Um dia para nunca mais esquecer. Nesse processo para o 70.3 Brasília várias têm sido as descobertas durante a jornada. Principalmente de quanto eu consigo evoluir. Neste domingo participei pela 3ª vez do Triathlon Internacional de Santos, um evento que reuniu mais de 1500 atletas de todos os lugares do Brasil. Um clássico nas competições de triathlon e que, na minha época pré-modalidade, já achava incrível aquele mar de bicicletas ocupando a Conselheiro Nébias, uma das avenidas mais movimentadas da cidade.
Meu sonho era ser uma daquelas pessoas. E hoje eu sou.
Fui pra essa prova no melhor ‘desempenho’ que tive até hoje no triathlon. Tudo por conta do ciclo do 70.3 e já sabia que ia mandar muito melhor do que as duas últimas oportunidades, porque mal estava treinando naqueles outros momentos.
Só que teriam algumas dificuldades no caminho, afinal tudo que desafia é melhor.
Eu como uma boa surfista, amo quando entra onda na cidade, mas como nadadora, um mar com ondas de mais de meio metro acaba sendo bem desafiador e foi assim que começamos a prova.
ALTAS ONDAS (pra surfar rs), mas muitos já pararam no início ou ‘fingiram que nadaram’ para conseguir passar a primeira modalidade, a natação. Eu me senti bem tranquila, estou acostumada com o mar de Santos e minha experiência com o surfe também me deixa tranquila para mergulhar quando a onda estoura e sair de jacaré na água. Me senti bem e fui com calma completar essa modalidade.
Acho que o grande desafio ficou pra parte do ciclismo. Uma chuva super forte, acompanhou praticamente todo o trajeto dos 40km da competição. O percurso vai pra estrada e costuma ser super divertido, mas a chuva obrigou todos a terem mais atenção. Muitos foram os pneus furados e quedas. Não aconteceu nada comigo, apenas tomei uma punição de um minuto por pegar vácuo, só achei errado que a fiscal não me explicou onde tinha sido, só que havia acontecido ‘lá atrás’, mas não pude contestar. Pelo menos foi apenas um minuto, onde respirei, bebi água e segui meu caminho.
Sai pra corrida feliz e a sensação só foi melhorando ao longo do percurso. Encaixei um pace confortável e não fiquei olhando pro tempo, só deixei fluir e fui passando algumas pessoas. Outros mais rápidos, que eu tinha ultrapassado no ciclismo, acabaram me pegando, mas mesmo assim foquei em fazer a minha prova. Faltando 2km para o final, olhei no relógio e se acelerasse conseguiria bater meu recorde pessoal (ou RP), nos 10km. Assim o fiz. Acelerei, sem olhar pra trás e agora temos um novo número para buscar. Fiquei feliz demais!
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Terminei feliz, sorrindo, sem acreditar que tinha ido tão bem. Nem posso me comparar com as últimas performances, porque estou MUITO longe de ser aquela atleta.
Para fechar com chave de ouro fui a 11ª atleta de 42 mulheres na categoria 30-34 anos. Uma categoria bem disputada e que ano passado fiquei em 27ª. Sei que tenho muito a melhorar, mas esse gostinho de vitória está sendo incrível sentir!
Agora temos 3 semanas até o objetivo principal e eu mal posso esperar. Vamos mais!