Cobertura_SaoSilvestre_08

São Silvestre tem clima ameno e os amadores agradecem

Corridas de Rua · 31 dez, 2008

A 84ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre teve vitória de James Kipsang entre os homens e Yiemer Wude, mas a grande festa ficou por conta dos atletas amadores que tomaram a Avenida Paulista e as ruas do percurso da prova. Ao todo este ano foram 20 mil participantes, confira algumas histórias.

São Paulo - Camila Brasil, que participou pela quinta vez da competição, afirma que esse ano foi especial. “Eu fiquei machucada durante todo o ano e treinei apenas dois meses. Para piorar, na ultima semana peguei uma virose”. Ainda extasiada por ter completado, ela comenta o clima sem chuva e sem o calor forte. “Foi abafado como toda a São Silvestre, mas foi ótimo”.

Noel Conceição, com seu traje preto representando um esqueleto, antes da prova comentou que iria correr devagar, pois tem um problema no joelho e avalia sua participação. “Fiz 1h46, mas queria ter feito 1h30. Tive que acompanhar um colega meu que cansou no meio do percurso”, lamenta. “O clima ajudou por não estar quente, hoje foi legal mesmo”, ressalta.

Destacando-se na multidão com uma grande placa, Fernando Crnkovic, de São Carlos (SP), homenageava sua conterrânea Maurren Maggi. “Vim fazer uma homenagem à primeira medalhista olímpica individual, foi muito emocionante”, lembra. “Não venho preocupado com o tempo, a minha preocupação é terminar, porque a São Silvestre para mim é um ritual de passagem do ano novo, uma missão que tenho comigo mesmo”.

O calor forte do início deu lugar a um tempo encoberto e São Pedro não trouxe chuva para alegria dos corredores. Não para Daniela Rodrigues, que fez figas para que uma água caísse do céu. “Competir hoje foi maravilhoso, muito gostoso. Eu queria que chovesse, mas foi ótimo”. A estreante na competição adorou participar e espera voltar ano que vem.

Devoto de Nossa Senhora, Manuel da Silva correu os 15 quilômetros com uma réplica da santa em suas costas. Enquanto alguns poderiam pensar ser um fardo ter que carregar peso extra, ele não pensa assim. “É só ter força de vontade e um pouco de treinamento para vir à luta. A melhor virada do ano é a São Silvestre”.

Mais histórias - Grande parte dos corredores, principalmente aqueles que nunca participaram desta tradicional prova, acredita que a subida final, a da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, é a pior do percurso. Não é a opinião de Demetrius Orças. “O pessoal tem medo desta subida, mas existem outras piores”, admite. Sobre a prova em si, ele diz que a organização foi boa, e “com bastante postos de hidratação”.

Esta corrida além de contar com muitas pessoas fantasiadas, com placas, faixas e outras formas de expressão, traz muitas famílias. Pais e filhos, bebês nos carrinhos com seus pais e também tia e sobrinha, como o caso de Hidi e Catherina Schmidt. “A prova foi maravilhosa, ainda mais com essa sombra excelente”, conta Hidi dona de um belo sorriso. “A prova em si foi nota 10, ainda mais por ela ter me acompanhado”, comenta a tia Catherina.

Os últimos corredores cruzavam o pórtico de chegada no momento em que o sol já se punha e a noite começava a cair. De forma eficiente e rápida os staffs desmontavam a estrutura de mais uma edição desta tradicional prova, já que a Avenida Paulista começava a receber o público para o show da virada. Em 2009 muitos começarão a correr e outros treinarão ainda mais para a última corrida do ano.


São Silvestre tem clima ameno e os amadores agradecem

Corridas de Rua · 31 dez, 2008

A 84ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre teve vitória de James Kipsang entre os homens e Yiemer Wude, mas a grande festa ficou por conta dos atletas amadores que tomaram a Avenida Paulista e as ruas do percurso da prova. Ao todo este ano foram 20 mil participantes, confira algumas histórias.

São Paulo - Camila Brasil, que participou pela quinta vez da competição, afirma que esse ano foi especial. “Eu fiquei machucada durante todo o ano e treinei apenas dois meses. Para piorar, na ultima semana peguei uma virose”. Ainda extasiada por ter completado, ela comenta o clima sem chuva e sem o calor forte. “Foi abafado como toda a São Silvestre, mas foi ótimo”.

Noel Conceição, com seu traje preto representando um esqueleto, antes da prova comentou que iria correr devagar, pois tem um problema no joelho e avalia sua participação. “Fiz 1h46, mas queria ter feito 1h30. Tive que acompanhar um colega meu que cansou no meio do percurso”, lamenta. “O clima ajudou por não estar quente, hoje foi legal mesmo”, ressalta.

Destacando-se na multidão com uma grande placa, Fernando Crnkovic, de São Carlos (SP), homenageava sua conterrânea Maurren Maggi. “Vim fazer uma homenagem à primeira medalhista olímpica individual, foi muito emocionante”, lembra. “Não venho preocupado com o tempo, a minha preocupação é terminar, porque a São Silvestre para mim é um ritual de passagem do ano novo, uma missão que tenho comigo mesmo”.

O calor forte do início deu lugar a um tempo encoberto e São Pedro não trouxe chuva para alegria dos corredores. Não para Daniela Rodrigues, que fez figas para que uma água caísse do céu. “Competir hoje foi maravilhoso, muito gostoso. Eu queria que chovesse, mas foi ótimo”. A estreante na competição adorou participar e espera voltar ano que vem.

Devoto de Nossa Senhora, Manuel da Silva correu os 15 quilômetros com uma réplica da santa em suas costas. Enquanto alguns poderiam pensar ser um fardo ter que carregar peso extra, ele não pensa assim. “É só ter força de vontade e um pouco de treinamento para vir à luta. A melhor virada do ano é a São Silvestre”.

Mais histórias - Grande parte dos corredores, principalmente aqueles que nunca participaram desta tradicional prova, acredita que a subida final, a da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, é a pior do percurso. Não é a opinião de Demetrius Orças. “O pessoal tem medo desta subida, mas existem outras piores”, admite. Sobre a prova em si, ele diz que a organização foi boa, e “com bastante postos de hidratação”.

Esta corrida além de contar com muitas pessoas fantasiadas, com placas, faixas e outras formas de expressão, traz muitas famílias. Pais e filhos, bebês nos carrinhos com seus pais e também tia e sobrinha, como o caso de Hidi e Catherina Schmidt. “A prova foi maravilhosa, ainda mais com essa sombra excelente”, conta Hidi dona de um belo sorriso. “A prova em si foi nota 10, ainda mais por ela ter me acompanhado”, comenta a tia Catherina.

Os últimos corredores cruzavam o pórtico de chegada no momento em que o sol já se punha e a noite começava a cair. De forma eficiente e rápida os staffs desmontavam a estrutura de mais uma edição desta tradicional prova, já que a Avenida Paulista começava a receber o público para o show da virada. Em 2009 muitos começarão a correr e outros treinarão ainda mais para a última corrida do ano.

Vanderlei Cordeiro se emociona ao cruzar a linha de chegada

Corridas de Rua · 31 dez, 2008

O Brasil não teve nenhum representante do pódio para comemorar, mas teve uma atração à parte. A aposentadoria de um dos grandes nomes do atletismo brasileiro: Vanderlei Cordeiro de Lima. O atleta de 39 anos escolheu a São Silvestre para se despedir da profissão, pois gosta “desse calor” da prova. A partir de 2009, Vanderlei diz que correrá apenas como amador.

“Estou bastante ansioso para esta corrida. Vou curtir ao máximo, pois isso é uma realização pessoal e profissional. Estou muito feliz mesmo”, disse antes da largada. “Meu objetivo é fazer a prova entre 53 e 54min”.

Durante todo o percurso, Vanderlei foi aplaudido pela multidão que acompanhava os atletas pelas ruas de São Paulo. E ele retribuía acenando e mandando beijos. Durante os 15 quilômetros, o agora aposentado atleta, sorria muito e, perto de cruzar a linha de chegada, fez seu já conhecido aviãozinho. Depois, beijou o chão e ficou muito emocionado com os aplausos do público e dos atletas.

Questionado sobre a corrida, ele afirma: “estou realizado, saí pela porta da frente, aplaudido. Obrigado a todos, obrigado ao esporte por tudo o que me deu e feliz 2009 a todo mundo”. Durante a coletiva de imprensa na última terça-feira, ele recebeu muitos elogios dos outros atletas brasileiros, mas não esboçou lágrimas nos olhos. Hoje, porém, depois de cruzar sua última corrida como profissional, não conteve a emoção.

“O momento foi bastante emocionante para mim, no encerramento de um ciclo. Um pouco triste, mas a minha alegria por tudo o que fiz é maior, o carinho desse povo maravilhoso acabou prevalecendo”, relata após receber um troféu especial dos organizadores. Ele terminou a prova em 102º, com o tempo 52min12. “Ele foi muito bem, estou até pensando em conversar com ele e rever essa aposentadoria”, brinca seu técnico, Ricardo D’Angelo.


Vanderlei Cordeiro se emociona ao cruzar a linha de chegada

Corridas de Rua · 31 dez, 2008

O Brasil não teve nenhum representante do pódio para comemorar, mas teve uma atração à parte. A aposentadoria de um dos grandes nomes do atletismo brasileiro: Vanderlei Cordeiro de Lima. O atleta de 39 anos escolheu a São Silvestre para se despedir da profissão, pois gosta “desse calor” da prova. A partir de 2009, Vanderlei diz que correrá apenas como amador.

“Estou bastante ansioso para esta corrida. Vou curtir ao máximo, pois isso é uma realização pessoal e profissional. Estou muito feliz mesmo”, disse antes da largada. “Meu objetivo é fazer a prova entre 53 e 54min”.

Durante todo o percurso, Vanderlei foi aplaudido pela multidão que acompanhava os atletas pelas ruas de São Paulo. E ele retribuía acenando e mandando beijos. Durante os 15 quilômetros, o agora aposentado atleta, sorria muito e, perto de cruzar a linha de chegada, fez seu já conhecido aviãozinho. Depois, beijou o chão e ficou muito emocionado com os aplausos do público e dos atletas.

Questionado sobre a corrida, ele afirma: “estou realizado, saí pela porta da frente, aplaudido. Obrigado a todos, obrigado ao esporte por tudo o que me deu e feliz 2009 a todo mundo”. Durante a coletiva de imprensa na última terça-feira, ele recebeu muitos elogios dos outros atletas brasileiros, mas não esboçou lágrimas nos olhos. Hoje, porém, depois de cruzar sua última corrida como profissional, não conteve a emoção.

“O momento foi bastante emocionante para mim, no encerramento de um ciclo. Um pouco triste, mas a minha alegria por tudo o que fiz é maior, o carinho desse povo maravilhoso acabou prevalecendo”, relata após receber um troféu especial dos organizadores. Ele terminou a prova em 102º, com o tempo 52min12. “Ele foi muito bem, estou até pensando em conversar com ele e rever essa aposentadoria”, brinca seu técnico, Ricardo D’Angelo.

Estrangeiros dominam a Corrida de São Silvestre

Corridas de Rua · 31 dez, 2008

Nesta quarta-feira, na cidade de São Paulo, aconteceu mais uma edição da Corrida Internacional de São Silvestre, com 20 mil corredores e um calor de 28ºC. A 84ª edição de uma das provas mais importantes do circuito mundial foi marcada por algumas surpresas ao longo de seus 15 quilômetros. O vencedor foi o queniano James Kipsang com o tempo de 44min42. Já a mulher mais rápida foi a etíope Yiemer Wude, que cruzou a linha de chegada após 51min37.

São Paulo - A largada para as 53 atletas da elite feminina foi dada às 16h45. Um pelotão se formou e se manteve equilibrado até o quilômetro dois, ocasião em que Sara Ramadhani, da Tanzânia, abriu uma diferença de mais de 100m. Logo atrás, entre outras, vinham a queniana Nancy Kipron, uma das favoritas deste ano, e a brasileira Edilza Alves dos Santos, que completou a prova em 53min02, garantindo o 4º lugar.

Sara, que é conhecida pela sua facilidade em prova de 10 mil metros liderou, tranqüilamente até o quilômetro 7,5, mas logo começou a sentir a pressão de Nancy. A queniana vinha com um ritmo forte e conseguiu ultrapassar Sara no final da Avenida Pacaembu. Já na Avenida Rudge, Sara tomou a ponta de novo,
porém, por pouco tempo. A etíope Yiemer Wude aumentava o ritmo e diminuía a distância entre elas. E no quilômetro nove, Sara perdeu seu posto e a etíope assumiu a liderança da prova. Logo atrás, um pelotão formado por algumas brasileiras se aproximava da líder.

Yiemer não estava entre as favoritas desta São Silvestre e surpreendeu ao conseguir o lugar mais alto do pódio. Aliás, não só chegou em primeiro lugar, como conseguiu cruzar a linha de chegada antes mesmo do campeão masculino, James Kipsang. Um feito, já que, em edições anteriores as mulheres eram ultrapassadas pelos homens nos últimos metros da prova.

O Brasil pode não ter conseguido uma vitória feminina, mas, pelo menos tingiu o resto do pódio de verde e amarelo. O segundo lugar ficou com Fabiana Silva, que cruzou a linha menos de um minuto após a grande vencedora, com 52min28. Fabiana também surpreendeu pela colocação, já que esteve seis meses afastada por causa de uma lesão.

O terceiro, quarto e quinto lugar ficaram, respectivamente, com Marily dos Santos (52min48), Edielza dos Santos (53min02) e Luzia de Souza Pinto (53min52). Duas brasileiras que estavam entre as grandes favoritas não tiveram muita sorte este ano. Maria Zeferina Baldaia, campeã em 2001, ficou com a 12ª posição e Marizete Rezende, vencedora em 2002, abandonou a prova.

A campeã comentou que ficou muito feliz com o resultado, já que veio com o objetivo de lutar pelo primeiro posto. “No início da prova as quenianas e a tanzaniana estavam num ritmo muito forte e decidi segurar um pouco”, confessa. “No quilometro oito senti minhas pernas fortes. Estou muito feliz. O Brasil me deu sorte e também estava em um bom dia”, completa.

Já Fabiana ficou muito emocionada com o segundo lugar, já que teve uma lesão no pé esquerdo que ainda vem sendo tratada. “Logo Após o Troféu Brasil tive que parar um pouco, os treinos deste final de ano não estavam dando certo, mas resolvi entrar mesmo assim na São Silvestre e deu certo”, conta a vice-campeã. A tática utilizada foi não se sentir pressionada, mas sim entrar no ritmo da competição aos poucos.

Quem também estava muito feliz com o resultado era Marily dos Santos, que comemorou o terceiro posto como uma vitória. “Minha mãe está doente e internada no hospital, mas há um tempo atrás ela disse que tinha fé em Deus de me ver em terceiro na São Silvestre”, lembra a alagoana. “Com essa doença dela eu me apeguei em Deus e quis dar esse presente a ela, ainda não estou acreditando”, completa.

Ela confessa que a doença da mãe a desgastou um pouco psicologicamente, principalmente ao ver a matriarca na UTI, mas não se abateu e seguiu em frente focada nos treinamentos. O fato dela ter se poupado de competições às vésperas da prova foi uma fato que ajudou a conquistar um bom resultado. “As pessoas sabem o quanto eu me dedico e gosto de treinar e meu treinador disse que eu não ia fazer nenhuma prova depois da Pampulha e eu o obedeci. Ano passado eu competi muitos circuitos e senti muito cansaço”.

Homens - A largada para a prova masculina e atletas amadores aconteceu às 16h52. A elite masculina fez uma corrida equilibrada, com um pelotão correndo lado a lado durante a primeira metade da prova. Foi só na região do Largo do Paissandu, centro velho de São Paulo, que o queniano James Kipsang saiu na frente. Mantendo o ritmo, ele seguiu como primeiro colocado até a linha de chegada. Linha esta que ele não cruzou, pois “decidiu” passar pela lateral.

Se na prova feminina o Brasil marcou presença no pódio, na masculina, o mesmo foi inteiramente internacional. Até metade do percurso a esperança corria junto com Gadson Barbosa e Cristiano Silva Machado. Mas os mesmos logo foram vencidos pelos africanos. O Brasil também viu sua grande chance de vitória abandonar a prova. Franck Caldeira, campeão de 2006, repetiu o feito do ano passado ao abandonar a prova, desta vez no quilômetro 10. Com isso, o brasileiro mais bem colocado foi Raimundo Nonato Sousa Aguiar, com a sétima posição e o tempo de 46min05.

Para completar o pódio masculino, o segundo lugar ficou com Evans Cheruyiot (45min16), o terceiro com Kiprono Mutai (45min28), o quarto com Marco Joseph (45min37), todos do Quênia e em quinto ficou o colombiano William de Jesus (45min47).

Kipsang agradeceu o apoio do público que durante todo o percurso o incentivou e disse que o segredo para ser um campeão é treinar duro e seguir à risca as orientações do técnico. “Agradeço ao povo de São Paulo e todo mundo que vibrou comigo durante a prova. Foi uma excelente corrida. Me esforcei ao máximo para vencer”, relata.

Já Cheruyiot, segundo colocado, comenta que nos últimos dois quilômetros pensou que seria ultrapassado por Kiprono Mutai, por isso apertou o passo para cruzar a linha de chegada antes. Já Mutai, que não completou em 2007 devido ao forte calor, comenta que “apesar do clima abafado, o resultado foi bom”. Ele diz ainda que em 2009 pretende treinar ainda mais para alcançar o topo do pódio.


Estrangeiros dominam a Corrida de São Silvestre

Corridas de Rua · 31 dez, 2008

Nesta quarta-feira, na cidade de São Paulo, aconteceu mais uma edição da Corrida Internacional de São Silvestre, com 20 mil corredores e um calor de 28ºC. A 84ª edição de uma das provas mais importantes do circuito mundial foi marcada por algumas surpresas ao longo de seus 15 quilômetros. O vencedor foi o queniano James Kipsang com o tempo de 44min42. Já a mulher mais rápida foi a etíope Yiemer Wude, que cruzou a linha de chegada após 51min37.

São Paulo - A largada para as 53 atletas da elite feminina foi dada às 16h45. Um pelotão se formou e se manteve equilibrado até o quilômetro dois, ocasião em que Sara Ramadhani, da Tanzânia, abriu uma diferença de mais de 100m. Logo atrás, entre outras, vinham a queniana Nancy Kipron, uma das favoritas deste ano, e a brasileira Edilza Alves dos Santos, que completou a prova em 53min02, garantindo o 4º lugar.

Sara, que é conhecida pela sua facilidade em prova de 10 mil metros liderou, tranqüilamente até o quilômetro 7,5, mas logo começou a sentir a pressão de Nancy. A queniana vinha com um ritmo forte e conseguiu ultrapassar Sara no final da Avenida Pacaembu. Já na Avenida Rudge, Sara tomou a ponta de novo,
porém, por pouco tempo. A etíope Yiemer Wude aumentava o ritmo e diminuía a distância entre elas. E no quilômetro nove, Sara perdeu seu posto e a etíope assumiu a liderança da prova. Logo atrás, um pelotão formado por algumas brasileiras se aproximava da líder.

Yiemer não estava entre as favoritas desta São Silvestre e surpreendeu ao conseguir o lugar mais alto do pódio. Aliás, não só chegou em primeiro lugar, como conseguiu cruzar a linha de chegada antes mesmo do campeão masculino, James Kipsang. Um feito, já que, em edições anteriores as mulheres eram ultrapassadas pelos homens nos últimos metros da prova.

O Brasil pode não ter conseguido uma vitória feminina, mas, pelo menos tingiu o resto do pódio de verde e amarelo. O segundo lugar ficou com Fabiana Silva, que cruzou a linha menos de um minuto após a grande vencedora, com 52min28. Fabiana também surpreendeu pela colocação, já que esteve seis meses afastada por causa de uma lesão.

O terceiro, quarto e quinto lugar ficaram, respectivamente, com Marily dos Santos (52min48), Edielza dos Santos (53min02) e Luzia de Souza Pinto (53min52). Duas brasileiras que estavam entre as grandes favoritas não tiveram muita sorte este ano. Maria Zeferina Baldaia, campeã em 2001, ficou com a 12ª posição e Marizete Rezende, vencedora em 2002, abandonou a prova.

A campeã comentou que ficou muito feliz com o resultado, já que veio com o objetivo de lutar pelo primeiro posto. “No início da prova as quenianas e a tanzaniana estavam num ritmo muito forte e decidi segurar um pouco”, confessa. “No quilometro oito senti minhas pernas fortes. Estou muito feliz. O Brasil me deu sorte e também estava em um bom dia”, completa.

Já Fabiana ficou muito emocionada com o segundo lugar, já que teve uma lesão no pé esquerdo que ainda vem sendo tratada. “Logo Após o Troféu Brasil tive que parar um pouco, os treinos deste final de ano não estavam dando certo, mas resolvi entrar mesmo assim na São Silvestre e deu certo”, conta a vice-campeã. A tática utilizada foi não se sentir pressionada, mas sim entrar no ritmo da competição aos poucos.

Quem também estava muito feliz com o resultado era Marily dos Santos, que comemorou o terceiro posto como uma vitória. “Minha mãe está doente e internada no hospital, mas há um tempo atrás ela disse que tinha fé em Deus de me ver em terceiro na São Silvestre”, lembra a alagoana. “Com essa doença dela eu me apeguei em Deus e quis dar esse presente a ela, ainda não estou acreditando”, completa.

Ela confessa que a doença da mãe a desgastou um pouco psicologicamente, principalmente ao ver a matriarca na UTI, mas não se abateu e seguiu em frente focada nos treinamentos. O fato dela ter se poupado de competições às vésperas da prova foi uma fato que ajudou a conquistar um bom resultado. “As pessoas sabem o quanto eu me dedico e gosto de treinar e meu treinador disse que eu não ia fazer nenhuma prova depois da Pampulha e eu o obedeci. Ano passado eu competi muitos circuitos e senti muito cansaço”.

Homens - A largada para a prova masculina e atletas amadores aconteceu às 16h52. A elite masculina fez uma corrida equilibrada, com um pelotão correndo lado a lado durante a primeira metade da prova. Foi só na região do Largo do Paissandu, centro velho de São Paulo, que o queniano James Kipsang saiu na frente. Mantendo o ritmo, ele seguiu como primeiro colocado até a linha de chegada. Linha esta que ele não cruzou, pois “decidiu” passar pela lateral.

Se na prova feminina o Brasil marcou presença no pódio, na masculina, o mesmo foi inteiramente internacional. Até metade do percurso a esperança corria junto com Gadson Barbosa e Cristiano Silva Machado. Mas os mesmos logo foram vencidos pelos africanos. O Brasil também viu sua grande chance de vitória abandonar a prova. Franck Caldeira, campeão de 2006, repetiu o feito do ano passado ao abandonar a prova, desta vez no quilômetro 10. Com isso, o brasileiro mais bem colocado foi Raimundo Nonato Sousa Aguiar, com a sétima posição e o tempo de 46min05.

Para completar o pódio masculino, o segundo lugar ficou com Evans Cheruyiot (45min16), o terceiro com Kiprono Mutai (45min28), o quarto com Marco Joseph (45min37), todos do Quênia e em quinto ficou o colombiano William de Jesus (45min47).

Kipsang agradeceu o apoio do público que durante todo o percurso o incentivou e disse que o segredo para ser um campeão é treinar duro e seguir à risca as orientações do técnico. “Agradeço ao povo de São Paulo e todo mundo que vibrou comigo durante a prova. Foi uma excelente corrida. Me esforcei ao máximo para vencer”, relata.

Já Cheruyiot, segundo colocado, comenta que nos últimos dois quilômetros pensou que seria ultrapassado por Kiprono Mutai, por isso apertou o passo para cruzar a linha de chegada antes. Já Mutai, que não completou em 2007 devido ao forte calor, comenta que “apesar do clima abafado, o resultado foi bom”. Ele diz ainda que em 2009 pretende treinar ainda mais para alcançar o topo do pódio.

Paulista já está tomada por corredores

Corridas de Rua · 31 dez, 2008

A largada da elite feminina da São Silvestre acontece apenas às 16h45, mas muitos corredores já estão concentrados na Avenida Paulista fazendo festa. A grande atração para o público presente é sem dúvida a presença dos atletas fantasiados, que a todo o momento são assediados para uma foto.

É o caso de Bruno Campeo, que vai correr com a fantasia de um pastel que cobre todo o seu corpo. Ele trabalha vendendo pastel na Avenida Paulista durante o almoço e a idéia da fantasia partiu de seu chefe, para fazer um marketing e aumentar as vendas. “Sou praticante de esportes, mas essa será a minha primeira participação na São Silvestre”, relata. “Espero que eu consiga completar a prova”.

Um grupo que chamava muito a atenção dos presentes trajava uma fantasia composta por uma bóia e uma camiseta escrito Resgate, em alusão aos bombeiros de Santa Catarina. “Estamos fazendo uma singela homenagem ao pessoal de lá”, comenta Maicon Barbosa. Já Hélio Barbosa diz que pode ajudar a resgatar o pessoal caso uma forte chuva caia em São Paulo. “Estamos aí para dar uma força para o pessoal”. O último integrante do trio, Antônio Cosme, relata que eles já correram com fantasias muito mais quentes e que esperam chegar ao final.

Um dos representantes da Liga da Justiça, Flash também estava presente na Avenida, representado por Joatan Gomes. “Vou correr tão rápido como o Flash, vou atropelar todos, inclusive os quenianos”, brinca o maranhense.

Ao longe era possível avistar um par de bochechas que chamava a atenção e, ao chegar mais perto, a identidade do misterioso bochechudo foi revelada. Era Rogério Favo na fantasia do personagem Kiko, ícone da turma do Chaves, antigo seriado que até hoje é transmitido pelo SBT. “Já trabalhei como Kiko em diversas emissoras e agora estou aqui para mais uma São Silvestre”, conta. “A roupa preta esquenta, mas a gente agüenta tomando bastante água”.

Quem também estava sofrendo com a roupa preta era Noel Conceição, que vestia uma roupa preta de caveira. “Eu corria sem fantasia, mas depois de um tempo tive um problema no joelho e disseram que eu não poderia mais correr. Então hoje corro devagar e vou levando”.


Paulista já está tomada por corredores

Corridas de Rua · 31 dez, 2008

A largada da elite feminina da São Silvestre acontece apenas às 16h45, mas muitos corredores já estão concentrados na Avenida Paulista fazendo festa. A grande atração para o público presente é sem dúvida a presença dos atletas fantasiados, que a todo o momento são assediados para uma foto.

É o caso de Bruno Campeo, que vai correr com a fantasia de um pastel que cobre todo o seu corpo. Ele trabalha vendendo pastel na Avenida Paulista durante o almoço e a idéia da fantasia partiu de seu chefe, para fazer um marketing e aumentar as vendas. “Sou praticante de esportes, mas essa será a minha primeira participação na São Silvestre”, relata. “Espero que eu consiga completar a prova”.

Um grupo que chamava muito a atenção dos presentes trajava uma fantasia composta por uma bóia e uma camiseta escrito Resgate, em alusão aos bombeiros de Santa Catarina. “Estamos fazendo uma singela homenagem ao pessoal de lá”, comenta Maicon Barbosa. Já Hélio Barbosa diz que pode ajudar a resgatar o pessoal caso uma forte chuva caia em São Paulo. “Estamos aí para dar uma força para o pessoal”. O último integrante do trio, Antônio Cosme, relata que eles já correram com fantasias muito mais quentes e que esperam chegar ao final.

Um dos representantes da Liga da Justiça, Flash também estava presente na Avenida, representado por Joatan Gomes. “Vou correr tão rápido como o Flash, vou atropelar todos, inclusive os quenianos”, brinca o maranhense.

Ao longe era possível avistar um par de bochechas que chamava a atenção e, ao chegar mais perto, a identidade do misterioso bochechudo foi revelada. Era Rogério Favo na fantasia do personagem Kiko, ícone da turma do Chaves, antigo seriado que até hoje é transmitido pelo SBT. “Já trabalhei como Kiko em diversas emissoras e agora estou aqui para mais uma São Silvestre”, conta. “A roupa preta esquenta, mas a gente agüenta tomando bastante água”.

Quem também estava sofrendo com a roupa preta era Noel Conceição, que vestia uma roupa preta de caveira. “Eu corria sem fantasia, mas depois de um tempo tive um problema no joelho e disseram que eu não poderia mais correr. Então hoje corro devagar e vou levando”.

Atletas participam de palestra motivacional antes da São Silvestre

Corridas de Rua · 30 dez, 2008

Na tarde desta terça-feira alguns corredores de elite que participarão da Corrida de São Silvestre neste dia 31, estiveram presentes numa oficina de Tatadrama, uma vertente da psicologia na qual o indivíduo vivencia e redimensiona a temática do universo em suas inquietações. O grande objetivo era promover uma forma de autoconhecimento e resgate da potencialidade de cada um.

Após algumas explicações teóricas sobre o projeto, que é baseado na filosofia de Platão (Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa), todos foram convidados a ficar descalços e sentar no chão.

A Psicodramatista Elisete Leite Garcia a todo o momento insistia que os atletas ali presentes se vissem como vencedores, para que chegassem na São Silvestre se sentindo como campeões. A primeira atividade proposta para o grupo foi escrever numa folha de papel os objetivos e recompensas a serem obtidos na São Silvestre. Depois de colocar o papel num envelope lacrado, os presentes escolheram uma gravura dentre várias expostas no chão, que melhor representasse o dia da prova.

Chamou a atenção a foto escolhida por Anoé Dias, melhor brasileiro em 2007 atrás apenas de dois quenianos, que mostrava um coelho encarando de frente um tigre de bengala. Ao explicar a gravura, ele disse que via o animal de grande porte como os quenianos e ele como o pequeno roedor que encarava o desafio sem medo.

Já Maria Zeferina Baldaia fez a escolha de uma pessoa correndo pela rua com bandeiras do Brasil nas mãos. Em sua explicação ela disse que é muito patriota e adora as cores da bandeira, fato ressaltado por suas unhas pintadas em verde e amarelo.

Mais atividades - Diversas atividades foram aplicadas aos presentes, entre elas a reprodução de uma antiga brincadeira de roda, muito comum em festas tradicionais de São João: a cabra cega. Com os olhos fechados, as pessoas se locomoviam pela sala sem medo de se esbarrarem umas nas outras e tendo apenas o tato e a intuição como guias.

Em mais um exercício com os sentidos, todos tiveram seus olhos vendados e ficaram sentados em círculos e começaram a ouvir diversos sons tentando identificá-los. Também foram passados objetos para serem sentidos, fragrâncias tomaram conta das narinas e, por fim, o paladar foi testado. Diversos tipos de alimentos foram oferecidos, entre doces, salgados e azedos.

As reações eram as mais diversas. Ao apalpar algum objeto alguém exclamava uma onomatopéia, ao provar certo alimento proferia uma palavra de agrado ou de desagrado. E todos foram tomando conhecimento de si próprios com um auto-abraço, seguido de um autotoque.

No ápice das atividades cada um deveria escolher uma boneca/ boneco que mais se assemelhasse consigo mesmo. Esses brinquedos de panos são confeccionados exclusivamente por habitantes do nordeste brasileiro e são chamados de Boneca Dupla Esperança de Crato – CE.

O curioso é que além de escolher uma boneca de característica parecida com cada um, os atletas diversas vezes pegavam uma e logo diziam que se parecia com determinado corredor. Simone Alves da Silva e Ednalva Laurenao, a Pretinha, foram citadas.

Com o boneco em mãos, todos tiveram à disposição uma gama de acessórios para personalizá-lo da melhor forma. Neste momento Elisete disse que todos deveriam se imaginar fazendo compras na 25 de março, tradicional reduto de comércio popular em São Paulo.

Por fim, os atletas se sentaram novamente em roda e fizeram uma reflexão sobre o que foi vivenciado durante as 3h30 de trabalho. Baldaia, que participou pela quinta vez, lembrou que numa competição quase não tinha forças para terminar, mas lembrou-se do workshop e das palavras de incentivo e se revigorou para continuar em frente.

Para Anoé as atividades certamente o ajudarão no dia a dia e não somente na São Silvestre. Já Adriana de Souza relatou que muitas vezes sabe que precisa acreditar em seu potencial, mas que acaba não aplicando no trabalho. “Às vezes é bom bater na mesma tecla”, confessa.

Como atividade final, foi simulada a largada e a chegada da prova em câmera lenta. Com a voz do locutor oficial de fundo, todos saíram calmamente em direção ao tão desejado troféu de primeiro lugar e, ao final, todos tiveram a oportunidade de tocá-lo. Utilizando a espontaneidade do ato de brincar, associada à técnicas do Psicodrama e Sociodrama, certamente todos saíram de lá com seus corpos e mentes mais bem preparados para enfrentar o desafio da São Silvestre e da maior das corridas: a vida.


Atletas participam de palestra motivacional antes da São Silvestre

Corridas de Rua · 30 dez, 2008

Na tarde desta terça-feira alguns corredores de elite que participarão da Corrida de São Silvestre neste dia 31, estiveram presentes numa oficina de Tatadrama, uma vertente da psicologia na qual o indivíduo vivencia e redimensiona a temática do universo em suas inquietações. O grande objetivo era promover uma forma de autoconhecimento e resgate da potencialidade de cada um.

Após algumas explicações teóricas sobre o projeto, que é baseado na filosofia de Platão (Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa), todos foram convidados a ficar descalços e sentar no chão.

A Psicodramatista Elisete Leite Garcia a todo o momento insistia que os atletas ali presentes se vissem como vencedores, para que chegassem na São Silvestre se sentindo como campeões. A primeira atividade proposta para o grupo foi escrever numa folha de papel os objetivos e recompensas a serem obtidos na São Silvestre. Depois de colocar o papel num envelope lacrado, os presentes escolheram uma gravura dentre várias expostas no chão, que melhor representasse o dia da prova.

Chamou a atenção a foto escolhida por Anoé Dias, melhor brasileiro em 2007 atrás apenas de dois quenianos, que mostrava um coelho encarando de frente um tigre de bengala. Ao explicar a gravura, ele disse que via o animal de grande porte como os quenianos e ele como o pequeno roedor que encarava o desafio sem medo.

Já Maria Zeferina Baldaia fez a escolha de uma pessoa correndo pela rua com bandeiras do Brasil nas mãos. Em sua explicação ela disse que é muito patriota e adora as cores da bandeira, fato ressaltado por suas unhas pintadas em verde e amarelo.

Mais atividades - Diversas atividades foram aplicadas aos presentes, entre elas a reprodução de uma antiga brincadeira de roda, muito comum em festas tradicionais de São João: a cabra cega. Com os olhos fechados, as pessoas se locomoviam pela sala sem medo de se esbarrarem umas nas outras e tendo apenas o tato e a intuição como guias.

Em mais um exercício com os sentidos, todos tiveram seus olhos vendados e ficaram sentados em círculos e começaram a ouvir diversos sons tentando identificá-los. Também foram passados objetos para serem sentidos, fragrâncias tomaram conta das narinas e, por fim, o paladar foi testado. Diversos tipos de alimentos foram oferecidos, entre doces, salgados e azedos.

As reações eram as mais diversas. Ao apalpar algum objeto alguém exclamava uma onomatopéia, ao provar certo alimento proferia uma palavra de agrado ou de desagrado. E todos foram tomando conhecimento de si próprios com um auto-abraço, seguido de um autotoque.

No ápice das atividades cada um deveria escolher uma boneca/ boneco que mais se assemelhasse consigo mesmo. Esses brinquedos de panos são confeccionados exclusivamente por habitantes do nordeste brasileiro e são chamados de Boneca Dupla Esperança de Crato – CE.

O curioso é que além de escolher uma boneca de característica parecida com cada um, os atletas diversas vezes pegavam uma e logo diziam que se parecia com determinado corredor. Simone Alves da Silva e Ednalva Laurenao, a Pretinha, foram citadas.

Com o boneco em mãos, todos tiveram à disposição uma gama de acessórios para personalizá-lo da melhor forma. Neste momento Elisete disse que todos deveriam se imaginar fazendo compras na 25 de março, tradicional reduto de comércio popular em São Paulo.

Por fim, os atletas se sentaram novamente em roda e fizeram uma reflexão sobre o que foi vivenciado durante as 3h30 de trabalho. Baldaia, que participou pela quinta vez, lembrou que numa competição quase não tinha forças para terminar, mas lembrou-se do workshop e das palavras de incentivo e se revigorou para continuar em frente.

Para Anoé as atividades certamente o ajudarão no dia a dia e não somente na São Silvestre. Já Adriana de Souza relatou que muitas vezes sabe que precisa acreditar em seu potencial, mas que acaba não aplicando no trabalho. “Às vezes é bom bater na mesma tecla”, confessa.

Como atividade final, foi simulada a largada e a chegada da prova em câmera lenta. Com a voz do locutor oficial de fundo, todos saíram calmamente em direção ao tão desejado troféu de primeiro lugar e, ao final, todos tiveram a oportunidade de tocá-lo. Utilizando a espontaneidade do ato de brincar, associada à técnicas do Psicodrama e Sociodrama, certamente todos saíram de lá com seus corpos e mentes mais bem preparados para enfrentar o desafio da São Silvestre e da maior das corridas: a vida.

Brasileiros atacam de “tiete” em Vanderlei antes da S. Silvestre

Corridas de Rua · 30 dez, 2008

Já a alguma tempo Vanderlei Cordeiro de Lima tomou a decisão de encerrar sua carreira como atleta profissional e escolheu a Corrida Internacional de São Silvestre, no próximo dia 31, em São Paulo, como o marco histórico. No último dia do ano de 2008 o maratonista de 39 anos disputará sua última prova na elite.

Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira, diversos atletas de elite atacaram de tiete e revelaram a admiração que têm por Vanderlei. Franck Caldeira, Giomar Pereira, Anoé Dias, Marily dos Santos, Marizete Moreira e Maria Zeferina Baldaia revelaram tê-lo como um ídolo, um exemplo a ser seguido.

“Não tem dinheiro no mundo que pague o que ele representa”, ressalta Baldaia. “Ele é um exemplo a ser seguido no Brasil e no mundo, quero ser igual a ele”, completa. “Essa será uma despedida entre aspas”, emenda Marizete. “Não há motivos para tristeza, ele estará sempre com a gente”, relata tentando evitar uma comoção geral que ameaçou recair sobre os presentes.

Até a recatada e sempre curta nas frases Marily deixou de lado a timidez e revelou que não resistiu certa vez a pedir uma foto com o ídolo. “Não sou de pedir para tirar foto, mas depois de um tempo criei coragem e pedi a ele”, confessa. “Ele tem mesmo que continuar como amador, um dia quero fazer igual a ele quando deixar de ser elite”, finaliza com um breve sorriso no canto do rosto.

“O Vanderlei é um exemplo para todos, ele é o cara!”, exclama Anoé que não encontrou mais palavras para descrever algo talvez tão abstrato que não pudesse ser traduzido. Franck Caldeira com sua irreverência não deixou barato e disparou: “Já que todos falaram bem, vou ter que falar mal”. Brincadeiras à parte, para o campeão da prova de 2006, Vanderlei é uma motivação. “Temos que agradecer pelo que ele fez pelo atletismo brasileiro”.

Também animado e brincalhão, Giomar faz um pedido inusitado, num misto de brincadeira com fundo de verdade: “Quero o patrocínio dele para mim”, exclama provocando risadas no público presente. “Ele escolheu a prova certa para encerrar a carreira, desejamos tudo de bom a ele”, completa desta vez num tom mais sério.

Amigo de todos os dias - Mesmo com tantos elogios, o medalhista de bronze na Olimpíada de Atenas não foi às lágrimas como esperado por muitos, nem mesmo no momento em que seu treinador há 18 anos, Ricardo D’Angelo foi convidado a proferir algumas palavras. “Ele é para mim como um amigo, pequeno no tamanho, mas grande como ser humano”. Segundo o treinador, ambos acharam o ponto de equilíbrio entre mestre e aprendiz. “Tivemos muitas viagens, muitas roubadas, mas o saldo que fica é muito positivo”.

Ele diz ainda que neste momento encerra-se um ciclo e inicia-se outro.
Com um largo sorriso estampado e não conseguindo esconder a felicidade, Vanderlei Cordeiro de Lima afirma que gostaria que todos os atletas tivessem a oportunidade que ele teve na vida. “Com a corrida eu fui alguém. Fico feliz de ter dado minha contribuição”.


Brasileiros atacam de “tiete” em Vanderlei antes da S. Silvestre

Corridas de Rua · 30 dez, 2008

Já a alguma tempo Vanderlei Cordeiro de Lima tomou a decisão de encerrar sua carreira como atleta profissional e escolheu a Corrida Internacional de São Silvestre, no próximo dia 31, em São Paulo, como o marco histórico. No último dia do ano de 2008 o maratonista de 39 anos disputará sua última prova na elite.

Durante coletiva de imprensa realizada na tarde desta quarta-feira, diversos atletas de elite atacaram de tiete e revelaram a admiração que têm por Vanderlei. Franck Caldeira, Giomar Pereira, Anoé Dias, Marily dos Santos, Marizete Moreira e Maria Zeferina Baldaia revelaram tê-lo como um ídolo, um exemplo a ser seguido.

“Não tem dinheiro no mundo que pague o que ele representa”, ressalta Baldaia. “Ele é um exemplo a ser seguido no Brasil e no mundo, quero ser igual a ele”, completa. “Essa será uma despedida entre aspas”, emenda Marizete. “Não há motivos para tristeza, ele estará sempre com a gente”, relata tentando evitar uma comoção geral que ameaçou recair sobre os presentes.

Até a recatada e sempre curta nas frases Marily deixou de lado a timidez e revelou que não resistiu certa vez a pedir uma foto com o ídolo. “Não sou de pedir para tirar foto, mas depois de um tempo criei coragem e pedi a ele”, confessa. “Ele tem mesmo que continuar como amador, um dia quero fazer igual a ele quando deixar de ser elite”, finaliza com um breve sorriso no canto do rosto.

“O Vanderlei é um exemplo para todos, ele é o cara!”, exclama Anoé que não encontrou mais palavras para descrever algo talvez tão abstrato que não pudesse ser traduzido. Franck Caldeira com sua irreverência não deixou barato e disparou: “Já que todos falaram bem, vou ter que falar mal”. Brincadeiras à parte, para o campeão da prova de 2006, Vanderlei é uma motivação. “Temos que agradecer pelo que ele fez pelo atletismo brasileiro”.

Também animado e brincalhão, Giomar faz um pedido inusitado, num misto de brincadeira com fundo de verdade: “Quero o patrocínio dele para mim”, exclama provocando risadas no público presente. “Ele escolheu a prova certa para encerrar a carreira, desejamos tudo de bom a ele”, completa desta vez num tom mais sério.

Amigo de todos os dias - Mesmo com tantos elogios, o medalhista de bronze na Olimpíada de Atenas não foi às lágrimas como esperado por muitos, nem mesmo no momento em que seu treinador há 18 anos, Ricardo D’Angelo foi convidado a proferir algumas palavras. “Ele é para mim como um amigo, pequeno no tamanho, mas grande como ser humano”. Segundo o treinador, ambos acharam o ponto de equilíbrio entre mestre e aprendiz. “Tivemos muitas viagens, muitas roubadas, mas o saldo que fica é muito positivo”.

Ele diz ainda que neste momento encerra-se um ciclo e inicia-se outro.
Com um largo sorriso estampado e não conseguindo esconder a felicidade, Vanderlei Cordeiro de Lima afirma que gostaria que todos os atletas tivessem a oportunidade que ele teve na vida. “Com a corrida eu fui alguém. Fico feliz de ter dado minha contribuição”.

Elite do Brasil diz não temer os estrangeiros na São Silvestre

Corridas de Rua · 30 dez, 2008

Giomar Pereira; Anoé Dias; Franck Caldeira; Marily dos Santos; Marizete Moreira e Maria Zeferina Baldaia se unirão contra o pelotão de estrangeiros nessa quarta-feira na tentativa de dar mais um título da São Silvestre para o Brasil. Vanderlei Cordeiro de Lima também participará da prova, mas não competirá visando tempo, mas sim para curtir a festa.

São Paulo - Giomar, atual primeiro colocado do Ranking Caixa/ CBAt de Corridas de Rua, se diz confiante em disputar uma colocação no pódio, já que esse ano correu diversas provas como preparação. “É difícil vencer os quenianos, mas não é impossível. Vamos brigar até o final”, relata confiante.

Quem também se mostrou confiante foi Franck Caldeira, que estava muito à vontade durante a coletiva de imprensa e por diversas vezes fez brincadeiras com os companheiros. Diferentemente de outros anos, em que se mostrava arredio e um pouco desconfiado das perguntas dos jornalistas, hoje o mineiro apresentava um sorriso cativante.

“Em 2006, ocasião em que venci a prova, cheguei mais confiante e com muito mais provas rápidas na bagagem. Desta vez não consegui fazer nada de muito diferente no treino, principalmente porque visei a Maratona Olímpica durante o primeiro semestre”, relata Franck. Sobre a presença dos quenianos, ele diz que eles são “uma presença incômoda”, mas a briga pelo pódio é sadia e que, assim como os outros brasileiros, brigará de igual para igual.

Na edição de dois anos atrás o mineiro obteve uma vitória sob forte chuva, condição que ele confessa preferir em vez do forte calor que promete acompanhar os 20 mil corredores amanhã. “Já trouxe os pneus de chuva”, brinca. “Em termos científicos a chuva é melhor, pois leva embora o ar seco e a poluição característicos de São Paulo”, completa. Na época de sua vitória, algumas pessoas chegaram a dizer que ele fazia parte da “Elite B” da prova, já que não havia nenhum estrangeiro de peso competindo. Ele ficou ressentido na época, mas hoje diz que mostrou seu valor para os críticos.

“Estar na São Silvestre é já é fazer parte de uma elite, é uma prova especial. A presença dos grandes nomes só faz com que a prova seja ainda mais completa”, relata o atleta natural de Sete Lagoas. “Corri em 44min07 debaixo de uma enxurrada e provei do que sou capaz”, completa.

Lados Opostos - Anoé dos Santos Dias, terceiro colocado ano passado e melhor brasileiro na prova sabe que desta vez sofrerá uma marcação mais cerrada, mas diz que não ficará frustrado caso obtenha uma colocação de quarto lugar para baixo. “Todos querem estar no pódio e certamente farão o melhor possível, assim como eu”, comenta. “Fiz um trabalho na academia e em rampas especificamente para essa prova”, completa dizendo ainda que qualquer um pode faturar o caneco dourado.

Já Vanderlei Cordeiro, escolheu a prova do último dia do ano para encerrar sua carreira como profissional e está ansioso em ter a oportunidade de correr no meio dos populares e sentir toda a energia que a São Silvestre Proporciona. “Meu objetivo é completar a prova. Sempre há uma expectativa muito grande, uma ansiedade, mas preciso estar o mais tranqüilo possível”, comenta o maratonista de 39 anos. “A minha vida é a corrida e, a partir do dia primeiro de janeiro passo a ser um atleta amador”, finaliza.

Entre as mulheres, Marily se mostrou mais confiante do que nos anos anteriores e se diz empolgada em obter um lugar no pódio. “Desta vez estou mais descansada, pois deixei de fazer algumas provas próximas à São Silvestre”. A alagoana fez alguns treinos de altitude durante o ano em Bogotá (Colômbia) e Campos do Jordão e depois complementou a preparação ao nível do mar. “Amanhã a disputa será acirrada e darei o melhor de mim”, comenta a única representante do Brasil na Olimpíada de Pequim esse ano.

Quem também espera dificuldades é a baiana Marizete Moreira dos Santos, promete competir no mesmo nível das companheiras e das estrangeiras. “O dia de cada um vai brilhar e espero que o das brasileiras brilhe amanhã”, relata a atleta de 34 anos.

Por fim, Maria Zeferina Baldaia com sua simpatia contagiante afirma que 2008 foi certamente seu melhor ano na carreira e espera coroar a temporada com um pódio na São Silvestre. “Essa competição é uma caixinha de surpresas, mas vamos brigar de igual para igual com as estrangeiras”, promete a campeã da Meia de Stramilano, na Itália. “Estou feliz em voltar para esta competição”, completa a ex-cortadora de cana, que faturou o primeiro lugar da prova em 2001.

Assim como no ano passado, haverá o confronto Homem x Mulher. Por isso, a diferença entre as largadas será de sete minutos, com o tiro de partida masculino programado para as 16h45 para as mulheres e 16h52 para os homens. O Webrun estará na Avenida Paulista para acompanhar mais uma edição desta tradicional competição.


Elite do Brasil diz não temer os estrangeiros na São Silvestre

Corridas de Rua · 30 dez, 2008

Giomar Pereira; Anoé Dias; Franck Caldeira; Marily dos Santos; Marizete Moreira e Maria Zeferina Baldaia se unirão contra o pelotão de estrangeiros nessa quarta-feira na tentativa de dar mais um título da São Silvestre para o Brasil. Vanderlei Cordeiro de Lima também participará da prova, mas não competirá visando tempo, mas sim para curtir a festa.

São Paulo - Giomar, atual primeiro colocado do Ranking Caixa/ CBAt de Corridas de Rua, se diz confiante em disputar uma colocação no pódio, já que esse ano correu diversas provas como preparação. “É difícil vencer os quenianos, mas não é impossível. Vamos brigar até o final”, relata confiante.

Quem também se mostrou confiante foi Franck Caldeira, que estava muito à vontade durante a coletiva de imprensa e por diversas vezes fez brincadeiras com os companheiros. Diferentemente de outros anos, em que se mostrava arredio e um pouco desconfiado das perguntas dos jornalistas, hoje o mineiro apresentava um sorriso cativante.

“Em 2006, ocasião em que venci a prova, cheguei mais confiante e com muito mais provas rápidas na bagagem. Desta vez não consegui fazer nada de muito diferente no treino, principalmente porque visei a Maratona Olímpica durante o primeiro semestre”, relata Franck. Sobre a presença dos quenianos, ele diz que eles são “uma presença incômoda”, mas a briga pelo pódio é sadia e que, assim como os outros brasileiros, brigará de igual para igual.

Na edição de dois anos atrás o mineiro obteve uma vitória sob forte chuva, condição que ele confessa preferir em vez do forte calor que promete acompanhar os 20 mil corredores amanhã. “Já trouxe os pneus de chuva”, brinca. “Em termos científicos a chuva é melhor, pois leva embora o ar seco e a poluição característicos de São Paulo”, completa. Na época de sua vitória, algumas pessoas chegaram a dizer que ele fazia parte da “Elite B” da prova, já que não havia nenhum estrangeiro de peso competindo. Ele ficou ressentido na época, mas hoje diz que mostrou seu valor para os críticos.

“Estar na São Silvestre é já é fazer parte de uma elite, é uma prova especial. A presença dos grandes nomes só faz com que a prova seja ainda mais completa”, relata o atleta natural de Sete Lagoas. “Corri em 44min07 debaixo de uma enxurrada e provei do que sou capaz”, completa.

Lados Opostos - Anoé dos Santos Dias, terceiro colocado ano passado e melhor brasileiro na prova sabe que desta vez sofrerá uma marcação mais cerrada, mas diz que não ficará frustrado caso obtenha uma colocação de quarto lugar para baixo. “Todos querem estar no pódio e certamente farão o melhor possível, assim como eu”, comenta. “Fiz um trabalho na academia e em rampas especificamente para essa prova”, completa dizendo ainda que qualquer um pode faturar o caneco dourado.

Já Vanderlei Cordeiro, escolheu a prova do último dia do ano para encerrar sua carreira como profissional e está ansioso em ter a oportunidade de correr no meio dos populares e sentir toda a energia que a São Silvestre Proporciona. “Meu objetivo é completar a prova. Sempre há uma expectativa muito grande, uma ansiedade, mas preciso estar o mais tranqüilo possível”, comenta o maratonista de 39 anos. “A minha vida é a corrida e, a partir do dia primeiro de janeiro passo a ser um atleta amador”, finaliza.

Entre as mulheres, Marily se mostrou mais confiante do que nos anos anteriores e se diz empolgada em obter um lugar no pódio. “Desta vez estou mais descansada, pois deixei de fazer algumas provas próximas à São Silvestre”. A alagoana fez alguns treinos de altitude durante o ano em Bogotá (Colômbia) e Campos do Jordão e depois complementou a preparação ao nível do mar. “Amanhã a disputa será acirrada e darei o melhor de mim”, comenta a única representante do Brasil na Olimpíada de Pequim esse ano.

Quem também espera dificuldades é a baiana Marizete Moreira dos Santos, promete competir no mesmo nível das companheiras e das estrangeiras. “O dia de cada um vai brilhar e espero que o das brasileiras brilhe amanhã”, relata a atleta de 34 anos.

Por fim, Maria Zeferina Baldaia com sua simpatia contagiante afirma que 2008 foi certamente seu melhor ano na carreira e espera coroar a temporada com um pódio na São Silvestre. “Essa competição é uma caixinha de surpresas, mas vamos brigar de igual para igual com as estrangeiras”, promete a campeã da Meia de Stramilano, na Itália. “Estou feliz em voltar para esta competição”, completa a ex-cortadora de cana, que faturou o primeiro lugar da prova em 2001.

Assim como no ano passado, haverá o confronto Homem x Mulher. Por isso, a diferença entre as largadas será de sete minutos, com o tiro de partida masculino programado para as 16h45 para as mulheres e 16h52 para os homens. O Webrun estará na Avenida Paulista para acompanhar mais uma edição desta tradicional competição.

Estrangeiros evitam falar em favoritismo na São Silvestre

Corridas de Rua · 30 dez, 2008

Alguns representantes do Quênia que estarão nesta quarta-feira na 84ª edição da São Silvestre foram comedidos nas palavras e evitaram falar em favoritismo durante coletiva de imprensa realizada na tarde de hoje em São Paulo. Mesmo com o currículo invejável de alguns corredores africanos, eles afirmaram que a prova é uma grande surpresa e que qualquer um tem chance de vencer, seja brasileiro ou estrangeiro.

Um dos grandes destaques da edição deste ano será Evans Cheruiyot, campeão da Maratona de Chicago 2008 com o tempo de 2h06min25. “Essa será a minha primeira São Silvestre, queria muito estar aqui e fiz um treino específico para esse percurso”, relata o competidor de 26 anos. Evans diz ainda que não quis fazer um reconhecimento do trajeto. “Preferi ficar apenas com o que vi pela televisão e com os relatos de amigos e treinadores”.

Recém chegado ao Brasil, ele diz que ainda está se adaptando ao clima da metrópole, mas se mostrou plenamente aclimatado.“Fiz um treinamento de dois meses para essa prova e espero estar pronto para ela amanhã, faça chuva ou faça sol”, relata o medalhista de bronze no Mundial de Meia Maratona da Itália, em 2007.

Outro estrangeiro de peso na prova e que participará pela primeira vez é o também queniano James Kwabai, vice-campeão da Maratona de Berlim esse ano com o recorde pessoal de 2h05min36. “Comecei minha preparação para essa prova em novembro”, relata o atleta que obteve o quinto lugar na Maratona de Nova York esse ano com 2h12min25. Ele também diz que prefere não fazer um reconhecimento in-loco dos 15 quilômetros da prova, mas sabe que terá dificuldades pela frente. “Eu gosto muito das descidas, nem imagino como serão as subidas desta prova”, relata de forma irreverente.

Mais destaques - Já Nicholas Koech e Kipromo Mutai, que também devem dar trabalho para os brasileiros, já estão no Brasil a mais tempo e contam com a aclimatação a seu favor, mas nem por isso se acham favoritos ao título. Nicholas venceu a Volta da Pampulha e a 10K Rio este mês e relata que “o percurso é difícil, mas a preparação foi muito bem feita para chegar bem na prova”.

No dia 23 de novembro ele venceu a SP Classic Zumbi dos Palmares em São Paulo e na época relatou que não tinha idéia do nível dos corredores brasileiros, já que era sua primeira prova em terras tupiniquins. Agora mais experiente, ele comenta que espera passar o ano novo com mais uma vitória. “Estou há dois meses no país e me preparei muito para essa competição”.

O único do grupo que segue para sua segunda participação na São Silvestre é Kiprono Mutai, dono de um sorriso largo e um inglês mais compreensível que o de seus companheiros. “Em 2007 eu não completei devido ao calor, mas este ano treinei mais e estou confiante por um bom resultado”, comenta o atleta de 21 anos. Perguntado sobre o que ele fez de diferente desta vez, Mutai relata que ter participado da Volta da Pampulha foi de grande valia. “O calor que fez lá serviu como treino para o calor que pode fazer em São Paulo no dia 31”, finaliza o competidor que obteve o título da Meia Maratona de São Paulo esse ano e ficou com o vice na Pampulha.

Mulheres - Já entre as mulheres, duas atletas merecem destaque, Nancy Kipron, campeã da Volta da Pampulha e da 10K Rio e a etíope Yimer Wude Ayalew, especialista em provas de pista, entre elas os cinco e 10 mil metros. Nancy venceu a Volta da Pampulha esse ano e diz que já fez amizade com algumas brasileiras e as considera fortes concorrentes.
“Não é porque eu venci as brasileiras em algumas provas, que elas não podem me superar na São Silvestre, por exemplo”, relata a competidora que também faturou o título da SP Classic Zumbi dos Palmares esse ano. “Não existe favoritismo numa corrida como essa”, completa. “Estou há três meses no Brasil e me preparei muito para a São silvestre”, relata Nancy, que assim como Nicholas treina com Moacyr Marcondes, o Coquinho, no Paraná.

Também integrarão o field feminino as quenianas Jane Kiyara, vencedora este ano da etapa de Curitiba do Circuito de Corridas da Caixa; Priscah Jeptoo, terceira colocada na Volta da Pampulha, Ednah Mukhwana, vice da Meia Maratona de São Paulo e Emily Chepkomi, vice na Meia do Rio este ano. A largada da elite A feminina será às 16h45, sete minutos antes da largada dos homens.


Estrangeiros evitam falar em favoritismo na São Silvestre

Corridas de Rua · 30 dez, 2008

Alguns representantes do Quênia que estarão nesta quarta-feira na 84ª edição da São Silvestre foram comedidos nas palavras e evitaram falar em favoritismo durante coletiva de imprensa realizada na tarde de hoje em São Paulo. Mesmo com o currículo invejável de alguns corredores africanos, eles afirmaram que a prova é uma grande surpresa e que qualquer um tem chance de vencer, seja brasileiro ou estrangeiro.

Um dos grandes destaques da edição deste ano será Evans Cheruiyot, campeão da Maratona de Chicago 2008 com o tempo de 2h06min25. “Essa será a minha primeira São Silvestre, queria muito estar aqui e fiz um treino específico para esse percurso”, relata o competidor de 26 anos. Evans diz ainda que não quis fazer um reconhecimento do trajeto. “Preferi ficar apenas com o que vi pela televisão e com os relatos de amigos e treinadores”.

Recém chegado ao Brasil, ele diz que ainda está se adaptando ao clima da metrópole, mas se mostrou plenamente aclimatado.“Fiz um treinamento de dois meses para essa prova e espero estar pronto para ela amanhã, faça chuva ou faça sol”, relata o medalhista de bronze no Mundial de Meia Maratona da Itália, em 2007.

Outro estrangeiro de peso na prova e que participará pela primeira vez é o também queniano James Kwabai, vice-campeão da Maratona de Berlim esse ano com o recorde pessoal de 2h05min36. “Comecei minha preparação para essa prova em novembro”, relata o atleta que obteve o quinto lugar na Maratona de Nova York esse ano com 2h12min25. Ele também diz que prefere não fazer um reconhecimento in-loco dos 15 quilômetros da prova, mas sabe que terá dificuldades pela frente. “Eu gosto muito das descidas, nem imagino como serão as subidas desta prova”, relata de forma irreverente.

Mais destaques - Já Nicholas Koech e Kipromo Mutai, que também devem dar trabalho para os brasileiros, já estão no Brasil a mais tempo e contam com a aclimatação a seu favor, mas nem por isso se acham favoritos ao título. Nicholas venceu a Volta da Pampulha e a 10K Rio este mês e relata que “o percurso é difícil, mas a preparação foi muito bem feita para chegar bem na prova”.

No dia 23 de novembro ele venceu a SP Classic Zumbi dos Palmares em São Paulo e na época relatou que não tinha idéia do nível dos corredores brasileiros, já que era sua primeira prova em terras tupiniquins. Agora mais experiente, ele comenta que espera passar o ano novo com mais uma vitória. “Estou há dois meses no país e me preparei muito para essa competição”.

O único do grupo que segue para sua segunda participação na São Silvestre é Kiprono Mutai, dono de um sorriso largo e um inglês mais compreensível que o de seus companheiros. “Em 2007 eu não completei devido ao calor, mas este ano treinei mais e estou confiante por um bom resultado”, comenta o atleta de 21 anos. Perguntado sobre o que ele fez de diferente desta vez, Mutai relata que ter participado da Volta da Pampulha foi de grande valia. “O calor que fez lá serviu como treino para o calor que pode fazer em São Paulo no dia 31”, finaliza o competidor que obteve o título da Meia Maratona de São Paulo esse ano e ficou com o vice na Pampulha.

Mulheres - Já entre as mulheres, duas atletas merecem destaque, Nancy Kipron, campeã da Volta da Pampulha e da 10K Rio e a etíope Yimer Wude Ayalew, especialista em provas de pista, entre elas os cinco e 10 mil metros. Nancy venceu a Volta da Pampulha esse ano e diz que já fez amizade com algumas brasileiras e as considera fortes concorrentes.
“Não é porque eu venci as brasileiras em algumas provas, que elas não podem me superar na São Silvestre, por exemplo”, relata a competidora que também faturou o título da SP Classic Zumbi dos Palmares esse ano. “Não existe favoritismo numa corrida como essa”, completa. “Estou há três meses no Brasil e me preparei muito para a São silvestre”, relata Nancy, que assim como Nicholas treina com Moacyr Marcondes, o Coquinho, no Paraná.

Também integrarão o field feminino as quenianas Jane Kiyara, vencedora este ano da etapa de Curitiba do Circuito de Corridas da Caixa; Priscah Jeptoo, terceira colocada na Volta da Pampulha, Ednah Mukhwana, vice da Meia Maratona de São Paulo e Emily Chepkomi, vice na Meia do Rio este ano. A largada da elite A feminina será às 16h45, sete minutos antes da largada dos homens.

Ranking Caixa/ CBAt será definindo na São Silvestre

Corridas de Rua · 30 dez, 2008

A decisão feminina do Ranking Caixa/ CBAt deste ano ocorrerá apenas no último dia do ano após a Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo, já que duas atletas ainda têm chances de faturar o primeiro posto. Conceição de Oliveira, a líder, e Zeferina Baldaia, que ocupa o segundo lugar, certamente protagonizarão um forte duelo nas ruas da selva de pedra. No masculino, Giomar Pereira já garantiu o título.

Conceição ampliou a vantagem sobre Baldaia após a 21ª etapa, a 10 Km do Rio – Pan-Americano, no último dia 21, mas a paulista natural de Sertãozinho promete tirar a diferença no próximo dia 31. Com 21 pontos de desvantagem, ela se apegará aos bons resultados da temporada e à experiência para, quem sabe, repetir o feito de 2001, ocasião em que venceu a prova.

Para ficar com o primeiro posto do ranking, ela precisa ser pelo menos a terceira melhor brasileira e esperar que Conceição não marque nenhum ponto. A terceira colocada, Marizete Moreira dos Santos tem 261 pontos e mesmo que seja a melhor do Brasil e some 30 pontos não conseguirá alcançar as duas primeiras.

Entre os homens, Giomar Pereira da Silva foi o mais regular durante todo o ano e não pode ser alcançado nem por Anoé dos Santos Dias, que tem 81 pontos a menos (soma 285) e por Ivanildo dos Anjos, que tem 253 pontos. Vale lembrar que os 10 primeiros do Ranking no masculino e as 10 melhores no feminino integrarão o Programa de Apoio a Corredores de Elite, da Confederação Brasileira de Atletismo, em 2009.

A largada da elite feminina está marcada para 16h45, sete minutos antes da elite masculina e do pelotão geral. Os cadeirantes e a categoria especial largarão às 15h15. As fichas estão lançadas, façam suas apostas.


Ranking Caixa/ CBAt será definindo na São Silvestre

Corridas de Rua · 30 dez, 2008

A decisão feminina do Ranking Caixa/ CBAt deste ano ocorrerá apenas no último dia do ano após a Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo, já que duas atletas ainda têm chances de faturar o primeiro posto. Conceição de Oliveira, a líder, e Zeferina Baldaia, que ocupa o segundo lugar, certamente protagonizarão um forte duelo nas ruas da selva de pedra. No masculino, Giomar Pereira já garantiu o título.

Conceição ampliou a vantagem sobre Baldaia após a 21ª etapa, a 10 Km do Rio – Pan-Americano, no último dia 21, mas a paulista natural de Sertãozinho promete tirar a diferença no próximo dia 31. Com 21 pontos de desvantagem, ela se apegará aos bons resultados da temporada e à experiência para, quem sabe, repetir o feito de 2001, ocasião em que venceu a prova.

Para ficar com o primeiro posto do ranking, ela precisa ser pelo menos a terceira melhor brasileira e esperar que Conceição não marque nenhum ponto. A terceira colocada, Marizete Moreira dos Santos tem 261 pontos e mesmo que seja a melhor do Brasil e some 30 pontos não conseguirá alcançar as duas primeiras.

Entre os homens, Giomar Pereira da Silva foi o mais regular durante todo o ano e não pode ser alcançado nem por Anoé dos Santos Dias, que tem 81 pontos a menos (soma 285) e por Ivanildo dos Anjos, que tem 253 pontos. Vale lembrar que os 10 primeiros do Ranking no masculino e as 10 melhores no feminino integrarão o Programa de Apoio a Corredores de Elite, da Confederação Brasileira de Atletismo, em 2009.

A largada da elite feminina está marcada para 16h45, sete minutos antes da elite masculina e do pelotão geral. Os cadeirantes e a categoria especial largarão às 15h15. As fichas estão lançadas, façam suas apostas.

Sob garoa atletas mirins fazem da São Silvestrinha uma festa

Kids · 29 dez, 2008

No último sábado (27) aconteceu em São Paulo a 15ª edição da São Silvestrinha, prova que contou com participação de cerca de 1.500 atletas de várias partes do Brasil. Nem mesmo a garoa e o frio estragaram a grande festa montada na pista sintética do Estádio Ícaro de Castro Melo, no Conjunto Desportivo do Ibirapuera.

As crianças foram divididas em faixas etárias e competiram em distâncias que variavam de 50 metros (para crianças até seis anos) a 600 metros (para jovens de até 15 anos). A primeira medalha foi para Lisandra Silva Campos, de seis anos, que correu descalça e venceu as adversárias com folga. “Comecei a correr este ano. Estou gostando”, relata a garota, que é natural de Nossa Senhora do Livramento, no Mato Grosso.

Quem também veio de longe foi a caravana da cidade de Tucumã, no Pará, a 800 quilômetros de Belém, que enfrentou 14 horas de viagem para realizar o sonho de competir pela primeira vez em São Paulo. O grupo com seis meninos e quatro meninas foi liderado pela veterana Conceição Geremias, campeã pan-americana do heptatlo e representante brasileira em três edições dos Jogos Olímpicos (Moscou/80, Los Angeles/84 e Seul/88).

No Pará, Conceição coordena um projeto de captação de talentos que tem o objetivo de levar os jovens corredores à Olimpíada de 2016. “Estou emocionada em poder realizar um sonho tão antigo mesmo que longe de São Paulo. A previsão é conseguir montar outros 30 núcleos pelo país e achar mais talentos”, afirma empolgada. Entre os corredores mirins, Jaciara Felix Marques, de 13 anos, era uma das mais apreensivas. “Foi a primeira vez que andei de avião. Fiquei com medo e frio na barriga”, lembra.

Nas distâncias maiores as disputas por medalhas foram bem acirradas, com destaque para o paranaense Anderson Sabino, de 14 anos, natural de Apucarana, o mais rápido nos 500 metros. Ele marcou 54seg38 e faturou o bicampeonato. “Já fiz tempos melhores que esse. Mas fiquei satisfeito com o resultado”, afirma Anderson, que diz se inspirar no jamaicano Usain Bolt - campeão olímpico e recordista mundial dos 100 e 200 metros rasos. O pódio da prova foi completado por Luiz Paulo Felipe da Silva, com 55seg48, e por Douglas Roberto de Sousa, com 56seg01.

Já entre as meninas, o lugar mais alto do pódio na mesma prova ficou com Lourdes Fernanda de Souza Dallaze, de Brasnorte (Mato Grosso), com 1min02seg16. “Acho que meu desempenho poderia ter sido melhor”, lembra. Na categoria 15 anos, distância de 600 metros, a vitória ficou com o estreante Roberto Carlos de Abreu, de Chapecó (SC) ao marcar 1min25seg34. “Foi uma prova de superação”, relata o campeão, apontando para a sua coxa machucada. No feminino, a paulista Uli de Oliveira, de Guaiçara (SP), foi a mais veloz, com o tempo de 1min44seg03. “Eu me inspiro na Maria Zeferina Baldaia para correr”, comenta.


Sob garoa atletas mirins fazem da São Silvestrinha uma festa

Kids · 29 dez, 2008

No último sábado (27) aconteceu em São Paulo a 15ª edição da São Silvestrinha, prova que contou com participação de cerca de 1.500 atletas de várias partes do Brasil. Nem mesmo a garoa e o frio estragaram a grande festa montada na pista sintética do Estádio Ícaro de Castro Melo, no Conjunto Desportivo do Ibirapuera.

As crianças foram divididas em faixas etárias e competiram em distâncias que variavam de 50 metros (para crianças até seis anos) a 600 metros (para jovens de até 15 anos). A primeira medalha foi para Lisandra Silva Campos, de seis anos, que correu descalça e venceu as adversárias com folga. “Comecei a correr este ano. Estou gostando”, relata a garota, que é natural de Nossa Senhora do Livramento, no Mato Grosso.

Quem também veio de longe foi a caravana da cidade de Tucumã, no Pará, a 800 quilômetros de Belém, que enfrentou 14 horas de viagem para realizar o sonho de competir pela primeira vez em São Paulo. O grupo com seis meninos e quatro meninas foi liderado pela veterana Conceição Geremias, campeã pan-americana do heptatlo e representante brasileira em três edições dos Jogos Olímpicos (Moscou/80, Los Angeles/84 e Seul/88).

No Pará, Conceição coordena um projeto de captação de talentos que tem o objetivo de levar os jovens corredores à Olimpíada de 2016. “Estou emocionada em poder realizar um sonho tão antigo mesmo que longe de São Paulo. A previsão é conseguir montar outros 30 núcleos pelo país e achar mais talentos”, afirma empolgada. Entre os corredores mirins, Jaciara Felix Marques, de 13 anos, era uma das mais apreensivas. “Foi a primeira vez que andei de avião. Fiquei com medo e frio na barriga”, lembra.

Nas distâncias maiores as disputas por medalhas foram bem acirradas, com destaque para o paranaense Anderson Sabino, de 14 anos, natural de Apucarana, o mais rápido nos 500 metros. Ele marcou 54seg38 e faturou o bicampeonato. “Já fiz tempos melhores que esse. Mas fiquei satisfeito com o resultado”, afirma Anderson, que diz se inspirar no jamaicano Usain Bolt - campeão olímpico e recordista mundial dos 100 e 200 metros rasos. O pódio da prova foi completado por Luiz Paulo Felipe da Silva, com 55seg48, e por Douglas Roberto de Sousa, com 56seg01.

Já entre as meninas, o lugar mais alto do pódio na mesma prova ficou com Lourdes Fernanda de Souza Dallaze, de Brasnorte (Mato Grosso), com 1min02seg16. “Acho que meu desempenho poderia ter sido melhor”, lembra. Na categoria 15 anos, distância de 600 metros, a vitória ficou com o estreante Roberto Carlos de Abreu, de Chapecó (SC) ao marcar 1min25seg34. “Foi uma prova de superação”, relata o campeão, apontando para a sua coxa machucada. No feminino, a paulista Uli de Oliveira, de Guaiçara (SP), foi a mais veloz, com o tempo de 1min44seg03. “Eu me inspiro na Maria Zeferina Baldaia para correr”, comenta.