Vencedores

Casal que corre unido, ganha unido a etapa mineira do Circuito Caixa

Corrida · 22 jul, 2024

O amor está no ar, nas ruas e na linha de chegada da segunda etapa da temporada 2024 do Circuito de Corridas CAIXA/Brazil Run Series. Na manhã deste domingo (21), em Belo Horizonte, Kleidiane Barbosa Jardim e Glenilson Gilbert de Carvalho venceram […]

“Estreantes” vencem a 25ª Maratona Internacional de São Paulo

São Paulo · 08 abr, 2019

Neste domingo (7), o queniano Kimani Pharis Irungu, que tem qualificação bronze no ranking IAAF, foi o vencedor da Maratona de São Paulo 2019 ao completar os 42 km em 2h18min32seg. A etíope Sifan Melaku Demise, que é atleta ouro […]

A Maratona de Boston 2019 está chegando! Fique por dentro de tudo desta competição

Maratona · 08 abr, 2019

A 123º Maratona de Boston, que acontece na segunda-feira, dia 15 de abril de 2019, já se tornou um rito anual de primavera na cidade. A mais antiga maratona consecutiva do mundo, criada em 1897, atrai a atenção tanto de […]

Quenianos Paskalia Kipkoech e Maxweel Rotich são campeões da Corrida de São Sebastião

Corridas de Rua · 22 jan, 2018

A Corrida de São Sebastião reuniu 5 mil pessoas entre amadores e atletas de elite no Aterro do Flamengo, neste sábado, dia 20, para uma grande festa do esporte em homenagem ao padroeiro da Cidade Maravilhosa. Entre os amadores, figuras […]

Em disputa acirrada, Eduardo Sturla fatura o tetra do Ironman Brasil

A edição 2011 do Ironman Brasil, em Florianópolis (SC), mais uma vez reuniu milhares de competidores e um grande número de espectadores na praia de Jurerê Internacional. Numa disputa acirrada com o brasileiro Guilherme Manocchio, o argentino Eduardo Sturla faturou o tetracampeonato da prova.

Às vésperas da prova o mar agitado era uma preocupação, mas na hora da largada São Pedro fez sua parte e trouxe um sol brilhante. Às 7h foi dado o tiro de partida para os 3,8 quilômetros de natação, com uma condição segura para a disputa. Luis Francisco Ferreira, o Chicão, foi o primeiro a sair da água e chegar à transição para a bike, seguido pelo brasileiro Antônio Manssur e o argentino Lucas Cocha.

Durante a bike a temperatura aumentou um pouco e amenizou o frio das primeiras horas da manhã. Neste momento, o argentino Eduardo Sturla já abria vantagem na frente e foi seguido de perto por seu compatriota Oscar Galindez e pelo brasileiro Guilherme Manocchio na primeira volta. Nos 90 quilômetros finais o curitibano já aparecia como segundo colocado e assim permaneceu durante toda a corrida.

A cada quilômetro Manocchio diminuía a diferença e em diversos momentos o público chegou a pensar num possível ataque. Porém, a experiência do argentino falou mais alto e ele cruzou a linha de chegada com o tempo de 8h15min03, seguido por Manocchio com 8h17min20 e o também argentino Ezequiel Morales com 8h21min40.

“Foi uma vitória muito importante para mim, pois conquistei o tetracampeonato e me tornei o maior campeão da prova”, relata o argentino, que há quatro semanas disputou o Ironman da África do Sul. “Fiz uma bike forte, o Guilherme me acompanhou e me surpreendi quando ele manteve uma corrida também forte e veio atrás de mim todo o tempo. Ele não costuma correr provas longas e hoje se saiu muito bem”, relata.

“Com mais de 30 Ironman na carreira, sei a hora certa de apertar o ritmo ou de segurar um pouco mais”, explica o triatleta. “Estou realmente muito feliz com esse resultado e gostaria de agradecer aos meus patrocinadores, esposa, amigos e todos que me apóiam”.

Ótimo resultado - Já Manocchio, sétimo colocado ano passado, relata que fez um treinamento especial para a bike esse ano. “Treinei cinco meses, especialmente o ciclismo, pois tinha sido minha deficiência. Isso rendeu muito e consegui sair em segundo na corrida, onde me sinto mais à vontade”.

Durante a disputa acirrada nos quilômetros finais, ele lembra que tentou fazer o máximo para obter o primeiro lugar. “Tentei forçar nos últimos quilômetros, mas sofri muito com dores", fala o competidor de 28 anos, que está muito feliz com o resultado. "Foi uma das maiores alegrias da minha vida".

A terceira colocação ficou com o também argentino radicado em Niterói (RJ), Ezequiel Morales, com a marca de 8h21min40. “A gente treina para fazer o melhor e o resultado é consequência”, relata. “O Sturla pedalou demais, na segunda volta ventou muito e me causou um desgaste muito grande”, completa. Ele conta ainda que saiu para a corrida na esperança de alcançá-los, mas não foi possível. “Estava em sexto e cheguei em terceiro. Fazer um Ironman não é qualquer coisa”.

Esse ano a disputa reuniu mais de oito mil inscritos, entre elite e amadores, para os 3,8 quilômetros de natação, 180 de bike e 42 de corrida. Para levar uma recordação do grande momento, a partir das 9h dessa segunda-feira O Webrun fará a entrega das fotos comparadas antecipadamente e a venda de novos pacotes, no estande da retirada de kits da prova.


Em disputa acirrada, Eduardo Sturla fatura o tetra do Ironman Brasil

Triathlon · 29 maio, 2011

A edição 2011 do Ironman Brasil, em Florianópolis (SC), mais uma vez reuniu milhares de competidores e um grande número de espectadores na praia de Jurerê Internacional. Numa disputa acirrada com o brasileiro Guilherme Manocchio, o argentino Eduardo Sturla faturou o tetracampeonato da prova.

Às vésperas da prova o mar agitado era uma preocupação, mas na hora da largada São Pedro fez sua parte e trouxe um sol brilhante. Às 7h foi dado o tiro de partida para os 3,8 quilômetros de natação, com uma condição segura para a disputa. Luis Francisco Ferreira, o Chicão, foi o primeiro a sair da água e chegar à transição para a bike, seguido pelo brasileiro Antônio Manssur e o argentino Lucas Cocha.

Durante a bike a temperatura aumentou um pouco e amenizou o frio das primeiras horas da manhã. Neste momento, o argentino Eduardo Sturla já abria vantagem na frente e foi seguido de perto por seu compatriota Oscar Galindez e pelo brasileiro Guilherme Manocchio na primeira volta. Nos 90 quilômetros finais o curitibano já aparecia como segundo colocado e assim permaneceu durante toda a corrida.

A cada quilômetro Manocchio diminuía a diferença e em diversos momentos o público chegou a pensar num possível ataque. Porém, a experiência do argentino falou mais alto e ele cruzou a linha de chegada com o tempo de 8h15min03, seguido por Manocchio com 8h17min20 e o também argentino Ezequiel Morales com 8h21min40.

“Foi uma vitória muito importante para mim, pois conquistei o tetracampeonato e me tornei o maior campeão da prova”, relata o argentino, que há quatro semanas disputou o Ironman da África do Sul. “Fiz uma bike forte, o Guilherme me acompanhou e me surpreendi quando ele manteve uma corrida também forte e veio atrás de mim todo o tempo. Ele não costuma correr provas longas e hoje se saiu muito bem”, relata.

“Com mais de 30 Ironman na carreira, sei a hora certa de apertar o ritmo ou de segurar um pouco mais”, explica o triatleta. “Estou realmente muito feliz com esse resultado e gostaria de agradecer aos meus patrocinadores, esposa, amigos e todos que me apóiam”.

Ótimo resultado - Já Manocchio, sétimo colocado ano passado, relata que fez um treinamento especial para a bike esse ano. “Treinei cinco meses, especialmente o ciclismo, pois tinha sido minha deficiência. Isso rendeu muito e consegui sair em segundo na corrida, onde me sinto mais à vontade”.

Durante a disputa acirrada nos quilômetros finais, ele lembra que tentou fazer o máximo para obter o primeiro lugar. “Tentei forçar nos últimos quilômetros, mas sofri muito com dores", fala o competidor de 28 anos, que está muito feliz com o resultado. "Foi uma das maiores alegrias da minha vida".

A terceira colocação ficou com o também argentino radicado em Niterói (RJ), Ezequiel Morales, com a marca de 8h21min40. “A gente treina para fazer o melhor e o resultado é consequência”, relata. “O Sturla pedalou demais, na segunda volta ventou muito e me causou um desgaste muito grande”, completa. Ele conta ainda que saiu para a corrida na esperança de alcançá-los, mas não foi possível. “Estava em sexto e cheguei em terceiro. Fazer um Ironman não é qualquer coisa”.

Esse ano a disputa reuniu mais de oito mil inscritos, entre elite e amadores, para os 3,8 quilômetros de natação, 180 de bike e 42 de corrida. Para levar uma recordação do grande momento, a partir das 9h dessa segunda-feira O Webrun fará a entrega das fotos comparadas antecipadamente e a venda de novos pacotes, no estande da retirada de kits da prova.

Brasileiros cruzam linha de chegada de mãos dadas na Corrida da Ponte

Realizada na manhã de domingo (17/04), a prova carioca reuniu milhares de participantes na Ponte Rio - Niterói , relembrando a década de 80, época em que ocorreu a primeira edição do evento. Vinte cinco anos mais tarde, a prova volta a acontecer e desperta a mesma empolgação no estado do Rio de Janeiro, com um ingrediente adicional, uma dose extra do espírito “fairplay” entre os líderes.

Direto do Rio de Janeiro - Após atrair a atenção de milhares de pessoas no país e gerar grandes expectativas sobre quem seria o grande vencedor do trajeto de 21,4 quilômetros, a Corrida da Ponte teve dois campeões: Giovani dos Santos e Damião Ancelmo de Sousa. Os dois brasileiros, parceiros da mesma equipe, cruzaram a linha de chegada juntos e de mãos dadas.

Embora a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) ter classificado apenas Giovani como o primeiro colocado, ambos registraram a marca de 1h06min10. “Não tínhamos combinado antes da disputa, decidimos isto um pouco antes da chegada e foi uma alegria muito grande ser campeão junto com Giovani”, explica Damião.

A demonstração de companheirismo surpreendeu a todos e o vencedor oficial da competição acredita que a atitude da dupla foi extremamente normal. “Eu considero o Damião um irmão e a gente correu a prova inteira juntos, não tinha como na chegada competirmos”, garante Giovani. O dois corredores nacionais e o queniano Kipkemei Mutai se destacaram do pelotão masculino logo no primeiro quilômetro, mas os brasileiros eram quem se alternavam na liderança, enquanto o atleta africano tentava acompanhá-los.

A partir do quilômetro 13 a dupla verde-amarela abriu uma boa vantagem e os fundistas correram lado a lado até a chegada. O terceiro colocado, Kipkemei, justificou sua colocação não tão boa por conta do clima, bastante quente e úmido. “O calor me fez diminuir a velocidade, mas a prova foi legal, uma vista muito bonita”, afirma o queniano, que chegou em 1h09min17.

Assim que os atletas finalizaram o percurso, a Dream Factory e a Spiridon, organizadoras do evento, reconheceram o “espírito de fairplay” e anunciaram Giovani e Damião como ganhadores, premiando cada um com 10 mil reais, seguido de um longo aplauso dos expectadores.

Visão da CBAt - A Confederação Brasileira de Atletismo foi contra a decisão da organização e declarou que reconhecem como primeiro colocado apenas o atleta Giovani e, em segundo lugar, Damião. O argumento de Jorge Rodrigues, delegado técnico da CBAt, foi que o campeão é quem passou com o peito primeiro na linha de chegada e, naquela ocasião, havia sido o número 17 [Giovanni]”.

“O que os organizadores fizeram [reconhecer os dois como campeões] é só para divulgação, mas não é válido para a CBAt, pois regra é regra e não se divide o primeiro lugar”. Apesar das declarações do órgão, Ancelmo não se importou em sair da prova como vice-campeão, pois para ele o que realmente importa é a premiação igual. “Ganhando a mesma coisa está tudo bem”, afirma o corredor alagoano.


Brasileiros cruzam linha de chegada de mãos dadas na Corrida da Ponte

Corridas de Rua · 17 abr, 2011

Realizada na manhã de domingo (17/04), a prova carioca reuniu milhares de participantes na Ponte Rio - Niterói , relembrando a década de 80, época em que ocorreu a primeira edição do evento. Vinte cinco anos mais tarde, a prova volta a acontecer e desperta a mesma empolgação no estado do Rio de Janeiro, com um ingrediente adicional, uma dose extra do espírito “fairplay” entre os líderes.

Direto do Rio de Janeiro - Após atrair a atenção de milhares de pessoas no país e gerar grandes expectativas sobre quem seria o grande vencedor do trajeto de 21,4 quilômetros, a Corrida da Ponte teve dois campeões: Giovani dos Santos e Damião Ancelmo de Sousa. Os dois brasileiros, parceiros da mesma equipe, cruzaram a linha de chegada juntos e de mãos dadas.

Embora a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) ter classificado apenas Giovani como o primeiro colocado, ambos registraram a marca de 1h06min10. “Não tínhamos combinado antes da disputa, decidimos isto um pouco antes da chegada e foi uma alegria muito grande ser campeão junto com Giovani”, explica Damião.

A demonstração de companheirismo surpreendeu a todos e o vencedor oficial da competição acredita que a atitude da dupla foi extremamente normal. “Eu considero o Damião um irmão e a gente correu a prova inteira juntos, não tinha como na chegada competirmos”, garante Giovani. O dois corredores nacionais e o queniano Kipkemei Mutai se destacaram do pelotão masculino logo no primeiro quilômetro, mas os brasileiros eram quem se alternavam na liderança, enquanto o atleta africano tentava acompanhá-los.

A partir do quilômetro 13 a dupla verde-amarela abriu uma boa vantagem e os fundistas correram lado a lado até a chegada. O terceiro colocado, Kipkemei, justificou sua colocação não tão boa por conta do clima, bastante quente e úmido. “O calor me fez diminuir a velocidade, mas a prova foi legal, uma vista muito bonita”, afirma o queniano, que chegou em 1h09min17.

Assim que os atletas finalizaram o percurso, a Dream Factory e a Spiridon, organizadoras do evento, reconheceram o “espírito de fairplay” e anunciaram Giovani e Damião como ganhadores, premiando cada um com 10 mil reais, seguido de um longo aplauso dos expectadores.

Visão da CBAt - A Confederação Brasileira de Atletismo foi contra a decisão da organização e declarou que reconhecem como primeiro colocado apenas o atleta Giovani e, em segundo lugar, Damião. O argumento de Jorge Rodrigues, delegado técnico da CBAt, foi que o campeão é quem passou com o peito primeiro na linha de chegada e, naquela ocasião, havia sido o número 17 [Giovanni]”.

“O que os organizadores fizeram [reconhecer os dois como campeões] é só para divulgação, mas não é válido para a CBAt, pois regra é regra e não se divide o primeiro lugar”. Apesar das declarações do órgão, Ancelmo não se importou em sair da prova como vice-campeão, pois para ele o que realmente importa é a premiação igual. “Ganhando a mesma coisa está tudo bem”, afirma o corredor alagoano.

Franck Caldeira e Marily dos Santos vencem a Maratona de Recife

Direto de Recife - “Na terceira cidade mais antiga do Brasil, Recife, às 5h, o sol já anunciava um dia quente para a 1ª Maratona Internacional Maurício de Nassau. Enquanto a cidade dormia, a dúvida sobre quem seria o grande vencedor da maratona ‘silenciava’. Após a largada da prova, às 7h, a expectativa crescia e só chegou ao fim quando os corredores Franck Caldeira e Marily dos Santos cruzaram a linha de chegada como campeões”.

Nesta segunda-feira (15/11), os atletas brasileiros Franck Caldeira e Marily dos Santos não decepcionaram a torcida verde-amarela e foram os primeiros colocados da Maratona de Recife, com as marcas de 2h21 e 2h43, respectivamente. Ambos foram premiados com R$ 30 mil.

“Nós tínhamos dois adversários, o calor e os africanos, mas eles ficaram para trás e isso mostra que o Brasil pode brigar de igual para igual”, afirma Franck, ganhador da Corrida de São Silvestre em 2006. “Na altura do quilômetro 35 eu já não tinha mais perna e em uma maratona sempre há dificuldades do começo ao fim”, completa.

Apesar disso, Franck se diz satisfeito por conseguir, mais uma vez, mostrar o trabalho que desenvolve junto com sua equipe. “A gente fez um bom trabalho e o evento também está de parabéns. Trouxe nesta segunda-feira uma motivação a mais para as pessoas”, acrescenta o medalhista de ouro da maratona dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007.

O segundo lugar na maratona desta segunda-feira ficou para outro mineiro, Valdir Oliveira, que enfrentou um percurso de 42 quilômetros pela primeira vez e foi vice-campeão em 2h22. “A gente sempre almeja ser um dos primeiros. Graças a Deus consegui subir ao pódio”, conta Valdir. “Muita gente inclusive diz que se um corredor nunca correu uma maratona ele não é um corredor. Então a partir de hoje eu já me tornei um”, brinca o atleta, que agora segue para a Volta Internacional da Pampulha e São Silvestre.

Quem se consagrou como terceiro colocado foi Jair Silva, que finalizou a prova em 2h23, e não imaginava qual seria o seu desempenho, pois havia participado somente de uma maratona antes do evento de Recife. “Fui ultrapassado pelo Franck e pelo Valdir, mas pelo menos a vitória ficou para os brasileiros. Então estou muito feliz”, diz o atleta pernambucano, que foi vencedor da corrida do Círio, em Belém.

Apesar do percurso ser plano, com duas pequenas subidas (em um viaduto e uma ponte), a forte umidade e o calor acabaram prejudicando o queniano Nicholas Kibor Sabulei, que passou mal durante a competição e não conseguiu prosseguir. Já o seu compatriota Jacob Kipleting Kendagor foi o quinto colocado na disputa.


A campeã do feminino, a alagoana Marily dos Santos, garante que quando soube da participação de uma corredora queniana na maratona teve mais vontade de competir a prova. “Eu gosto de disputas fortes e acho que não vim aqui só por causa da premiação. Vim pelo desafio de brigar por uma vitória”, conta a corredora, que liderou a prova desde o primeiro quilômetro.

A brasileira considera as competições do nordeste bem mais complicadas. “Aqui é totalmente diferente das provas do sudeste, lá os quenianos chegam e ganham com facilidade, aqui não, a temperatura não ajuda e eu também não ia deixar fácil”, afirma Marily, representante do Brasil na maratona feminina dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Já a vice-campeã dos 42 quilômetros, Jacqueline Chebor, sentiu cansaço durante o trajeto e agora deve voltar ao país de origem na próxima semana. “Estava muito quente hoje e acho que isso realmente atrapalhou, mas já voltarei para casa dentro de algumas semanas para descansar,” conta Chebor, de 41 anos, que chegou à frente da corredora Marluce Queiroz, terceira mulher a finalizar o percurso com o tempo de 2h50.

A Maratona de Recife passou pelos cartões postais da cidade, como a praia de Boa Viagem, o Forte das Cinco Pontas, Fortim e Cais do Apolo. Quem participou do evento também pode contemplar a Orla de Olinda, segunda cidade brasileira a ser declarada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1982.

Para o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, o evento despertou a curiosidade de centenas de pessoas e trouxe um clima de festa para a região. “Os moradores saíam de suas casas para ver os corredores durante o percurso. Isso com certeza estimula a participação de mais pessoas na corrida de rua, uma modalidade contagiante, que gera inúmeros benefícios para a sociedade”, diz Renildo.


Franck Caldeira e Marily dos Santos vencem a Maratona de Recife

Corridas de Rua · 15 nov, 2010

Direto de Recife - “Na terceira cidade mais antiga do Brasil, Recife, às 5h, o sol já anunciava um dia quente para a 1ª Maratona Internacional Maurício de Nassau. Enquanto a cidade dormia, a dúvida sobre quem seria o grande vencedor da maratona ‘silenciava’. Após a largada da prova, às 7h, a expectativa crescia e só chegou ao fim quando os corredores Franck Caldeira e Marily dos Santos cruzaram a linha de chegada como campeões”.

Nesta segunda-feira (15/11), os atletas brasileiros Franck Caldeira e Marily dos Santos não decepcionaram a torcida verde-amarela e foram os primeiros colocados da Maratona de Recife, com as marcas de 2h21 e 2h43, respectivamente. Ambos foram premiados com R$ 30 mil.

“Nós tínhamos dois adversários, o calor e os africanos, mas eles ficaram para trás e isso mostra que o Brasil pode brigar de igual para igual”, afirma Franck, ganhador da Corrida de São Silvestre em 2006. “Na altura do quilômetro 35 eu já não tinha mais perna e em uma maratona sempre há dificuldades do começo ao fim”, completa.

Apesar disso, Franck se diz satisfeito por conseguir, mais uma vez, mostrar o trabalho que desenvolve junto com sua equipe. “A gente fez um bom trabalho e o evento também está de parabéns. Trouxe nesta segunda-feira uma motivação a mais para as pessoas”, acrescenta o medalhista de ouro da maratona dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007.

O segundo lugar na maratona desta segunda-feira ficou para outro mineiro, Valdir Oliveira, que enfrentou um percurso de 42 quilômetros pela primeira vez e foi vice-campeão em 2h22. “A gente sempre almeja ser um dos primeiros. Graças a Deus consegui subir ao pódio”, conta Valdir. “Muita gente inclusive diz que se um corredor nunca correu uma maratona ele não é um corredor. Então a partir de hoje eu já me tornei um”, brinca o atleta, que agora segue para a Volta Internacional da Pampulha e São Silvestre.

Quem se consagrou como terceiro colocado foi Jair Silva, que finalizou a prova em 2h23, e não imaginava qual seria o seu desempenho, pois havia participado somente de uma maratona antes do evento de Recife. “Fui ultrapassado pelo Franck e pelo Valdir, mas pelo menos a vitória ficou para os brasileiros. Então estou muito feliz”, diz o atleta pernambucano, que foi vencedor da corrida do Círio, em Belém.

Apesar do percurso ser plano, com duas pequenas subidas (em um viaduto e uma ponte), a forte umidade e o calor acabaram prejudicando o queniano Nicholas Kibor Sabulei, que passou mal durante a competição e não conseguiu prosseguir. Já o seu compatriota Jacob Kipleting Kendagor foi o quinto colocado na disputa.


A campeã do feminino, a alagoana Marily dos Santos, garante que quando soube da participação de uma corredora queniana na maratona teve mais vontade de competir a prova. “Eu gosto de disputas fortes e acho que não vim aqui só por causa da premiação. Vim pelo desafio de brigar por uma vitória”, conta a corredora, que liderou a prova desde o primeiro quilômetro.

A brasileira considera as competições do nordeste bem mais complicadas. “Aqui é totalmente diferente das provas do sudeste, lá os quenianos chegam e ganham com facilidade, aqui não, a temperatura não ajuda e eu também não ia deixar fácil”, afirma Marily, representante do Brasil na maratona feminina dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

Já a vice-campeã dos 42 quilômetros, Jacqueline Chebor, sentiu cansaço durante o trajeto e agora deve voltar ao país de origem na próxima semana. “Estava muito quente hoje e acho que isso realmente atrapalhou, mas já voltarei para casa dentro de algumas semanas para descansar,” conta Chebor, de 41 anos, que chegou à frente da corredora Marluce Queiroz, terceira mulher a finalizar o percurso com o tempo de 2h50.

A Maratona de Recife passou pelos cartões postais da cidade, como a praia de Boa Viagem, o Forte das Cinco Pontas, Fortim e Cais do Apolo. Quem participou do evento também pode contemplar a Orla de Olinda, segunda cidade brasileira a ser declarada como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, em 1982.

Para o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, o evento despertou a curiosidade de centenas de pessoas e trouxe um clima de festa para a região. “Os moradores saíam de suas casas para ver os corredores durante o percurso. Isso com certeza estimula a participação de mais pessoas na corrida de rua, uma modalidade contagiante, que gera inúmeros benefícios para a sociedade”, diz Renildo.

Conrad Stoltz é tetracampeão no Mundial de Xterra, no Havaí

O sul-africano Conrad Stoltz entrou para história ao ganhar pela quarta vez o campeonato mundial de Xterra, com o tempo de 2h31min07, no domingo (24/10), no Havaí após ter percorrido 1,5 quilômetro de natação, 20 de mountain bike e 12 de corrida em trilhas. A 15ª etapa do circuito reuniu os melhores atletas do mundo, entre eles o próprio Stoltz, também conhecido como o Homem das Cavernas. Segundo o triatleta, que completou 37 anos um dia antes da corrida, a vitória foi um grande presente.

Stoltz é o primeiro profissional a conquistar tantos títulos no circuito mundial e registrou o segundo melhor tempo já alcançado no campeonato. "A sensação é uma das melhores. Em 2007 a vitória foi gratificante porque eu tinha acabado de me recuperar de lesões. Já este ano houve uma grande pressão emocional ", conta o ganhador, que dedicou a vitória ao pai, que está lutando contra um câncer na África do Sul.

O campeão saiu da natação em sétimo lugar, mas compensou na mountain bike com um tempo recorde de 1h23min48, quatro minutos e meio de vantagem sobre os demais competidores. "O percurso foi mais difícil do que eu pensava", disse o triatleta, que conseguiu manter o bom ritmo também durante a corrida.

O segundo lugar na disputa ficou com o francês Franky Batelier, que foi o melhor na corrida, mas ainda assim cruzou a linha de chegada em 2h36min14, cinco minutos após o primeiro colocado. "Logo no começo da prova de bike eu estava atrás de Stoltz, mas ele foi mais rápido”, diz Franky.

“Ele é muito forte, é o homem das cavernas, o melhor do mundo. Parabéns ao ganhador", complementa o francês, que disse estar feliz com a própria colocação. Em terceiro lugar chegou o austríaco Michael Weiss, com a marca de 2h36min45.


Shonny Van Landigham fechou a prova como a grande vencedora da categoria feminina e levou para casa 20 mil dólares. Ela disputou outras provas nos últimos anos, mas ficava somente entre as dez melhores triatletas do mundo, porém sem conquistar nenhum título.

Este ano, a norte-americana disse que a vitória não foi por um acaso, já que há três anos vinha se preparando para o mundial de 2010. "Este é meu terceiro ano no circuito e eu alcancei o meu objetivo, uma grande meta para os meus 41 anos", garante a ganhadora, que também definiu um recorde pessoal ao finalizar a disputa com o tempo de 2h58min20.

Shonny foi quase dez minutos mais rápido do que no ano anterior e também registrou o melhor tempo feminino do Campeonato. “Eu nunca ganhei um campeonato mundial, nem mesmo no mountain bike, então isso é realmente o ápice da minha carreira ", conta a triatleta. A conquista não foi fácil, já que a tetracampeã Julie Dibens, do Reino Unido, esteve próxima durante todo o percurso. Dibens, inclusive, manteve a liderança nos primeiros quilômetros da prova e foi vice-campeã com o tempo de 2h59min32, apenas um minuto e 12 segundos atrás de Van Landingham.

"Shonny Van é um demônio na bike, uma atleta de verdade e a melhor ciclista de montanha”, acredita Dibens, que na corrida esteve apenas com 30 segundos de desvantagem sobre a primeira colocada. Quem completou o pódio feminino de forma surpreende foi a francesa Marion Lorblanchet, que superou um pedal quebrado da bicicleta e terminou a prova em 3h06min11. "Eu bati a bicicleta e quebrei meu pedal, então perdi muito tempo", diz a francesa. "Só tinha que resolver o meu nervosismo na corrida, pois estava cansada, mas ainda assim sabia que podia correr rápido", completa.


O triatleta Alexandre Manzan conquistou o 11° lugar no mundial do Xterra Global Tour e realizou a segunda melhor corrida entre todos os participantes. O brasileiro marcou 44min01, apenas sete segundos atrás do francês Nico Lebrun, que finalizou o trecho em 44min08.

Manzan percorreu um quilômetro e meio de natação, 32 de mountain bike e 12 quilômetros de corrida em 2h43min35. Além dele, participaram da prova mais 31 brasileiros. Na categoria elite, o jovem Felipe Moletta, campeão em Ilhabela 2010, foi o 29° (2h54min36), e Frederico Zacharias o 34° (3h02min51). Entre as mulheres, Daniela Machado foi a 19ª (4h00min58) e Isabella Ribeiro a 20ª (4h23min26).

A final do Xterra Global Tour reuniu cerca de 600 atletas, entre profissionais e amadores, classificados ao longo de 100 etapas em 16 países e 35 estados americanos. A premiação total foi de 105 mil dólares. Manzan embolsou 400 dólares pelo 11° lugar. A próxima etapa do Xterra no Brasil está marcada para o dia 20 de novembro, no Beach Park/Fortaleza, onde haverá premiação dos líderes do ranking nacional. Para ver os resultados completos do XTterra World Championships, em Maui, basta acessar http://www.jtltiming.com/results/x-maui10.html.


Conrad Stoltz é tetracampeão no Mundial de Xterra, no Havaí

Triathlon · 26 out, 2010

O sul-africano Conrad Stoltz entrou para história ao ganhar pela quarta vez o campeonato mundial de Xterra, com o tempo de 2h31min07, no domingo (24/10), no Havaí após ter percorrido 1,5 quilômetro de natação, 20 de mountain bike e 12 de corrida em trilhas. A 15ª etapa do circuito reuniu os melhores atletas do mundo, entre eles o próprio Stoltz, também conhecido como o Homem das Cavernas. Segundo o triatleta, que completou 37 anos um dia antes da corrida, a vitória foi um grande presente.

Stoltz é o primeiro profissional a conquistar tantos títulos no circuito mundial e registrou o segundo melhor tempo já alcançado no campeonato. "A sensação é uma das melhores. Em 2007 a vitória foi gratificante porque eu tinha acabado de me recuperar de lesões. Já este ano houve uma grande pressão emocional ", conta o ganhador, que dedicou a vitória ao pai, que está lutando contra um câncer na África do Sul.

O campeão saiu da natação em sétimo lugar, mas compensou na mountain bike com um tempo recorde de 1h23min48, quatro minutos e meio de vantagem sobre os demais competidores. "O percurso foi mais difícil do que eu pensava", disse o triatleta, que conseguiu manter o bom ritmo também durante a corrida.

O segundo lugar na disputa ficou com o francês Franky Batelier, que foi o melhor na corrida, mas ainda assim cruzou a linha de chegada em 2h36min14, cinco minutos após o primeiro colocado. "Logo no começo da prova de bike eu estava atrás de Stoltz, mas ele foi mais rápido”, diz Franky.

“Ele é muito forte, é o homem das cavernas, o melhor do mundo. Parabéns ao ganhador", complementa o francês, que disse estar feliz com a própria colocação. Em terceiro lugar chegou o austríaco Michael Weiss, com a marca de 2h36min45.


Shonny Van Landigham fechou a prova como a grande vencedora da categoria feminina e levou para casa 20 mil dólares. Ela disputou outras provas nos últimos anos, mas ficava somente entre as dez melhores triatletas do mundo, porém sem conquistar nenhum título.

Este ano, a norte-americana disse que a vitória não foi por um acaso, já que há três anos vinha se preparando para o mundial de 2010. "Este é meu terceiro ano no circuito e eu alcancei o meu objetivo, uma grande meta para os meus 41 anos", garante a ganhadora, que também definiu um recorde pessoal ao finalizar a disputa com o tempo de 2h58min20.

Shonny foi quase dez minutos mais rápido do que no ano anterior e também registrou o melhor tempo feminino do Campeonato. “Eu nunca ganhei um campeonato mundial, nem mesmo no mountain bike, então isso é realmente o ápice da minha carreira ", conta a triatleta. A conquista não foi fácil, já que a tetracampeã Julie Dibens, do Reino Unido, esteve próxima durante todo o percurso. Dibens, inclusive, manteve a liderança nos primeiros quilômetros da prova e foi vice-campeã com o tempo de 2h59min32, apenas um minuto e 12 segundos atrás de Van Landingham.

"Shonny Van é um demônio na bike, uma atleta de verdade e a melhor ciclista de montanha”, acredita Dibens, que na corrida esteve apenas com 30 segundos de desvantagem sobre a primeira colocada. Quem completou o pódio feminino de forma surpreende foi a francesa Marion Lorblanchet, que superou um pedal quebrado da bicicleta e terminou a prova em 3h06min11. "Eu bati a bicicleta e quebrei meu pedal, então perdi muito tempo", diz a francesa. "Só tinha que resolver o meu nervosismo na corrida, pois estava cansada, mas ainda assim sabia que podia correr rápido", completa.


O triatleta Alexandre Manzan conquistou o 11° lugar no mundial do Xterra Global Tour e realizou a segunda melhor corrida entre todos os participantes. O brasileiro marcou 44min01, apenas sete segundos atrás do francês Nico Lebrun, que finalizou o trecho em 44min08.

Manzan percorreu um quilômetro e meio de natação, 32 de mountain bike e 12 quilômetros de corrida em 2h43min35. Além dele, participaram da prova mais 31 brasileiros. Na categoria elite, o jovem Felipe Moletta, campeão em Ilhabela 2010, foi o 29° (2h54min36), e Frederico Zacharias o 34° (3h02min51). Entre as mulheres, Daniela Machado foi a 19ª (4h00min58) e Isabella Ribeiro a 20ª (4h23min26).

A final do Xterra Global Tour reuniu cerca de 600 atletas, entre profissionais e amadores, classificados ao longo de 100 etapas em 16 países e 35 estados americanos. A premiação total foi de 105 mil dólares. Manzan embolsou 400 dólares pelo 11° lugar. A próxima etapa do Xterra no Brasil está marcada para o dia 20 de novembro, no Beach Park/Fortaleza, onde haverá premiação dos líderes do ranking nacional. Para ver os resultados completos do XTterra World Championships, em Maui, basta acessar http://www.jtltiming.com/results/x-maui10.html.

Xterra Night Trail Run reúne cerca de 700 corredores em Tiradentes

Tiradentes - Foi na cidade mineira de Tiradentes que o Circuito Xterra promoveu no último sábado (16/10) a prova Night Trail Run. O evento reuniu cerca de 700 participantes para o trajeto de seis quilômetros e, assim como na disputa do ano passado, o tempo na região ficou chuvoso mais uma vez.

Os ganhadores da noite, na categoria masculina e feminina, foram Erika Vieira e Gleinison de Carvalho, com os tempos de 36min14 e 30min50, respectivamente. “Ano passado tinha mais lama e até fiquei atolada. Desta vez estava um pouco melhor, mas ainda assim o chão ficou escorregadio por causa da chuva”, afirma Erika, ganhadora nos dez quilômetros pelo segundo ano consecutivo.

De longe era possível observar centenas de participantes com lanterninhas na cabeça e a competição, realizada em clima de balada, se tornou um dos grandes atrativos do final de semana mineiro. Na arena, luzes de diferentes cores e muita música deixaram o cenário ainda mais animado.

Para Gleinison, que participou da prova pela primeira vez, a corrida noturna é pura diversão. “Embora corra sempre em asfalto gostei muito do percurso. Só que precisei segurar um pouco o ritmo na última descida, logo na chegada, porque se viesse no embalo acho que iria cair”, brinca o atleta de 24 anos, morador de São João Del Rei.

Os demais corredores que subiram ao pódio foram os vice-campeões Geisla Moraes (41min40) e João da Silva (30mi58), além dos terceiros colocados, Maria de Abreu (41min57) e Reinaldo da Silva (30min58). O tempo registrado pelos atletas João e Reinaldo foi o mesmo, mas segundo a organização, o segundo lugar é do corredor João da Silva.


Xterra Night Trail Run reúne cerca de 700 corredores em Tiradentes

Corrida de Montanha · 19 out, 2010

Tiradentes - Foi na cidade mineira de Tiradentes que o Circuito Xterra promoveu no último sábado (16/10) a prova Night Trail Run. O evento reuniu cerca de 700 participantes para o trajeto de seis quilômetros e, assim como na disputa do ano passado, o tempo na região ficou chuvoso mais uma vez.

Os ganhadores da noite, na categoria masculina e feminina, foram Erika Vieira e Gleinison de Carvalho, com os tempos de 36min14 e 30min50, respectivamente. “Ano passado tinha mais lama e até fiquei atolada. Desta vez estava um pouco melhor, mas ainda assim o chão ficou escorregadio por causa da chuva”, afirma Erika, ganhadora nos dez quilômetros pelo segundo ano consecutivo.

De longe era possível observar centenas de participantes com lanterninhas na cabeça e a competição, realizada em clima de balada, se tornou um dos grandes atrativos do final de semana mineiro. Na arena, luzes de diferentes cores e muita música deixaram o cenário ainda mais animado.

Para Gleinison, que participou da prova pela primeira vez, a corrida noturna é pura diversão. “Embora corra sempre em asfalto gostei muito do percurso. Só que precisei segurar um pouco o ritmo na última descida, logo na chegada, porque se viesse no embalo acho que iria cair”, brinca o atleta de 24 anos, morador de São João Del Rei.

Os demais corredores que subiram ao pódio foram os vice-campeões Geisla Moraes (41min40) e João da Silva (30mi58), além dos terceiros colocados, Maria de Abreu (41min57) e Reinaldo da Silva (30min58). O tempo registrado pelos atletas João e Reinaldo foi o mesmo, mas segundo a organização, o segundo lugar é do corredor João da Silva.

Saiba quais equipes venceram o Mountain Do Lagoa nas categorias

Atualizada em 19/10 às 12h31

Florianópolis - Foram mais de 70 quilômetros de percurso por asfalto, praia, trilhas, bosques, pasto e outros terrenos durante a edição 2010 do Mountain Do Lagoa da Conceição, em Florianópolis (SC) no último sábado (16/10). Entre os desafios do percurso estavam dunas, pedras, mata fechada e até uma aranha caranguejeira.

Durante o trajeto e nos postos de troca, a animação e o cansaço se misturavam, mas o prazer de cruzar a linha de chegada era comum a todos os competidores. Saiba quem foram os vencedores entre as duplas, quartetos e octetos, que receberam troféus de bonificação durante o almoço festivo no domingo (17/10).

A campeã geral da disputa foi a Companhia da Corrida, que conquistou o heptacampeonato com os oito atletas coordenados pelo treinador Ivan Razeira. A dupla campeã, Petiskeira Fun Runners/ SNC foi a primeira a cruzar a linha de chegada, mas no tempo corrigido ficou apenas com o título da categoria. Eles marcaram 6h17min19 e foram seguidos pela Koru Corrida de Aventura (7h19min09) e pela Konsolle Running (7h22min31).

Entre os quartetos masculinos, o topo do pódio ficou com a florianopolitana Tribo do Esporte/ Os Meninos, com o tempo de 5h50min22. “Estamos felizes por termos melhorado o nosso tempo na corrida e estamos preparados para fazer ainda mais bonito ano que vem”, comenta Jasiel Neves, que teve ainda a companhia de Ramiro Isotton; Rafael Maioral e Gilberto Cordeiro, com coordenação de Andrea Teixeria. A segunda colocação ficou com a Sprint Assessoria Esportiva 5, também de Floripa (6h24min23) e a terceira com a Sprint Assessoria Esportiva 2 (6h46min31).

Na categoria quatro atletas misto, quem se deu melhor foi a Rastro Joinville, com 6h13min45, seguida pela Portonave, de Navegantes (SC) com 6h14min40 e a Corre-Bloc Fazenda, de São José (SC), com 6h28min39. “A equipe é realmente muito forte e graças a Deus eles conseguiram uma boa colocação. A equipe já foi montada com o objetivo de vencer”, relata Cristiano Berezoski, que representou no pódio os colegas Juliano da Silva, Andreia Nazaré de Jesus, Eduardo Bertolotti e Gerson Leal.

Já nos quartetos femininos, as meninas da Phisic Running/ Adidas/ Marcelo Sports, de Balneário Camburiu, fizeram bonito ao marcar 8h09min27 para garantir a vitória. “Foi uma prova muito legal, um verdadeiro desafio”, conta Adriana Rauber. “Sempre viemos com octeto, mas dessa vez resolvemos encarar em quarteto. Foi difícil, mas a emoção é maior”, completa a atleta que estuda a possibilidade de competir em duplas ano que vem. O time era composto ainda por Farid Raimundo Beraldo; Ludmilla Malta e Nádia Guerra e foi sucedido pela Sprint Assessoria Esportiva 1 (8h35min30) e Os Pernas Girls (9h53min14).

Octetos - Entre os octetos masculinos a Runners Team Ricardo Sardá, de São José (SC) fechou em primeiro com 6h19min49, seguida pelas equipes da casa Marinha do Brasil II (6h22min47) e Vidativa Floripa Formacco (6h38min32). “O Mountain Do é show de bola! É um evento muito bem organizado e alucinante”, avalia Vanderlei Lopes. “Foi difícil, mas conquistamos o objetivo de forma perfeita”, finaliza o competidor que teve a companhia de Ricardo e Renato da Silva Sardá, Rodrigo Paz da Silva Ribeiro, Eduardo Cardoso, Kassiano Machado, Luiz Carlos dos Santos e Fábio Junior Medeiros.

Na categoria oito atletas misto a Phisic Running/ Adidas/ Marcelo Sports 1, de Balneário Camboriú, chegou ao topo do pódio com o tempo de 6h35min, em disputa acirrada com a Polícia Militar de Santa Catarina (6h50min10). “Todos os trechos foram muito difíceis, mas o sol ajudou e no final deu tudo certo”, conta Gisele Silverio, que correu o percurso do Hotel Engenho Eco Park ao Rio Vermelho, com paralelepípedo, asfalto e estrada de chão. “A parte mais complicada foi a subida de quase um quilômetro”, completa. A terceira colocação foi para a Phisic Running/ Adidas/ Marcelo Sports 3, com o tempo de 7h48min34.

Por fim, nos octetos femininos as meninas de Balneário Camboirú da Corredores do Terral disputaram trecho a trecho a vitória com a Vidativa Floripa/ formacco 2, de Floripa, e a Ironmind II, também da Ilha da Magia. As representantes de Balneário foram melhores em quase todos os trechos até completarem em primeiro com o tempo de 7h37min22. “Foi uma prova com muitos desafios, cansaço e superação e até umas vacas no caminho que atrapalharam um pouco”, relata Andresa Bruse. “A trilha também estava um pouco molhada e escorregadia”, finaliza a atleta que correu o trecho entre a Praia da Joaquina e a Praia Mole.

A Vidativa foi mais rápida nos trechos dois, três, seis e sete, mas ficou com a segunda colocação ao marcar o tempo de 7h49min41. A Ironmind II teve um desempenho superior no percurso seis e no sete em relação à campeã, no oito em relação à vice, mas acabou em terceiro com 8h18min12.

A competição esse ano teve largada no Lagoa Iate Clube (LIC), diferente dos anos anteriores, em que a saída e a chegada eram no Hotel Engenho Eco Park. São Pedro resolveu acompanhar a mudança e não mandou a tradicional chuva que sempre dava as caras, desde a primeira edição.

“A prova foi um sucesso”, avalia Euclides S. Cunha, o Kiko, responsável pela organização. “São sete edições da competição na Lagoa da Conceição, tivemos alguns percalços e incidentes, mas no geral consolidamos o evento. Foram 1.200 atletas, sendo 40% de participação feminina na prova mais charmosa do Brasil”, completa.

Ainda segundo Kiko, apesar da competição que há entre as equipes, o Mountain Do é uma grande confraternização entre amigos. “A competição fica em segundo plano, pois há um espírito de amizade e companheirismo em meio à natureza”. Sobre a nova largada, assim como os atletas, ele também aprovou a mudança. “Temos que fazer alguns ajustes, mas a largada certamente será sempre aqui. É uma obra de Oscar Niemayer e um verdadeiro cartão postal da Lagoa da Conceição”, finaliza.

A próxima competição com organização da Sports Do Marketing Esportivo será o Beto Carrero Mountain Bike, a ser realizado no dia 21 de novembro. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site oficial, o www.betocarreromountainbike.com.br.


Saiba quais equipes venceram o Mountain Do Lagoa nas categorias

Ultra Maratona · 18 out, 2010

Atualizada em 19/10 às 12h31

Florianópolis - Foram mais de 70 quilômetros de percurso por asfalto, praia, trilhas, bosques, pasto e outros terrenos durante a edição 2010 do Mountain Do Lagoa da Conceição, em Florianópolis (SC) no último sábado (16/10). Entre os desafios do percurso estavam dunas, pedras, mata fechada e até uma aranha caranguejeira.

Durante o trajeto e nos postos de troca, a animação e o cansaço se misturavam, mas o prazer de cruzar a linha de chegada era comum a todos os competidores. Saiba quem foram os vencedores entre as duplas, quartetos e octetos, que receberam troféus de bonificação durante o almoço festivo no domingo (17/10).

A campeã geral da disputa foi a Companhia da Corrida, que conquistou o heptacampeonato com os oito atletas coordenados pelo treinador Ivan Razeira. A dupla campeã, Petiskeira Fun Runners/ SNC foi a primeira a cruzar a linha de chegada, mas no tempo corrigido ficou apenas com o título da categoria. Eles marcaram 6h17min19 e foram seguidos pela Koru Corrida de Aventura (7h19min09) e pela Konsolle Running (7h22min31).

Entre os quartetos masculinos, o topo do pódio ficou com a florianopolitana Tribo do Esporte/ Os Meninos, com o tempo de 5h50min22. “Estamos felizes por termos melhorado o nosso tempo na corrida e estamos preparados para fazer ainda mais bonito ano que vem”, comenta Jasiel Neves, que teve ainda a companhia de Ramiro Isotton; Rafael Maioral e Gilberto Cordeiro, com coordenação de Andrea Teixeria. A segunda colocação ficou com a Sprint Assessoria Esportiva 5, também de Floripa (6h24min23) e a terceira com a Sprint Assessoria Esportiva 2 (6h46min31).

Na categoria quatro atletas misto, quem se deu melhor foi a Rastro Joinville, com 6h13min45, seguida pela Portonave, de Navegantes (SC) com 6h14min40 e a Corre-Bloc Fazenda, de São José (SC), com 6h28min39. “A equipe é realmente muito forte e graças a Deus eles conseguiram uma boa colocação. A equipe já foi montada com o objetivo de vencer”, relata Cristiano Berezoski, que representou no pódio os colegas Juliano da Silva, Andreia Nazaré de Jesus, Eduardo Bertolotti e Gerson Leal.

Já nos quartetos femininos, as meninas da Phisic Running/ Adidas/ Marcelo Sports, de Balneário Camburiu, fizeram bonito ao marcar 8h09min27 para garantir a vitória. “Foi uma prova muito legal, um verdadeiro desafio”, conta Adriana Rauber. “Sempre viemos com octeto, mas dessa vez resolvemos encarar em quarteto. Foi difícil, mas a emoção é maior”, completa a atleta que estuda a possibilidade de competir em duplas ano que vem. O time era composto ainda por Farid Raimundo Beraldo; Ludmilla Malta e Nádia Guerra e foi sucedido pela Sprint Assessoria Esportiva 1 (8h35min30) e Os Pernas Girls (9h53min14).

Octetos - Entre os octetos masculinos a Runners Team Ricardo Sardá, de São José (SC) fechou em primeiro com 6h19min49, seguida pelas equipes da casa Marinha do Brasil II (6h22min47) e Vidativa Floripa Formacco (6h38min32). “O Mountain Do é show de bola! É um evento muito bem organizado e alucinante”, avalia Vanderlei Lopes. “Foi difícil, mas conquistamos o objetivo de forma perfeita”, finaliza o competidor que teve a companhia de Ricardo e Renato da Silva Sardá, Rodrigo Paz da Silva Ribeiro, Eduardo Cardoso, Kassiano Machado, Luiz Carlos dos Santos e Fábio Junior Medeiros.

Na categoria oito atletas misto a Phisic Running/ Adidas/ Marcelo Sports 1, de Balneário Camboriú, chegou ao topo do pódio com o tempo de 6h35min, em disputa acirrada com a Polícia Militar de Santa Catarina (6h50min10). “Todos os trechos foram muito difíceis, mas o sol ajudou e no final deu tudo certo”, conta Gisele Silverio, que correu o percurso do Hotel Engenho Eco Park ao Rio Vermelho, com paralelepípedo, asfalto e estrada de chão. “A parte mais complicada foi a subida de quase um quilômetro”, completa. A terceira colocação foi para a Phisic Running/ Adidas/ Marcelo Sports 3, com o tempo de 7h48min34.

Por fim, nos octetos femininos as meninas de Balneário Camboirú da Corredores do Terral disputaram trecho a trecho a vitória com a Vidativa Floripa/ formacco 2, de Floripa, e a Ironmind II, também da Ilha da Magia. As representantes de Balneário foram melhores em quase todos os trechos até completarem em primeiro com o tempo de 7h37min22. “Foi uma prova com muitos desafios, cansaço e superação e até umas vacas no caminho que atrapalharam um pouco”, relata Andresa Bruse. “A trilha também estava um pouco molhada e escorregadia”, finaliza a atleta que correu o trecho entre a Praia da Joaquina e a Praia Mole.

A Vidativa foi mais rápida nos trechos dois, três, seis e sete, mas ficou com a segunda colocação ao marcar o tempo de 7h49min41. A Ironmind II teve um desempenho superior no percurso seis e no sete em relação à campeã, no oito em relação à vice, mas acabou em terceiro com 8h18min12.

A competição esse ano teve largada no Lagoa Iate Clube (LIC), diferente dos anos anteriores, em que a saída e a chegada eram no Hotel Engenho Eco Park. São Pedro resolveu acompanhar a mudança e não mandou a tradicional chuva que sempre dava as caras, desde a primeira edição.

“A prova foi um sucesso”, avalia Euclides S. Cunha, o Kiko, responsável pela organização. “São sete edições da competição na Lagoa da Conceição, tivemos alguns percalços e incidentes, mas no geral consolidamos o evento. Foram 1.200 atletas, sendo 40% de participação feminina na prova mais charmosa do Brasil”, completa.

Ainda segundo Kiko, apesar da competição que há entre as equipes, o Mountain Do é uma grande confraternização entre amigos. “A competição fica em segundo plano, pois há um espírito de amizade e companheirismo em meio à natureza”. Sobre a nova largada, assim como os atletas, ele também aprovou a mudança. “Temos que fazer alguns ajustes, mas a largada certamente será sempre aqui. É uma obra de Oscar Niemayer e um verdadeiro cartão postal da Lagoa da Conceição”, finaliza.

A próxima competição com organização da Sports Do Marketing Esportivo será o Beto Carrero Mountain Bike, a ser realizado no dia 21 de novembro. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site oficial, o www.betocarreromountainbike.com.br.