Competição · 03 abr, 2018
No próximo sábado (7), Floripa sedia pelo 23º ano consecutivo o Revezamento Volta à Ilha, maior evento do gênero da América Latina. É uma corrida que literalmente dá a volta inteira ao redor da nossa Ilha de Santa Catarina. A […]
Competição · 03 abr, 2018
No próximo sábado (7), Floripa sedia pelo 23º ano consecutivo o Revezamento Volta à Ilha, maior evento do gênero da América Latina. É uma corrida que literalmente dá a volta inteira ao redor da nossa Ilha de Santa Catarina. A […]
Competição · 15 mar, 2018
O 23º Revezamento Volta à Ilha se aproxima e com os passar dos dias a ansiedade só aumenta para os quatro mil corredores que participarão da prova. Considerada a maior prova do gênero da América Latina, a corrida requer uma […]
Competição · 15 mar, 2018
O 23º Revezamento Volta à Ilha se aproxima e com os passar dos dias a ansiedade só aumenta para os quatro mil corredores que participarão da prova. Considerada a maior prova do gênero da América Latina, a corrida requer uma […]
Competição · 18 dez, 2017
Nem mesmo Carlos Duarte, idealizador do evento, poderia imaginar que depois de 23 anos sua despretensiosa ideia de dar a volta à Ilha de Santa Catarina correndo se tornaria um dos eventos mais desejados do país para os amantes de corrida. Passando por muitas transformações […]
Competição · 18 dez, 2017
Nem mesmo Carlos Duarte, idealizador do evento, poderia imaginar que depois de 23 anos sua despretensiosa ideia de dar a volta à Ilha de Santa Catarina correndo se tornaria um dos eventos mais desejados do país para os amantes de corrida. Passando por muitas transformações […]
Ultra Maratona · 19 abr, 2012
No último sábado (14/04), Florianópolis recebeu a 17ª edição do Revezamento Volta à Ilha. A prova contou com cerca de 3.700 atletas divididos em 400 equipes que percorreram os 140 quilômetros da competição. As trilhas que foram acrescentadas ao percurso deste ano deixaram a disputa ainda mais acirrada. Veja como foi a Volta à Ilha 2012!
Imagens: Fabiana Coletta/Webrun
A movimentação no dia da prova começou cedo |
Atletas participaram do revezamento sob tempo nublado e muito calor |
Este ano o percurso ganhou caminhos novos e trilhas |
A prova percorre 140 quilômetros contornando a ilha de Florianópolis |
O espírito de equipe é o que faz a diferença em uma prova de revezamento |
Chiquinho e Artur Pires: exemplo de superação de irmãos que participam juntos |
Foi possível até relaxar e assistir a um jogo de futebol local em um dos Postos de Troca |
Descida do Morro do Sertão: trecho decisivo para as equipes |
Luiz Antonio e Neusa se despedem da competição depois de muitos anos participando como dupla |
Ultra Maratona · 19 abr, 2012
No último sábado (14/04), Florianópolis recebeu a 17ª edição do Revezamento Volta à Ilha. A prova contou com cerca de 3.700 atletas divididos em 400 equipes que percorreram os 140 quilômetros da competição. As trilhas que foram acrescentadas ao percurso deste ano deixaram a disputa ainda mais acirrada. Veja como foi a Volta à Ilha 2012!
Imagens: Fabiana Coletta/Webrun
A movimentação no dia da prova começou cedo |
Atletas participaram do revezamento sob tempo nublado e muito calor |
Este ano o percurso ganhou caminhos novos e trilhas |
A prova percorre 140 quilômetros contornando a ilha de Florianópolis |
O espírito de equipe é o que faz a diferença em uma prova de revezamento |
Chiquinho e Artur Pires: exemplo de superação de irmãos que participam juntos |
Foi possível até relaxar e assistir a um jogo de futebol local em um dos Postos de Troca |
Descida do Morro do Sertão: trecho decisivo para as equipes |
Luiz Antonio e Neusa se despedem da competição depois de muitos anos participando como dupla |
Ultra Maratona · 19 abr, 2012
Depois de participar de quase todas as 17 edições da Volta à Ilha, Neusa Regina Schmitz e Luiz Antonio dos Santos se despedem da competição, que disputaram sempre juntos na categoria em duplas.
Não dá nem vontade de parar, a gente já faz parte dessa história da Volta à Ilha, conta Neusa, emocionada depois da homenagem no domingo (15/04), dia da premiação.
Mas não foi por falta de entrosamento da equipe que os dois parceiros de longa data resolveram parar de competir juntos. São os treinos muito intensos e as dores constantes que levaram a essa decisão. A gente vive com dor e com lesão, mas temos que superar sempre, define Neusa.
Quando nós começamos, estávamos sempre na ponta, éramos os primeiros. Depois de um tempo não é assim, temos que aceitar que a idade não perdoa, conta Luiz Antonio dos Santos, que diz que pretende continuar participando da prova, mas com uma equipe maior.
Quando perguntada se a simpática dupla era de brigar muito, Luiz Antonio dispara: Ela [Neusa] é briguenta!, diverte-se. Neusa explica que eles costumam brigar em um dia, mas que no outro tudo já fica bem.
Escolhi a mulher certa para fazer a dupla certa, ela é minha amiga, conta Luiz enquanto se abraçam.
Ultra Maratona · 19 abr, 2012
Depois de participar de quase todas as 17 edições da Volta à Ilha, Neusa Regina Schmitz e Luiz Antonio dos Santos se despedem da competição, que disputaram sempre juntos na categoria em duplas.
Não dá nem vontade de parar, a gente já faz parte dessa história da Volta à Ilha, conta Neusa, emocionada depois da homenagem no domingo (15/04), dia da premiação.
Mas não foi por falta de entrosamento da equipe que os dois parceiros de longa data resolveram parar de competir juntos. São os treinos muito intensos e as dores constantes que levaram a essa decisão. A gente vive com dor e com lesão, mas temos que superar sempre, define Neusa.
Quando nós começamos, estávamos sempre na ponta, éramos os primeiros. Depois de um tempo não é assim, temos que aceitar que a idade não perdoa, conta Luiz Antonio dos Santos, que diz que pretende continuar participando da prova, mas com uma equipe maior.
Quando perguntada se a simpática dupla era de brigar muito, Luiz Antonio dispara: Ela [Neusa] é briguenta!, diverte-se. Neusa explica que eles costumam brigar em um dia, mas que no outro tudo já fica bem.
Escolhi a mulher certa para fazer a dupla certa, ela é minha amiga, conta Luiz enquanto se abraçam.
Ultra Maratona · 17 abr, 2012
Atualizada às 10h30
Depois da comemoração da equipe Beckhauser Malhas, campeã geral da 17ª edição do Revezamento Volta à Ilha, foi a vez dos atletas mais rápidos das outras categorias subirem ao palco para receberem seus títulos depois de percorrer 140 quilômetros no sábado (14/04). A premiação aconteceu no último domingo (15/04) em Florianópolis, Santa Catarina.
Equipes por categoria - A equipe Nike Mix, de Marília, interior de São Paulo, faturou o primeiro lugar na categoria Aberta Mista logo na sua estreia na prova. A equipe começou um pouco apreensiva. Só queríamos participar para terminar [a prova], conta o coordenador Edvaldo Bueno.
Mas conforme a competição avançava e a equipe se destacava, a animação foi aumentando, segundo ele. Quando estava na frente, a equipe ficou mais empolgada ainda para tirar a diferença. Foi a partir do Posto 12, na Barra da Lagoa, que a diferença entre a Nike Mix e a vice-campeã, Run&Fun, aumentou, garantindo a vitória para os paulistas da Nike.
Duplas - A dupla da André Villarinho/Asics levou o primeiro lugar, mas não gostou muito da parada para a inédita travessia de barco, em direção à Praia da Daniela. Tive que parar muito para esperar o barco, conta o campeão Cleiser Alves dos Santos. A liderança da dupla, que brigou passo a passo contra a equipe da Paquetá/Asics Companhia dos Cavalos, veio após o trecho do Morro da Brava, feito por trilhas.
Uma falha de sinalização teria feito o atleta adversário se perder. Nós estávamos com uma diferença de um quilômetro no Morro da Brava, que é um trajeto novo, mas no final da trilha não tinha marcação nenhuma, explica Rodrigo Quevedo, da Companhia dos Cavalos.
O atleta, sem saber qual caminho seguir, tomou a direção errada e se perdeu por um quilômetro. Quando eu achei o lugar certo, ele [Cleiser] já estava junto comigo. Fomos empatados até o Morro do Sertão.
Nesse meio caminho, Rodrigo teve cãibras e caiu. O atleta adversário parou para ajudá-lo, o que Rodrigo vê como sinal de companheirismo mesmo numa disputa tão competitiva como a Volta à Ilha.
Na saída do Morro do Sertão, Sinei dos Santos, da André Villarinho, abriu uma diferença de três minutos dos adversários e seguiu na frente até o final da competição. Não sei como ele tirou energia para isso, comenta Rodrigo.
Leia na próxima página o opinião dos atletas sobre a falha na sinalização e os campeões por categoria
Problemas com a sinalização - Para Rodrigo, fazer a prova em dupla é muito desgastante e, por isso, só volta a participar da Volta à Ilha se integrar equipes de oito ou doze participantes. Já o seu companheiro, Tiago Melo, acha que não vale a pena participar de novo da competição.
A gente desenvolve um trabalho o ano todo para chegar aqui e acontecer uma besteira dessas [a falta de sinalização na trilha], diz Tiago. A gente só ficou em segundo lugar por causa da organização da prova. Todo mundo olhou minha cara no pódio, deu para ver a minha decepção com a organização.
Para ele, o erro foi a falta de investimento da organização. Nos anos anteriores, o percurso da Volta à Ilha passava principalmente por rodovias e estradas e, para 2012, a novidade foi acrescentar trechos de trilhas diferentes para evitar as ruas movimentadas, o que demanda uma nova estrutura.
A cada ano [a organização] vem investindo menos e, quando se começa a investir menos, o negócio fica pior. Nos outros anos também tive problemas, conta Tiago decepcionado, e garante não competir mais na ultramaratona de Florianópolis.
Segundo o idealizador e organizador da prova, Professor Carlos Duarte, os percursos foram tranquilos e é normal se sentir perdido em trilhas. Sempre tem alguém que se sente meio apavorado em trilhas, porque correr em trilha é muito diferente do que correr na rua, explica.
Muitas vezes o atleta acha que está perdido, mas não está. Se não tem ninguém sinalizando [o trajeto] é porque só existe aquele caminho, continua. Carlos também reconhece que, no meio de uma floresta, não dá para se direcionar muito bem. Existem outros pequenos caminhos, caminhos de um animal que passou e deixou um rastro, por exemplo, mas é outra situação.
Cerca de 3.700 atletas se dividiram em 400 equipes, que percorreram os 140 quilômetros desta edição da Volta à Ilha.
Acompanhe os demais resultados e impressões da competição durante esta semana no Webrun.
Confira os resultados do 17º Revezamento Volta à Ilha, em Florianópolis:
Campeão Geral: Beckhauser Malhas, Tubarão (SC) 8h07min33
Dupla:
Aberta:
Aberta Mista:
Feminina:
Veteranos com mais de 40 anos:
Veteranos com mais de 50 anos:
Veterana Mista:
Ultra Maratona · 17 abr, 2012
Atualizada às 10h30
Depois da comemoração da equipe Beckhauser Malhas, campeã geral da 17ª edição do Revezamento Volta à Ilha, foi a vez dos atletas mais rápidos das outras categorias subirem ao palco para receberem seus títulos depois de percorrer 140 quilômetros no sábado (14/04). A premiação aconteceu no último domingo (15/04) em Florianópolis, Santa Catarina.
Equipes por categoria - A equipe Nike Mix, de Marília, interior de São Paulo, faturou o primeiro lugar na categoria Aberta Mista logo na sua estreia na prova. A equipe começou um pouco apreensiva. Só queríamos participar para terminar [a prova], conta o coordenador Edvaldo Bueno.
Mas conforme a competição avançava e a equipe se destacava, a animação foi aumentando, segundo ele. Quando estava na frente, a equipe ficou mais empolgada ainda para tirar a diferença. Foi a partir do Posto 12, na Barra da Lagoa, que a diferença entre a Nike Mix e a vice-campeã, Run&Fun, aumentou, garantindo a vitória para os paulistas da Nike.
Duplas - A dupla da André Villarinho/Asics levou o primeiro lugar, mas não gostou muito da parada para a inédita travessia de barco, em direção à Praia da Daniela. Tive que parar muito para esperar o barco, conta o campeão Cleiser Alves dos Santos. A liderança da dupla, que brigou passo a passo contra a equipe da Paquetá/Asics Companhia dos Cavalos, veio após o trecho do Morro da Brava, feito por trilhas.
Uma falha de sinalização teria feito o atleta adversário se perder. Nós estávamos com uma diferença de um quilômetro no Morro da Brava, que é um trajeto novo, mas no final da trilha não tinha marcação nenhuma, explica Rodrigo Quevedo, da Companhia dos Cavalos.
O atleta, sem saber qual caminho seguir, tomou a direção errada e se perdeu por um quilômetro. Quando eu achei o lugar certo, ele [Cleiser] já estava junto comigo. Fomos empatados até o Morro do Sertão.
Nesse meio caminho, Rodrigo teve cãibras e caiu. O atleta adversário parou para ajudá-lo, o que Rodrigo vê como sinal de companheirismo mesmo numa disputa tão competitiva como a Volta à Ilha.
Na saída do Morro do Sertão, Sinei dos Santos, da André Villarinho, abriu uma diferença de três minutos dos adversários e seguiu na frente até o final da competição. Não sei como ele tirou energia para isso, comenta Rodrigo.
Leia na próxima página o opinião dos atletas sobre a falha na sinalização e os campeões por categoria
Problemas com a sinalização - Para Rodrigo, fazer a prova em dupla é muito desgastante e, por isso, só volta a participar da Volta à Ilha se integrar equipes de oito ou doze participantes. Já o seu companheiro, Tiago Melo, acha que não vale a pena participar de novo da competição.
A gente desenvolve um trabalho o ano todo para chegar aqui e acontecer uma besteira dessas [a falta de sinalização na trilha], diz Tiago. A gente só ficou em segundo lugar por causa da organização da prova. Todo mundo olhou minha cara no pódio, deu para ver a minha decepção com a organização.
Para ele, o erro foi a falta de investimento da organização. Nos anos anteriores, o percurso da Volta à Ilha passava principalmente por rodovias e estradas e, para 2012, a novidade foi acrescentar trechos de trilhas diferentes para evitar as ruas movimentadas, o que demanda uma nova estrutura.
A cada ano [a organização] vem investindo menos e, quando se começa a investir menos, o negócio fica pior. Nos outros anos também tive problemas, conta Tiago decepcionado, e garante não competir mais na ultramaratona de Florianópolis.
Segundo o idealizador e organizador da prova, Professor Carlos Duarte, os percursos foram tranquilos e é normal se sentir perdido em trilhas. Sempre tem alguém que se sente meio apavorado em trilhas, porque correr em trilha é muito diferente do que correr na rua, explica.
Muitas vezes o atleta acha que está perdido, mas não está. Se não tem ninguém sinalizando [o trajeto] é porque só existe aquele caminho, continua. Carlos também reconhece que, no meio de uma floresta, não dá para se direcionar muito bem. Existem outros pequenos caminhos, caminhos de um animal que passou e deixou um rastro, por exemplo, mas é outra situação.
Cerca de 3.700 atletas se dividiram em 400 equipes, que percorreram os 140 quilômetros desta edição da Volta à Ilha.
Acompanhe os demais resultados e impressões da competição durante esta semana no Webrun.
Confira os resultados do 17º Revezamento Volta à Ilha, em Florianópolis:
Campeão Geral: Beckhauser Malhas, Tubarão (SC) 8h07min33
Dupla:
Aberta:
Aberta Mista:
Feminina:
Veteranos com mais de 40 anos:
Veteranos com mais de 50 anos:
Veterana Mista:
Ultra Maratona · 15 abr, 2012
Direto de Florianópolis - A Ilha da Magia amanheceu ensolarada neste domingo (15/04), dia da premiação dos atletas mais rápidos dos 140 quilômetros de revezamento da Volta à Ilha. Pelo segundo ano consecutivo, a equipe Beckhauser Malhas desbancou a favorita Paquetá Esportes.
A prova deste ano, realizada sob tempo quente e nublado no sábado (14/04), foi considerada a mais difícil e acirrada de todas as edições. Essa briga foi muito intensa e a mais disputada que eu já vi, conta Edoir Schmoeller, coordenador da equipe campeã.
O Morro do Sertão, chamado pelos participantes como Morro Maldito foi o ponto decisivo da disputa. Marcos Pereira, atleta da Beckhauser, natural de Garanhuns, no Pernambuco, fez o percurso no ritmo mais rápido da prova e conseguiu abrir 12 minutos na frente do adversário. No final do Morro do Sertão a gente tinha certeza que a vitória já estava em nossas mãos, comemora Edoir.
Até o Morro, a disputa foi acirradísma, metro a metro. Mesmo estando à frente da prova desde o início, os atletas tiveram problemas com a sinalização de alguns trechos. Outros diversos corredores, profissionais e amadores com quem a reportagem conversou, também fizeram a mesma queixa.
A gente se perdeu por 800 metros, na passarela do trecho três, não tinha sinalização e passamos reto. Tivemos que retornar de novo, e isso foi dando vida para o adversário, explica Edoir, que não deixou que o ritmo da equipe diminuísse devido ao contratempo.
Deu mais ânimo para a equipe, sabendo que a gente tinha que buscar os atletas [da Paquetá] a todo tempo, conta.
O preparo da equipe Paquetá para a Volta à Ilha começa imediatamente após o término de uma edição anterior, e isso pode explicar o porquê de nenhum dos atletas terem se perdido pelos novos caminhos. A gente tem um planejamento muito bem feito e orientamos muito bem o pessoal nessa questão da estratégia, diz Edson Berreta, coordenador da equipe, que ficou em segundo lugar na competição geral.
O que o técnico da vice-campeã passou como orientação para seus atletas foi não seguir por algum caminho quando estivessem em dúvida. Com muitas trilhas, se você estiver correndo no meio do mato, não tem como se encontrar mesmo, define.
Essa prova foi, sem dúvida, a mais disputada que já participamos, conclui Edson, que já se organiza, apenas com atletas do Rio Grande do Sul, para a Volta à Ilha em 2013.
Acompanhe durante a semana no Webrun os demais resultados e impressões da competição.
Ultra Maratona · 15 abr, 2012
Direto de Florianópolis - A Ilha da Magia amanheceu ensolarada neste domingo (15/04), dia da premiação dos atletas mais rápidos dos 140 quilômetros de revezamento da Volta à Ilha. Pelo segundo ano consecutivo, a equipe Beckhauser Malhas desbancou a favorita Paquetá Esportes.
A prova deste ano, realizada sob tempo quente e nublado no sábado (14/04), foi considerada a mais difícil e acirrada de todas as edições. Essa briga foi muito intensa e a mais disputada que eu já vi, conta Edoir Schmoeller, coordenador da equipe campeã.
O Morro do Sertão, chamado pelos participantes como Morro Maldito foi o ponto decisivo da disputa. Marcos Pereira, atleta da Beckhauser, natural de Garanhuns, no Pernambuco, fez o percurso no ritmo mais rápido da prova e conseguiu abrir 12 minutos na frente do adversário. No final do Morro do Sertão a gente tinha certeza que a vitória já estava em nossas mãos, comemora Edoir.
Até o Morro, a disputa foi acirradísma, metro a metro. Mesmo estando à frente da prova desde o início, os atletas tiveram problemas com a sinalização de alguns trechos. Outros diversos corredores, profissionais e amadores com quem a reportagem conversou, também fizeram a mesma queixa.
A gente se perdeu por 800 metros, na passarela do trecho três, não tinha sinalização e passamos reto. Tivemos que retornar de novo, e isso foi dando vida para o adversário, explica Edoir, que não deixou que o ritmo da equipe diminuísse devido ao contratempo.
Deu mais ânimo para a equipe, sabendo que a gente tinha que buscar os atletas [da Paquetá] a todo tempo, conta.
O preparo da equipe Paquetá para a Volta à Ilha começa imediatamente após o término de uma edição anterior, e isso pode explicar o porquê de nenhum dos atletas terem se perdido pelos novos caminhos. A gente tem um planejamento muito bem feito e orientamos muito bem o pessoal nessa questão da estratégia, diz Edson Berreta, coordenador da equipe, que ficou em segundo lugar na competição geral.
O que o técnico da vice-campeã passou como orientação para seus atletas foi não seguir por algum caminho quando estivessem em dúvida. Com muitas trilhas, se você estiver correndo no meio do mato, não tem como se encontrar mesmo, define.
Essa prova foi, sem dúvida, a mais disputada que já participamos, conclui Edson, que já se organiza, apenas com atletas do Rio Grande do Sul, para a Volta à Ilha em 2013.
Acompanhe durante a semana no Webrun os demais resultados e impressões da competição.
Ultra Maratona · 14 abr, 2012
Pode-se dizer que a Volta à Ilha é a ultramaratona de revezamento mais esperada do ano. Cerca de 3.700 pessoas se dividiram em 400 equipes para percorrer os 140 quilômetros da prova, que este ano teve percursos novos por trilhas e até uma travessia de barco. Uma leve chuva aliviou o calor abafado, porém nublado , na cidade de Florianópolis.
Direto de Florianópolis - Desde a largada, ainda durante a madrugada deste sábado (14/04), o espírito animado e aventureiro dos participantes da Volta à Ilha era visível. Alguns gritavam para espantar o sono e outros transpiravam de ansiedade nas primeiras horas da manhã em Florianópolis, Santa Catarina.
O clima quente e abafado permaneceu ao longo do dia, com alguns momentos de chuva fraca, que ajudou a refrescar e a deixar alguns pontos do percurso mais desafiador.
Foi o caso do trecho entre os Postos cinco (Praia da Daniela) e seis (Jurerê). Antes da praia, por dois quilômetros, os atletas enfrentaram algumas pedras, que ficaram escorregadias. A orientação dos instrutores era para que as pessoas andassem se apoiando com as mãos. Estava muito liso e não tinha outro jeito, então se perdia muito tempo [para atravessar], contou Juliana Storeli.
Para Priscila Rabelo, o inoportuno do trecho foi não poder evoluir na corrida. [O trecho] tinha muito lodo, muita pedra, tinha que tomar cuidado para não se machucar. Nesses momentos, ficava claro o espírito aventureiro da prova, já que a maioria dos atletas aprovaram essa e outras novidades.
A travessia de barco - Apesar de ter causado muitas dúvidas na noite de ontem (13/04), a inédita travessia de barco, feita no trajeto do Posto quatro para o cinco (em direção à Praia da Daniela) recebeu muitos elogios dos corredores.
Para Flavio Fernandes, o único incômodo foi tirar os tênis para ir até o mar e calçá-los de novo. Ficamos uns cinco minutos dentro do barco, então perde um pouco o ritmo, mas está aprovado, mais uma aventura.
Patrícia Araújo não sabia da modificação e foi pega de surpresa quando chegou até os barcos e bananas disponíveis para se atravessar. Foi uma aventura a mais que eu não estava esperando, contou animada.
E foi nessa travessia que o espírito de equipe entre os atletas foi mais testado. Mesmo sendo seus adversários, a interação foi divertida, já que estava todo mundo junto no mesmo barco, literalmente, contou Tatiana Yamamoto. Para ela, a pausa na corrida foi ideal. Puxei bastante no começo, porque eu sabia que tinha o barco para poder descansar e continuar puxando na [Praia da] Daniela.
Veja na próxima página como foi o trajeto do Morro do Sertão e o resultado parcial.
O Morro do Sertão - Outro trecho sempre emblemático da competição é o Morro do Sertão, carinhosamente apelidado de Morro Maldito por alguns participantes. E não é para menos. São quase 200 metros de subida em um trajeto de cinco quilômetros. Quando descem o morro, os atletas devem percorrer mais cinco quilômetros até o Posto de Troca. O que mais se ouve na chegada é o trocadilho: Quase morro no morro.
A chuva fraca neste trecho deixou a trilha do morro molhada. O adequado é realizar esta parte com calçado especial para a terra, como sugere Marcelo Nardi, que correu em dupla. Tem um pouquinho de lama, mas com cuidado e tênis apropriado fica mais seguro.
Para Fernando Góis, da equipe Tribo do Esporte, a lama e o chão escorregadio não são problemas. Quanto pior, melhor, diverte-se.
Resultados parciais - A equipe que primeiro atravessou a linha de chegada, no trapiche da Avenida Beira Mar Norte foi a campeã de 2011, Beckhauser Malhas, de Tubarão, Santa Catarina. Até o momento, o grupo não pode ser declarado campeão, já que ainda pode sofrer penalidades. O resultado oficial será dado na manhã do domingo (15/04), na Cerimônia de Premiação.
Ultra Maratona · 14 abr, 2012
Pode-se dizer que a Volta à Ilha é a ultramaratona de revezamento mais esperada do ano. Cerca de 3.700 pessoas se dividiram em 400 equipes para percorrer os 140 quilômetros da prova, que este ano teve percursos novos por trilhas e até uma travessia de barco. Uma leve chuva aliviou o calor abafado, porém nublado , na cidade de Florianópolis.
Direto de Florianópolis - Desde a largada, ainda durante a madrugada deste sábado (14/04), o espírito animado e aventureiro dos participantes da Volta à Ilha era visível. Alguns gritavam para espantar o sono e outros transpiravam de ansiedade nas primeiras horas da manhã em Florianópolis, Santa Catarina.
O clima quente e abafado permaneceu ao longo do dia, com alguns momentos de chuva fraca, que ajudou a refrescar e a deixar alguns pontos do percurso mais desafiador.
Foi o caso do trecho entre os Postos cinco (Praia da Daniela) e seis (Jurerê). Antes da praia, por dois quilômetros, os atletas enfrentaram algumas pedras, que ficaram escorregadias. A orientação dos instrutores era para que as pessoas andassem se apoiando com as mãos. Estava muito liso e não tinha outro jeito, então se perdia muito tempo [para atravessar], contou Juliana Storeli.
Para Priscila Rabelo, o inoportuno do trecho foi não poder evoluir na corrida. [O trecho] tinha muito lodo, muita pedra, tinha que tomar cuidado para não se machucar. Nesses momentos, ficava claro o espírito aventureiro da prova, já que a maioria dos atletas aprovaram essa e outras novidades.
A travessia de barco - Apesar de ter causado muitas dúvidas na noite de ontem (13/04), a inédita travessia de barco, feita no trajeto do Posto quatro para o cinco (em direção à Praia da Daniela) recebeu muitos elogios dos corredores.
Para Flavio Fernandes, o único incômodo foi tirar os tênis para ir até o mar e calçá-los de novo. Ficamos uns cinco minutos dentro do barco, então perde um pouco o ritmo, mas está aprovado, mais uma aventura.
Patrícia Araújo não sabia da modificação e foi pega de surpresa quando chegou até os barcos e bananas disponíveis para se atravessar. Foi uma aventura a mais que eu não estava esperando, contou animada.
E foi nessa travessia que o espírito de equipe entre os atletas foi mais testado. Mesmo sendo seus adversários, a interação foi divertida, já que estava todo mundo junto no mesmo barco, literalmente, contou Tatiana Yamamoto. Para ela, a pausa na corrida foi ideal. Puxei bastante no começo, porque eu sabia que tinha o barco para poder descansar e continuar puxando na [Praia da] Daniela.
Veja na próxima página como foi o trajeto do Morro do Sertão e o resultado parcial.
O Morro do Sertão - Outro trecho sempre emblemático da competição é o Morro do Sertão, carinhosamente apelidado de Morro Maldito por alguns participantes. E não é para menos. São quase 200 metros de subida em um trajeto de cinco quilômetros. Quando descem o morro, os atletas devem percorrer mais cinco quilômetros até o Posto de Troca. O que mais se ouve na chegada é o trocadilho: Quase morro no morro.
A chuva fraca neste trecho deixou a trilha do morro molhada. O adequado é realizar esta parte com calçado especial para a terra, como sugere Marcelo Nardi, que correu em dupla. Tem um pouquinho de lama, mas com cuidado e tênis apropriado fica mais seguro.
Para Fernando Góis, da equipe Tribo do Esporte, a lama e o chão escorregadio não são problemas. Quanto pior, melhor, diverte-se.
Resultados parciais - A equipe que primeiro atravessou a linha de chegada, no trapiche da Avenida Beira Mar Norte foi a campeã de 2011, Beckhauser Malhas, de Tubarão, Santa Catarina. Até o momento, o grupo não pode ser declarado campeão, já que ainda pode sofrer penalidades. O resultado oficial será dado na manhã do domingo (15/04), na Cerimônia de Premiação.
Ultra Maratona · 14 abr, 2012
Direto de Florianópolis (SC) - Desde às 4h15 da manhã deste sábado (14/04) as equipes do Revezamento Volta à Ilha, em Florianópolis (SC), começaram a largar sob leve garoa. A chuvinha deu uma trégua poucos minutos depois e o tempo seguiu nublado, com temperatura por volta de 24ᵒC.
A animação no Trapiche da Avenida Beira Mar Norte, local da concentração e largada da prova, é contagiante. O corredor Flávio Renato acordou imitando o apresentador Sílvio Santos. Ele disse que iria percorrer o trecho do Morro do Sertão, conhecido como Morro Maldito, em ritmo de festa.
Muitas equipes se prepararam o ano todo para a prova, que contorna a ilha de Florianópolis por 140 quilômetros. A turma do @G8, que se organizou pelo Twitter, se conheceu apenas na sexta-feira (13/04), mas garantiu a interação do grupo. O corredor Marcelo Fernandes não escondeu a ansiedade. É a primeira vez que vou correr aqui. A expectativa é a melhor possível.
Da largada, os atletas seguiram para o primeiro posto de troca, no bairro de João Paulo. Acompanhe no Webrun a cobertura completa da Volta à Ilha 2012.
Ultra Maratona · 14 abr, 2012
Direto de Florianópolis (SC) - Desde às 4h15 da manhã deste sábado (14/04) as equipes do Revezamento Volta à Ilha, em Florianópolis (SC), começaram a largar sob leve garoa. A chuvinha deu uma trégua poucos minutos depois e o tempo seguiu nublado, com temperatura por volta de 24ᵒC.
A animação no Trapiche da Avenida Beira Mar Norte, local da concentração e largada da prova, é contagiante. O corredor Flávio Renato acordou imitando o apresentador Sílvio Santos. Ele disse que iria percorrer o trecho do Morro do Sertão, conhecido como Morro Maldito, em ritmo de festa.
Muitas equipes se prepararam o ano todo para a prova, que contorna a ilha de Florianópolis por 140 quilômetros. A turma do @G8, que se organizou pelo Twitter, se conheceu apenas na sexta-feira (13/04), mas garantiu a interação do grupo. O corredor Marcelo Fernandes não escondeu a ansiedade. É a primeira vez que vou correr aqui. A expectativa é a melhor possível.
Da largada, os atletas seguiram para o primeiro posto de troca, no bairro de João Paulo. Acompanhe no Webrun a cobertura completa da Volta à Ilha 2012.
Ultra Maratona · 13 abr, 2012
Direto de Florianópolis - Amanhã logo cedo será dada a largada para a 17ª edição da Volta à Ilha, ultramaratona que contorna a ilha de Florianópolis, em Santa Catarina. Apesar de muito ansiosos para a competição, muito querida entre os participantes, alguns pareciam um pouco preocupados durante o Congresso Técnico desta noite, véspera da prova (13/04).
Perguntas sobre a travessia de barco que será feita entre os Postos quatro e cinco, em direção à Praia da Daniela, não paravam de chover na mesa do organizador da prova, Prof. Carlos Duarte. Por ser uma coisa nova, as pessoas ficam apreensivas. É uma coisa que é para ser divertida, encarar situações novas, conta.
O coordenador da equipe de Niterói que leva seu nome, Marcos Peixoto, achou a proposta curiosa, já que poderia comprometer depois o desempenho do atleta no resto do percurso. Se o atleta chegar e o barco tiver acabado de sair, ele vai ter que ficar esperando?, questionou.
Mas o que para ele seria um problema, para Alexandre Moura é a solução. Vai ser bom para esticar as pernas, dar uma descansada, conta descontraído o atleta que vai correr em dupla.
No sábado (14/04), às 4h15 sairão os primeiros participantes. A largada continua até às 7h, quando saem os atletas de elite para o percurso de 140 quilômetros pela ilha de Florianópolis. Acompanhe no Webrun a cobertura completa da Volta à Ilha 2012.
Ultra Maratona · 13 abr, 2012
Direto de Florianópolis - Amanhã logo cedo será dada a largada para a 17ª edição da Volta à Ilha, ultramaratona que contorna a ilha de Florianópolis, em Santa Catarina. Apesar de muito ansiosos para a competição, muito querida entre os participantes, alguns pareciam um pouco preocupados durante o Congresso Técnico desta noite, véspera da prova (13/04).
Perguntas sobre a travessia de barco que será feita entre os Postos quatro e cinco, em direção à Praia da Daniela, não paravam de chover na mesa do organizador da prova, Prof. Carlos Duarte. Por ser uma coisa nova, as pessoas ficam apreensivas. É uma coisa que é para ser divertida, encarar situações novas, conta.
O coordenador da equipe de Niterói que leva seu nome, Marcos Peixoto, achou a proposta curiosa, já que poderia comprometer depois o desempenho do atleta no resto do percurso. Se o atleta chegar e o barco tiver acabado de sair, ele vai ter que ficar esperando?, questionou.
Mas o que para ele seria um problema, para Alexandre Moura é a solução. Vai ser bom para esticar as pernas, dar uma descansada, conta descontraído o atleta que vai correr em dupla.
No sábado (14/04), às 4h15 sairão os primeiros participantes. A largada continua até às 7h, quando saem os atletas de elite para o percurso de 140 quilômetros pela ilha de Florianópolis. Acompanhe no Webrun a cobertura completa da Volta à Ilha 2012.