Esporte Adaptado · 05 jul, 2004
Na semana passada os atletas paraolímpicos brasileiros se reuniram em São Paulo para um treino coletivo de atletismo. E os velocistas portadores de deficiência visual estavam em peso no encontro. As atividades aconteceram na pista de atletismo Constâncio Vaz de Guimarães, no Ibirapuera.
O Brasil irá levar para a Grécia 17 paradesportos do atletismo. Na última Paraolimpíada, em Sydney, eram apenas 10 atletas nessa modalidade. E mesmo com o número baixo de representantes, a delegação canarinha trouxe nove medalhas.
Com isso a esperança de medalhas para esse ano é grande. E pelo o espírito olímpico que paira entre os atletas, o ouro deve brilhar no peito dos brazucas. Para Maria José Ferreira Alves, que irá competir os 100, 200 e 400 metros rasos, não há competidores que irão tirar o brilho dela em Atenas.
Os adversários são para serem vencidos na pista. Nosso chefe nos falou uma frase que eu gostei bastante: faça sua corrida não se preocupe com os adversários. Assim a gente acaba ganhando, revela Maria José.
Ela é portadora de deficiência visual e começou a correr no ano de 1994. Eu estudava numa escola especial para deficientes e lá tinha aula de educação física. O atletismo era uma das modalidades que a escola ensinava. Agora faço parte da seleção brasileira, conta a velocista que irá para as Paraolimpíadas pela terceira vez.
Aurélio Guedes é outro deficiente visual que vai embarcar rumo a Atenas. Mas ele irá disputar as provas mais longas do atletismo: os cinco mil metros e a Maratona. Já faz um ano que eu estou me preparando para esses jogos. Em Olimpíadas não tem essa de se preparar mais ou menos. A gente tem que estar muito bem, fala Guedes.
O objetivo dele nos Jogos Paraolímpicos é chegar entre os três primeiros colocados. Guedes acredita que esse objetivo pode ser alcançado na maratona. No ano passado ele foi o campeão da modalidade no Panamericano de Mar Del Plata, com o tempo de 02:39.
Além dos atletas, outros esportistas que estavam no encontro eram os guias dos deficientes visuais. Eles acompanham o paradesporto em toda prova e são os olhos desses atletas especais.
Reginaldo Ricursica é guia do Aurélio Guedes há dois anos. Durante as provas eu falo para o Aurélio a distância dele para o adversário, se ele precisa forçar mais ou menos, apoio entre outras coisas, finaliza o guia.
Esporte Adaptado · 05 jul, 2004
Na semana passada os atletas paraolímpicos brasileiros se reuniram em São Paulo para um treino coletivo de atletismo. E os velocistas portadores de deficiência visual estavam em peso no encontro. As atividades aconteceram na pista de atletismo Constâncio Vaz de Guimarães, no Ibirapuera.
O Brasil irá levar para a Grécia 17 paradesportos do atletismo. Na última Paraolimpíada, em Sydney, eram apenas 10 atletas nessa modalidade. E mesmo com o número baixo de representantes, a delegação canarinha trouxe nove medalhas.
Com isso a esperança de medalhas para esse ano é grande. E pelo o espírito olímpico que paira entre os atletas, o ouro deve brilhar no peito dos brazucas. Para Maria José Ferreira Alves, que irá competir os 100, 200 e 400 metros rasos, não há competidores que irão tirar o brilho dela em Atenas.
Os adversários são para serem vencidos na pista. Nosso chefe nos falou uma frase que eu gostei bastante: faça sua corrida não se preocupe com os adversários. Assim a gente acaba ganhando, revela Maria José.
Ela é portadora de deficiência visual e começou a correr no ano de 1994. Eu estudava numa escola especial para deficientes e lá tinha aula de educação física. O atletismo era uma das modalidades que a escola ensinava. Agora faço parte da seleção brasileira, conta a velocista que irá para as Paraolimpíadas pela terceira vez.
Aurélio Guedes é outro deficiente visual que vai embarcar rumo a Atenas. Mas ele irá disputar as provas mais longas do atletismo: os cinco mil metros e a Maratona. Já faz um ano que eu estou me preparando para esses jogos. Em Olimpíadas não tem essa de se preparar mais ou menos. A gente tem que estar muito bem, fala Guedes.
O objetivo dele nos Jogos Paraolímpicos é chegar entre os três primeiros colocados. Guedes acredita que esse objetivo pode ser alcançado na maratona. No ano passado ele foi o campeão da modalidade no Panamericano de Mar Del Plata, com o tempo de 02:39.
Além dos atletas, outros esportistas que estavam no encontro eram os guias dos deficientes visuais. Eles acompanham o paradesporto em toda prova e são os olhos desses atletas especais.
Reginaldo Ricursica é guia do Aurélio Guedes há dois anos. Durante as provas eu falo para o Aurélio a distância dele para o adversário, se ele precisa forçar mais ou menos, apoio entre outras coisas, finaliza o guia.
Esporte Adaptado · 16 jun, 2004
O Comitê Paraolímpico Brasileiro, em resposta ao questionamento do paraatleta Carlos Roberto Oliveira esclarece os critérios de convocação utilizado pela entidade visando a convocação de corredores em cadeiras de rodas para a disputa da prova da maratona dos Jogos Paraolimpicos de Atenas que acontece à partir do próximo mês de agosto, na Grécia.
Leia abaixo a nota da entidade:
Prezado Carlão,
Os Jogos Paraolímpicos do Brasil, foram seletivos para a convocação dos atletas que irão para Atenas, os critérios de participação foram os seguintes:
Atenciosamente,
Kleber Verissimo
Diretor Técnico do CPB
Esporte Adaptado · 16 jun, 2004
O Comitê Paraolímpico Brasileiro, em resposta ao questionamento do paraatleta Carlos Roberto Oliveira esclarece os critérios de convocação utilizado pela entidade visando a convocação de corredores em cadeiras de rodas para a disputa da prova da maratona dos Jogos Paraolimpicos de Atenas que acontece à partir do próximo mês de agosto, na Grécia.
Leia abaixo a nota da entidade:
Prezado Carlão,
Os Jogos Paraolímpicos do Brasil, foram seletivos para a convocação dos atletas que irão para Atenas, os critérios de participação foram os seguintes:
Atenciosamente,
Kleber Verissimo
Diretor Técnico do CPB
Esporte Adaptado · 09 jun, 2004
Faltam exatamente cem dias para começar os Jogos Paraolímpicos de Atenas. A competição sempre acontece após as Olimpíadas. E para este ano o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) embarcará rumo à Grécia com uma delegação de 99 atletas. Um número recorde na história paraolimpíca brasileira.
Só no atletismo o país conseguiu conquistar 17 vagas. Mas a comissão canarinha irá participar de 13 modalidades paraolimpícas. Segundo o CPB o Brasil terá chances de voltar de Atenas com um quadro de medalhas melhor do que das Paraolimpíadas de Sydney. No ano 2000 os brasileiros conquistaram 22 medalhas, sendo seis de ouro.
Esporte Adaptado · 09 jun, 2004
Faltam exatamente cem dias para começar os Jogos Paraolímpicos de Atenas. A competição sempre acontece após as Olimpíadas. E para este ano o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) embarcará rumo à Grécia com uma delegação de 99 atletas. Um número recorde na história paraolimpíca brasileira.
Só no atletismo o país conseguiu conquistar 17 vagas. Mas a comissão canarinha irá participar de 13 modalidades paraolimpícas. Segundo o CPB o Brasil terá chances de voltar de Atenas com um quadro de medalhas melhor do que das Paraolimpíadas de Sydney. No ano 2000 os brasileiros conquistaram 22 medalhas, sendo seis de ouro.
Esporte Adaptado · 21 maio, 2004
Você deve ter achado estranho esse título no portal WebRun. Calma! Aqui você irá continuar por dentro das notícias de atletismo e triathlon. Mas os cadernos de esporte quase sempre só fazem matérias de futebol. E no meio desse país da bola onde ficam os outros esportes? E o paraolímpico? Pois é o artigo abaixo relata justamente isso. Confira.
Como o Brasil é o País do Futebol emplacar uma pauta sobre as outras modalidades esportivas não é uma tarefa fácil. E basta dar uma folheada em algum caderno de esporte para comprovar isso. No meio de várias notícias sobre o mundo da bola, dificilmente encontra-se notícias de outras modalidades convencionais, como por exemplo, o vôlei. E a realidade fica ainda mais difícil para o mundo paraolímpico.
Isto porque percebe-se que o esporte paraolímpico não faz parte da linha editorial dos veículos de comunicação. Além disso, este é tratado como esporte amador e raramente é cedido algum espaço do jornal para abordar o tema. Por isso milhares de brasileiros nem imaginam que no ano passado o Brasil Paraolímpico conquistou 42 medalhas e um recorde mundial do atleta Antônio Delfino, nos 400 metros rasos.
E mesmo que a assessoria do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) entre em contato com os jornais, exponha as pautas e insista o esporte paraolímpico fica sempre em segundo plano. A maioria das produções dessas matérias ainda é resultado do esforço individual do jornalista que vê o esporte não convencional importante para a sociedade.
Mas a não publicação de notícias do mundo paraolímpico não pode ser considerada como um preconceito por parte da mídia. O jornal como qualquer outro negócio tem que gerar lucro. E o futebol vende o jornal. A sociedade brasileira está acostumada a comprar no mínimo a edição de domingo, segunda ou quinta-feira para ver como foi a rodada do dia anterior.
Porém se os jornais cederem uma vez por semana o canto inferior esquerdo de uma página de esporte para os paraolímpicos indiretamente os jornais contribuiriam com a sociedade. Já que poderiam ajudar a diminuir o preconceito da sociedade para com os deficientes físicos, incentivar as pessoas a se relacionarem com projetos relacionados à deficientes e também divulgar o esporte não convencional para potenciais patrocinadores.
Vale lembrar que 2004 é ano de Olimpíadas e também de Paraolimpíadas. E como será que a mídia vai explorar esse assunto? Uma coisa pode-se ter certeza dessa vez o futebol está de fora. Talvez assim as pessoas possam encontrar nos cadernos de esporte notícias diferentes. E será que o futebol paraolímpico, que já garantiu a vaga para Atenas, irá receber o mesmo tratamento do futebol convencional? É esperar para ver, ou melhor, para ler.
Esporte Adaptado · 21 maio, 2004
Você deve ter achado estranho esse título no portal WebRun. Calma! Aqui você irá continuar por dentro das notícias de atletismo e triathlon. Mas os cadernos de esporte quase sempre só fazem matérias de futebol. E no meio desse país da bola onde ficam os outros esportes? E o paraolímpico? Pois é o artigo abaixo relata justamente isso. Confira.
Como o Brasil é o País do Futebol emplacar uma pauta sobre as outras modalidades esportivas não é uma tarefa fácil. E basta dar uma folheada em algum caderno de esporte para comprovar isso. No meio de várias notícias sobre o mundo da bola, dificilmente encontra-se notícias de outras modalidades convencionais, como por exemplo, o vôlei. E a realidade fica ainda mais difícil para o mundo paraolímpico.
Isto porque percebe-se que o esporte paraolímpico não faz parte da linha editorial dos veículos de comunicação. Além disso, este é tratado como esporte amador e raramente é cedido algum espaço do jornal para abordar o tema. Por isso milhares de brasileiros nem imaginam que no ano passado o Brasil Paraolímpico conquistou 42 medalhas e um recorde mundial do atleta Antônio Delfino, nos 400 metros rasos.
E mesmo que a assessoria do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) entre em contato com os jornais, exponha as pautas e insista o esporte paraolímpico fica sempre em segundo plano. A maioria das produções dessas matérias ainda é resultado do esforço individual do jornalista que vê o esporte não convencional importante para a sociedade.
Mas a não publicação de notícias do mundo paraolímpico não pode ser considerada como um preconceito por parte da mídia. O jornal como qualquer outro negócio tem que gerar lucro. E o futebol vende o jornal. A sociedade brasileira está acostumada a comprar no mínimo a edição de domingo, segunda ou quinta-feira para ver como foi a rodada do dia anterior.
Porém se os jornais cederem uma vez por semana o canto inferior esquerdo de uma página de esporte para os paraolímpicos indiretamente os jornais contribuiriam com a sociedade. Já que poderiam ajudar a diminuir o preconceito da sociedade para com os deficientes físicos, incentivar as pessoas a se relacionarem com projetos relacionados à deficientes e também divulgar o esporte não convencional para potenciais patrocinadores.
Vale lembrar que 2004 é ano de Olimpíadas e também de Paraolimpíadas. E como será que a mídia vai explorar esse assunto? Uma coisa pode-se ter certeza dessa vez o futebol está de fora. Talvez assim as pessoas possam encontrar nos cadernos de esporte notícias diferentes. E será que o futebol paraolímpico, que já garantiu a vaga para Atenas, irá receber o mesmo tratamento do futebol convencional? É esperar para ver, ou melhor, para ler.
Esporte Adaptado · 13 maio, 2004
Ontem foi dia de festa para o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). Isto porque foi divulgada a lista completa dos paradesportos que irão defender o Brasil nos Jogos Paraolímpicos de Atenas em setembro.
E para os jogos o comitê irá levar 96 atletas. Um recorde brasileiro, já que na última Paraolimpíada embarcaram para Sydney um grupo de 65 paradesportos. Só no atletismo o Brasil conquistou 17 vagas. Mas ao todo o país disputará em 13 modalidades.
No ciclismo um único brazuca representará o país. Ele é Rivaldo Gonçalves Martins, de Santos, São Paulo. Confira o nome dos convocados de atletismo:
1.Ádria Rocha Santos (Joinville-SC)
2.André Luiz Garcia de Andrade (Porto Alegre-RS)
3.Antônio Delfino de Souza (Brasília-DF)
4.Aurélio Guedes dos Santos (Marília-DF)
5.Gílson José dos Anjos (Joinville-SC)
6.Hilário Moreira Neto (Rio de Janeiro-RJ)
7.Júlio César P. Souza (São Paulo-SP)
8.Maria José Ferreira Alves (Joinville-SC)
9.Moisés Vicente Neto (Brasília-DF)
10.Odair Ferreira dos Santos (Limeira-SP)
11.Ozivam dos Santos Bonfim (São Paulo-SP)
12.Roseane Ferreira dos Santos (Niterói-RJ)
13.Simone Camargo da Silva (São Paulo-SP)
14.Sirlene Aparecida Guilhermino (Belo Horizonte-MG)
15.Sônia Maria Pereira de Gouveia (Maceió-AL)
16.Suely Rodrigues Guimarães (Recife-PE)
17.Terezinha Aparecida Guilhermino (Belo Horizonte-MG)
Esporte Adaptado · 13 maio, 2004
Ontem foi dia de festa para o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). Isto porque foi divulgada a lista completa dos paradesportos que irão defender o Brasil nos Jogos Paraolímpicos de Atenas em setembro.
E para os jogos o comitê irá levar 96 atletas. Um recorde brasileiro, já que na última Paraolimpíada embarcaram para Sydney um grupo de 65 paradesportos. Só no atletismo o Brasil conquistou 17 vagas. Mas ao todo o país disputará em 13 modalidades.
No ciclismo um único brazuca representará o país. Ele é Rivaldo Gonçalves Martins, de Santos, São Paulo. Confira o nome dos convocados de atletismo:
1.Ádria Rocha Santos (Joinville-SC)
2.André Luiz Garcia de Andrade (Porto Alegre-RS)
3.Antônio Delfino de Souza (Brasília-DF)
4.Aurélio Guedes dos Santos (Marília-DF)
5.Gílson José dos Anjos (Joinville-SC)
6.Hilário Moreira Neto (Rio de Janeiro-RJ)
7.Júlio César P. Souza (São Paulo-SP)
8.Maria José Ferreira Alves (Joinville-SC)
9.Moisés Vicente Neto (Brasília-DF)
10.Odair Ferreira dos Santos (Limeira-SP)
11.Ozivam dos Santos Bonfim (São Paulo-SP)
12.Roseane Ferreira dos Santos (Niterói-RJ)
13.Simone Camargo da Silva (São Paulo-SP)
14.Sirlene Aparecida Guilhermino (Belo Horizonte-MG)
15.Sônia Maria Pereira de Gouveia (Maceió-AL)
16.Suely Rodrigues Guimarães (Recife-PE)
17.Terezinha Aparecida Guilhermino (Belo Horizonte-MG)
Esporte Adaptado · 11 maio, 2004
O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) irá divulgar amanhã (12) a lista de convocados para as Paraolimpíadas de Atenas que acontecem em setembro. Os nomes dos paradesportos contemplados com as vagas foram definidos após os Jogos Paraolímpicos do Brasil.
Este começou no fim da semana passada e se encerra hoje. As provas de atletismo foram disputadas entre os dias 08 e 10. Já o ciclismo foi apenas uma prova de demonstração. Isto porque a vaga está garantida para Rivaldo Martins, que tem a melhor posição no ranking mundial.
Esporte Adaptado · 11 maio, 2004
O Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) irá divulgar amanhã (12) a lista de convocados para as Paraolimpíadas de Atenas que acontecem em setembro. Os nomes dos paradesportos contemplados com as vagas foram definidos após os Jogos Paraolímpicos do Brasil.
Este começou no fim da semana passada e se encerra hoje. As provas de atletismo foram disputadas entre os dias 08 e 10. Já o ciclismo foi apenas uma prova de demonstração. Isto porque a vaga está garantida para Rivaldo Martins, que tem a melhor posição no ranking mundial.
Esporte Adaptado · 15 mar, 2004
Na última semana os atletas paraolímpicos brasileiros se reuniram em São Paulo para um treino coletivo e reavaliação física. O encontro aconteceu na pista de atletismo do Ginásio do Ibirapuera e terminou ontem.
Ao todo 26 atletas e mais oito guias foram em busca a uma vaga para os Jogos de Atenas. Porém apenas 17 atletas serão contemplados. Isto porque esse é o número de vagas que o Brasil conseguiu para o atletismo nas Paraolimpíadas.
Desta forma só irão embarcar para a Grécia os atletas que obtiveram os maiores índices no ano de 2003 e também aqueles com o maior número de padrão de qualificação.
Para Tadeu Monteiro, técnico do atleta Antônio Delfino, que foi medalha de prata nos 400m dos Jogos Paraolímpicos de Sydney, o encontro foi muito bom. Este encontro de técnicos e atletas de elite forma uma união de grupo e de espírito da equipe olímpica. Além disso, o treino aqui (na pista) é uma forma de avaliação no campo, conta Monteiro.
E o atleta de Monteiro já está com treinamento intensivo para ir buscar uma nova medalha. Estou treinando bastante e em abril vou aumentar o meu ritmo para a nova e última avaliação de maio, revela Delfino. Depois da seletiva o atleta, se conseguir a vaga, irá reduzir o treino para não correr o risco de lesão. Se eu for escolhido vou trabalhar com muita cautela e cuidado, acrescenta o atleta.
Delfino, que tem parte do braço direito amputado por causa de acidente de trabalho, é jardineiro no Distrito Federal e também pai de sete filhos. E isso aumenta o motivo do atleta querer buscar bons resultados em Atenas. Quero conseguir a medalha com toda a minha força, conta.
Corrida em cadeira - O único atleta que estava na pista para treinar na modalidade corrida para cadeirantes era Arisovaldo da Silva. Esta é feita para os atletas que não podem caminhar. Eles usam uma cadeira em forma de triciclo.
Porém o custo desse equipamento é alto o que justifica o baixo número de atletas brasileiros nessa modalidade. A dificuldade maior do atletismo para cadeirantes é a cadeira. A minha por exemplo não é tão boa e custa por volta de R$15.000 reais. Já existe outras mais leves com mais tecnologias que são mais caras, conta Silva.
O mais curioso é que Ariosvaldo Silva já passou por diversos esportes paraolímpicos. Ele começou com o basquete, passou pelo halterofilismo e em 1999 decidiu encarar o atletismo.
Decidi praticar um esporte individual porque na cidade que moro (Brasília) estava difícil trabalhar em equipe, conta. E o atletismo chamou mais atenção do atleta por ser mais emocionante. Desde então ele faz parte da seleção brasileira permanente do Comitê Paraolímpico. Mas isso não lhe garante vaga.
Tem mais um corte da seleção, aqui todo mundo está pré-qualificado, e eu posso ser cortado a qualquer momento assim como qualquer um, revela Silva. Porém para que isso não aconteça ele está treinando diariamente nos dois períodos, manhã e tarde.
Se for convocado vai ser a primeira vez que Silva irá para as Paraolimpíadas. Deve ser uma emoção muito grande estar ao lado dos melhores atletas do mundo, conta.
Além disso, Silva, o Parré, como é mais conhecido, que tem seqüela nos membros inferiores em virtude de poliomielite (paralisia infantil), deixou um recado para as pessoas que pretendem praticar algum esporte: tem muito deficiente que fica em casa e não procura as coisas que ele pode fazer. Ele pode procurar uma associação, um esporte para não se entregar para a deficiência que tem, finaliza.
Esporte Adaptado · 15 mar, 2004
Na última semana os atletas paraolímpicos brasileiros se reuniram em São Paulo para um treino coletivo e reavaliação física. O encontro aconteceu na pista de atletismo do Ginásio do Ibirapuera e terminou ontem.
Ao todo 26 atletas e mais oito guias foram em busca a uma vaga para os Jogos de Atenas. Porém apenas 17 atletas serão contemplados. Isto porque esse é o número de vagas que o Brasil conseguiu para o atletismo nas Paraolimpíadas.
Desta forma só irão embarcar para a Grécia os atletas que obtiveram os maiores índices no ano de 2003 e também aqueles com o maior número de padrão de qualificação.
Para Tadeu Monteiro, técnico do atleta Antônio Delfino, que foi medalha de prata nos 400m dos Jogos Paraolímpicos de Sydney, o encontro foi muito bom. Este encontro de técnicos e atletas de elite forma uma união de grupo e de espírito da equipe olímpica. Além disso, o treino aqui (na pista) é uma forma de avaliação no campo, conta Monteiro.
E o atleta de Monteiro já está com treinamento intensivo para ir buscar uma nova medalha. Estou treinando bastante e em abril vou aumentar o meu ritmo para a nova e última avaliação de maio, revela Delfino. Depois da seletiva o atleta, se conseguir a vaga, irá reduzir o treino para não correr o risco de lesão. Se eu for escolhido vou trabalhar com muita cautela e cuidado, acrescenta o atleta.
Delfino, que tem parte do braço direito amputado por causa de acidente de trabalho, é jardineiro no Distrito Federal e também pai de sete filhos. E isso aumenta o motivo do atleta querer buscar bons resultados em Atenas. Quero conseguir a medalha com toda a minha força, conta.
Corrida em cadeira - O único atleta que estava na pista para treinar na modalidade corrida para cadeirantes era Arisovaldo da Silva. Esta é feita para os atletas que não podem caminhar. Eles usam uma cadeira em forma de triciclo.
Porém o custo desse equipamento é alto o que justifica o baixo número de atletas brasileiros nessa modalidade. A dificuldade maior do atletismo para cadeirantes é a cadeira. A minha por exemplo não é tão boa e custa por volta de R$15.000 reais. Já existe outras mais leves com mais tecnologias que são mais caras, conta Silva.
O mais curioso é que Ariosvaldo Silva já passou por diversos esportes paraolímpicos. Ele começou com o basquete, passou pelo halterofilismo e em 1999 decidiu encarar o atletismo.
Decidi praticar um esporte individual porque na cidade que moro (Brasília) estava difícil trabalhar em equipe, conta. E o atletismo chamou mais atenção do atleta por ser mais emocionante. Desde então ele faz parte da seleção brasileira permanente do Comitê Paraolímpico. Mas isso não lhe garante vaga.
Tem mais um corte da seleção, aqui todo mundo está pré-qualificado, e eu posso ser cortado a qualquer momento assim como qualquer um, revela Silva. Porém para que isso não aconteça ele está treinando diariamente nos dois períodos, manhã e tarde.
Se for convocado vai ser a primeira vez que Silva irá para as Paraolimpíadas. Deve ser uma emoção muito grande estar ao lado dos melhores atletas do mundo, conta.
Além disso, Silva, o Parré, como é mais conhecido, que tem seqüela nos membros inferiores em virtude de poliomielite (paralisia infantil), deixou um recado para as pessoas que pretendem praticar algum esporte: tem muito deficiente que fica em casa e não procura as coisas que ele pode fazer. Ele pode procurar uma associação, um esporte para não se entregar para a deficiência que tem, finaliza.
Esporte Adaptado · 11 mar, 2004
Os atletas Paraolímpicos começaram a treinar está semana para os Jogos de Atenas, que acontecem em setembro deste ano. Inicialmente 26 velocistas irão treinar no ginásio do Ibirapuera em São Paulo até domingo.
Mas desse seleto grupo apenas 17 irão embarcar para a Grécia. Isto porque o Brasil tem esse número de vagas garantidas na modalidade. Confira os nomes dos atletas que estarão no Ibirapuera nessa semana:
1-Adirson Henrique
2-Adria Rocha
3-Anderson Santos
4-André Luiz Andrade
5-Antonio Delfino de Souza
6-Ariosvaldo Fernandes
7-Aurélio Guedes dos Santos
8-Claudio Flores
9-Cleyton Pacheco
10-Eliana Perpétua
11-Gilson dos Santos
12-Leonardo Amâncio
13-Marlete Vicente
14-Marcos Bernardo Rodrigues
15-Maria José Alves
16-Moisés Neto
17-Odair dos Santos
18-Ozivam Santos
19-Pedro Flavio Guilhermino
20-Ricardo Pereira
21-Roseane Santos
22-Simone Camargo
23-Sirlene Guilhermina
24-Sônia Gouveia
25-Suely Rodrigues Guimarães
26-Terezinha Aparecida Guilhermina
Esporte Adaptado · 11 mar, 2004
Os atletas Paraolímpicos começaram a treinar está semana para os Jogos de Atenas, que acontecem em setembro deste ano. Inicialmente 26 velocistas irão treinar no ginásio do Ibirapuera em São Paulo até domingo.
Mas desse seleto grupo apenas 17 irão embarcar para a Grécia. Isto porque o Brasil tem esse número de vagas garantidas na modalidade. Confira os nomes dos atletas que estarão no Ibirapuera nessa semana:
1-Adirson Henrique
2-Adria Rocha
3-Anderson Santos
4-André Luiz Andrade
5-Antonio Delfino de Souza
6-Ariosvaldo Fernandes
7-Aurélio Guedes dos Santos
8-Claudio Flores
9-Cleyton Pacheco
10-Eliana Perpétua
11-Gilson dos Santos
12-Leonardo Amâncio
13-Marlete Vicente
14-Marcos Bernardo Rodrigues
15-Maria José Alves
16-Moisés Neto
17-Odair dos Santos
18-Ozivam Santos
19-Pedro Flavio Guilhermino
20-Ricardo Pereira
21-Roseane Santos
22-Simone Camargo
23-Sirlene Guilhermina
24-Sônia Gouveia
25-Suely Rodrigues Guimarães
26-Terezinha Aparecida Guilhermina
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