Veja os benefícios, cuidados e como executar cada tipo de nado

A natação fortalece os músculos, reduz risco de doenças cardíacas entre outras vantagens

Christina Volpe | Bem Estar · 11 ago, 2017

A natação é um esporte cheio de vantagens, tanto para uma melhora visível na saúde de quem pratica, quanto para equilibrar outros esportes, como a corrida, já que não possui impacto. O treinador da modalidade, Diogo Marins, listou alguns destes benefícios.

– Fortalecimento dos músculos em geral principalmente abdômen, braços e pernas
– Redução do risco de doenças cardíacas, diminuindo o colesterol
– Construção e aumento da potência pulmonar
– Conservação de cartilagem, por não haver impactos
– Ajuda a manter os músculos flexíveis e saudáveis
– Mantém os níveis adequados de glicose
– Queima grande quantidade de calorias, dependendo da intensidade do treino

“A natação não tem restrição na frequência de sua prática, ela pode ser feita diariamente. Porém, é necessária mais atenção no inverno, principalmente com as crianças em dias frios, por conta dos choques térmicos ao sair da piscina, em que o ambiente costuma ser aquecido”, diz Diogo.

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O treinador alerta para as restrições ao nado peito e borboleta, que acabam não sendo indicados para alguns praticantes. “Pessoas com lesões na coluna, desvios posturais ou hérnias e protusão discal, podem causar sobrecarga à coluna, devido aos movimentos constantes”.

São 4 os nados, crawl, costas, peito e borboleta. Entenda cada um!

Crawl
É o nado mais utilizado para treinar e o primeiro a ser ensinado. Consiste em braços e pernas alternados em decúbito ventral (barriga para baixo) e respiração lateral.

Nado Crawl Foto: EyeQ/Fotolia

Nado crawl Foto: EyeQ/Fotolia

Costas
É o único feito em decúbito dorsal (barriga para cima) com os braços e pernas alternados. Também é usado como descanso entre as séries, já que é um nado mais relaxado em que não se coloca o rosto na água, facilitando assim a respiração.

Nado costas Foto: Microgen/Fotolia

Nado costas Foto: Microgen/Fotolia

Peito
Segundo estudos é o que mais se assemelha aos primeiros nados relatados pelo ser humano e é o mais lento. Os braços e pernas devem estar simultâneos e a cabeça executando respiração frontal.

Nado peito Foto: EyeQ/Fotolia

Nado peito Foto: EyeQ/Fotolia

Borboleta
É o que exige mais força do nadador, usado bem menos em aulas. Nesse nado o corpo precisa fazer movimento em ondulação, junto com a braçada simultânea em que os mesmos saem para fora da água e são levados a frente também juntos.

Nado costas Foto: Sportpoint/Fotolia

Nado costas Foto: Sportpoint/Fotolia

O treinador destaca a importância da supervisão de um profissional de educação física, para que a técnica seja ensinada de forma correta. “Assim é possível sentir o prazer de nadar. Escolha uma academia ou clube bem recomendado”, finaliza Diogo.

Christina Volpe

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Comecei como corredora, depois me tornei jornalista e repórter do Webrun. Hoje sou editora e convivo diariamente com o esporte há 3 anos. Meu coração bate mais forte toda vez que um atleta conquista seu objetivo, uma corrida acontece e assisto uma competição emocionante. Sempre estou aprendendo e dando meu melhor.

 
 

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