Corridas de Rua · 02 jan, 2013
Às 6h do dia 31 de dezembro de 2012, muitos atletas já começavam a inundar a Av. Paulista, que logo seria tomada pelos corredores da São Silvestre. Enquanto alguns se abrigavam no Masp (Museu de Arte de São Paulo) para fugir da garoa fina, outros participantes aproveitavam o tempo mais fresco para se alongar.
Apesar do acidente envolvendo o cadeirante Israel Cruz Jackson de Barros, os 25 mil corredores que faziam parte do pelotão geral não se deixaram abalar e se espremiam para conseguir um bom lugar próximo à linha de largada. Os quenianos Edwin Kipsang e Maurine Kipchumba venceram a prova em primeiro lugar nas categorias masculino e feminino.
Logo em seguida, os amadores começaram a dar as caras na linha de chegada. Entre eles estava Devid Benedito de Macedo, vencedor da corrida de dez quilômetros Mexa-se, disputada em Santo André. Não estava me sentindo bem e não consegui alcançar meu objetivo de chegar entre os dez primeiro colocados, explica o atleta da equipe Pão de Açúcar. Porém, não posso dizer que a mudança de horário foi ruim, pois a temperatura está muito boa para correr, completa.
Mais tarde, um participante diferente chamou a atenção dos espectadores que aguardavam a chegada dos favoritos. Com a faixa do corinthians na mão e o símbolo da rede Globo desenhado na cabeça, o servente Joel da Silva, de 38 anos acha que a corrida pela São Silvestre foi maior do que a pelo título do Mundial de clubes. Pelo timão, todo o esforço vale a pena, resume o torcedor fanático, que gostou do percurso e promete homenagear outras emissoras nos próximos anos.
Cruzeiro- O clube mineiro Cruzeiro surpreendeu a todos ao anunciar nas vésperas do evento a contratação de dois quenianos da equipe Luasa, de Luiz Antônio dos Santos, para correr a São Silvestre. Conhecido nas corridas de rua por ter atletas que se destacam no cenário brasileiro, o atletismo do clube, dirigido por Alexandre Minardi, teve a satisfação de conquistar o lugar mais alto do pódio com Maurine Kipchumba.
Gustavo Caule, de 36 anos, corre pelo clube e não reclama da medida tomada pela direção. O fato dela (Maurine) ter ganho é bom para o nome do Cruzeiro, dá mais visibilidade para a nossa equipe, diz o professor de educação física. De acordo com ele, a prova fica mais difícil a cada ano: o percurso está reunindo corredores de níveis cada vez mais altos, conclui.
Corridas de Rua · 31 dez, 2012
Luiz Antônio dos Santos parecia prever o que aconteceria na manhã desta segunda-feira, 31/12. A Maurine vem muito focada para essa São Silvestre. Ela chegou bem aqui no Brasil e está treinando faz três meses para a corrida. Ela chega forte e vai para o primeiro lugar, disse o técnico da atleta na véspera da corrida. E foi isso que aconteceu. Maurine Kipchumba, vencedora da volta da Pampulha, foi melhor que as demais atletas e cruzou a linha de chegada em 51min42, vencendo sua primeira São Silvestre.
Além dela, outras quatro africanas fecharam o pódio da 88ª edição da prova de rua mais tradicional do país. A melhor brasileira foi Tatiele de Carvalho. A mineira conquistou o sexto tempo nessa segunda-feira, e considerou o resultado muito satisfatório. De décima oitava na minha última São Silvestre para sexta foi um salto muito grande. Hoje é só vitória e alegria, comemora a jovem de 23 anos.
A prova- A largada da elite feminina aconteceu 20 minutos antes dos homens iniciarem a corrida. Às 8h40 as mulheres mais rápidas da prova já tinham cruzado os primeiros metros da Avenida Paulista. A cruzeirense Roselaine de Sousa foi a fundista que puxou o ritmo nos primeiros dois quilômetros de prova, até o início da descida da Rua Major Natanael.
Nessa primeira parte do percurso as africanas e as brasileiras mantiveram pace muito parecido, alternando a liderança constantemente. Porém, durante a íngreme descida em direção ao Estádio do Pacaembu, Marily dos Santos se desgarrou, e segurando o peso do corpo com esforço visível, pôs-se a descer mais forte a rua.
Apesar de ter falado no dia anterior que descidas são seus pontos fortes, Marily ficou para trás quando as demais fundistas iniciaram o quarto quilômetro de prova. Foi nesse trecho da corrida em que as africanas aumentaram o ritmo, deixando não só a atual líder do ranking Caixa/ CBAt, mas também todas as outras brasileiras em segundo plano.
A partir de então a briga ficou entre as africanas Maurine Kipchumba, Jackline Sakilu e Rumukol Chepkanan. Assim como Joseph Aperumoi, a queniana vestia as cores do Cruzeiro somente para a disputa da São Silvestre.
Na altura do quilômetro dez a prova começou a ser definida. Kipchumba, que fora seguida de perto até então pela tanzaniana Sakilu, abriu distância e com pace acelerado não deixou a concorrente esboçar qualquer tipo de reação.
A queniana subiu a Avenida Brigadeiro Luis Antônio sem se preocupar em perder a liderança e cruzou a linha de chegada com quase 30 segundos de vantagem para a segunda colocada. Estou muito feliz. É a minha terceira corrida e a primeira vez que ganho. Eu achei que não estivesse preparada para ganhar a prova, mas senti meu corpo bem e fiz uma boa corrida, afirma.
Tatiele, a melhor brasileira, curzou a linha de chegada com 54min10 e acabou assustando o público. Acusando cansaço, a fundista precisou de breve atenção médica para voltar a se sentir bem. Na verdade eu sentei pela emoção de ter sido a sexta colocada. Não fiquei desidratada nem nada, foi só emoção, explica.
Após a São Silvestre o objetivo de Tatiele é descansar e pensar em 2013 só após o dia cinco de janeiro. Não vou correr a Corrida dos Reis, porque ela é um dia depois do meu casamento, mas eu gostaria muito de estar lá. Ano que vem eu quero alcançar o índice para o Mundial de Moscou, nos 5.000 e 10.000, além do índice para o Mundial de Cross na Polônia, finaliza.
Confira o resultado final da 88ª São Silvestre:
Corridas de Rua · 31 dez, 2012
Estou muito feliz e surpreso. Não esperava vencer essa prova, que foi muito difícil para mim. Foi assim que o queniano Edwin Kipsang se sentiu após correr e vencer os 15 quilômetros da 88ª São Silvestre. Com tempo de 44min04, o fundista começou a se destacar na metade da prova, abrindo vantagem para o segundo e terceiro colocados.
Após as curvas do Centro de São Paulo, Kipsang subiu a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e cruzou a linha de chegada na Avenida Paulista sem ser incomodado pelos outros corredores. O melhor brasileiro foi Giovani dos Santos, quarto colocado.
A prova- A manhã do último dia do ano tinha temperatura amena. Os termômetros marcavam 23°C na Avenida Paulista. Pela primeira vez na história da prova, a São Silvestre teria sua largada na parte da manhã. E após os protestos que ocorreram no ano passado, o início e o fim da corrida voltaram a ser na avenida mais famosa da capital paulista.
Entre os favoritos do field masculino o nome de maior destaque brasileiro era o de Giovani dos Santos. O fundista da Pé de Vento, atual vencedor da Volta Internacional da Pampulha, era apontado como o único corredor nacional capaz de bater a elite africana.
Dada a largada masculina, o primeiro a se destacar foi Giomar Pereira, mas o pentacampeão do ranking Caixa/ CBAt não conseguiu manter o ritmo forte por muito tempo. Antes do início da Avenida Pacaembu, o corredor do Cruzeiro já era ultrapassado pelo field, passando a integrar o segundo pelotão.
Somente na altura do quilômetro sete que o primeiro grupo começou a se desfazer e os atletas mais rápidos assumiram a liderança. Durante quase dois quilômetros Joseph Aperumoi, corredor da Luasa, que somente para essa São Silvestre vestiu as cores do Cruzeiro, manteve-se líder. Porém, o queniano foi logo ultrapassado por seus compatriotas Mark Korir e Edwin Kipsang.
Os dois fundistas se revezaram algumas vezes na liderança, mas após a passagem pela parte central de São Paulo, já no fim da corrida, Kipsang abriu distância e não foi mais alcançado pelos concorrentes. A briga pelo segundo lugar esquentou durante o um quilômetro de subida da Brigadeiro.
Faltando um pouco mais de mil metros para a linha de chegada, Aperumoi forçou o ritmo e ultrapassou Korir e assumiu a segunda posição. O africano do Cruzeiro até chegou a esboçar uma tentativa de alcançar Kipsang, mas acabou não conseguindo.
Giovani dos Santos sentiu que o momento de Korir era ruim e tentou ultrapassá-lo, mas também não obteve sucesso. Na Brigadeiro eu estava encostando, mas quando chegou na Paulista o Korir conseguiu apertar e eu não consegui chegar nele, conta.
Grupo faz a diferença- Segundo Giovani, que repetiu seu resultado de 2010 na prova, a maneira que os africanos treinam faz a diferença quando eles chegam para largar em qualquer prova do mundo. Eles estão sempre treinando em grupo e isso é importante e faz toda a diferença, avalia. Porém, o atleta da Pé de Vento afirma que os africanos não são imbatíveis. Eu consegui ganhar de um queniano na Volta da Pampulha e isso mostra que a gente tem condições de ganhar deles, finaliza.
Confira o resultado final da 88ª São Silvestre:
Apesar da ausência de grandes estrelas, como não aconteceu no ano passado, em que Marílson Gomes dos Santos e Martin Lel, ambos bicampeões da Maratona de Nova York, estiveram no field da São Silvestre, a 88ª edição da mais tradicional corrida brasileira terá alto nível de competitividade entre corredores nacionais e africanos. Ao menos é o que esperam os três brasileiros apontados como os favoritos pela organização. Segundo os fundistas, o retorno do percurso ao seu traçado original é o fator que mais dará chances aos atletas do país.
O mais entusiasmado com a volta da tradição à São Silvestre é Giovani dos Santos. E não é por menos. Em 2010, nesse percurso de amanhã, eu consegui o quarto lugar e este ano está sendo muito bom pra mim, então, que vença o melhor, lembra o atleta da Pé de Vento, durante a coletiva de imprensa. Na atual temporada, o resultado mais relevante de Giovani foi a vitória na Volta Pampulha, que levou o Brasil novamente ao lugar mais alto do pódio após quatro anos.
Paulo Roberto de Almeida Paula é a outra aposta nacional para última corrida do ano. Mais focado e menos falante que Giovani, o corredor, que já pensa nos Jogos de 2016, disse ter como grande objetivo para apróxima temporada a maratona do Mundial de Moscou, na Rússia.
Apesar disso, ele afirma que os treinos já estão encaixando e que não vai deixar de correr forte a prova. Vou tentar ser o mais rápido possível para pegar o avião e passar o Ano Novo com minha mãe, em Presidente Prudente (SP), diz.
Porém, ao que tudo indica, os 15 quilômetros de São Paulo serão os últimos em que os Gêmeos do Cruzeiro vestirão o uniforme alvi-celeste. Em entrevista ao Webrun, o diretor- técnico do clube, Alexandre Minardi, afirmou não querer mais contar com a dupla a partir de 2013.
Já Damião Ancelmo, diferentemente dos outros dois corredores, se mostrou mais descontraído. Entre sorrisos, o fundista diz estar preparado para uma prova tão forte quanto a de 2011, em que terminou na 11ª colocação geral e foi o melhor brasileiro. Para mim as curvas serão mais difíceis, porque já estou com o corpo duro. Vou deixar as curvas para as bailarinas, afirma o fundista, entre sorrisos.
Elite africana- Focados e menos falantes que os brasileiros, os três africanos apontados como os favoritos para a São Silvestre desse ano elogiaram as alterações feitas no percurso e gostaram do retorno da chegada à Avenida Paulista.
Mark Korir, com três participações na tradicional corrida paulistana, destacou também a mudança do horário de início. De acordo com ele, a alteração é muito positiva. A organização melhorou a prova em colocar a largada para a parte da manhã. Durante a tarde é muito quente, explica o queniano, que no ano passado foi o vice-campeão.
Além de Korir, Joseph Aperumoi é outro nome que se sobressai. Acostumado a vestir o cinza e vermelho da Luasa, equipe de corrida de Luiz Antonio dos Santos, nessa São Silvestre o queniano defenderá as cores do Cruzeiro. Na atual temporada, o africano venceu a Meia de São Paulo, a Dez Milhas Garoto e a Maratona Pró Rio Adidas.
Com contrato assinado apenas para essa corrida, Aperumoi afirma saber da importância que é representar o clube mineiro. É minha primeira São Silvestre e vai ser bom correr de manhã, a temperatura vai estar mais fresca, resumi.
O último destaque da organização foi Belete Terefe. O fundista da Etiópia foi o mais rápido na Sargento Gonzaguinha, prova preparatória para os 15 quilômetros da São Silvestre. Em poucas palavras, Belete afirma estar confiante e espera conseguir correr bem.
Surpresa marroquina- Apesar de não ser cotado como um dos favoritos da prova, o marroquino Ahimed Baday pode aparecer entre os líderes do field de elite. Com o tempo de 27min56 nos dez quilômetros marcados em março deste ano, o fundista prova ter condições de correr lado a lado com os demais africanos.
Corridas de Rua · 30 dez, 2012
Apesar da ausência de grandes estrelas, como não aconteceu no ano passado, em que Marílson Gomes dos Santos e Martin Lel, ambos bicampeões da Maratona de Nova York, estiveram no field da São Silvestre, a 88ª edição da mais tradicional corrida brasileira terá alto nível de competitividade entre corredores nacionais e africanos. Ao menos é o que esperam os três brasileiros apontados como os favoritos pela organização. Segundo os fundistas, o retorno do percurso ao seu traçado original é o fator que mais dará chances aos atletas do país.
O mais entusiasmado com a volta da tradição à São Silvestre é Giovani dos Santos. E não é por menos. Em 2010, nesse percurso de amanhã, eu consegui o quarto lugar e este ano está sendo muito bom pra mim, então, que vença o melhor, lembra o atleta da Pé de Vento, durante a coletiva de imprensa. Na atual temporada, o resultado mais relevante de Giovani foi a vitória na Volta Pampulha, que levou o Brasil novamente ao lugar mais alto do pódio após quatro anos.
Paulo Roberto de Almeida Paula é a outra aposta nacional para última corrida do ano. Mais focado e menos falante que Giovani, o corredor, que já pensa nos Jogos de 2016, disse ter como grande objetivo para apróxima temporada a maratona do Mundial de Moscou, na Rússia.
Apesar disso, ele afirma que os treinos já estão encaixando e que não vai deixar de correr forte a prova. Vou tentar ser o mais rápido possível para pegar o avião e passar o Ano Novo com minha mãe, em Presidente Prudente (SP), diz.
Porém, ao que tudo indica, os 15 quilômetros de São Paulo serão os últimos em que os Gêmeos do Cruzeiro vestirão o uniforme alvi-celeste. Em entrevista ao Webrun, o diretor- técnico do clube, Alexandre Minardi, afirmou não querer mais contar com a dupla a partir de 2013.
Já Damião Ancelmo, diferentemente dos outros dois corredores, se mostrou mais descontraído. Entre sorrisos, o fundista diz estar preparado para uma prova tão forte quanto a de 2011, em que terminou na 11ª colocação geral e foi o melhor brasileiro. Para mim as curvas serão mais difíceis, porque já estou com o corpo duro. Vou deixar as curvas para as bailarinas, afirma o fundista, entre sorrisos.
Elite africana- Focados e menos falantes que os brasileiros, os três africanos apontados como os favoritos para a São Silvestre desse ano elogiaram as alterações feitas no percurso e gostaram do retorno da chegada à Avenida Paulista.
Mark Korir, com três participações na tradicional corrida paulistana, destacou também a mudança do horário de início. De acordo com ele, a alteração é muito positiva. A organização melhorou a prova em colocar a largada para a parte da manhã. Durante a tarde é muito quente, explica o queniano, que no ano passado foi o vice-campeão.
Além de Korir, Joseph Aperumoi é outro nome que se sobressai. Acostumado a vestir o cinza e vermelho da Luasa, equipe de corrida de Luiz Antonio dos Santos, nessa São Silvestre o queniano defenderá as cores do Cruzeiro. Na atual temporada, o africano venceu a Meia de São Paulo, a Dez Milhas Garoto e a Maratona Pró Rio Adidas.
Com contrato assinado apenas para essa corrida, Aperumoi afirma saber da importância que é representar o clube mineiro. É minha primeira São Silvestre e vai ser bom correr de manhã, a temperatura vai estar mais fresca, resumi.
O último destaque da organização foi Belete Terefe. O fundista da Etiópia foi o mais rápido na Sargento Gonzaguinha, prova preparatória para os 15 quilômetros da São Silvestre. Em poucas palavras, Belete afirma estar confiante e espera conseguir correr bem.
Surpresa marroquina- Apesar de não ser cotado como um dos favoritos da prova, o marroquino Ahimed Baday pode aparecer entre os líderes do field de elite. Com o tempo de 27min56 nos dez quilômetros marcados em março deste ano, o fundista prova ter condições de correr lado a lado com os demais africanos.
Corridas de Rua · 30 dez, 2012
Enquanto muitos atletas amadores reclamam de ter que acordar cedo para participar da Corrida Internacional de São Silvestre, as atletas de elite estrangeiras e brasileiras comemoram a mudança do horário. As africanas Maurine Kipchumba, Nancy Kipron e Rumokol Chepkaman se reuniram com as atletas nacionais Marily dos Santos e Maria Zeferina Baldaia neste domingo(30/12), véspera da prova, no hotel Transamérica International Plaza.
A organização do evento preferiu mudar a corrida do período da tarde para a manhã. Para Marily, o desempenho dos atletas irá melhorar por conta do horário. Nossos treinos são sempre cedo, quando as temperaturas estão mais amenas. Baldaia também confirmou que a nova escolha será positiva.
Apesar de estarem acostumadas com temperaturas mais elevadas, as atletas estrangeiras também preferiram largar às 9h. Foi uma boa ideia. Assim como as corredoras brasileiras, também estamos acostumadas a treinar no começo do dia, concorda a queniana Nancy Kipron.
Apesar da satisfação com a mudança de horário da prova, Baldaia tem uma preocupação: a falta de união das atletas brasileiras, tanto nos treinos quanto no trajeto. Vemos os africanos competirem sempre juntos. Eles são muito unidos e treinam para se aperfeiçoar em conjunto, mesmo disputando as corridas. Precisamos disso aqui no Brasil também, lamenta a atleta.
Ranking- Apesar de todos estarem focados em garantir um lugar no pódio, Marily tem como prioridade permanecer na liderança no Ranking Caixa de Corrida de Rua. Será muito difícil eu não vencer esse circuito, porque estou quatro pontos na frente da Roselaine e, mesmo com ela na minha frente, continuo em primeiro lugar, informa a corredora.
Corridas de Rua · 30 dez, 2012
No próximo dia 31/12, acontece a 88ª Corrida Internacional de São Silvestre e pela primeira vez na história o evento será realizado na parte da manhã. Com largada na Avenida Paulista marcada para as 6h50, as vias de entorno da mais famosa avenida de São Paulo começarão a ser fechadas pela Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) a partir da 0h00 do dia 31. Devido à festa de final de ano Reveillon na Paulista, o desbloqueio total das vias só acontecerá às 8h do dia 1º de janeiro de 2013.
As interdições feitas pela CET para a São Silvestre acontecerão em três etapas: à 0h00 a Avenida Paulista, no sentido Consolação, ficará interditada entre as ruas Teixeira da Silva e Frei Caneca; a partir das 4h, acontecerá o bloqueio parcial da Paulista no sentido Paraíso, entre a Rua Padre João Manuel e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. A última parte do esquema especial de trânsito acontece às 5h30 quando estende-se o bloqueio na Paulista: no sentido Consolação a interdição será entre as ruas Frei Caneca e Bela Cintra; já no sentido Paraíso acontecerá entre as ruas da Consolação e Padre João Manuel. A partir das 5h45, todo o restante do percurso será bloqueado.
Diferentemente da edição de 2011, a São Silvestre desse ano terá a chegada na Avenida Paulista. Sendo assim, a prefeitura recomenda que todos os atletas e público utilizem transporte público para chegarem até a área de concentração da prova.
Para a organizar o esquema de trânsito para a prova, a CET utilizará mais de 2.300 cavaletes, 183 faixas e banners de orientação, 2.250 metros de gradis e 174 agentes de trânsito vão operar o tráfego local.
Veja as vias e os trechos interditados
O treinador Alexandre Minardi é há décadas o responsável pelo atletismo do Cruzeiro Esporte Clube, o principal clube brasileiro de futebol a investir em corredores de longa distância (o outro é o Palmeiras). Figura folclórica, sempre se posicionou contra a crescente participação de africanos nas provas brasileiras.
De todos os treinadores, fui o primeiro a ser contra, orgulhou-se, no início de 2012. Agora, Minardi volta atrás e anuncia dois quenianos para tentar trazer o inédito título da São Silvestre ao seu clube.
Joseph Aperumoi e Maurine Kipchumba, que competem no Brasil pela Luasa, devem correr com o uniforme azul do clube mineiro por um contrato válido apenas para a corrida do dia 31. Joseph teve um ano irretocável em solo brasileiro: venceu a Meia de São Paulo (batendo Marílson), a Dez Milhas Garoto e a Maratona Pró Rio Adidas. Maurine, por sua vez, foi a vencedora da renomada Volta Internacional da Pampulha.
Justificativa- Minardi dá dois motivos para explicar a radical mudança de postura. Fui contra (os africanos) sim, mas acontece que depois da palhaçada que os gêmeos fizeram eu fiquei revoltado demais. E a verdade é que hoje o Cruzeiro não tem condições de ganhar (a São Silvestre), admite.
Os gêmeos em questão são Paulo Roberto e Luís Fernando de Almeida Paula o primeiro conquistou o oitavo lugar na Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres. O treinador explica a palhaçada: na Pampulha, os irmãos teriam zombado ao final da prova.
Depois das Olimpíadas, eles me prometeram que iam ganhar a Pampulha e a São Silvestre. Nos quilômetros finais da Pampulha, o Bruno de Uberlândia (que mantém blog sobre o atletismo cruzeirense), estava incentivando os gêmeos, que fizeram pouco caso: meu negócio é dólar. Um absurdo! Se nem subiram no pódio da Pampulha, na São Silvestre é que o bicho vai pegar.
Irritado, Minardi decidiu rever seus conceitos e foi atrás de Luiz Antônio dos Santos, da Luasa equipe de Taubaté (SP) notória por trazer africanos para competir no Brasil. Luiz Antônio admitiu existir uma conversa com o treinador cruzeirense, mas reitera que até o momento não há nada fechado para ceder Joseph e Maurine.
Atlético Mineiro- A rivalidade futebolística em Belo Horizonte é outro fator que influenciou na decisão do treinador, apaixonado pelo clube onde trabalha. Em 2007, Franck Caldeira, então atleta do Cruzeiro, abandonou a São Silvestre, vencida pelo queniano Robert Cheruiyot, que ergueu uma bandeira do Atlético Mineiro no pódio assim como a ganhadora da prova feminina, Alice Timbilili.
Não vai ter essa palhaçada do Atlético dando bandeira. O Cruzeiro fez um contrato, estará tudo regularizado, afirma. Minardi inclusive manifesta interesse em estender a parceria com os quenianos. Esqueci essa rivalidade Brasil - África e estou disposto a trabalhar com africanos no ano que vem.
Última participação dos gêmeos- A São Silvestre marca também a última corrida dos gêmeos Paulo Roberto e Luís Fernando pelo clube celeste. Só não mandei os gêmeos embora ainda por causa da rescisão contratual. Eles vão correr no último dia de contrato e espero que saiam com dignidade. Não sei para onde vão e nem me interessa, encerra.
Corridas de Rua · 28 dez, 2012
O treinador Alexandre Minardi é há décadas o responsável pelo atletismo do Cruzeiro Esporte Clube, o principal clube brasileiro de futebol a investir em corredores de longa distância (o outro é o Palmeiras). Figura folclórica, sempre se posicionou contra a crescente participação de africanos nas provas brasileiras.
De todos os treinadores, fui o primeiro a ser contra, orgulhou-se, no início de 2012. Agora, Minardi volta atrás e anuncia dois quenianos para tentar trazer o inédito título da São Silvestre ao seu clube.
Joseph Aperumoi e Maurine Kipchumba, que competem no Brasil pela Luasa, devem correr com o uniforme azul do clube mineiro por um contrato válido apenas para a corrida do dia 31. Joseph teve um ano irretocável em solo brasileiro: venceu a Meia de São Paulo (batendo Marílson), a Dez Milhas Garoto e a Maratona Pró Rio Adidas. Maurine, por sua vez, foi a vencedora da renomada Volta Internacional da Pampulha.
Justificativa- Minardi dá dois motivos para explicar a radical mudança de postura. Fui contra (os africanos) sim, mas acontece que depois da palhaçada que os gêmeos fizeram eu fiquei revoltado demais. E a verdade é que hoje o Cruzeiro não tem condições de ganhar (a São Silvestre), admite.
Os gêmeos em questão são Paulo Roberto e Luís Fernando de Almeida Paula o primeiro conquistou o oitavo lugar na Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres. O treinador explica a palhaçada: na Pampulha, os irmãos teriam zombado ao final da prova.
Depois das Olimpíadas, eles me prometeram que iam ganhar a Pampulha e a São Silvestre. Nos quilômetros finais da Pampulha, o Bruno de Uberlândia (que mantém blog sobre o atletismo cruzeirense), estava incentivando os gêmeos, que fizeram pouco caso: meu negócio é dólar. Um absurdo! Se nem subiram no pódio da Pampulha, na São Silvestre é que o bicho vai pegar.
Irritado, Minardi decidiu rever seus conceitos e foi atrás de Luiz Antônio dos Santos, da Luasa equipe de Taubaté (SP) notória por trazer africanos para competir no Brasil. Luiz Antônio admitiu existir uma conversa com o treinador cruzeirense, mas reitera que até o momento não há nada fechado para ceder Joseph e Maurine.
Atlético Mineiro- A rivalidade futebolística em Belo Horizonte é outro fator que influenciou na decisão do treinador, apaixonado pelo clube onde trabalha. Em 2007, Franck Caldeira, então atleta do Cruzeiro, abandonou a São Silvestre, vencida pelo queniano Robert Cheruiyot, que ergueu uma bandeira do Atlético Mineiro no pódio assim como a ganhadora da prova feminina, Alice Timbilili.
Não vai ter essa palhaçada do Atlético dando bandeira. O Cruzeiro fez um contrato, estará tudo regularizado, afirma. Minardi inclusive manifesta interesse em estender a parceria com os quenianos. Esqueci essa rivalidade Brasil - África e estou disposto a trabalhar com africanos no ano que vem.
Última participação dos gêmeos- A São Silvestre marca também a última corrida dos gêmeos Paulo Roberto e Luís Fernando pelo clube celeste. Só não mandei os gêmeos embora ainda por causa da rescisão contratual. Eles vão correr no último dia de contrato e espero que saiam com dignidade. Não sei para onde vão e nem me interessa, encerra.
Kids · 27 dez, 2012
Enquanto o dia 31 de dezembro não chega para os corredores que vão encarar os 15 quilômetros da 88ª São Silvestre, crianças e adolescentes do todo o país já estão preparadas para a versão infantil da mais tradicional prova de rua brasileira.
Com o objetivo de promover o esporte e iniciar os participantes na corrida, a 19ª São Silvestrinha acontece nessa sexta-feira, 28/12, na pista de atletismo do Estádio Ícaro de Castro Mello, no Parque Ibirapuera, a partir das 15h.
A prova, que já teve a participação do maratonista olímpico e vencedor da São Silvestre Franck Caldeira, espera receber cerca de dois mil participantes entre seis e 15 anos.
A versão infantil da corrida paulistana está dividida em categorias por faixa etária e distâncias, que variam de 50 metros (para crianças de seis anos) até 600 metros (para adolescentes de 15 anos).
Retirada de kits- Os kits da São Silvestrinha serão entregues no dia do evento (28/12) das 9h às 14h, no Conjunto de Atletismo Vaz Guimarães, na Rua Marechal Estênio de Albuquerque Lima, 82. As provas têm início às 15h.
A uma semana da 88ª Corrida Internacional São Silvestre, os atletas estão revezando entre as comemorações do final do ano e os treinos. Pela primeira vez na história a largada será às 9h, exigindo dos participantes uma maior disciplina na alimentação e nas noites de sono bem dormidas.
Bem preparados, os corredores de elite brasileiros irão se esforçar para superarem suas marcas no trajeto, que volta a ter largada e chegada na Av. Paulista. Giovani dos Santos e Rafael Novais são os nomes fortes que irão brigar pela primeira posição do ranking. Entre as mulheres, Marily dos Santos e Roselaine Sousa competirão pela liderança.
Os atletas africanos Mark Korir (Quênia), Stanley Koech (Quênia), Abubaka Hussen (Tanzânia), Belete Terefe (Etiópia) e Ahimed Baday (Marrocos) são os principais destaques internacionais. Na categoria feminina, Rumokol Chepkanan (Quênia), Maurine Kipchumba (Quênia), Anastazia Ghamaa (Tanzânia) e Fekede Almaz Negede (Etiópia) disputam pela primeira posição com as brasileiras.
Kits- A entrega dos kits ocorrerá nesta sexta-feira (28/12) e sábado (29/12), das 9h às 19h, e no domingo (30/12), das 9h às 16h, no Ginásio Estadual Geraldo José de Almeida (rua Manoel da Nóbrega, 1.361). Não haverá entrega de kits e inscrições no dia da prova.
Corridas de Rua · 27 dez, 2012
A uma semana da 88ª Corrida Internacional São Silvestre, os atletas estão revezando entre as comemorações do final do ano e os treinos. Pela primeira vez na história a largada será às 9h, exigindo dos participantes uma maior disciplina na alimentação e nas noites de sono bem dormidas.
Bem preparados, os corredores de elite brasileiros irão se esforçar para superarem suas marcas no trajeto, que volta a ter largada e chegada na Av. Paulista. Giovani dos Santos e Rafael Novais são os nomes fortes que irão brigar pela primeira posição do ranking. Entre as mulheres, Marily dos Santos e Roselaine Sousa competirão pela liderança.
Os atletas africanos Mark Korir (Quênia), Stanley Koech (Quênia), Abubaka Hussen (Tanzânia), Belete Terefe (Etiópia) e Ahimed Baday (Marrocos) são os principais destaques internacionais. Na categoria feminina, Rumokol Chepkanan (Quênia), Maurine Kipchumba (Quênia), Anastazia Ghamaa (Tanzânia) e Fekede Almaz Negede (Etiópia) disputam pela primeira posição com as brasileiras.
Kits- A entrega dos kits ocorrerá nesta sexta-feira (28/12) e sábado (29/12), das 9h às 19h, e no domingo (30/12), das 9h às 16h, no Ginásio Estadual Geraldo José de Almeida (rua Manoel da Nóbrega, 1.361). Não haverá entrega de kits e inscrições no dia da prova.
Corridas de Rua · 26 dez, 2012
São quatro pontos que separam a segunda colocada no ranking Caixa/ CBAt Roselaine de Sousa para a líder Marily do Santos. E para reverter essa posição e se sagrar campeã do principal circuito de corridas nacional, a corredora do Cruzeiro terá mais uma chance: os 15 quilômetros da 88ª São Silvestre.
Em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, para passar o Natal perto da família, a fundista afirmou que não perdeu o foco nos treinamentos e dieta, apesar das festividades da época. Estou bem concentrada. Eu queria diminuir minha distância em relação à Marily e consegui, então agora é colocar em prática o que treinei o ano inteiro para fazer uma boa prova, avalia.
Sem ter dedicado um período de treino específico para a corrida do dia 31 de dezembro em função de sua agenda, a cruzeirense acredita ter condições de realizar uma boa prova. As africanas elevam muito o nível da corrida, então pensar em pódio é bem difícil, afirma a paulista.
De acordo com a projeção de Roselaine, correr os últimos 15 quilômetros do ano em 53 minutos deve credenciá-la para uma colocação de destaque. Para ser campeã, Roselaine precisa ter uma diferença mínima de pontos superior aos de Marily, pois caso empatem, a atual líder seria a campeã, já que tem mais vitórias que a segunda colocada.
Motivação especial- Apesar de não ter se condicionado exclusivamente para a corrida paulistana, Roselaine tem seguido à risca os treinamentos passados por Alexandre Minardi, técnico do Cruzeiro. Fiz treino de rampa e como corri a Pampulha há três semanas, eu estou bem preparada, diz.
Essa será a segunda São Silvestre de Roselaine. Diferentemente de sua estreia, ela agora figurará no field de elite da prova. Além da experiência como profissional e condições reais de conseguir seu primeiro título Caixa/ CBAt, a paulista tem um motivador a mais. O Minardi prometeu um churrasco no sítio dele, então vou dar um pouco mais para poder festejar depois, encerra a atleta.
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