5 Dicas para evitar o sedentarismo durante o isolamento social

Redação Webrun | Dicas · 04 mar, 2021

4 Dicas para evitar o sedentarismo durante o isolamento social

Foto: Adobe Stock

Recentemente, o diretor de Promoção da Saúde da Organização Mundial da Saúde, Ruediger Krech, fez um alerta sobre uma nova pandemia que pode acometer a população mundial: o sedentarismo. A prática regular de exercícios é fundamental para a prevenção de diversas doenças como câncer, diabetes tipo 2 e disfunções cardíacas.

Hoje, de acordo com a autoridade, aproximadamente 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população global fosse mais ativa. Além disso, o movimento do corpo também beneficia a mente com a redução dos sintomas da depressão, ansiedade e melhora o raciocínio lógico, memória e atenção.

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“Antes as pessoas caminhavam na rua, subiam escadas, se movimentavam mais. Agora, devido ao isolamento social, o sedentarismo envolve muito mais fraqueza muscular, dores nas articulações, aumento do peso corporal, dentre outras consequências. Antes da pandemia, 34% da população brasileira fazia Exercício Físico. Atualmente, menos da metade está se movimentando”, aponta Caroline Pederneiras, educadora física na TopMed.

É importante ressaltar que um estudo realizado por pesquisadores brasileiros, divulgado no final de novembro, aponta que a prática de atividades físicas pode reduzir em 34,3% a prevalência de hospitalizações por Covid-19.

Pensando nisso, a profissional separou dicas para manter o corpo em movimento sem precisar frequentar a academia. Confira:

1. Frequência é o segredo

Fazer exercícios em casa com próprio peso do corpo, como apoio, agachamento e prancha, também são válidos. Além deles, atividades aeróbicas como polichinelo e correr no lugar, também são boas opções.

“Muitas pessoas não estão acostumadas a fazer exercícios físicos e costumam exagerar na intensidade das atividades em casa. A recomendação é fazer 60 minutos de movimentação corpórea todos os dias. Vale yoga, alongamento, subir escadas e caminhar pelos cômodos”.

A especialista aponta que ao realizar exercícios de intensidade moderada, semanalmente, de maneira sistemática e planejada o corpo humano produz em mais quantidade a enzima antioxidante (superóxido dismutase), na qual tem a finalidade de proteger os órgãos vitais como, pulmão e coração. Contribuindo com a restauração dos órgãos diante de inflamações geradas por  diversas doenças.

2. Tecnologia a seu favor

Devido à pandemia do coronavírus, tornou-se comum praticar exercícios dentro de casa, principalmente com ajuda da tecnologia. Então faça o uso de vídeos no youtube ou aplicativos para celular que te ajudem a evitar o sedentarismo, e sem precisar sair de casa.

“A tecnologia pode ser uma ótima aliada para quem busca se mexer mais. Procure músicas que te animem na hora de se exercitar e faça movimentos que estão de acordo com as suas limitações. Começou a doer, está incomodando muito? Pare. Respire. E, depois, retome”.

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3. Para todas as idades

“Vale lembrar que o movimento do corpo é importante para todas as fases da vida. Para tornar esse momento mais agradável dance, faça atividades em parceria. Seja presencialmente ou por videochamada convide familiares e amigos a participar desse momento”, sugere Caroline Pederneiras, educadora física, na TopMed.

4. Ar livre

Às vezes, fazer exercícios em casa não é tão agradável como caminhar em um parque. Então, uma das dicas para evitar o sedentarismo está ligada diretamente com o ar livre. Usufrua de parques ou da sua própria varanda para fazer os exercícios. “Caso seja liberado na sua cidade e se sinta seguro, saia para caminhar na rua ou até mesmo na praça mais próxima. Mantendo o distanciamento, o uso da máscara e seguindo o protocolo de cuidados ao voltar para a residência não há problema”.

5. Esqueça o tempo

“Para quem não possui o hábito do exercício, prender-se ao tempo de execução dá a sensação de angústia, porque a pessoa quer acabar logo. A dica é procurar conteúdos que tenham o tempo exato da atividade. Pode ser um vídeo, podcast ou até mesmo músicas que sirvam como cronômetro para o momento. Assim, fica muito mais fácil tornar a prática prazerosa”,  finaliza Caroline Pederneiras, educadora física, na TopMed.

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