 (perda total da visão), por exemplo, o Brasil dominou o pódio feminino, com Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos e Jhulia Karol.

Pela primeira vez em Jogos Parapan-Americanos, os atletas-guia dos atletas com deficiência visual também estão recebendo medalhas. Terezinha concorda com a medida. “Sempre fui a favor. Para mim, o Guilherme (Santana) é parte fundamental das minhas conquistas e também merece a medalha”, ressaltou Terezinha.

Thierb Siqueira, do Acre, sagrou-se campeão nos 400m T12 (baixa visão) e revelou parte de sua superação. “Eu venci um tumor no cérebro no começo do ano, não pude competir o Mundial da Nova Zelândia e vim com tudo para o Parapan. Esse ouro representa muito para mim e quero mais”, comenta o corredor.

Com os resultados de terça, o Brasil soma nove medalhas de ouro, dez de prata e quatro de bronze, totalizando 23 no atletismo. O País lidera o quadro geral de medalhas, com 32 medalhas de ouro, 14 à frente dos Estados Unidos.

Marílson descarta 10.000m nos Jogos Olímpicos e tenta vaga na Maratona

Atletismo · 11 nov, 2011

Marílson Gomes dos Santos, fundista brasileiro em atividade de maior destaque, ainda não assegurou sua vaga nos Jogos Olímpicos de Londres - 2012. O corredor falhou em sua primeira tentativa de obter a classificação para a nobre prova da Maratona, abandonando a Maratona de Chicago (09/10) após o trigésimo quilômetro.

Semanas depois, Marílson foi ao México para disputar os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, sua terceira participação nos Jogos. A distância da prova desta vez era outra, os 10.000m (27/10), e o brasileiro conquistou a sua primeira medalha de ouro em Pans.

“Esta medalha era esperada há muito tempo”, celebra o brasileiro, que relacionou o abandono em Chicago com a vitória em Guadalajara. “Fui para a Maratona de Chicago com a intenção de fazer determinada marca [abaixo de 2h15min, índice olímpico] e no Pan eu iria competir do jeito que desse”, assume.

Como não terminou a prova nos Estados Unidos, Marílson afirma que teve melhor recuperação e chegou aos Jogos Pan-Americanos mais preparado para a disputa dos 10.000m. “Acho que tem males que vem para o bem”, afirma o fundista, que sobrou na prova disputada no Estádio de Atletismo Telemex, em Guadalajara. Marílson correu a distância em 29min00seg54, mais de 40 segundos à frente do mexicano Juan Carlos Romero, segundo colocado.

“Imaginava que seria bem mais difícil, boa parte dos adversários tinha marcas abaixo de 28 minutos. O calor de 30 graus, 1.600 metros de altitude e umidade de 21% foram fundamentais para o resultado da prova, porque quem sente menos é favorecido”, relembra Marílson.

Apesar do bom desempenho, o corredor descarta tentar a disputa dos 10.000m nos Jogos Olímpicos. “Está fora de cogitação. Até porque na maratona tenho mais chances de brigar por medalha”, afirma.

Vaga nos Jogos Olímpicos de Londres - O fundista ainda lamenta o mau desempenho em Chicago. “Eu estava em excelente fase. Mas tem dia que não dá certo, depende de fatores extratreinamento”.

Segundo Marílson, a prova de maratona está cada vez mais popular, o que tem aumentado a competitividade da modalidade de forma exponencial. “A prova está cada vez mais difícil. Neste ano eu fiz 2h06, marca que há três anos estaria entre as dez melhores do mundo. Hoje sou o 28º”, analisa.

Em 2011, o brasileiro é o 21º maratonista mais rápido do mundo – o primeiro não queniano. Como cada país pode levar no máximo três atletas para a prova, Marílson enxerga possibilidade real de medalha. “São três por país, temos muitos maratonistas [quenianos] que não poderão competir. Então eu entro como o quarto melhor para os Jogos Olímpicos”, esclarece o corredor.

No entanto, para ir a Londres Marílson precisa correr uma Maratona em menos de 2h15 até o final de abril, quando expira o prazo de obtenção do índice. “A marca não é tão difícil. É questão de correr com cautela, não visar a colocação na prova e nem uma marca pessoal, só o índice”, reconhece.

Para tanto, a corrida escolhida deverá ser a Maratona de Londres, em 22 de abril, coincidentemente a mesma cidade dos Jogos Olímpicos. “Não decidimos ainda. Temos o convite e é provável que seja ela, mas não está concretizado”, conta. “Vai ser minha única tentativa”.

São Silvestre - Tricampeão da tradicional corrida paulista de 31 de dezembro, Marílson não considera disputar a prova neste ano. “Estou precisando descansar. Daqui a um mês podemos avaliar, eu e o Adauto [Domingues, treinador], mas temos que ver se eu terei condições”.


Marílson descarta 10.000m nos Jogos Olímpicos e tenta vaga na Maratona

Atletismo · 11 nov, 2011

Marílson Gomes dos Santos, fundista brasileiro em atividade de maior destaque, ainda não assegurou sua vaga nos Jogos Olímpicos de Londres - 2012. O corredor falhou em sua primeira tentativa de obter a classificação para a nobre prova da Maratona, abandonando a Maratona de Chicago (09/10) após o trigésimo quilômetro.

Semanas depois, Marílson foi ao México para disputar os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, sua terceira participação nos Jogos. A distância da prova desta vez era outra, os 10.000m (27/10), e o brasileiro conquistou a sua primeira medalha de ouro em Pans.

“Esta medalha era esperada há muito tempo”, celebra o brasileiro, que relacionou o abandono em Chicago com a vitória em Guadalajara. “Fui para a Maratona de Chicago com a intenção de fazer determinada marca [abaixo de 2h15min, índice olímpico] e no Pan eu iria competir do jeito que desse”, assume.

Como não terminou a prova nos Estados Unidos, Marílson afirma que teve melhor recuperação e chegou aos Jogos Pan-Americanos mais preparado para a disputa dos 10.000m. “Acho que tem males que vem para o bem”, afirma o fundista, que sobrou na prova disputada no Estádio de Atletismo Telemex, em Guadalajara. Marílson correu a distância em 29min00seg54, mais de 40 segundos à frente do mexicano Juan Carlos Romero, segundo colocado.

“Imaginava que seria bem mais difícil, boa parte dos adversários tinha marcas abaixo de 28 minutos. O calor de 30 graus, 1.600 metros de altitude e umidade de 21% foram fundamentais para o resultado da prova, porque quem sente menos é favorecido”, relembra Marílson.

Apesar do bom desempenho, o corredor descarta tentar a disputa dos 10.000m nos Jogos Olímpicos. “Está fora de cogitação. Até porque na maratona tenho mais chances de brigar por medalha”, afirma.

Vaga nos Jogos Olímpicos de Londres - O fundista ainda lamenta o mau desempenho em Chicago. “Eu estava em excelente fase. Mas tem dia que não dá certo, depende de fatores extratreinamento”.

Segundo Marílson, a prova de maratona está cada vez mais popular, o que tem aumentado a competitividade da modalidade de forma exponencial. “A prova está cada vez mais difícil. Neste ano eu fiz 2h06, marca que há três anos estaria entre as dez melhores do mundo. Hoje sou o 28º”, analisa.

Em 2011, o brasileiro é o 21º maratonista mais rápido do mundo – o primeiro não queniano. Como cada país pode levar no máximo três atletas para a prova, Marílson enxerga possibilidade real de medalha. “São três por país, temos muitos maratonistas [quenianos] que não poderão competir. Então eu entro como o quarto melhor para os Jogos Olímpicos”, esclarece o corredor.

No entanto, para ir a Londres Marílson precisa correr uma Maratona em menos de 2h15 até o final de abril, quando expira o prazo de obtenção do índice. “A marca não é tão difícil. É questão de correr com cautela, não visar a colocação na prova e nem uma marca pessoal, só o índice”, reconhece.

Para tanto, a corrida escolhida deverá ser a Maratona de Londres, em 22 de abril, coincidentemente a mesma cidade dos Jogos Olímpicos. “Não decidimos ainda. Temos o convite e é provável que seja ela, mas não está concretizado”, conta. “Vai ser minha única tentativa”.

São Silvestre - Tricampeão da tradicional corrida paulista de 31 de dezembro, Marílson não considera disputar a prova neste ano. “Estou precisando descansar. Daqui a um mês podemos avaliar, eu e o Adauto [Domingues, treinador], mas temos que ver se eu terei condições”.

Ouro no Revezamento 4x100m, Franciela Krasucki avalia estratégia

Atletismo · 10 nov, 2011

A paulista Franciela Krasucki, que conquistou a medalha de ouro no Revezamento 4x100m dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, revelou a intenção de competir nos Jogos Olímpicos de Londres – 2012. Em cerimônia de homenagem promovida pela sua patrocinadora Asics (01/11) a velocista aproveitou também para analisar a prova do Pan, em que a equipe brasileira bateu o recorde nacional da modalidade.

“Nós já estávamos treinando há algum tempo com essa equipe, que ficou em oitavo no Mundial”, conta a atleta, referindo-se ao resultado obtido em Daegu (Coreia do Sul) em agosto. “Nossa estratégia no Pan foi não errar as passagens, para ganhar tempo”, explica.

Franciela esclarece que a equipe se concentrou em minimizar possíveis erros na troca do bastão para evitar uma possível vitória norte-americana. “Tínhamos os Estados Unidos competindo com a gente. É uma equipe muito forte, então queríamos errar o menos possível nas passagens para ganhar um pouco de tempo, melhorar nosso resultado e ganhar uma medalha para o Brasil”.

Com o desempenho, a equipe formada por Ana Cláudia Lemos da Silva, Vanda Gomes, Franciela e Rosângela Santos completou a volta na pista de Guadalajara em 42seg85, derrubando o recorde nacional de 42s97, de 2004.

“As nossas passagens foram muito boas, mas ainda tem muito o que melhorar, principalmente no rendimento individual de cada uma”, adverte a paulista de Valinhos. Assim como a maioria das atletas de alto rendimento, a corredora tem como grande objetivo para 2012 participar dos Jogos Olímpicos.

Franciela diz que, além da vaga nos 100m – que a credencia para o Revezamento 4x100m – tentará também competir nos 200m. “Não é uma prova em que sou forte, mas é bom [treinar e competir] porque ajuda a melhorar nos 100m”, avalia.

A corredora não definiu provas, mas já sabe quando correrá para obter os índices. “Ainda não olhei o calendário, mas todas as provas em que entrar vai ser para tentar o índice. Em fevereiro começo a competir”, diz.

Para participar dos Jogos em Londres, Franciela terá de bater suas marcas pessoais de 11seg39 nos 100m e 23seg36 nos 200m. Os índices exigidos são de 11seg22 e 22seg84, respectivamente.


Ouro no Revezamento 4x100m, Franciela Krasucki avalia estratégia

Atletismo · 10 nov, 2011

A paulista Franciela Krasucki, que conquistou a medalha de ouro no Revezamento 4x100m dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, revelou a intenção de competir nos Jogos Olímpicos de Londres – 2012. Em cerimônia de homenagem promovida pela sua patrocinadora Asics (01/11) a velocista aproveitou também para analisar a prova do Pan, em que a equipe brasileira bateu o recorde nacional da modalidade.

“Nós já estávamos treinando há algum tempo com essa equipe, que ficou em oitavo no Mundial”, conta a atleta, referindo-se ao resultado obtido em Daegu (Coreia do Sul) em agosto. “Nossa estratégia no Pan foi não errar as passagens, para ganhar tempo”, explica.

Franciela esclarece que a equipe se concentrou em minimizar possíveis erros na troca do bastão para evitar uma possível vitória norte-americana. “Tínhamos os Estados Unidos competindo com a gente. É uma equipe muito forte, então queríamos errar o menos possível nas passagens para ganhar um pouco de tempo, melhorar nosso resultado e ganhar uma medalha para o Brasil”.

Com o desempenho, a equipe formada por Ana Cláudia Lemos da Silva, Vanda Gomes, Franciela e Rosângela Santos completou a volta na pista de Guadalajara em 42seg85, derrubando o recorde nacional de 42s97, de 2004.

“As nossas passagens foram muito boas, mas ainda tem muito o que melhorar, principalmente no rendimento individual de cada uma”, adverte a paulista de Valinhos. Assim como a maioria das atletas de alto rendimento, a corredora tem como grande objetivo para 2012 participar dos Jogos Olímpicos.

Franciela diz que, além da vaga nos 100m – que a credencia para o Revezamento 4x100m – tentará também competir nos 200m. “Não é uma prova em que sou forte, mas é bom [treinar e competir] porque ajuda a melhorar nos 100m”, avalia.

A corredora não definiu provas, mas já sabe quando correrá para obter os índices. “Ainda não olhei o calendário, mas todas as provas em que entrar vai ser para tentar o índice. Em fevereiro começo a competir”, diz.

Para participar dos Jogos em Londres, Franciela terá de bater suas marcas pessoais de 11seg39 nos 100m e 23seg36 nos 200m. Os índices exigidos são de 11seg22 e 22seg84, respectivamente.

Solonei reconhece contribuição da coleta de lixo em seu sucesso

Atletismo · 09 nov, 2011

O fundista Solonei Silva encerrou a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara ao vencer a Maratona (30/10) em 2h16min37. No dia primeiro de novembro, quando chegou ao Brasil, foi homenageado com outros medalhistas brasileiros do Pan na loja conceito de sua patrocinadora, Asics, e falou sobre a prova, a intenção de competir nos Jogos Olímpicos e seu passado como coletor de lixo no interior de São Paulo.

Maratona Pan-Americana - “Estávamos há muito tempo treinando tendo em vista o pódio”, conta Solonei, referindo-se ao planejamento realizado com seu técnico, Clodoaldo do Carmo. “Tínhamos certeza que conseguiríamos uma medalha, só não sabíamos qual”, revela.

Segundo o maratonista, a prova disputada na altitude mexicana de 1.500 metros foi “tática” e exigiu comunicação com o treinador durante o percurso. “Tivemos que mudar a estratégia inicial, mas ele me dá sempre uma contrapartida muito boa, me orientou a continuar o que estava fazendo e deu tudo certo”, celebra o corredor.

Jogos Olímpicos de Londres – 2012 - Para conseguir a vaga em Londres, Solonei precisa correr uma maratona abaixo de 2h15min (índice A, que qualifica até três atletas por país). O tempo em Guadalajara foi abaixo do índice B, 2h18min, mas tal marca classifica apenas um maratonista por país, o que é uma escolha arriscada.

“Não corremos preocupados com o índice e sim com a medalha. Farei exames para avaliar a recuperação do meu corpo e, se tiver aval positivo, ainda neste ano ou no início de janeiro devo correr outra maratona”, conta Solonei.

Atleta do Clube Pinheiros, em São Paulo, o fundista demonstra confiança. “A decisão fica a critério do Clodoado, mas creio que se correr uma maratona com percurso plano, no nível do mar e com a temperatura entre dez e 17 °C, já tenho 40% de chances de conseguir a vaga”, afirma.

Caso não consiga de primeira, o fundista deve correr novamente em abril para obter a classificação. “Minha vitória vai ser estar em Londres e poder dizer que eu sou um atleta olímpico”, reconhece.

“Hoje, dentro da minha realidade é muito difícil projetar uma medalha em Londres”, afirma o maratonista. “Mas ser um atleta olímpico é uma grande façanha”, diz.

Passado como coletor de lixo - Antes de se tornar um atleta de alto rendimento, Solonei foi coletor de lixo em Penápolis, interior de São Paulo. O assunto é recorrente em suas entrevistas e o corredor não demonstra constrangimento em falar sobre o tema.

Perguntado se a antiga profissão influenciou no seu preparo físico – já que trabalhava correndo pelas ruas de Penápolis – o fundista responde positivamente. “Foi o que proporcionou a resistência que tenho hoje”, concorda.

“Posso não ter feito a melhor preparação de força por causa da postura em que eu trabalhava, mas sem dúvida nenhuma isso deu grande base para eu correr o que estou correndo”, afirma. Solonei estreou em maratonas apenas em 2010, quando venceu a Maratona de Porto Alegre em 2h15min45.

“Tinha curiosidade de saber o quanto isso foi crucial no meu desempenho, principalmente porque em minha primeira prova fiz um tempo difícil de os brasileiros fazerem aqui no País hoje em dia”, analisa. Depois de conversas com seu treinador, ambos concluiram que o tempo em que atuou na coleta de lixo é responsável por 90% do sucesso atual do atleta.

Solonei demonstra gratidão e naturalidade ao falar da antiga função. “Tenho muito a agradecer ao serviço que eu fazia e não tenho problema nenhum em falar que coletava lixo, tenho muito orgulho disso”, encerra.


Solonei reconhece contribuição da coleta de lixo em seu sucesso

Atletismo · 09 nov, 2011

O fundista Solonei Silva encerrou a disputa dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara ao vencer a Maratona (30/10) em 2h16min37. No dia primeiro de novembro, quando chegou ao Brasil, foi homenageado com outros medalhistas brasileiros do Pan na loja conceito de sua patrocinadora, Asics, e falou sobre a prova, a intenção de competir nos Jogos Olímpicos e seu passado como coletor de lixo no interior de São Paulo.

Maratona Pan-Americana - “Estávamos há muito tempo treinando tendo em vista o pódio”, conta Solonei, referindo-se ao planejamento realizado com seu técnico, Clodoaldo do Carmo. “Tínhamos certeza que conseguiríamos uma medalha, só não sabíamos qual”, revela.

Segundo o maratonista, a prova disputada na altitude mexicana de 1.500 metros foi “tática” e exigiu comunicação com o treinador durante o percurso. “Tivemos que mudar a estratégia inicial, mas ele me dá sempre uma contrapartida muito boa, me orientou a continuar o que estava fazendo e deu tudo certo”, celebra o corredor.

Jogos Olímpicos de Londres – 2012 - Para conseguir a vaga em Londres, Solonei precisa correr uma maratona abaixo de 2h15min (índice A, que qualifica até três atletas por país). O tempo em Guadalajara foi abaixo do índice B, 2h18min, mas tal marca classifica apenas um maratonista por país, o que é uma escolha arriscada.

“Não corremos preocupados com o índice e sim com a medalha. Farei exames para avaliar a recuperação do meu corpo e, se tiver aval positivo, ainda neste ano ou no início de janeiro devo correr outra maratona”, conta Solonei.

Atleta do Clube Pinheiros, em São Paulo, o fundista demonstra confiança. “A decisão fica a critério do Clodoado, mas creio que se correr uma maratona com percurso plano, no nível do mar e com a temperatura entre dez e 17 °C, já tenho 40% de chances de conseguir a vaga”, afirma.

Caso não consiga de primeira, o fundista deve correr novamente em abril para obter a classificação. “Minha vitória vai ser estar em Londres e poder dizer que eu sou um atleta olímpico”, reconhece.

“Hoje, dentro da minha realidade é muito difícil projetar uma medalha em Londres”, afirma o maratonista. “Mas ser um atleta olímpico é uma grande façanha”, diz.

Passado como coletor de lixo - Antes de se tornar um atleta de alto rendimento, Solonei foi coletor de lixo em Penápolis, interior de São Paulo. O assunto é recorrente em suas entrevistas e o corredor não demonstra constrangimento em falar sobre o tema.

Perguntado se a antiga profissão influenciou no seu preparo físico – já que trabalhava correndo pelas ruas de Penápolis – o fundista responde positivamente. “Foi o que proporcionou a resistência que tenho hoje”, concorda.

“Posso não ter feito a melhor preparação de força por causa da postura em que eu trabalhava, mas sem dúvida nenhuma isso deu grande base para eu correr o que estou correndo”, afirma. Solonei estreou em maratonas apenas em 2010, quando venceu a Maratona de Porto Alegre em 2h15min45.

“Tinha curiosidade de saber o quanto isso foi crucial no meu desempenho, principalmente porque em minha primeira prova fiz um tempo difícil de os brasileiros fazerem aqui no País hoje em dia”, analisa. Depois de conversas com seu treinador, ambos concluiram que o tempo em que atuou na coleta de lixo é responsável por 90% do sucesso atual do atleta.

Solonei demonstra gratidão e naturalidade ao falar da antiga função. “Tenho muito a agradecer ao serviço que eu fazia e não tenho problema nenhum em falar que coletava lixo, tenho muito orgulho disso”, encerra.

Após bronze, Pâmella Oliveira enfrenta Copa do Mundo por Londres

Triathlon · 08 nov, 2011

A triatleta Pâmella Oliveira mal teve tempo de chegar ao Brasil após conquistar a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, e já voltou a competir por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres – 2012. Para conseguir a classificação, Pâmella precisa chegar entre as cinco primeiras em alguma etapa da Copa do Mundo de Triathlon.

No domingo (06/11), a brasileira competiu na etapa de Guatapé, na Colômbia. A cidade foi castigada por fortes chuvas no final de semana, o que gerou deslizamentos de terra, bloqueando parte do percurso.

Por conta disso, a organização optou por reduzir pela metade a distância de cada trecho, o que impossibilitou que alguma competidora abrisse grande vantagem. Para dificultar, Guatapé fica a 1.900 metros de altitude. Apesar de completar a natação – sua especialidade – em primeiro lugar, Pâmella terminou a prova na 21ª colocação.

Bronze no Pan - No México, a triatleta também enfrentou condições climáticas adversas. Apesar dos Jogos serem disputados em Guadalajara, a prova do Triatlhon ocorreu em Puerto Vallarta, no nível do mar. “A prova foi muito quente. Em Guadalajara, a altitude deixava a temperatura mais amena. Nós sofremos muito porque a água do mar estava quente”, conta.

Como a natação é o primeiro trecho nas provas de Triathlon, isso contribuiu para o desgaste físico das triatletas logo no início. “Já saímos da água com o corpo muito quente, o ar estava abafado, úmido”, explica.

Já que o diferencial da brasileira é a natação, sua estratégia foi abrir vantagem no trecho inicial. “Comecei bem forte junto com as meninas dos Estados Unidos, que levaram uma nadadora na prova para ajudá-las a ganhar”, conta, referindo-se à tática americana de utilizar uma vaga para uma marcadora de ritmo.

“A [Sara] MClarty fez um tempo igual ao dos meninos”, conta a brasileira, que se manteve com as adversárias também no percurso de bike. “A cada volta a gente abria vantagem, foi um desgaste muito grande. Elas não queriam que eu ficasse junto, mas consegui acompanhar para sair com boa distância para as meninas de trás”, explica.

Na corrida, Pâmella acabou ultrapassada no quilômetro final pela chilena Bárbara Riveros. “Não tinha mais o que fazer, realmente dei tudo de mim”, justifica a triatleta. Uma evidência disso foi o seu mal estar após a prova. “Estava exausta, tive náuseas, tontura e desidratação”, lembra.

Jogos Olímpicos - Pâmella e o treinador português Sérgio Santos definiram que seriam disputadas seis provas após o Pan para conseguir a vaga olímpica. Em 2011, além de Guatapé, a triatleta ainda compete na etapa da Copa do Mundo de Triathlon em Auckland, Nova Zelândia (20/11).

A brasileira investe no seu desempenho na corrida para ter um rendimento uniforme e facilitar a obtenção da vaga. “O Sérgio tem dado uma atenção maior para a minha corrida, porque como vim da natação já tenho facilidade em nadar”, explica.

“Muitas vezes trocamos um treino de natação por algum de corrida para ter essa evolução, meus últimos resultados já apresentaram diferença”, reconhece a atleta. “Estamos indo pelo caminho certo”.

Após Auckland, Pâmella retorna para Rio Maior, em Portugal, onde treinará para as quatro provas que disputará até maio. “Estou em uma zona em que ainda não tenho a vaga, mas tenho todas as chances de conseguir e vou tentar até o final”, promete.


Após bronze, Pâmella Oliveira enfrenta Copa do Mundo por Londres

Triathlon · 08 nov, 2011

A triatleta Pâmella Oliveira mal teve tempo de chegar ao Brasil após conquistar a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, e já voltou a competir por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres – 2012. Para conseguir a classificação, Pâmella precisa chegar entre as cinco primeiras em alguma etapa da Copa do Mundo de Triathlon.

No domingo (06/11), a brasileira competiu na etapa de Guatapé, na Colômbia. A cidade foi castigada por fortes chuvas no final de semana, o que gerou deslizamentos de terra, bloqueando parte do percurso.

Por conta disso, a organização optou por reduzir pela metade a distância de cada trecho, o que impossibilitou que alguma competidora abrisse grande vantagem. Para dificultar, Guatapé fica a 1.900 metros de altitude. Apesar de completar a natação – sua especialidade – em primeiro lugar, Pâmella terminou a prova na 21ª colocação.

Bronze no Pan - No México, a triatleta também enfrentou condições climáticas adversas. Apesar dos Jogos serem disputados em Guadalajara, a prova do Triatlhon ocorreu em Puerto Vallarta, no nível do mar. “A prova foi muito quente. Em Guadalajara, a altitude deixava a temperatura mais amena. Nós sofremos muito porque a água do mar estava quente”, conta.

Como a natação é o primeiro trecho nas provas de Triathlon, isso contribuiu para o desgaste físico das triatletas logo no início. “Já saímos da água com o corpo muito quente, o ar estava abafado, úmido”, explica.

Já que o diferencial da brasileira é a natação, sua estratégia foi abrir vantagem no trecho inicial. “Comecei bem forte junto com as meninas dos Estados Unidos, que levaram uma nadadora na prova para ajudá-las a ganhar”, conta, referindo-se à tática americana de utilizar uma vaga para uma marcadora de ritmo.

“A [Sara] MClarty fez um tempo igual ao dos meninos”, conta a brasileira, que se manteve com as adversárias também no percurso de bike. “A cada volta a gente abria vantagem, foi um desgaste muito grande. Elas não queriam que eu ficasse junto, mas consegui acompanhar para sair com boa distância para as meninas de trás”, explica.

Na corrida, Pâmella acabou ultrapassada no quilômetro final pela chilena Bárbara Riveros. “Não tinha mais o que fazer, realmente dei tudo de mim”, justifica a triatleta. Uma evidência disso foi o seu mal estar após a prova. “Estava exausta, tive náuseas, tontura e desidratação”, lembra.

Jogos Olímpicos - Pâmella e o treinador português Sérgio Santos definiram que seriam disputadas seis provas após o Pan para conseguir a vaga olímpica. Em 2011, além de Guatapé, a triatleta ainda compete na etapa da Copa do Mundo de Triathlon em Auckland, Nova Zelândia (20/11).

A brasileira investe no seu desempenho na corrida para ter um rendimento uniforme e facilitar a obtenção da vaga. “O Sérgio tem dado uma atenção maior para a minha corrida, porque como vim da natação já tenho facilidade em nadar”, explica.

“Muitas vezes trocamos um treino de natação por algum de corrida para ter essa evolução, meus últimos resultados já apresentaram diferença”, reconhece a atleta. “Estamos indo pelo caminho certo”.

Após Auckland, Pâmella retorna para Rio Maior, em Portugal, onde treinará para as quatro provas que disputará até maio. “Estou em uma zona em que ainda não tenho a vaga, mas tenho todas as chances de conseguir e vou tentar até o final”, promete.

Com duas medalhas de prata no Pan, Cruz Nonata mira Londres – 2012

Atletismo · 07 nov, 2011

A fundista Cruz Nonata voltou dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, com a mala mais pesada. A piauiense conquistou a medalha de prata nas duas provas que disputou, 10.000m e 5.000m, ambas vencidas pela corredora local Marisol Romero.

“A mexicana já está bem adaptada, eu não, foi a minha primeira vez [competindo] na altitude”, conta Cruz, que comemorou muito suas medalhas. “Me senti bem nas provas e consegui boa colocação, trouxe medalha, foi ótimo!”, diz a corredora.

Em cerimônia de homenagem realizada quinta-feira (03/11) na Federação Paulista de Atletismo, a fundista falou sobre as provas no Pan. “A decisão dos 10.000m foi uma prova tática, todo mundo estava dizendo para eu correr com cautela para não pegar a frente antes do previsto e eu fui mantendo”, explica a medalhista.

“Saí na hora certa para pegar a segunda colocação”, define. Apesar do pouco tempo de adaptação na altitude – a corredora passou cerca de dez dias em San Luis Potosi, 1.800 metros acima do nível do mar – Cruz Nonata afirma que o período fez diferença. “Deu para sentir um pouco, sim. Sabia que ia decidir nas últimas voltas, foi o que eu fiz”, esclarece.

Para conseguir uma vaga em Londres, a atleta terá que bater todas as suas marcas pessoais. A corredora não correu nenhuma prova na carreira abaixo dos índices definidos pela CBAt – Confederação Brasileira de Atletismo – com base nos limites impostos pela IAAF – Associação Internacional das Federações de Atletismo.

“Vou tentar uma vaga, entrar nas provas e tentar o índice para ir para Londres”, diz, confiante. Especialista nos 5.000m e 10.000m, Cruz Nonata surpreendeu em outubro ao chegar na nona colocação da Maratona de Chicago (09/10), sua estreia em maratonas.

Apesar do bom desempenho, a piauiense não definiu ainda qual será a distância apostada – 5.000m, 10.000m ou os 42 quilômetros e 195 metros da Maratona. A escolha será feita com base em seu desempenho nos treinos. “Vou treinar, depois vamos ver em quais provas vou entrar para conseguir o índice”, conclui a atleta do Clube de Atletismo BM&F Bovespa.


Com duas medalhas de prata no Pan, Cruz Nonata mira Londres – 2012

Atletismo · 07 nov, 2011

A fundista Cruz Nonata voltou dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, com a mala mais pesada. A piauiense conquistou a medalha de prata nas duas provas que disputou, 10.000m e 5.000m, ambas vencidas pela corredora local Marisol Romero.

“A mexicana já está bem adaptada, eu não, foi a minha primeira vez [competindo] na altitude”, conta Cruz, que comemorou muito suas medalhas. “Me senti bem nas provas e consegui boa colocação, trouxe medalha, foi ótimo!”, diz a corredora.

Em cerimônia de homenagem realizada quinta-feira (03/11) na Federação Paulista de Atletismo, a fundista falou sobre as provas no Pan. “A decisão dos 10.000m foi uma prova tática, todo mundo estava dizendo para eu correr com cautela para não pegar a frente antes do previsto e eu fui mantendo”, explica a medalhista.

“Saí na hora certa para pegar a segunda colocação”, define. Apesar do pouco tempo de adaptação na altitude – a corredora passou cerca de dez dias em San Luis Potosi, 1.800 metros acima do nível do mar – Cruz Nonata afirma que o período fez diferença. “Deu para sentir um pouco, sim. Sabia que ia decidir nas últimas voltas, foi o que eu fiz”, esclarece.

Para conseguir uma vaga em Londres, a atleta terá que bater todas as suas marcas pessoais. A corredora não correu nenhuma prova na carreira abaixo dos índices definidos pela CBAt – Confederação Brasileira de Atletismo – com base nos limites impostos pela IAAF – Associação Internacional das Federações de Atletismo.

“Vou tentar uma vaga, entrar nas provas e tentar o índice para ir para Londres”, diz, confiante. Especialista nos 5.000m e 10.000m, Cruz Nonata surpreendeu em outubro ao chegar na nona colocação da Maratona de Chicago (09/10), sua estreia em maratonas.

Apesar do bom desempenho, a piauiense não definiu ainda qual será a distância apostada – 5.000m, 10.000m ou os 42 quilômetros e 195 metros da Maratona. A escolha será feita com base em seu desempenho nos treinos. “Vou treinar, depois vamos ver em quais provas vou entrar para conseguir o índice”, conclui a atleta do Clube de Atletismo BM&F Bovespa.

Medalhistas de prata do Revezamento 4x400m do Pan celebram modalidade

Atletismo · 04 nov, 2011

No antepenúltimo dia de competições dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, 28 de outubro, a equipe feminina brasileira conquistou a medalha de prata no Revezamento 4x400m. Nesta quinta-feira (03/11), Joelma Neves Souza, Bárbara Farias de Oliveira e Jaílma Sales de Lima falaram sobre a prova e os planos para os Jogos Olímpicos, em cerimônia de homenagem realizada na Federação Paulista de Atletismo.

Aas três brasileiras, com Geisa Coutinho (ausente na cerimônia), fizeram o tempo de 3min29seg59, atrás apenas da equipe de Cuba, campeã com 3min28seg09. Joelma fez questão de salientar o destaque que a medalha deu novamente para a modalidade.

“Estava no momento de reacender a chama do 4x400m”, comemora a corredora. “Estávamos confiantes que subiríamos no pódio, estavam todas bem, pensando positivo”, diz. “Estamos muito felizes com a prata”, afirma Joelma.

Bárbara também demonstrou empolgação com o resultado. “Nosso desempenho foi o melhor possível, todo mundo estava focado e treinado para isso”, diz a velocista. “Foi um trabalho muito bem-sucedido”, completa a caçula da equipe, de apenas 20 anos.

Jaílma Sales, que fechou a prova para o Brasil, acredita que o resultado poderia ter sido melhor ainda, não fosse a extensa temporada. O pico de desempenho da equipe, segundo Jaílma, foi no Troféu Brasil, disputado em agosto. “Não fizemos nosso melhor, como no Troféu, quando batemos o recorde sulamericano, porque a temporada foi longa”, analisa.

As três atletas terão breve período de descanso e voltam a treinar tendo em vista a conquista de uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. “Quero melhorar meu tempo nos 400 metros, todas as meninas também. Com certeza nosso revezamento vai ser bom, estamos cada vez mais preparadas”, afirma Joelma.

“Está todo mundo com o mesmo objetivo, focado em melhorar o seu rendimento para tentar o índice na prova individual”, conta Bárbara. “Me espelho muito nelas, quando crescer quero ser igual a elas”, brinca a jovem atleta.

Mais séria, Jaílma dá a simples receita para o sucesso do País na modalidade. “Para o revezamento crescer, as atletas tem que crescer nas provas individuais também”, encerra a corredora, que assim como as colegas integra o Clube BM&F Bovespa de Atletismo.


Medalhistas de prata do Revezamento 4x400m do Pan celebram modalidade

Atletismo · 04 nov, 2011

No antepenúltimo dia de competições dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, 28 de outubro, a equipe feminina brasileira conquistou a medalha de prata no Revezamento 4x400m. Nesta quinta-feira (03/11), Joelma Neves Souza, Bárbara Farias de Oliveira e Jaílma Sales de Lima falaram sobre a prova e os planos para os Jogos Olímpicos, em cerimônia de homenagem realizada na Federação Paulista de Atletismo.

Aas três brasileiras, com Geisa Coutinho (ausente na cerimônia), fizeram o tempo de 3min29seg59, atrás apenas da equipe de Cuba, campeã com 3min28seg09. Joelma fez questão de salientar o destaque que a medalha deu novamente para a modalidade.

“Estava no momento de reacender a chama do 4x400m”, comemora a corredora. “Estávamos confiantes que subiríamos no pódio, estavam todas bem, pensando positivo”, diz. “Estamos muito felizes com a prata”, afirma Joelma.

Bárbara também demonstrou empolgação com o resultado. “Nosso desempenho foi o melhor possível, todo mundo estava focado e treinado para isso”, diz a velocista. “Foi um trabalho muito bem-sucedido”, completa a caçula da equipe, de apenas 20 anos.

Jaílma Sales, que fechou a prova para o Brasil, acredita que o resultado poderia ter sido melhor ainda, não fosse a extensa temporada. O pico de desempenho da equipe, segundo Jaílma, foi no Troféu Brasil, disputado em agosto. “Não fizemos nosso melhor, como no Troféu, quando batemos o recorde sulamericano, porque a temporada foi longa”, analisa.

As três atletas terão breve período de descanso e voltam a treinar tendo em vista a conquista de uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. “Quero melhorar meu tempo nos 400 metros, todas as meninas também. Com certeza nosso revezamento vai ser bom, estamos cada vez mais preparadas”, afirma Joelma.

“Está todo mundo com o mesmo objetivo, focado em melhorar o seu rendimento para tentar o índice na prova individual”, conta Bárbara. “Me espelho muito nelas, quando crescer quero ser igual a elas”, brinca a jovem atleta.

Mais séria, Jaílma dá a simples receita para o sucesso do País na modalidade. “Para o revezamento crescer, as atletas tem que crescer nas provas individuais também”, encerra a corredora, que assim como as colegas integra o Clube BM&F Bovespa de Atletismo.

Adriana Aparecida conta que estava apreensiva antes da Maratona no Pan

Atletismo · 03 nov, 2011

A brasileira Adriana Aparecida de Souza foi mais uma medalhista de ouro nos Jogos Pan Americanos de Guadalajara. Com o tempo de 2h36min37 após uma arrancada nos quilômetros finais, ela conta que na semana anterior à prova estava muito apreensiva, mas que no momento da largada se concentrou ao máximo para espantar qualquer resquício de ansiedade.

Preparação - A preparação para a maratona mexicana começou com um treino de 34 dias na Colômbia, depois ela retornou a São Paulo onde ficou por 15 dias antes de seguir para o México, a 1.900m de altitude. “Foi um bom período para nos aclimatarmos ao calor e a altitude. O ar estava muito seco, então foi difícil no início dos treinamentos”, conta Adriana.

No início os treinos eram mais longos, mas com a proximidade da prova eles diminuíram, o que aumentou a expectativa e a adrenalina nos atletas, segundo a fundista. “Apesar de estar muito ansiosa antes, no dia foi curioso que eu consegui me focar somente na prova e o que eu deveria fazer”, completa.

A corrida - Por conta do calor a estratégia dela foi se poupar e permanecer no bloco de trás, exatamente como orientado por seu treinado, Cláudio Castilho. “Aos poucos fui crescendo, principalmente após a metade da prova”, lembra.

Ela vinha em terceiro, logo atrás da peruana Gladys Tejeda, mas logo após a marca dos 21 quilômetros ultrapassou a sul americana e reservou um gran finale para a torcida brasileira. No 38º quilômetro Adriana passou pela mexicana Madai Perez, que tinha todo o apoio da torcida e talvez tenha se empolgado demais, e cruzou a linha de chegada para garantir o ouro e o recorde pan-americano.

Segundo o treinador, a peruana Gladys forçou no início e mostrou sinais de desgaste. “Notamos que ela estava reduzindo ao longo da prova, que estava cansando e que se a Adriana mantivesse seu ritmo, iria passar. Tínhamos estudado a Madai (MEX) e notamos que ela não tem bons resultados correndo em casa”.

Como prêmio pela vitória, além de duas semanas de folga dos treinamentos, ela ganhou uma pizza. “Combinei com o Cláudio que se eu ganhasse a medalha iríamos comer pizza. Ele concordou, bati o recorde e fomos comemorar”, salienta Adriana.

História - Natural de Cruzeiro, no interior paulista, Adriana Aparecida da Silva participou e venceu uma corrida aos 12 anos de idade, o que a fez despertar para o mundo do atletismo. Contente com o troféu conquistado ela logo ingressou numa equipe de corrida local, a Papa Léguas. “Já são 18 anos de carreira respirando o atletismo”, conta.

Adriana participava de provas com menor distância, mas ao ser descoberta por seu atual treinador, Cláudio Castilho, passou a se dedicar às longas distâncias. “Quando ele me viu percebeu que eu tinha potencial e foi me aprimorando. Até que em 2009 venci a Maratona de Florianópolis, o que me garantiu vaga no Mundial de Berlim”.

Ela começou a treinar com Cláudio Castilho no Clube Pinheiros, em São Paulo, em março de 2006, ocasião em que estava lesionada. “Foram dois anos de muita paciência para voltar a treinar. O treinador e o clube tiveram muita paciência e estou grata por isso”, lembra a corredora que também tem apoio da Asics.

Futuro - Passada a euforia do Pan, ela agora voltará gradativamente aos treinamentos até atingir a prova alvo, que é a Maratona de Tokyo, em fevereiro de 2012. “Ainda terei outras provas pela frente, mas não definimos ainda”, relata Adriana, que também buscará o índice olímpico.

De acordo com o treinador, Adriana tentará uma vaga na Maratona de Tóquio (26/02) ou na de Sevilha (16/02). “Ela passará quatro semanas na altitude (Colômbia) para melhorar o rendimento. A meta é que ela passe a correr abaixo de 2h30, não apenas para conseguir a vaga, mas para melhorar esse tempo até a Olimpíada”, finaliza Cláudio Castilho.


Adriana Aparecida conta que estava apreensiva antes da Maratona no Pan

Atletismo · 03 nov, 2011

A brasileira Adriana Aparecida de Souza foi mais uma medalhista de ouro nos Jogos Pan Americanos de Guadalajara. Com o tempo de 2h36min37 após uma arrancada nos quilômetros finais, ela conta que na semana anterior à prova estava muito apreensiva, mas que no momento da largada se concentrou ao máximo para espantar qualquer resquício de ansiedade.

Preparação - A preparação para a maratona mexicana começou com um treino de 34 dias na Colômbia, depois ela retornou a São Paulo onde ficou por 15 dias antes de seguir para o México, a 1.900m de altitude. “Foi um bom período para nos aclimatarmos ao calor e a altitude. O ar estava muito seco, então foi difícil no início dos treinamentos”, conta Adriana.

No início os treinos eram mais longos, mas com a proximidade da prova eles diminuíram, o que aumentou a expectativa e a adrenalina nos atletas, segundo a fundista. “Apesar de estar muito ansiosa antes, no dia foi curioso que eu consegui me focar somente na prova e o que eu deveria fazer”, completa.

A corrida - Por conta do calor a estratégia dela foi se poupar e permanecer no bloco de trás, exatamente como orientado por seu treinado, Cláudio Castilho. “Aos poucos fui crescendo, principalmente após a metade da prova”, lembra.

Ela vinha em terceiro, logo atrás da peruana Gladys Tejeda, mas logo após a marca dos 21 quilômetros ultrapassou a sul americana e reservou um gran finale para a torcida brasileira. No 38º quilômetro Adriana passou pela mexicana Madai Perez, que tinha todo o apoio da torcida e talvez tenha se empolgado demais, e cruzou a linha de chegada para garantir o ouro e o recorde pan-americano.

Segundo o treinador, a peruana Gladys forçou no início e mostrou sinais de desgaste. “Notamos que ela estava reduzindo ao longo da prova, que estava cansando e que se a Adriana mantivesse seu ritmo, iria passar. Tínhamos estudado a Madai (MEX) e notamos que ela não tem bons resultados correndo em casa”.

Como prêmio pela vitória, além de duas semanas de folga dos treinamentos, ela ganhou uma pizza. “Combinei com o Cláudio que se eu ganhasse a medalha iríamos comer pizza. Ele concordou, bati o recorde e fomos comemorar”, salienta Adriana.

História - Natural de Cruzeiro, no interior paulista, Adriana Aparecida da Silva participou e venceu uma corrida aos 12 anos de idade, o que a fez despertar para o mundo do atletismo. Contente com o troféu conquistado ela logo ingressou numa equipe de corrida local, a Papa Léguas. “Já são 18 anos de carreira respirando o atletismo”, conta.

Adriana participava de provas com menor distância, mas ao ser descoberta por seu atual treinador, Cláudio Castilho, passou a se dedicar às longas distâncias. “Quando ele me viu percebeu que eu tinha potencial e foi me aprimorando. Até que em 2009 venci a Maratona de Florianópolis, o que me garantiu vaga no Mundial de Berlim”.

Ela começou a treinar com Cláudio Castilho no Clube Pinheiros, em São Paulo, em março de 2006, ocasião em que estava lesionada. “Foram dois anos de muita paciência para voltar a treinar. O treinador e o clube tiveram muita paciência e estou grata por isso”, lembra a corredora que também tem apoio da Asics.

Futuro - Passada a euforia do Pan, ela agora voltará gradativamente aos treinamentos até atingir a prova alvo, que é a Maratona de Tokyo, em fevereiro de 2012. “Ainda terei outras provas pela frente, mas não definimos ainda”, relata Adriana, que também buscará o índice olímpico.

De acordo com o treinador, Adriana tentará uma vaga na Maratona de Tóquio (26/02) ou na de Sevilha (16/02). “Ela passará quatro semanas na altitude (Colômbia) para melhorar o rendimento. A meta é que ela passe a correr abaixo de 2h30, não apenas para conseguir a vaga, mas para melhorar esse tempo até a Olimpíada”, finaliza Cláudio Castilho.

Ouro do triatleta Reinaldo Colucci no Pan foi dedicado à filha

Triathlon · 03 nov, 2011

O triatleta brasileiro Reinaldo Colucci teve um motivo a mais para comemorar a medalha de ouro no triathlon dos Jogos Pan Americanos de Guadalajara, em outubro passado. Além de coroar no fim da temporada todo o trabalho e dedicação, ele ainda comemorou à distância o aniversário de um ano de sua primeira filha, Laura, fruto do casamento com a também triatleta Mariana Ohata.

“Foi um momento muito especial a prova mais importante da minha carreira até hoje ter coincidido com o aniversário dela”, relata o pai coruja. “Assim que cruzei a linha de chegada pensei na Laura e a medalha vai para ela também”, completa Reinaldo, que tem patrocínio da Asics e do Sesi Brasil.

Colucci vinha treinando forte desde o início da temporada, mas passou a se focar exclusivamente no Pan desde agosto, logo depois do evento teste para a Olimpíada de Londres 2012. “Comecei a focar os treinos no Brasil com mais volume e menos intensidade e consegui lapidar as últimas semanas na altitude”.

Antes de chegar a Guadalajara, o triatleta estava com a delegação do triatlhon em San Luis Potosí, cidade a 1.900 metros acima do nível do mar e sob um forte calor. “Sabíamos que o calor seria predominante, então a hidratação foi mais intensiva nos dias anteriores para que tudo desse certo no dia da prova”.

A prova - Durante a disputa a maior preocupação de Colucci era com a perna de natação, visto que no evento teste, em 2010, o grupo que se distanciou no início não foi mais alcançado pelos adversários. “Eu sabia da importância de me colocar bem e tive uma boa largada. Fui bem até a primeira bóia, e fiquei em terceiro durante toda a natação”.

Na bike Colucci conseguiu fazer o que havia planejado: se concentrar na hidratação e poupar energias para a corrida. “Eu sabia que se conseguisse colocar o pé no chão para correr de igual para igual com os adversários teria condição de brigar pelo ouro”, lembra o paulista de Descalvado. Ele fechou os 1,5 quilômetro de natação, 40 de bike e 10 de corrida em 1h48min02, seguido pelo americano Manuel Huerta (1h48min16) e pelo canadense Brent McMahon (1h48min23).

Futuro Com a vitória Colucci assegurou uma vaga para a Olimpíada de Londres e não precisará disputar as próximas etapas do Circuito Mundial para somar pontos. “Eu não vou conseguir abrir outra vaga para o Brasil, então vou enxugar o calendário. Haveria uma prova importante na Argentina em janeiro, que eu não vou correr para treinar com mais calma e focar um bom resultado em Londres”.

Além de se dedicar aos treinos agora ele terá mais tempo para curtir a família. “A gente fica muito tempo longe e abdica de estar com eles por conta do esporte, então agora é o momento de aproveitar”, finaliza o competidor que completou 26 anos no dia 29 de outubro.


Ouro do triatleta Reinaldo Colucci no Pan foi dedicado à filha

Triathlon · 03 nov, 2011

O triatleta brasileiro Reinaldo Colucci teve um motivo a mais para comemorar a medalha de ouro no triathlon dos Jogos Pan Americanos de Guadalajara, em outubro passado. Além de coroar no fim da temporada todo o trabalho e dedicação, ele ainda comemorou à distância o aniversário de um ano de sua primeira filha, Laura, fruto do casamento com a também triatleta Mariana Ohata.

“Foi um momento muito especial a prova mais importante da minha carreira até hoje ter coincidido com o aniversário dela”, relata o pai coruja. “Assim que cruzei a linha de chegada pensei na Laura e a medalha vai para ela também”, completa Reinaldo, que tem patrocínio da Asics e do Sesi Brasil.

Colucci vinha treinando forte desde o início da temporada, mas passou a se focar exclusivamente no Pan desde agosto, logo depois do evento teste para a Olimpíada de Londres 2012. “Comecei a focar os treinos no Brasil com mais volume e menos intensidade e consegui lapidar as últimas semanas na altitude”.

Antes de chegar a Guadalajara, o triatleta estava com a delegação do triatlhon em San Luis Potosí, cidade a 1.900 metros acima do nível do mar e sob um forte calor. “Sabíamos que o calor seria predominante, então a hidratação foi mais intensiva nos dias anteriores para que tudo desse certo no dia da prova”.

A prova - Durante a disputa a maior preocupação de Colucci era com a perna de natação, visto que no evento teste, em 2010, o grupo que se distanciou no início não foi mais alcançado pelos adversários. “Eu sabia da importância de me colocar bem e tive uma boa largada. Fui bem até a primeira bóia, e fiquei em terceiro durante toda a natação”.

Na bike Colucci conseguiu fazer o que havia planejado: se concentrar na hidratação e poupar energias para a corrida. “Eu sabia que se conseguisse colocar o pé no chão para correr de igual para igual com os adversários teria condição de brigar pelo ouro”, lembra o paulista de Descalvado. Ele fechou os 1,5 quilômetro de natação, 40 de bike e 10 de corrida em 1h48min02, seguido pelo americano Manuel Huerta (1h48min16) e pelo canadense Brent McMahon (1h48min23).

Futuro Com a vitória Colucci assegurou uma vaga para a Olimpíada de Londres e não precisará disputar as próximas etapas do Circuito Mundial para somar pontos. “Eu não vou conseguir abrir outra vaga para o Brasil, então vou enxugar o calendário. Haveria uma prova importante na Argentina em janeiro, que eu não vou correr para treinar com mais calma e focar um bom resultado em Londres”.

Além de se dedicar aos treinos agora ele terá mais tempo para curtir a família. “A gente fica muito tempo longe e abdica de estar com eles por conta do esporte, então agora é o momento de aproveitar”, finaliza o competidor que completou 26 anos no dia 29 de outubro.