Os primeiros 21km vistos na planilha do ciclo de maratona a gente não esquece, né?
Sábado enfrentei a distância da meia maratona e podemos dizer que foi completamente o oposto do último treino de 18km.
Nada fácil ou confortável.
A gripe, conquistada nas inúmeras horas de surf do outro fim de semana, tumultuou a minha rotina & o meu corpitcho. Acabou que usei toda a energia que tinha para a recuperação e na hora da corrida não sobrou mais nada.
Sai no horário rotineiro das 4h30 da manhã, que inclusive vou evitar porque já tá meio perigoso devido aos jovens que curtem a vida na madruga, e tudo foi bem até uns 10km, que em outros momentos seria uma ótima coisa, mas estamos falando apenas da metade do treino.
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Segui me arrastando e engolindo gel para a sobrevivência.
Completei.
Não foi legal.
Esse treino (e a sequência dele) me levou uma leve crise do tipo: será que realmente é possível?
42km?
Mil horas correndo?
Sorte a minha ter amigos, e até mesmo desconhecidos, que mandaram mensagens de apoio quando duvidei da minha capacidade.
A maratona é sobre isso, né?
Conquistas, desafios, dúvidas, sonhos, força, cansaço, muita comida.
Tento viver como se não estivesse no meio de um ciclo de maratona.
Finjo que a vida tá normal.
Que não me preocupo tanto assim com o que há de vir.
Que o trabalho me consome e toda a rotina maluca.
Mas lá no fundo parece que tem uma voz que fica: 9 semanas pra Maratona do Rio e contando…
Seguimos!