Empresária e mãe de dois filhos perde 40kg com treinos propostos por app

A multitarefas Ana se dedicou aos treinos do Freeletics, um aplicativo que funciona como personal trainer digital para treinar em qualquer hora e lugar.

Redação Webrun | Mulheres · 06 mar, 2018

Para a maioria das pessoas, a rotina atribulada acaba engolindo aquele tempo reservado para cuidar do corpo e da saúde. Com empresária Ana Agostini, 37 anos e mãe de dois filhos, o caminho não foi diferente: ela sempre teve múltiplas jornadas em casa e no trabalho, ficando sem tempo para se exercitar. Com o sedentarismo, Ana chegou à obesidade mórbida. Foi quando conheceu o aplicativo Freeletics, um personal trainer digital que já possui mais de um milhão de usuários no Brasil e propõe exercícios feitos em casa, perdeu 40 quilos em um ano e conseguiu participar de sua primeira corrida. 

Com os treinos propostos pelo aplicativo, Ana conseguia se exercitar e ficar sempre com os filhos. | Foto: Divulgação

Com os treinos propostos pelo aplicativo, Ana conseguia se exercitar junto com os filhos. | Foto: Divulgação

“Pesava 104 quilos, quando um médico chamou minha atenção. Aí comecei meus treinos de 15 minutos diários com o aplicativo, perdi 20 quilos em oito meses de treinos e não parei mais. Hoje, estou com 64 quilos e me sinto ótima. Tenho fôlego pra aguentar o ritmo do dia a dia, posso curtir meus filhos sem me cansar e melhorei muito minha autoestima”, disse Ana.

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Antes de começar a usar o Freeletics, Ana afirma que tentou vários outros métodos, mas sempre sem sucesso. “Nunca conseguia ficar mais de três meses numa academia, pois enjoava e achava o treino repetitivo. Além disso, o ambiente é intimidador, pessoas com o corpo em forma e eu tentando apenas sair do zero”, explica. A empresária conta ainda que encontrou no aplicativo algo diferente, feito a qualquer hora e em qualquer lugar. “Ele vai lançando vários desafios que tiram a gente da zona de conforto, mesclando treinos de força, cardio e corrida. E melhor, consigo fazer isso em casa, perto dos meus filhos”, disse.

O aplicativo pode ser usado em três modalidades: o Bodyweight, para treinos funcionais de alta intensidade usando apenas o peso do próprio corpo; o Running, para treinos com corridas intervaladas; o Gym, que eleva a experiência do treino em academias para um novo patamar; e o Nutrition, recém lançado no Brasil, que trabalha como um nutricionista de bolso. Todos os apps contam com o Coach (treinador), uma ferramenta de inteligência artificial que constrói rotinas de treinos e dietas personalizadas para cada usuário de acordo com o nível atual de condicionamento físico.

Antes e depois de Ana Agostini. | Foto: Divulgação

Antes e depois de Ana Agostini. | Foto: Divulgação

A primeira sessão, o coach promove uma série de testes de condicionamento físico e um questionário para saber qual é o seu nível atual. As respostas são usadas para criar a primeira semana de treinos, com vídeos tutoriais didáticos para a execução correta. “Ele vai sentindo sua resistência e se adequando ao seu perfil de acordo com seus feedbacks ao final de cada treino, como se você estivesse acompanhado de um personal. Ou seja, cada vez que você treina o programa conhece melhor o seu corpo”, disse Agostini.

“A atividade física é essencial para todos, porém, deve ser feita com moderação e de forma progressiva. Para pessoas que buscam a performance em algum esporte, essa frequência pode ser maior, substituindo os dias de repouso por exercícios de menor intensidade ou que trabalhem outros grupos musculares”, recomenda o ortopedista Eduardo da Costa Brandão Prota, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia  da Universidade de São Paulo.

Com o corpo mais preparado e a alimentação regrada, Ana resolveu ir para um novo ponto: correr mais e em menos tempo. Ao invés de colocar um tênis no pé e correr aleatoriamente, sem apoio, o coach novamente foi sua arma secreta. “Eu não conseguia correr até a esquina de casa. Foi quando comecei a usar o Freeletics Running e em seis meses, com alimentação regrada e mantendo um ritmo de quatro treinos semanais de exercício, eu participei da meia maratona de Campinas (SP), com 21 quilômetros”, comemora.

Depois de vencer a obesidade, a empresária decidiu se desafiar e participar de uma meia maratona. | Foto: Divulgação

Depois de vencer a obesidade, a empresária decidiu se desafiar e participar de uma meia maratona. | Foto: Divulgação

Mudança também na alimentação

Outro ponto importante que ajudou na melhoria radical da saúde de Ana Agostini foi o controle na alimentação, ingerindo produtos específicos que são essenciais para melhorar o rendimento do atleta. “Comecei a controlar tudo, com apoio de uma nutricionista. E isso não é só uma questão de comer ou não o que se gosta, mas de autocontrole”, avalia.

A nutricionista Fabiana Dias Bellão explica que, para quem está começando, é preciso seguir algumas regras e não entrar em dietas malucas que prejudicam a saúde. “Não fazer exercício em jejum e comer alimentos ricos em fibras uma hora antes de correr, como massas integrais e frutas. No pós treino, buscar carboidratos simples, como arroz branco e batata, além proteínas que podem ser encontradas em carnes e ovos. Tudo isso balanceado ajuda bastante”, disse.

Os alimentos termogênicos, famosos “queimadores de gordura”, também entram na lista da nutricionista, pela capacidade deles em aumentar o gasto energético corporal e estimular o organismo. “Isso acontece porque esses alimentos aumentam a temperatura do corpo e possuem substâncias que aceleram o metabolismo. Como opções, temos o chá verde, chá branco, chá de hibisco, canela, pimenta e o guaraná em pó natural. Se o atleta tiver alguma dúvida ou dificuldade, indico que procure auxílio de um profissional”, esclarece Bellão.

Redação Webrun

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