Major Marathon · 06 nov, 2024
Realizada no último domingo (3), a Maratona TCS de Nova York de 2024 se tornou a maior maratona do mundo no número de concluintes, com 55.646 finalistas no total. A Maratona TCS de Nova York, uma das 60 corridas para […]
Major Marathon · 05 nov, 2023
Neste domingo (5), o etíope Tamirat Tola e a queniana Hellen Obiri venceram a 52ª Maratona de Nova York, a última Major Marathon de 2023. A prova reuniu mais de 50 mil corredores, teve recorde na prova masculina e uma […]
Atletismo · 07 nov, 2022
O queniano Evans Chebet venceu a Maratona de Nova York, nos Estados Unidos, neste domingo (6/11), com o tempo de 2:08.41 – já havia ganhado em Boston também. Fez uma corrida tática, se segurando quando o brasileiro Daniel do Nascimento […]
Major Marathon · 24 jun, 2020
As Maratonas de Nova York e Berlim 2020 são oficialmente canceladas e se juntam às lista de eventos cancelados devido à pandemia do novo Coronavírus. As duas integrantes das “Major Marathons” tiveram o anúncio do cancelamento divulgados na manhã desta […]
Lançamento · 26 nov, 2018
A Centauro traz com exclusividade no país o modelo Ghost 11 NYC da Brooks, versão especial de um dos tênis mais premiados da marca norte-americana. O lançamento é inspirado na histórica maratona internacional de Nova York, reunindo conforto e mobilidade, além de oferecer um amortecimento […]
Palestra · 15 ago, 2018
O tiro de canhão na largada em Staten Island sobre a ponte Verrazano, a voz de Frank Sinatra entoando “New York, New York”, os cincos distritos da cidade, milhares de pessoas nas ruas torcendo e a chegada no Central Park: […]
Competição · 17 ago, 2017
A cidade que o mundo ama. A maratona que fica no coração. A Maratona de Nova York é o tema do Mizuno Run Talks do próximo sábado, dia 19, no Rooftop 5, em São Paulo. Especialistas e maratonistas vão apresentar […]
Maratona · 30 nov, 2011
A organização Corredores de Rua de Nova York (NYRR), responsável pela realização da célebre maratona nova-iorquina, anunciou mudanças no sistema de inscrições para a prova. No domingo (27/11), a NYRR divulgou que a política de vagas para os candidatos à participação na Maratona foi revista.
A procura pelas vagas na Maratona de Nova York é tão grande que as inscrições não funcionam como na maioria das provas. Há um sorteio entre os interessados para definir quem poderá se inscrever. Além disso, existem as vagas garantidas por classificação, que obedecem diversos critérios.
Segundo a NYRR, a crescente popularidade das maratonas nos últimos anos levou ao aumento significativo no número de entradas garantidas (por classificação), reduzindo o número de entradas não-garantidas (sorteio). Se mantidos o aumento de "garantidos" e a atual política de divisão de vagas, a previsão é que em cinco anos não existam mais vagas não garantidas, as vagas por inscrição.
Acreditamos que as inscrições não garantidas são um elemento essencial da democracia de nossa maratona e aumenta a diversidade na modalidade, declara a presidente e diretora executiva da NYRR, Mary Wittenberg. Para solucionar o tema, a NYRR declarou quatro mudanças nos padrões e políticas de vagas.
Maratona · 07 nov, 2011
O queniano Geoffrey Mutai venceu nesse domingo (06/11) a Maratona de Nova York, nos Estados Unidos, e bateu o recorde do percurso por dois minutos e 37 segundos. Mutai ganhou notoriedade em abril, ao vencer a também norte-americana Maratona de Boston com o tempo de 2h03min02s, marca abaixo do recorde mundial que então era 2h03min59s, do etíope Haile Gebrselassie, na Maratona de Berlim de 2008 mas seu tempo não foi homologado como recorde porque foi considerado que o vento a favor beneficiou os corredores*.
Em Nova York, o queniano correu disposto a provar sua competitividade e terminou a prova considerada lenta em 2h05min06. O recorde anterior do percurso era de 2h07min43 e durava dez anos, marcado pelo etíope Tesfaye Jifar em 2001.
Mutai assumiu a liderança da Maratona após o quilômetro 33, quando os líderes entraram na ilha de Manhattan, trecho final do percurso. O queniano acelerou e tomou distância do pelotão de frente, sem diminuir a passada até o término da prova.
Não esperava vencer com esse tempo, assume o vencedor. Estou acostumado a correr assim no final da corrida, mas não esperava por isso, revela. Perguntado sobre o atual recorde mundial, 2h03min38, do compatriota Patrick Makau, em Berlim (25/09), Mutai é sincero. Qualquer um pode quebrá-lo.
Prova feminina - Entre as mulheres, a também queniana Mary Keitany imprimiu ritmo impressionante desde o início da prova. Seu tempo na metade do percurso foi quatro minutos e meio mais rápido que o da compatriota Margaret Okayo em 2003, quando foi estabelecido o recorde de 2h22min31.
A estimativa durante a prova era que Keitany batesse o recorde por aproximadamente seis minutos, mas a fundista não foi capaz de manter a cadência e foi ultrapassada pelas etíopes Buzunesh Deba e Firewihot Dado no quilômetro 41.
Dado foi a vencedora, em 2h23min15, seguida da compatriota e com Keitany em terceiro. Derrotada, a queniana não assumiu o erro de estratégia. Se vier no ano que vem, correrei da mesma forma. Não vou mudar, defende-se.
Temporada notável - A Maratona de Nova York encerra a temporada das maiores maratonas do mundo as WMMs, World Marathon Majors que corou o homônimo de Geoffrey Mutai e segundo colocado em Nova York, Emmanuel Mutai, como o campeão do circuito. Tricampeã em Chicago, a russa Liliya Shobukhova terminou como líder do ranking feminino.
As cinco maratonas Boston, Londres, Berlim, Chicago e Nova York tiveram seus recordes quebrados nesta temporada. Junto com a prova do Mundial de Atletismo, em Daegu (Coreia do Sul, em setembro), consolidaram ainda mais o Quênia como a melhor escola de fundistas do mundo. Em todas as seis maratonas, os dois primeiros colocados são naturais do país africano.
*A IAAF considera que provas com distâncias superiores à metade da distância total do percurso separando a largada e a chegada da prova não são válidas como recorde, porque uma distância longa no mesmo sentido favorece os corredores em caso de vento a favor. É o caso de Boston.
Além disso, a variação de altimetria é superior ao permitido para homologação de recordes, a de um metro por quilômetro (variação de mais de 42 metros em uma maratona, por exemplo).
Maratona · 18 nov, 2010
A corredora mineira Natalia Vasconcelos aceitou o desafio de encarar o Desafio Nike 600k e a Maratona de Nova York. Integrante da equipe de Belo Horizonte ela conta como foi a experiência de correr duas grandes provas da temporada 2010.
Em 2010 pude viver na minha vida de corredora as duas experiências mais emocionantes e posso dizer que em sete anos de corrida (sim, sou nova, mas comecei cedo!), esse foi meu melhor ano. Após minha última maratona (2007 Buenos Aires) tive uma fatura por stress que me deixou assustada e um pouco traumatizada com os 42 quilômetros. Passados três anos, repensei e tive vontade de enfrentá-los mais uma vez. No começo do ano recebi um e email de uma agência de turismo com a seguinte propaganda (foto ao lado).
Ao terminar de ler, pensei.... Será???? NY??? Meu coração se encheu de alegria e empolgação e na mesma hora resolvi : sim! Conversei com meus pais e eles toparam na hora; afinal com tanta antecedência, dava para programar uma viagem bacana com toda a família.
Fechei o pacote da agencia de turismo autorizada (pois, ser sorteada assim na primeira vez seria muita sorte!) e mentalizei... Comecei os treinos específicos em julho...
Até que em agosto surgiu outro convite emocionante: ser sub 25 na Nike 600k! Amei o novo regulamento e topei na hora!!! Nem sabia por qual emoção eu estava mais empolgada... Foi o semestre todo só pensando e falando em maratona e Nike 600k.
Algumas pessoas me perguntavam se não era demais, se não tinha medo de me machucar novamente... Não quis nem saber; se tivesse que machucar, ate aceitava, mas só depois do dia sete de novembro... Queria a todo esforço e suor...viver essas duas experiências!!!
Meus treinos foram mais focados na Maratona do que na Nike 600; afinal esse era meu real objetivo desde o começo do ano. Treinos para maratona são mais longos e de resistência; para a Nike 600 seriam mais de velocidade e intervalados. Abri mão dos finais de semana, de vários aniversários, encontros e festas por essa boa causa: treinos e treinos. Mas isso me dava prazer e não era sacrifício nenhum.
600k - Finalmente chegou o grande dia: Nike 600k! Estava tão empolgada que não me lembrava da maratona. Na minha cabeça eu tinha que viver cada emoção de uma vez, para aproveitá-la ao maximo.
Foi uma experiência maravilhosa. Aproximei-me de amigos corredores que já conhecia há bastante tempo; criamos um vinculo inesquecível. Corrida é um esporte muito solitário. Você treina muito sozinho, tudo dependente do seu esforço, do seu tempo; é um desafio pessoal. Nos 600k a gente vivencia a mesma corrida; mas o foco não é você, mas sim toda a equipe! No nosso caso, uma cidade (BH)!
Por isso era essencial o bom humor, a compreensão, a torcida pelo outro como se fosse por você mesmo; a empolgação independente dos resultados. Nossa equipe era bem variada, pois tínhamos corredores que não eram tão rápidos, mas que adquiriram um papel fundamental. Cada um colaborava com o melhor que tinha...
Na velocidade e em ganhar tempo, mas também em preparar nossos shakes, em nos fazer rir nos momentos mais dolorosos, manter a união, maquiar as garotas (Gente, blush e saúde).
A gente pode ficar fedendo, mas feias não! Outros colaboravam com a responsabilidade (cronometrar diferenças de tempo entre as equipes, pesquisar os resultados parciais)... E assim aprendemos a lidar uns com os outros, valorizar o melhor de cada um e incentivar ressaltando o ponto fraco de cada um (Falar do filho que aguarda, da mulher que esta assistindo na TV, da rede Globo que esta filmando... E por ai vai).
O desgaste e a dor foram grandes. Lembro-me de uma descida íngreme que peguei, meu treinador disse Aproveita para treinar para NY, pois a dor e o desgaste que você vai sentir nesses sete quilômetros serão equivalentes aos 42 quilômetros. Ao sentir a dor e a perna pesada eu pensava. Acostuma que daqui duas semanas isso repete!. Por isso, posso dizer que a Nike 600 valeu para mim em todos os sentidos! Tanto físico, quanto psicológico.
Enfim, além do desgaste físico e das grandes emoções a cada largada, a cada troca de corredor, aprendemos muito; experiências que serão úteis em todas as áreas da nossa vida. Aprendemos a manter a alegria e aproveitar a grande oportunidade, felizes, independente dos resultados. Isso foi fundamental.
Passada a grande prova da Nike 600k (maravilhosa, perfeita, super bem organizada, incrível e inesquecível!), tempo de respirar e .... NEW YORK!!!!
Fiquei duas semanas na cidade; cinco dias completamente dedicados à prova: buscar o kit, feira da maratona, corrida da amizade e finalmente: o grande dia!
Já estava bem recuperada dos 600k e me sentia muito bem preparada. Nem o frio e o vento conseguiram me desanimar. Estavam todas as pessoas que mais amo ali para me aplaudir: meus pais, irmãos, namorado que foi de surpresa me assistir e alguns amigos.
E a maratona de NY me provou ser exatamente igual à propaganda que me fez escolher por ela: a mais animada, a mais linda, A MELHOR!!!
Fiz em um tempo bom, 3h26 (12 minutos abaixo do meu melhor tempo que era 3h38). Consegui manter constante meu ritmo ate o quilômetro 39, quando uma câimbra começou a querer fisgar minha panturrilha e eu tive que correr concentrada nisso, para que ela não me pegasse! Fiquei muito feliz com o resultado, afinal três dias depois já estava zerada, nenhuma dor e pronta para meu último treininho de despedida no Central Park (nada mal!).
O que a Nike 600 e a Maratona de NY tiveram em comum? Com certeza o grande sentimento ambíguo de querer chegar e fazer um ótimo tempo e a vontade de começar tudo outra vez!!!
Saúde · 11 abr, 2025
Corrida · 11 abr, 2025