Reflexões de final de ano: a corrida como metáfora da vida

Wania Rennó | Saúde · 17 dez, 2024

Mais um ano termina, e naturalmente é o momento de refletirmos sobre esse ano que passou. Hora de olharmos como foi nossa jornada, no asfalto e nas trilhas, assim como na nossa vida. 

A corrida reflete quem somos, nossos desafios, nossas vitórias e acima de tudo a nossa capacidade de não desistir, de seguir em frente mesmo quando nos deparamos com obstáculos. 

Reflexões de final de ano: a corrida como metáfora da vida

Corre é se superar, a cada treino, a cada prova temos que lidar com limites físicos e mentais. Aprendemos a encontrar conforto no desconforto, a persistir quando a mente quer parar antes do corpo reclamar. E nesse momento buscamos força em algum lugar que desconhecemos, mas ela vem. Essa resiliência que desenvolvemos tanto no asfalto quanto na trilha, transborda para nossa vida. A mentalidade do corredor nos auxilia a enfrentar com determinação o caminho, mesmo que seja difícil o percurso.

A corrida nos ensina a desacelerar por dentro, enquanto aceleramos por fora. A conexão com o nosso eu, acontece de forma ritmada com cada passo, trazendo clareza mental, alívio para o estresse do dia a dia. A cada Km percorrido aprendemos a silenciar as vozes da dúvida, as negativas, da incerteza e a cultivar a autoconfiança, assim como a saborear nossas pequenas, mas valiosas vitórias. 

E agora, com esse final de ano, entendemos que a corrida nos ensina que nem sempre é sobre chegar mais rápido, mas sim aproveitar o percurso. É sobre ter disciplina nos treinos, na vida, sobre sentir o vento tocando nosso rosto e a alegria de cruzar a linha de chegada.

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Que todas as lições aprendidas com a corrida, nos sirvam para o próximo ano. Focar nos nossos objetivos, coragem para enfrentar novos desafios e a alegria da superação.

Correr não é só um movimento, mas também um estado de espírito.

Que venha o ano  novo trazendo novas possibilidades, com novas trilhas e novas provas.

Wania Rennó

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Wania Rennó é psicóloga clínica do esporte, atuando como diretora Núcleo de Integralização Humana (Nihumana) e mais de 35 anos atendendo praticantes de diferentes modalidades desportivas.