Saúde · 07 dez, 2020
Sentir desconforto abdominal no dia-a-dia é rotina para muitas pessoas. Náusea, refluxo, queimação, dor abdominal, inchaço estomacal e vômitos frequentes podem representar uma inflamação no estômago, conhecida como gastrite. Nesse post aqui a gente já te deu um panorama geral […]
Saúde · 07 dez, 2020
Sentir desconforto abdominal no dia-a-dia é rotina para muitas pessoas. Náusea, refluxo, queimação, dor abdominal, inchaço estomacal e vômitos frequentes podem representar uma inflamação no estômago, conhecida como gastrite. Nesse post aqui a gente já te deu um panorama geral […]
Bem Estar · 04 mar, 2020
Sentir desconforto abdominal no dia-a-dia é rotina para muitas pessoas. Náusea, refluxo, queimação, dor abdominal, inchaço estomacal e vômitos frequentes podem representar uma inflamação no estômago, conhecida como gastrite. Nesse post aqui a gente já te deu um panorama geral […]
Bem Estar · 04 mar, 2020
Sentir desconforto abdominal no dia-a-dia é rotina para muitas pessoas. Náusea, refluxo, queimação, dor abdominal, inchaço estomacal e vômitos frequentes podem representar uma inflamação no estômago, conhecida como gastrite. Nesse post aqui a gente já te deu um panorama geral […]
Atletismo · 05 abr, 2012
Na segunda parte do artigo sobre lesões em mulheres, o Dr. Adriano Leonardi fala sobre mais uma das teorias que tenta explicar o aumento das lesões em mulheres. Depois de explicar os fatores neuromusculares e anatômicos, a bola da vez são os hormônios.
A evidência de efeitos dos hormônios sexuais femininos sobre o tecido conjuntivo é ainda limitada. Identificou-se receptores do hormônio relaxina, sintetizado na fase ovulatória do ciclo menstrual e intensamente na gestação. Estudos mostram que este hormônio, cuja função é afrouxar os ligamentos do corpo da mulher, especialmente da bacia, facilitando o trabalho de parto, reduz a síntese de colágeno dos ligamentos da mulher em mais de 40% comparado com os ligamentos dos homens, tornando-os mais elásticos e mais frágeis.
Os níveis de estrogênio no sangue também estariam ligados à resposta neuro-muscular. Estudos que compararam o índice de lesões nas diferentes fases do ciclo menstrual mostraram que a mulher se lesiona mais no período menstrual e a isso seria atribuído o atraso da resposta motora ao gesto esportivo.
Um estudo interessantíssimo sobre os efeitos do ciclo menstrual e uso de contraceptivos orais em 86 jogadoras de futebol em um período de 12 meses, mostrou que as atletas que tomaram contraceptivos orais tiveram uma taxa significativamente menor de lesões do que as jogadoras que não tomaram. Além disso, notou-se que elas eram mais suscetíveis a lesões traumáticas entre os dias um e 14 de seus ciclos menstruais.
Além destes fatores, a fadiga muscular, condição comum entre esportistas sem condicionamento físico seria também apontada como um fator para lesões esportivas em mulheres corredoras. Esta fadiga, causada pelas forças de reação do solo, cinemática das extremidades inferiores e ativação muscular durante a corrida, comprometeria a função muscular causando atraso da ativação dos músculos isquiotibiais.
Por fim, a maior taxa de lesão entre mulheres e as lesões típicas do gênero, associadas às diferenças metabólicas e biomecânicas entre os sexos, têm chamado a atenção da ciência. Mudanças tanto na área preventiva, quanto no tratamento de lesões em mulheres devem vir à tona nos próximos anos através de novos estudos.
1 - Hewett TE, Myer GD, Ford KR, et al. Biomechanical measures of neuromuscular control and valgus loading of the knee predict ACL injury risk in female athletes. Am J Sports Med. 2005;33:in press.
2 - Beynnon BD, Fleming BC. Anterior cruciate ligament strain in-vivo: a review of previous work. J Biomech 1998;31:51925.
3 - Li G, Rudy TW, Sakane M, et al. The importance of quadriceps and hamstring muscle loading on knee kinematics and in-situ forces in the ACL. J Biomech 1999;32:395400.
4 - Markolf KL, Graff-Redford A, Amstutz HC. In vivo knee stability: a quantitative assessment using an instrumented clinical testing apparatus. J Bone Joint Surg [Am] 1978;60:66474.
5 - Besier TF, Lloyd DG, Cochrane JL, et al. External loading of the knee joint during running and cutting maneuvers. Med Sci Sports Exerc 2001;33:116875.
6 - Rozzi SL, Lephart SM, Gear WS, et al. Knee joint laxity and neuromuscular characteristics of male and female soccer and basketball players. Am J Sports Med 1999;27:31219.
7 - Wojtys EM, Ashton-Miller JA, Huston LJ. A gender-related difference in the contribution of the knee musculature to sagittal-plane shear stiffness in subjects with similar knee laxity. J Bone Joint Surg [Am] 2002;84:1016.
8 - Zazulak BT, Ponce P, Straub SJ, et al. Gender comparison of hip muscle activity during single-leg landing. J Orthop Sports Phys Ther 2005;35:in press.
9 - Myer GD, Ford KR, Hewett T. The effects of gender on quadriceps muscle activation strategies during a maneuver that mimics a high ACL injury risk position. J Electromyogr Kinesiol 2005;15:in press.
10 - Besier TF, Lloyd DG, Ackland TR, et al. Anticipatory effects on knee joint loading during running and cutting maneuvers. Med Sci Sports Exerc 2001;33:117681.
Atletismo · 05 abr, 2012
Na segunda parte do artigo sobre lesões em mulheres, o Dr. Adriano Leonardi fala sobre mais uma das teorias que tenta explicar o aumento das lesões em mulheres. Depois de explicar os fatores neuromusculares e anatômicos, a bola da vez são os hormônios.
A evidência de efeitos dos hormônios sexuais femininos sobre o tecido conjuntivo é ainda limitada. Identificou-se receptores do hormônio relaxina, sintetizado na fase ovulatória do ciclo menstrual e intensamente na gestação. Estudos mostram que este hormônio, cuja função é afrouxar os ligamentos do corpo da mulher, especialmente da bacia, facilitando o trabalho de parto, reduz a síntese de colágeno dos ligamentos da mulher em mais de 40% comparado com os ligamentos dos homens, tornando-os mais elásticos e mais frágeis.
Os níveis de estrogênio no sangue também estariam ligados à resposta neuro-muscular. Estudos que compararam o índice de lesões nas diferentes fases do ciclo menstrual mostraram que a mulher se lesiona mais no período menstrual e a isso seria atribuído o atraso da resposta motora ao gesto esportivo.
Um estudo interessantíssimo sobre os efeitos do ciclo menstrual e uso de contraceptivos orais em 86 jogadoras de futebol em um período de 12 meses, mostrou que as atletas que tomaram contraceptivos orais tiveram uma taxa significativamente menor de lesões do que as jogadoras que não tomaram. Além disso, notou-se que elas eram mais suscetíveis a lesões traumáticas entre os dias um e 14 de seus ciclos menstruais.
Além destes fatores, a fadiga muscular, condição comum entre esportistas sem condicionamento físico seria também apontada como um fator para lesões esportivas em mulheres corredoras. Esta fadiga, causada pelas forças de reação do solo, cinemática das extremidades inferiores e ativação muscular durante a corrida, comprometeria a função muscular causando atraso da ativação dos músculos isquiotibiais.
Por fim, a maior taxa de lesão entre mulheres e as lesões típicas do gênero, associadas às diferenças metabólicas e biomecânicas entre os sexos, têm chamado a atenção da ciência. Mudanças tanto na área preventiva, quanto no tratamento de lesões em mulheres devem vir à tona nos próximos anos através de novos estudos.
1 - Hewett TE, Myer GD, Ford KR, et al. Biomechanical measures of neuromuscular control and valgus loading of the knee predict ACL injury risk in female athletes. Am J Sports Med. 2005;33:in press.
2 - Beynnon BD, Fleming BC. Anterior cruciate ligament strain in-vivo: a review of previous work. J Biomech 1998;31:51925.
3 - Li G, Rudy TW, Sakane M, et al. The importance of quadriceps and hamstring muscle loading on knee kinematics and in-situ forces in the ACL. J Biomech 1999;32:395400.
4 - Markolf KL, Graff-Redford A, Amstutz HC. In vivo knee stability: a quantitative assessment using an instrumented clinical testing apparatus. J Bone Joint Surg [Am] 1978;60:66474.
5 - Besier TF, Lloyd DG, Cochrane JL, et al. External loading of the knee joint during running and cutting maneuvers. Med Sci Sports Exerc 2001;33:116875.
6 - Rozzi SL, Lephart SM, Gear WS, et al. Knee joint laxity and neuromuscular characteristics of male and female soccer and basketball players. Am J Sports Med 1999;27:31219.
7 - Wojtys EM, Ashton-Miller JA, Huston LJ. A gender-related difference in the contribution of the knee musculature to sagittal-plane shear stiffness in subjects with similar knee laxity. J Bone Joint Surg [Am] 2002;84:1016.
8 - Zazulak BT, Ponce P, Straub SJ, et al. Gender comparison of hip muscle activity during single-leg landing. J Orthop Sports Phys Ther 2005;35:in press.
9 - Myer GD, Ford KR, Hewett T. The effects of gender on quadriceps muscle activation strategies during a maneuver that mimics a high ACL injury risk position. J Electromyogr Kinesiol 2005;15:in press.
10 - Besier TF, Lloyd DG, Ackland TR, et al. Anticipatory effects on knee joint loading during running and cutting maneuvers. Med Sci Sports Exerc 2001;33:117681.
Caminhada · 29 mar, 2012
A partir de março o Webrun estreia a coluna Mulheres Corredoras, comandada pelo médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho, Dr. Adriano Leonardi. Mestre em ortopedia e traumatologia pela Santa Casa de São Paulo, ele atualmente coordena um estudo sobre lesões em mulheres.
Neste primeiro artigo vamos falar sobre alguns motivos que levam as mulheres a sofrerem tantas lesões quantos os homens, ou mais. Dividido em duas partes, a seguir abordaremos as questões neuromusculares e anatômicas.
Sem dúvida, cada vez mais mulheres do mundo todo têm frequentado campos de futebol, quadras e pistas de corrida. A prática esportiva, a crescente profissionalização nas mais diversas modalidades e a busca do fitness e da qualidade de vida através do esporte, trouxeram maior exposição e, consequentemente, lesões que outrora eram quase que exclusiva dos homens.
Estudos publicados nos últimos 20 anos mostram que as mulheres não apenas estão se lesionando, mas que o fazem em taxas absurdamente maiores que os homens. Para o futebol, por exemplo, atletas do sexo feminino têm quatro vezes mais chance de sofrer uma lesão ligamentar do joelho e, para a corrida de rua, esta proporção extrapola o índice de um homem para sete mulheres lesionadas para a mesma intensidade e volume dos treinos.
Arendt e Dick, estudando atletas do sexo feminino no basquetebol e futebol, notaram que, em cinco anos, a taxa média de lesão do ligamento cruzado anterior do joelho foi de 0,31 por
1000 atletas para jogadoras de futebol feminino, em comparação para os 0,13 por mil atletas de exposições para os seus homólogos masculinos. Para o basquete, a taxa foi de 0,6 por mil atletas mulheres em comparação com 0,07 por mil atletas homens.
Mas, afinal, por que isso acontece? A ciência tenta explicar esta discrepância através de três teorias:
Autores que defendem a primeira, afirmam que as atletas exibiriam um tempo de recrutamento de grupos musculares e tempo de ativação destes músculos maiores que os observados em homens e que isso poderia afetar a dinâmica de diversas articulações, principalmente o joelho. De maneira mais compreensiva, isso significa que, em uma aterrissagem do vôlei, ou a cada passo de uma corrida de rua, o comando vindo do cérebro para que a musculatura se contraia de maneira adequada, chega atrasado, fazendo com que as articulações estejam mal posicionadas e em maior risco de lesão, tanto por micro-trauma repetitivo, quanto para entorses e distensões.
A figura ao lado mostra a diferença de uma aterrissagem de uma mulher (à esquerda) e de um homem (à direita). Note que os joelhos da mulher caem para dentro (valgizado) e em rotação interna e que isso não acontece com o homem.
A teoria anatômica tenta explicar a discrepância do índice de lesões entre homens e mulheres através das diferenças morfológicas.
No quadril, a bacia mais larga aumentaria o braço de alavanca sobre os músculos rotadores do quadril, especialmente os glúteos médio e mínimo, predispondo a bursite e tendinites trocantéricas. No joelho, a patela alta e lateralizada e o sulco troclear raso (trilho por onde a patela desliza quando se flexiona o joelho) seriam responsáveis por um contato reduzido entre a patela e o fêmur e, consequentemente, à doenças causadas pela pressão excessiva na cartilagem articular, como a condromalácia, síndrome da hiperpressão lateral, sinovite e hoffite do joelho.
O tamanho e espessura reduzido dos ligamentos do joelho e tornozelo colocariam estas articulações em risco nos casos de entorses e contusões
Por fim, eixo dos membros inferiores, ou seja, o formato das pernas das mulheres tende a ser em X, conhecido na ortopedia como joelho valgo ou genu valgum. Isso seria um fator de maior lateralização da patela, predispondo às doenças do joelho descritas acima, além de causar sobrecarga medial das tíbias, levando à canelite e fraturas de estresse da tíbia e a tendinite do tornozelo.
Não deixe de acompanhar na próxima semana a terceira e última teoria sobre o aumento de lesões em mulheres, os hormônios.
1 - Hewett TE, Myer GD, Ford KR, et al. Biomechanical measures of neuromuscular control and valgus loading of the knee predict ACL injury risk in female athletes. Am J Sports Med. 2005;33:in press.
2 - Beynnon BD, Fleming BC. Anterior cruciate ligament strain in-vivo: a review of previous work. J Biomech 1998;31:51925.
3 - Li G, Rudy TW, Sakane M, et al. The importance of quadriceps and hamstring muscle loading on knee kinematics and in-situ forces in the ACL. J Biomech 1999;32:395400.
4 - Markolf KL, Graff-Redford A, Amstutz HC. In vivo knee stability: a quantitative assessment using an instrumented clinical testing apparatus. J Bone Joint Surg [Am] 1978;60:66474.
5 - Besier TF, Lloyd DG, Cochrane JL, et al. External loading of the knee joint during running and cutting maneuvers. Med Sci Sports Exerc 2001;33:116875.
6 - Rozzi SL, Lephart SM, Gear WS, et al. Knee joint laxity and neuromuscular characteristics of male and female soccer and basketball players. Am J Sports Med 1999;27:31219.
7 - Wojtys EM, Ashton-Miller JA, Huston LJ. A gender-related difference in the contribution of the knee musculature to sagittal-plane shear stiffness in subjects with similar knee laxity. J Bone Joint Surg [Am] 2002;84:1016.
8 - Zazulak BT, Ponce P, Straub SJ, et al. Gender comparison of hip muscle activity during single-leg landing. J Orthop Sports Phys Ther 2005;35:in press.
9 - Myer GD, Ford KR, Hewett T. The effects of gender on quadriceps muscle activation strategies during a maneuver that mimics a high ACL injury risk position. J Electromyogr Kinesiol 2005;15:in press.
10 - Besier TF, Lloyd DG, Ackland TR, et al. Anticipatory effects on knee joint loading during running and cutting maneuvers. Med Sci Sports Exerc 2001;33:117681.
Caminhada · 29 mar, 2012
A partir de março o Webrun estreia a coluna Mulheres Corredoras, comandada pelo médico ortopedista especialista em cirurgia do joelho, Dr. Adriano Leonardi. Mestre em ortopedia e traumatologia pela Santa Casa de São Paulo, ele atualmente coordena um estudo sobre lesões em mulheres.
Neste primeiro artigo vamos falar sobre alguns motivos que levam as mulheres a sofrerem tantas lesões quantos os homens, ou mais. Dividido em duas partes, a seguir abordaremos as questões neuromusculares e anatômicas.
Sem dúvida, cada vez mais mulheres do mundo todo têm frequentado campos de futebol, quadras e pistas de corrida. A prática esportiva, a crescente profissionalização nas mais diversas modalidades e a busca do fitness e da qualidade de vida através do esporte, trouxeram maior exposição e, consequentemente, lesões que outrora eram quase que exclusiva dos homens.
Estudos publicados nos últimos 20 anos mostram que as mulheres não apenas estão se lesionando, mas que o fazem em taxas absurdamente maiores que os homens. Para o futebol, por exemplo, atletas do sexo feminino têm quatro vezes mais chance de sofrer uma lesão ligamentar do joelho e, para a corrida de rua, esta proporção extrapola o índice de um homem para sete mulheres lesionadas para a mesma intensidade e volume dos treinos.
Arendt e Dick, estudando atletas do sexo feminino no basquetebol e futebol, notaram que, em cinco anos, a taxa média de lesão do ligamento cruzado anterior do joelho foi de 0,31 por
1000 atletas para jogadoras de futebol feminino, em comparação para os 0,13 por mil atletas de exposições para os seus homólogos masculinos. Para o basquete, a taxa foi de 0,6 por mil atletas mulheres em comparação com 0,07 por mil atletas homens.
Mas, afinal, por que isso acontece? A ciência tenta explicar esta discrepância através de três teorias:
Autores que defendem a primeira, afirmam que as atletas exibiriam um tempo de recrutamento de grupos musculares e tempo de ativação destes músculos maiores que os observados em homens e que isso poderia afetar a dinâmica de diversas articulações, principalmente o joelho. De maneira mais compreensiva, isso significa que, em uma aterrissagem do vôlei, ou a cada passo de uma corrida de rua, o comando vindo do cérebro para que a musculatura se contraia de maneira adequada, chega atrasado, fazendo com que as articulações estejam mal posicionadas e em maior risco de lesão, tanto por micro-trauma repetitivo, quanto para entorses e distensões.
A figura ao lado mostra a diferença de uma aterrissagem de uma mulher (à esquerda) e de um homem (à direita). Note que os joelhos da mulher caem para dentro (valgizado) e em rotação interna e que isso não acontece com o homem.
A teoria anatômica tenta explicar a discrepância do índice de lesões entre homens e mulheres através das diferenças morfológicas.
No quadril, a bacia mais larga aumentaria o braço de alavanca sobre os músculos rotadores do quadril, especialmente os glúteos médio e mínimo, predispondo a bursite e tendinites trocantéricas. No joelho, a patela alta e lateralizada e o sulco troclear raso (trilho por onde a patela desliza quando se flexiona o joelho) seriam responsáveis por um contato reduzido entre a patela e o fêmur e, consequentemente, à doenças causadas pela pressão excessiva na cartilagem articular, como a condromalácia, síndrome da hiperpressão lateral, sinovite e hoffite do joelho.
O tamanho e espessura reduzido dos ligamentos do joelho e tornozelo colocariam estas articulações em risco nos casos de entorses e contusões
Por fim, eixo dos membros inferiores, ou seja, o formato das pernas das mulheres tende a ser em X, conhecido na ortopedia como joelho valgo ou genu valgum. Isso seria um fator de maior lateralização da patela, predispondo às doenças do joelho descritas acima, além de causar sobrecarga medial das tíbias, levando à canelite e fraturas de estresse da tíbia e a tendinite do tornozelo.
Não deixe de acompanhar na próxima semana a terceira e última teoria sobre o aumento de lesões em mulheres, os hormônios.
1 - Hewett TE, Myer GD, Ford KR, et al. Biomechanical measures of neuromuscular control and valgus loading of the knee predict ACL injury risk in female athletes. Am J Sports Med. 2005;33:in press.
2 - Beynnon BD, Fleming BC. Anterior cruciate ligament strain in-vivo: a review of previous work. J Biomech 1998;31:51925.
3 - Li G, Rudy TW, Sakane M, et al. The importance of quadriceps and hamstring muscle loading on knee kinematics and in-situ forces in the ACL. J Biomech 1999;32:395400.
4 - Markolf KL, Graff-Redford A, Amstutz HC. In vivo knee stability: a quantitative assessment using an instrumented clinical testing apparatus. J Bone Joint Surg [Am] 1978;60:66474.
5 - Besier TF, Lloyd DG, Cochrane JL, et al. External loading of the knee joint during running and cutting maneuvers. Med Sci Sports Exerc 2001;33:116875.
6 - Rozzi SL, Lephart SM, Gear WS, et al. Knee joint laxity and neuromuscular characteristics of male and female soccer and basketball players. Am J Sports Med 1999;27:31219.
7 - Wojtys EM, Ashton-Miller JA, Huston LJ. A gender-related difference in the contribution of the knee musculature to sagittal-plane shear stiffness in subjects with similar knee laxity. J Bone Joint Surg [Am] 2002;84:1016.
8 - Zazulak BT, Ponce P, Straub SJ, et al. Gender comparison of hip muscle activity during single-leg landing. J Orthop Sports Phys Ther 2005;35:in press.
9 - Myer GD, Ford KR, Hewett T. The effects of gender on quadriceps muscle activation strategies during a maneuver that mimics a high ACL injury risk position. J Electromyogr Kinesiol 2005;15:in press.
10 - Besier TF, Lloyd DG, Ackland TR, et al. Anticipatory effects on knee joint loading during running and cutting maneuvers. Med Sci Sports Exerc 2001;33:117681.
Atletismo · 12 jul, 2011
Estamos às vésperas dos Jogos Pan Americanos, dos Jogos Militares Mundiais e em plena Copa América de futebol, como também o Mundial feminino de futebol, todos em 2011 e da esperada Copa do Mundo de futebol e dos Jogos Olímpicos! Nos últimos dois anos mais de 37 atletas de elite brasileiros foram pegos no exame antidoping, fora de competições. Doping no esporte é usar de meios ilícitos físicos ou farmacológicos para melhorar o desempenho, ou então causar no adversário e queda da performance.
Os exames antidoping não têm dia nem hora para serem realizados nos principais atletas. Todos são exaustivamente informados com palestras e cartilhas, que não devem ingerir deglutir ou usar nada, sequer pomadas, suplementos inocentes etc., sem antes perguntar ao médico especialista responsável pela equipe. Caso usem fármacos para tratamentos médicos, devem manter uma ficha médica atualizada e informada nas competições, não sendo considerado doping.
O pior: alguns profissionais da saúde não médicos foram os agentes que induziram os atletas ao uso de substâncias proibidas, como os anabolizantes (melhoram e aumentam a força muscular) e eritropoetina, diuréticos (furosemide), que por alterar a densidade urinária tornando-a mais diluída, dificultam a detecção quantitativa das substâncias proibidas.
O mundo mudou... O Comitê Olímpico Brasileiro, seguindo recomendações da Agencia Mundial Anti Doping (WADA) formou um grupo de médicos especialistas com todas as condições a partir de agora para controlar o doping entre os atletas brasileiros, visando os Jogos Olímpicos de 2016. Quanto mais exames forem feitos, mais detecções teremos. Já não era sem tempo, pois curiosos, terapeutas ortomoleculares e alguns comerciantes de medicamentos atuam livremente pela internet, algo inaceitável
Atletas e esportistas preferem perguntar ao amigo se aquele suplemento faz mal ou não. As pessoas estão utilizando suplementos, hormônios de crescimento, eritropoetina e energéticos, sem nenhuma preocupação quanto aos riscos de desenvolver câncer, hipertensão arterial, aterosclerose e infarto. É duro ver destruição de carreiras, intoxicações por estimulantes desconhecidos, raízes de plantas, com graves efeitos colaterais como o tribullus, a Ma Huang e outras. Cuidado, muito cuidado... pesquisa oficial da WADA detectou que 27,5 % dos suplementos famosos vendidos livremente entre nós, usam número falsos do Ministério da Saúde e estão contaminados (misturados) com anabolizantes, sibutramina e outras drogas, nenhuma delas constando dos rótulos.
Afinal esperamos que os atletas cuidem rigorosamente de suas carreiras, não aceitem amostras grátis, nem acreditem em terapeutas não médicos e os culpados sejam excluídos do esporte, afinal a população precisa de ídolos limpos, que estão fazendo falta entre nós.
Atletismo · 12 jul, 2011
Estamos às vésperas dos Jogos Pan Americanos, dos Jogos Militares Mundiais e em plena Copa América de futebol, como também o Mundial feminino de futebol, todos em 2011 e da esperada Copa do Mundo de futebol e dos Jogos Olímpicos! Nos últimos dois anos mais de 37 atletas de elite brasileiros foram pegos no exame antidoping, fora de competições. Doping no esporte é usar de meios ilícitos físicos ou farmacológicos para melhorar o desempenho, ou então causar no adversário e queda da performance.
Os exames antidoping não têm dia nem hora para serem realizados nos principais atletas. Todos são exaustivamente informados com palestras e cartilhas, que não devem ingerir deglutir ou usar nada, sequer pomadas, suplementos inocentes etc., sem antes perguntar ao médico especialista responsável pela equipe. Caso usem fármacos para tratamentos médicos, devem manter uma ficha médica atualizada e informada nas competições, não sendo considerado doping.
O pior: alguns profissionais da saúde não médicos foram os agentes que induziram os atletas ao uso de substâncias proibidas, como os anabolizantes (melhoram e aumentam a força muscular) e eritropoetina, diuréticos (furosemide), que por alterar a densidade urinária tornando-a mais diluída, dificultam a detecção quantitativa das substâncias proibidas.
O mundo mudou... O Comitê Olímpico Brasileiro, seguindo recomendações da Agencia Mundial Anti Doping (WADA) formou um grupo de médicos especialistas com todas as condições a partir de agora para controlar o doping entre os atletas brasileiros, visando os Jogos Olímpicos de 2016. Quanto mais exames forem feitos, mais detecções teremos. Já não era sem tempo, pois curiosos, terapeutas ortomoleculares e alguns comerciantes de medicamentos atuam livremente pela internet, algo inaceitável
Atletas e esportistas preferem perguntar ao amigo se aquele suplemento faz mal ou não. As pessoas estão utilizando suplementos, hormônios de crescimento, eritropoetina e energéticos, sem nenhuma preocupação quanto aos riscos de desenvolver câncer, hipertensão arterial, aterosclerose e infarto. É duro ver destruição de carreiras, intoxicações por estimulantes desconhecidos, raízes de plantas, com graves efeitos colaterais como o tribullus, a Ma Huang e outras. Cuidado, muito cuidado... pesquisa oficial da WADA detectou que 27,5 % dos suplementos famosos vendidos livremente entre nós, usam número falsos do Ministério da Saúde e estão contaminados (misturados) com anabolizantes, sibutramina e outras drogas, nenhuma delas constando dos rótulos.
Afinal esperamos que os atletas cuidem rigorosamente de suas carreiras, não aceitem amostras grátis, nem acreditem em terapeutas não médicos e os culpados sejam excluídos do esporte, afinal a população precisa de ídolos limpos, que estão fazendo falta entre nós.
Atletismo · 02 out, 2010
Nome: Bruno Adelino de Farias
Idade: 27
Dúvida: Estou sofrendo de tendinite aquiliana. Qual outro exercício é indicado para que eu mantenha meu condicionamento físico? Lembrando que sempre corri muito (10, 15 e 21 km) e hoje em dia não posso forçar muito.
Resposta: Olá Bruno. Se você tem tendinite deve procurar um especialista em pé e tornozelo, tratar e voltar a correr sem problema! No período de tratamento, o ideal é não fazer impacto sobre a região, portanto: natação, bicicleta, musculação, etc são exercícios recomendados.
Resposta concedida pela Dra. Ana Paula Simões. Especialista em medicina e cirurgia do pé e tornozelo. É médica do grupo de trauma esportivo da Santa Casa de São Paulo e atual médica da seleção brasileira de futebol feminino. http://lattes.cnpq.br/2785121990946814
Atletismo · 02 out, 2010
Nome: Bruno Adelino de Farias
Idade: 27
Dúvida: Estou sofrendo de tendinite aquiliana. Qual outro exercício é indicado para que eu mantenha meu condicionamento físico? Lembrando que sempre corri muito (10, 15 e 21 km) e hoje em dia não posso forçar muito.
Resposta: Olá Bruno. Se você tem tendinite deve procurar um especialista em pé e tornozelo, tratar e voltar a correr sem problema! No período de tratamento, o ideal é não fazer impacto sobre a região, portanto: natação, bicicleta, musculação, etc são exercícios recomendados.
Resposta concedida pela Dra. Ana Paula Simões. Especialista em medicina e cirurgia do pé e tornozelo. É médica do grupo de trauma esportivo da Santa Casa de São Paulo e atual médica da seleção brasileira de futebol feminino. http://lattes.cnpq.br/2785121990946814
Atletismo · 16 set, 2009
Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e de incapacidade funcional. A incidência da lombalgia é menor apenas que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos. Cerca de 80% das pessoas têm algum tipo de dor lombar em alguma fase da vida e os gastos decorrentes desse problema são astronômicos e crescem a cada ano.
De forma preventiva, a atividade física contribui imensamente no tratamento das dores lombares. Mas nem mesmo atletas ou praticantes de corridas de longa distância estão imunes a elas.
O tipo mais comum de lombalgia entre os praticantes de atividade física é a de origem mecânico-degenerativa, caracterizada por uma alteração funcional como, por exemplo, excesso de peso, sobretudo da região abdominal; idade e sedentarismo. Também pode surgir quando há encurtamento da cadeia muscular posterior, que inclui os músculos da região lombar, músculos da parte posterior da coxa, músculos da panturrilha e músculos da planta do pé. Tudo isso contribui de forma importante para a origem do problema.
Como disse anteriormente, a dor ocorre por um problema mecânico. Isto porque, os músculos não estão suficientemente alongados para permitir uma amplitude total de movimentos do tronco e quadril, que dessa forma, sofrem micro lesões por estiramento durante posturas inadequadas ou movimentos bruscos. O resultado é uma resposta de espasmo muscular, ou seja, uma sensação de travamento nas costas.
No caso do sedentário, a dor surge por desuso, ou seja, o músculo se atrofia e ocorre uma diminuição da flexibilidade da coluna dorso-lombar comprometendo a capacidade de alongamento das cadeias musculares ao lado da coluna vertebral. É fundamental que os corredores de longa distância, atletas ou praticantes de atividade física, se conscientizem da importância dos exercícios específicos de alongamento e fortalecimento da musculatura paravertebral e das cadeias posteriores para a prevenção de dores nas costas.
Exercícios para evitar a lesão - Os exercícios de alongamento devem ser realizados de forma contínua e progressiva, sem sobressaltos, até o limite da dor. Ao atingir esse limite, o atleta deve permanecer na posição alongada durante 20 a 30 segundos, preferencialmente sentado. Vale lembrar que é preciso trabalhar tanto os músculos dos membros superiores quanto os inferiores.
Também é importante fazer exercícios de fortalecimento. Estes devem envolver a musculatura ao longo da coluna vertebral e a musculatura abdominal, pois esta exerce função importante no suporte para as costas.
Mas vale lembrar, que o excesso de peso na região abdominal é outra causa na ocorrência das lombalgias, pois altera o centro de gravidade do corpo, exercendo assim uma sobrecarga constante sobre a musculatura lombar, que facilita o surgimento de lesões. Por isso os exercícios abdominais devem ser feitos com os joelhos e cotovelos flexionados e com as mãos tocando ligeiramente a nuca.
Diagnóstico - A lombalgia é um sintoma que pode estar relacionado a certas doenças, e são poucos os pacientes que têm um diagnóstico definido durante a avaliação inicial. Alguns autores estudaram a influência da dor sobre o sistema nervoso central e observaram que cerca de 40% dos portadores de lombalgia pensam estar com alguma doença séria, o que dificulta um tratamento adequado.
O exame clínico apresenta dor à palpação e à movimentação das cadeias musculares próximas à coluna vertebral. O paciente relata dificuldade na flexão do tronco em direção aos joelhos estendidos e a dor piora no final da tarde, geralmente após o trabalho, podendo se agravar com a movimentação excessiva, ou o stress emocional.
O exame radiográfico não está indicado nos casos de lombalgias mecânicas agudas, exceto nas situações em que haja algum sinal de alerta (dor presente em jovens adolescentes ou adultos maiores de 55 anos de idade, trauma violento, história prévia de câncer, perda de peso acentuada, dificuldade para urinar, diminuição de força motora) ou persistência do quadro clínico, além da quarta semana do início dos sintomas.
Durante a crise, o tratamento deve incluir repouso relativo, no qual as atividades de vida diária podem ser mantidas. Exercícios leves de alongamento devem ser feitos e o uso de medicação analgésica/antiinflamatória e suportes psicológicos também podem ser incluídos, quando necessário.
Após a crise, começa a parte mais importante do tratamento: orientação ao atleta ou praticante de atividade física sobre as causas da lombalgia, e determinação das medidas necessárias para evitar uma nova ocorrência.
Atletismo · 16 set, 2009
Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e de incapacidade funcional. A incidência da lombalgia é menor apenas que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos. Cerca de 80% das pessoas têm algum tipo de dor lombar em alguma fase da vida e os gastos decorrentes desse problema são astronômicos e crescem a cada ano.
De forma preventiva, a atividade física contribui imensamente no tratamento das dores lombares. Mas nem mesmo atletas ou praticantes de corridas de longa distância estão imunes a elas.
O tipo mais comum de lombalgia entre os praticantes de atividade física é a de origem mecânico-degenerativa, caracterizada por uma alteração funcional como, por exemplo, excesso de peso, sobretudo da região abdominal; idade e sedentarismo. Também pode surgir quando há encurtamento da cadeia muscular posterior, que inclui os músculos da região lombar, músculos da parte posterior da coxa, músculos da panturrilha e músculos da planta do pé. Tudo isso contribui de forma importante para a origem do problema.
Como disse anteriormente, a dor ocorre por um problema mecânico. Isto porque, os músculos não estão suficientemente alongados para permitir uma amplitude total de movimentos do tronco e quadril, que dessa forma, sofrem micro lesões por estiramento durante posturas inadequadas ou movimentos bruscos. O resultado é uma resposta de espasmo muscular, ou seja, uma sensação de travamento nas costas.
No caso do sedentário, a dor surge por desuso, ou seja, o músculo se atrofia e ocorre uma diminuição da flexibilidade da coluna dorso-lombar comprometendo a capacidade de alongamento das cadeias musculares ao lado da coluna vertebral. É fundamental que os corredores de longa distância, atletas ou praticantes de atividade física, se conscientizem da importância dos exercícios específicos de alongamento e fortalecimento da musculatura paravertebral e das cadeias posteriores para a prevenção de dores nas costas.
Exercícios para evitar a lesão - Os exercícios de alongamento devem ser realizados de forma contínua e progressiva, sem sobressaltos, até o limite da dor. Ao atingir esse limite, o atleta deve permanecer na posição alongada durante 20 a 30 segundos, preferencialmente sentado. Vale lembrar que é preciso trabalhar tanto os músculos dos membros superiores quanto os inferiores.
Também é importante fazer exercícios de fortalecimento. Estes devem envolver a musculatura ao longo da coluna vertebral e a musculatura abdominal, pois esta exerce função importante no suporte para as costas.
Mas vale lembrar, que o excesso de peso na região abdominal é outra causa na ocorrência das lombalgias, pois altera o centro de gravidade do corpo, exercendo assim uma sobrecarga constante sobre a musculatura lombar, que facilita o surgimento de lesões. Por isso os exercícios abdominais devem ser feitos com os joelhos e cotovelos flexionados e com as mãos tocando ligeiramente a nuca.
Diagnóstico - A lombalgia é um sintoma que pode estar relacionado a certas doenças, e são poucos os pacientes que têm um diagnóstico definido durante a avaliação inicial. Alguns autores estudaram a influência da dor sobre o sistema nervoso central e observaram que cerca de 40% dos portadores de lombalgia pensam estar com alguma doença séria, o que dificulta um tratamento adequado.
O exame clínico apresenta dor à palpação e à movimentação das cadeias musculares próximas à coluna vertebral. O paciente relata dificuldade na flexão do tronco em direção aos joelhos estendidos e a dor piora no final da tarde, geralmente após o trabalho, podendo se agravar com a movimentação excessiva, ou o stress emocional.
O exame radiográfico não está indicado nos casos de lombalgias mecânicas agudas, exceto nas situações em que haja algum sinal de alerta (dor presente em jovens adolescentes ou adultos maiores de 55 anos de idade, trauma violento, história prévia de câncer, perda de peso acentuada, dificuldade para urinar, diminuição de força motora) ou persistência do quadro clínico, além da quarta semana do início dos sintomas.
Durante a crise, o tratamento deve incluir repouso relativo, no qual as atividades de vida diária podem ser mantidas. Exercícios leves de alongamento devem ser feitos e o uso de medicação analgésica/antiinflamatória e suportes psicológicos também podem ser incluídos, quando necessário.
Após a crise, começa a parte mais importante do tratamento: orientação ao atleta ou praticante de atividade física sobre as causas da lombalgia, e determinação das medidas necessárias para evitar uma nova ocorrência.
Corridas de Rua · 25 ago, 2009
Nome: Uilians Pereira da Silva
Idade: 32 anos
Dúvida: Tenho 1,92 metros e 125 quilos e ainda tenho uma haste e dois parafusos dentro do fêmur esquerdo. Existe a possibilidade de eu voltar a correr? Quebrei o femur em 19/09/2008 e só ganhei peso.
Resposta: Olá Uilians. Antes de fazer um esporte de impacto você deve fortalecer e ganhar o condicionamento físico fazendo algo que não sobrecarregue o membro afetado pela fratura, ainda mais que está sobrepeso. Você poderá voltar a correr quando retornar ao seu peso e estiver condicionado para tal. Até lá faça esportes sem impacto.
Resposta concedida pela Dra. Ana Paula Simões. Especialista em medicina e cirurgia do pé e tornozelo. É médica do grupo de trauma esportivo da Santa Casa de São Paulo e atual médica da seleção brasileira de futebol feminino.
Corridas de Rua · 25 ago, 2009
Nome: Uilians Pereira da Silva
Idade: 32 anos
Dúvida: Tenho 1,92 metros e 125 quilos e ainda tenho uma haste e dois parafusos dentro do fêmur esquerdo. Existe a possibilidade de eu voltar a correr? Quebrei o femur em 19/09/2008 e só ganhei peso.
Resposta: Olá Uilians. Antes de fazer um esporte de impacto você deve fortalecer e ganhar o condicionamento físico fazendo algo que não sobrecarregue o membro afetado pela fratura, ainda mais que está sobrepeso. Você poderá voltar a correr quando retornar ao seu peso e estiver condicionado para tal. Até lá faça esportes sem impacto.
Resposta concedida pela Dra. Ana Paula Simões. Especialista em medicina e cirurgia do pé e tornozelo. É médica do grupo de trauma esportivo da Santa Casa de São Paulo e atual médica da seleção brasileira de futebol feminino.
Caminhada · 06 mar, 2009
Nome: Adriana Reis
Idade: 36 anos
Dúvida: O resultado da ressonância magnética do joelho foi no direito (lesão osteocondral na superfície patelar - condropia grau II) em no esquerdo (discreta alteração de sianal intra-substância da cartilagem hialina de revestimento patelar relacionado a condropatia grau I).Gostaria de saber mais sobre essas lesões e qual o tratamento?
Resposta:Adriana, a cartilagem da patela (antiga rótula) pode sofrer um processo de afilamento e alteração textural. Em adolescentes e adultos jovens isso é chamado de condromalácia, enquanto que em pessoas mais velhas, pode ser decorrente de osteoartrose.
A condromalácia patelar é classificada em quatro graus e a ressonância magnética é o melhor método de diagnóstico por imagem para avaliar as lesões da cartilagem patelar. Pelo que você escreve, no seu joelho há apenas alteração da textura da cartilagem patelar (grau I), enquanto que no joelho já há algum afilamento da espessura da cartilagem (grau II).
Estes dados devem ser correlacionados pelo seu médico com a sua história clínica e seu exame físico para serem valorizados. Sobre o tratamento, sugiro que converse melhor com seu ortopedista. Boa sorte. Um abraço.
Resposta concedida pelo médico radiologista Milton Miszputen. Graduado em radiologia pela UNIFESP/Escola Paulista de Medicina, também é membro do setor de músculo-esquelético do departamento de diagnóstico por imagem e do CETE, ambos da UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Contato: www.radiologiadoesporte.com.br
Caminhada · 06 mar, 2009
Nome: Adriana Reis
Idade: 36 anos
Dúvida: O resultado da ressonância magnética do joelho foi no direito (lesão osteocondral na superfície patelar - condropia grau II) em no esquerdo (discreta alteração de sianal intra-substância da cartilagem hialina de revestimento patelar relacionado a condropatia grau I).Gostaria de saber mais sobre essas lesões e qual o tratamento?
Resposta:Adriana, a cartilagem da patela (antiga rótula) pode sofrer um processo de afilamento e alteração textural. Em adolescentes e adultos jovens isso é chamado de condromalácia, enquanto que em pessoas mais velhas, pode ser decorrente de osteoartrose.
A condromalácia patelar é classificada em quatro graus e a ressonância magnética é o melhor método de diagnóstico por imagem para avaliar as lesões da cartilagem patelar. Pelo que você escreve, no seu joelho há apenas alteração da textura da cartilagem patelar (grau I), enquanto que no joelho já há algum afilamento da espessura da cartilagem (grau II).
Estes dados devem ser correlacionados pelo seu médico com a sua história clínica e seu exame físico para serem valorizados. Sobre o tratamento, sugiro que converse melhor com seu ortopedista. Boa sorte. Um abraço.
Resposta concedida pelo médico radiologista Milton Miszputen. Graduado em radiologia pela UNIFESP/Escola Paulista de Medicina, também é membro do setor de músculo-esquelético do departamento de diagnóstico por imagem e do CETE, ambos da UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Contato: www.radiologiadoesporte.com.br
Caminhada · 12 fev, 2009
Nome: Tânia Furtado
Idade: 47 anos
Dúvida: O que é protrusão discal em l4-l5?
Resposta:Tânia, protrusão discal é uma saliência do disco inter-vertebral, a estrutura que fica entre dois corpos vertebrais. No seu caso, entre a quarta e a quinta vértebras lombares.
Resposta concedida pelo médico radiologista Milton Miszputen. Graduado em radiologia pela UNIFESP/Escola Paulista de Medicina, também é membro do setor de músculo-esquelético do departamento de diagnóstico por imagem e do CETE, ambos da UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Contato: www.radiologiadoesporte.com.br
Caminhada · 12 fev, 2009
Nome: Tânia Furtado
Idade: 47 anos
Dúvida: O que é protrusão discal em l4-l5?
Resposta:Tânia, protrusão discal é uma saliência do disco inter-vertebral, a estrutura que fica entre dois corpos vertebrais. No seu caso, entre a quarta e a quinta vértebras lombares.
Resposta concedida pelo médico radiologista Milton Miszputen. Graduado em radiologia pela UNIFESP/Escola Paulista de Medicina, também é membro do setor de músculo-esquelético do departamento de diagnóstico por imagem e do CETE, ambos da UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Contato: www.radiologiadoesporte.com.br
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