ultramaratona

Corridas mais caras do mundo: conheça a maratona da Antártida

Corridas de Rua · 13 mar, 2017

Assim como a Volcano Marathon, a Antartic Ice Marathon & 100 k é organizada pela Global Running Adventures que, além de produzir estas duas corridas, é responsável pela maior maratona de deserto do mundo e pela corrida que acontece no […]


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Saiba o que fazer para se tornar um ultramaratonista

Destaque · 02 fev, 2017

Ao decidir fazer uma ultramaratona, primeiramente, o corredor deve pensar em qual distância quer enfrentar. Não adianta se inscrever em uma prova de 100 km e percorrer no máximo 42 km. Ele precisa saber com quem treinar, então o melhor é […]


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Rosália Camargo faz história e vence 100 km na Ilha da Madeira

Corrida de Montanha · 11 jun, 2012

A brasileira Rosália Camargo fez história no último sábado (09/06) ao vencer os 100 quilômetros da Madeira Island Ultra Trail, competição com alto nível técnico que passou pelas montanhas da Ilha da Madeira com provas de 100, 55 e 25 quilômetros. Em sua estreia na distância, ela marcou 17h34min e foi a 16ª colocada na classificação geral, contando homens e mulheres.

Direto de Porto Moniz (Ilha da Madeira) - A largada da prova aconteceu ao nível do mar, no município de Muchico, às zero hora do dia nove (hora local, quatro horas a mais do que Brasília). Às doze badaladas do relógio, os 98 competidores que não viraram abóbora com o alinhamento dos ponteiros saíram em direção ao primeiro dos dez Postos de Controle, localizado no quilômetro 11 a 580 metros de altitude.

Rosália já começou na frente, mantendo um ritmo conservador e sem exagerar no esforço. Ao chegar ao posto ela e os demais competidores encontraram chá, café, coca cola, além de bolo, biscoitos e água para recarregar as mochilas de hidratação. Numa prova como essa a organização exige que os participantes carreguem uma mochila com diversos equipamentos obrigatórios, tais como manta térmica, apito, celular, lanterna de cabeça, luz de sinalização vermelha, entre outros itens.

No início da ultramaratona a segunda colocada era a belga Chantall Xhervelle, poucos minutos atrás da brasileira, situação que começou a mudar a partir dos trechos intermediários. Rosália usou sua experiência em provas maiores, como os dois XTerra 50 quilômetros de 2011 (Ilhabela e Mangaratiba), para não ter problemas como aconteceu nos 80 quilômetros do XTerra em abril deste ano.

Sempre tranquila e sorridente, ela foi ultrapassando os obstáculos naturais, até então seus únicos adversários. Ela chegou ao Posto de Controle número dois a 915 metros de altitude por volta das 3h30 (hora local), se hidratou e seguiu viagem morro abaixo até o próximo ponto, localizado a 850 metros de altitude.

O posto quatro estava montado a 1.595 metros acima do nível do mar, num local com ventos fortes e baixas temperaturas, algo que parecia não incomodar a carioca. Ela chegou por volta das 5h30, fez uma rápida pausa para repor as energias com canja e coca cola, já que a segunda colocada estava 40 minutos atrás.

Amanhecer - Ainda num trecho de subida do percurso, ela corria em trilhas acima das nuvens e teve a oportunidade de ver o sol nascendo, privilégio que durou pouco, já que a concentração tinha que ser máxima para evitar quedas e lesões. Ela seguiu forte nos outros Postos de Controle, o Pico Ruivo (1.770m), Chão dos Louros (810m), Estanquinhos (1.580m) e Chão da Ribeira (340m).

Na penúltima passagem, o Fanal (1.150m) ela chegou com uma torção no tornozelo, mas não quis parar para atendimento médico e ficou durante poucos minutos apenas para tomar um refrigerante e encher a mochila de hidratação com água. Ela estava horas frente da segunda colocada, mas não tinha essa informação e pensava estar a apenas 30 minutos de vantagem.

Pouco mais de uma hora depois ela já estava no último posto, o Ribeira da Janela, a 325m de altitude e com distância acumulada de 95,5 quilômetros. Ela quase passou direto, sem se hidratar, mas o português Bruno Silva, que estava ao seu lado, consegui convencê-la a tomar um pouco de água e coca cola antes de encarar o trecho final.

Chegada - Com muita dificuldade ela desceu uma centena de degraus até chegar ao asfalto da Rodovia, onde conseguiu imprimir um ritmo mais rápido até cruzar a linha de chegada na praça principal de Porto Moniz. Com a bandeira brasileira em mãos ela marcou 17h34min51 e vibrou muito. A segunda colocada, a belga Chantall Xhervelle chegou quase sete horas depois, com o tempo de 24h05min09.

“Essa é uma prova muito bonita e os portugueses são muito atenciosos e companheiros com a gente”, conta a campeã que assina o blog Vai Correndono Webrun. “Teve trechos muito técnicos que se eu não tivesse tido ajuda seria muito mais difícil. No Pico do Ruivo quis pegar o casaco na mochila e ele quase saiu voando. Mas novamente tive ajuda de outro corredor”, completa.

Apesar das paisagens deslumbrantes, Rosália teve medo de tirar os olhos da trilha para garantir que não pisaria em falso. “Há umas falésias impressionantes, então eu olhava de rabo de olho muito rápido. Até nas Levadas (canais de irrigação) foi complicado, porque do lado esquerdo há um precipício e o chão muitas vezes estava molhado”.

Apesar do zelo, ela confessa que no momento do amanhecer sobre as nuvens não resistiu e se deslumbrou com a natureza. “Já vi um vulcão, já velejei no mar, mas ver o sol nascer enquanto corria é uma das paisagens que acho que nunca vou ver igual na minha vida. Não tem explicação virar a noite correndo”. Com o resultado ela conseguiu pontos para disputar a sonhada Ultramaratona do Mont Blanc. “Estou feliz, missão cumprida 100%”, finaliza a corredora que deve fazer ainda esse ano os 50 quilômetros do XTerra Mangaratiba (RJ) e os 42 quilômetros do Asics Vila do Farol K42 Bombinhas (SC), ambas em agosto.


Rosália Camargo faz história e vence 100 km na Ilha da Madeira

Corrida de Montanha · 11 jun, 2012

A brasileira Rosália Camargo fez história no último sábado (09/06) ao vencer os 100 quilômetros da Madeira Island Ultra Trail, competição com alto nível técnico que passou pelas montanhas da Ilha da Madeira com provas de 100, 55 e 25 quilômetros. Em sua estreia na distância, ela marcou 17h34min e foi a 16ª colocada na classificação geral, contando homens e mulheres.

Direto de Porto Moniz (Ilha da Madeira) - A largada da prova aconteceu ao nível do mar, no município de Muchico, às zero hora do dia nove (hora local, quatro horas a mais do que Brasília). Às doze badaladas do relógio, os 98 competidores que não viraram abóbora com o alinhamento dos ponteiros saíram em direção ao primeiro dos dez Postos de Controle, localizado no quilômetro 11 a 580 metros de altitude.

Rosália já começou na frente, mantendo um ritmo conservador e sem exagerar no esforço. Ao chegar ao posto ela e os demais competidores encontraram chá, café, coca cola, além de bolo, biscoitos e água para recarregar as mochilas de hidratação. Numa prova como essa a organização exige que os participantes carreguem uma mochila com diversos equipamentos obrigatórios, tais como manta térmica, apito, celular, lanterna de cabeça, luz de sinalização vermelha, entre outros itens.

No início da ultramaratona a segunda colocada era a belga Chantall Xhervelle, poucos minutos atrás da brasileira, situação que começou a mudar a partir dos trechos intermediários. Rosália usou sua experiência em provas maiores, como os dois XTerra 50 quilômetros de 2011 (Ilhabela e Mangaratiba), para não ter problemas como aconteceu nos 80 quilômetros do XTerra em abril deste ano.

Sempre tranquila e sorridente, ela foi ultrapassando os obstáculos naturais, até então seus únicos adversários. Ela chegou ao Posto de Controle número dois a 915 metros de altitude por volta das 3h30 (hora local), se hidratou e seguiu viagem morro abaixo até o próximo ponto, localizado a 850 metros de altitude.

O posto quatro estava montado a 1.595 metros acima do nível do mar, num local com ventos fortes e baixas temperaturas, algo que parecia não incomodar a carioca. Ela chegou por volta das 5h30, fez uma rápida pausa para repor as energias com canja e coca cola, já que a segunda colocada estava 40 minutos atrás.

Amanhecer - Ainda num trecho de subida do percurso, ela corria em trilhas acima das nuvens e teve a oportunidade de ver o sol nascendo, privilégio que durou pouco, já que a concentração tinha que ser máxima para evitar quedas e lesões. Ela seguiu forte nos outros Postos de Controle, o Pico Ruivo (1.770m), Chão dos Louros (810m), Estanquinhos (1.580m) e Chão da Ribeira (340m).

Na penúltima passagem, o Fanal (1.150m) ela chegou com uma torção no tornozelo, mas não quis parar para atendimento médico e ficou durante poucos minutos apenas para tomar um refrigerante e encher a mochila de hidratação com água. Ela estava horas frente da segunda colocada, mas não tinha essa informação e pensava estar a apenas 30 minutos de vantagem.

Pouco mais de uma hora depois ela já estava no último posto, o Ribeira da Janela, a 325m de altitude e com distância acumulada de 95,5 quilômetros. Ela quase passou direto, sem se hidratar, mas o português Bruno Silva, que estava ao seu lado, consegui convencê-la a tomar um pouco de água e coca cola antes de encarar o trecho final.

Chegada - Com muita dificuldade ela desceu uma centena de degraus até chegar ao asfalto da Rodovia, onde conseguiu imprimir um ritmo mais rápido até cruzar a linha de chegada na praça principal de Porto Moniz. Com a bandeira brasileira em mãos ela marcou 17h34min51 e vibrou muito. A segunda colocada, a belga Chantall Xhervelle chegou quase sete horas depois, com o tempo de 24h05min09.

“Essa é uma prova muito bonita e os portugueses são muito atenciosos e companheiros com a gente”, conta a campeã que assina o blog Vai Correndono Webrun. “Teve trechos muito técnicos que se eu não tivesse tido ajuda seria muito mais difícil. No Pico do Ruivo quis pegar o casaco na mochila e ele quase saiu voando. Mas novamente tive ajuda de outro corredor”, completa.

Apesar das paisagens deslumbrantes, Rosália teve medo de tirar os olhos da trilha para garantir que não pisaria em falso. “Há umas falésias impressionantes, então eu olhava de rabo de olho muito rápido. Até nas Levadas (canais de irrigação) foi complicado, porque do lado esquerdo há um precipício e o chão muitas vezes estava molhado”.

Apesar do zelo, ela confessa que no momento do amanhecer sobre as nuvens não resistiu e se deslumbrou com a natureza. “Já vi um vulcão, já velejei no mar, mas ver o sol nascer enquanto corria é uma das paisagens que acho que nunca vou ver igual na minha vida. Não tem explicação virar a noite correndo”. Com o resultado ela conseguiu pontos para disputar a sonhada Ultramaratona do Mont Blanc. “Estou feliz, missão cumprida 100%”, finaliza a corredora que deve fazer ainda esse ano os 50 quilômetros do XTerra Mangaratiba (RJ) e os 42 quilômetros do Asics Vila do Farol K42 Bombinhas (SC), ambas em agosto.

Brasileiros “invadem” Ilha da Madeira para disputa de ultra em trilhas

Ultra Maratona · 07 jun, 2012

Direto de Porto Moniz (Ilha da Madeira) - Há pouco mais de 500 anos um grupo de portugueses desembarcava em terras brasileiras para uma exploração que deu início à colonização das terras tupiniquins pela coroa do país europeu. Hoje, em pleno século XXI, são os brasileiros que “invadem” o país irmão, mais especificamente a Ilha da Madeira, para a disputa de uma ultramaratona em trilhas com distâncias de 25, 55 e 100 quilômetros, a Madeira Island Ultra Trail.

Na distância maior estão cinco brazucas, entre eles a blogueira do Webrun, Rosália Camargo

, que vai enfrentar a distância pela primeira vez. A largada será ao nível do mar, na cidade de Machico e progressivamente eles alcançarão o Pico do Areeiro, ponto culminante da Ilha com 1.800 metros de altitude até chegar novamente ao nível do mar no fim da disputa, na cidade de Porto Moniz.

O objetivo é atravessar a Ilha de sudeste a noroeste, passando por paisagens que incluem o ecossistema Laurissilva, considerado Patrimônio Natural da Unesco em 1999. Apesar da prova oferecer hidratação e até alguns pontos de comida, todos os atletas precisam obrigatoriamente levar uma mochila com equipamentos obrigatórios, tais como manta térmica, lanternas, apito, telefone celular, cantil, entre outros itens.

Expectativas - Essa é a principal prova da temporada para Rosália Camargo, que ganhou a inscrição de presente de seu marido, André. “Estou animada, resolvi escolher uma prova diferente para minha estreia nos 100 quilômetros e optei pela Madeira. Também é a oportunidade de viajar e conhecer um lugar diferente”, relata. Ela diz ainda que se animou em correr porque essa prova vale pontos para a Ultramaratona do Mont Blanc, que ela pretende correr em breve.

“Gostei também porque tem uma altimetria `suicida’”, brinca. Em abril passado ela competiu o XTerra Ilhabela com distância de 80 quilômetros como forma de treino para a Madeira e confessa que aprendeu muito com os problemas que teve. “O XTerra foi um ótimo treino. Aprendi o que não fazer por lá”, lembra a carioca que exagerou no esforço durante o começo da corrida e passou mal no meio da trilha.

O marido de Rosália, André, também estava inscrito para os 100 quilômetros, mas devido a contratempos teve que mudar para os 55. “Tive um problema de saúde em abril e resolvi mudar para poder acompanhar minha esposa e curtir o lugar também. Espero que dê tudo certo”.

Também inscrito nos 100 quilômetros está o experiente Manuel Lago, treinador carioca e acostumado a correr longas distâncias em terrenos acidentados. “A Madeira foi uma descoberta que fiz em 2011. Já vinha numa paixão pelas ultra trails e o objetivo é pegar o máximo de experiência possível nessas provas ao redor do mundo para poder trabalhar com isso em palestras e treinamento. É um mercado que está crescendo muito”.

Assim como Rosália, ele busca pontos para competir no Mont Blanc e resolveu aliar o feriado de Corpus Christi com uma viagem para conhecer a região e participar da Ultramaratona. “Coloquei na minha lista de objetivos para este ano, junto com o Cruce de Los Andes e o Mont Blanc 166 km. Como não fui sorteado para a prova francesa, troquei por uma na Inglaterra de 160 quilômetros”.

Quem também resolveu correr os 55 quilômetros foi Rodrigo Londres, que é treinado por Manuel. “Tenho um treinador que é maluco e que consegue tirar de mim coisas que nem eu achava possível. Essa prova é um desafio, uma superação. Adoro trilha, poder olhar para a natureza”. Ele conta que será sua primeira prova de longa distância, já que nem maratonas tradicionais ele fez ainda. “O caminho natural seria fazer uma maratona antes, mas acabei pulando e meu objetivo é completar bem”.

A disputa principal tem um tempo máximo de conclusão de 26 horas, a intermediária 16 e a menor 12 horas.


Brasileiros “invadem” Ilha da Madeira para disputa de ultra em trilhas

Ultra Maratona · 07 jun, 2012

Direto de Porto Moniz (Ilha da Madeira) - Há pouco mais de 500 anos um grupo de portugueses desembarcava em terras brasileiras para uma exploração que deu início à colonização das terras tupiniquins pela coroa do país europeu. Hoje, em pleno século XXI, são os brasileiros que “invadem” o país irmão, mais especificamente a Ilha da Madeira, para a disputa de uma ultramaratona em trilhas com distâncias de 25, 55 e 100 quilômetros, a Madeira Island Ultra Trail.

Na distância maior estão cinco brazucas, entre eles a blogueira do Webrun, Rosália Camargo

, que vai enfrentar a distância pela primeira vez. A largada será ao nível do mar, na cidade de Machico e progressivamente eles alcançarão o Pico do Areeiro, ponto culminante da Ilha com 1.800 metros de altitude até chegar novamente ao nível do mar no fim da disputa, na cidade de Porto Moniz.

O objetivo é atravessar a Ilha de sudeste a noroeste, passando por paisagens que incluem o ecossistema Laurissilva, considerado Patrimônio Natural da Unesco em 1999. Apesar da prova oferecer hidratação e até alguns pontos de comida, todos os atletas precisam obrigatoriamente levar uma mochila com equipamentos obrigatórios, tais como manta térmica, lanternas, apito, telefone celular, cantil, entre outros itens.

Expectativas - Essa é a principal prova da temporada para Rosália Camargo, que ganhou a inscrição de presente de seu marido, André. “Estou animada, resolvi escolher uma prova diferente para minha estreia nos 100 quilômetros e optei pela Madeira. Também é a oportunidade de viajar e conhecer um lugar diferente”, relata. Ela diz ainda que se animou em correr porque essa prova vale pontos para a Ultramaratona do Mont Blanc, que ela pretende correr em breve.

“Gostei também porque tem uma altimetria `suicida’”, brinca. Em abril passado ela competiu o XTerra Ilhabela com distância de 80 quilômetros como forma de treino para a Madeira e confessa que aprendeu muito com os problemas que teve. “O XTerra foi um ótimo treino. Aprendi o que não fazer por lá”, lembra a carioca que exagerou no esforço durante o começo da corrida e passou mal no meio da trilha.

O marido de Rosália, André, também estava inscrito para os 100 quilômetros, mas devido a contratempos teve que mudar para os 55. “Tive um problema de saúde em abril e resolvi mudar para poder acompanhar minha esposa e curtir o lugar também. Espero que dê tudo certo”.

Também inscrito nos 100 quilômetros está o experiente Manuel Lago, treinador carioca e acostumado a correr longas distâncias em terrenos acidentados. “A Madeira foi uma descoberta que fiz em 2011. Já vinha numa paixão pelas ultra trails e o objetivo é pegar o máximo de experiência possível nessas provas ao redor do mundo para poder trabalhar com isso em palestras e treinamento. É um mercado que está crescendo muito”.

Assim como Rosália, ele busca pontos para competir no Mont Blanc e resolveu aliar o feriado de Corpus Christi com uma viagem para conhecer a região e participar da Ultramaratona. “Coloquei na minha lista de objetivos para este ano, junto com o Cruce de Los Andes e o Mont Blanc 166 km. Como não fui sorteado para a prova francesa, troquei por uma na Inglaterra de 160 quilômetros”.

Quem também resolveu correr os 55 quilômetros foi Rodrigo Londres, que é treinado por Manuel. “Tenho um treinador que é maluco e que consegue tirar de mim coisas que nem eu achava possível. Essa prova é um desafio, uma superação. Adoro trilha, poder olhar para a natureza”. Ele conta que será sua primeira prova de longa distância, já que nem maratonas tradicionais ele fez ainda. “O caminho natural seria fazer uma maratona antes, mas acabei pulando e meu objetivo é completar bem”.

A disputa principal tem um tempo máximo de conclusão de 26 horas, a intermediária 16 e a menor 12 horas.

Inscrição para Ultra na Ilha da Madeira encerra nesta segunda (30/04)

Ultra Maratona · 27 abr, 2012

A Ilha da Madeira, em Portugal, receberá no dia nove de junho uma ultramaratona com distância de 100 quilômetros pelas trilhas e montanhas da região, a Madeira Island Ultra Trai. A inscrição para a disputa pode ser feita até a próxima segunda-feira (30/04) e, até o momento, vários brasileiros já garantiram vaga.

Além da prova principal, haverá ainda duas competições menores, de 55 e 25 quilômetros, todas a serem disputadas de forma individual e com tempo máximo de conclusão de 26, 16 e 12 horas respectivamente. A organização está a cargo do Clube de Montanha do Funchal (o equivalente à Corpore em São Paulo), entidade sem fins lucrativos que organiza diversos eventos no país.

Este ano o percurso vai largar da cidade de Machico e chegará a Porto Moniz. As inscrições custam 90 euros (R$ 224) para os 100 quilômetros, 60 (R$ 150) para os 55 e 30 (R$ 75) para os 25 quilômetros e podem ser feitas no site oficial, o www.madeiraultratrail.com.

Confira a seguir um vídeo promocional sobre a prova:


Inscrição para Ultra na Ilha da Madeira encerra nesta segunda (30/04)

Ultra Maratona · 27 abr, 2012

A Ilha da Madeira, em Portugal, receberá no dia nove de junho uma ultramaratona com distância de 100 quilômetros pelas trilhas e montanhas da região, a Madeira Island Ultra Trai. A inscrição para a disputa pode ser feita até a próxima segunda-feira (30/04) e, até o momento, vários brasileiros já garantiram vaga.

Além da prova principal, haverá ainda duas competições menores, de 55 e 25 quilômetros, todas a serem disputadas de forma individual e com tempo máximo de conclusão de 26, 16 e 12 horas respectivamente. A organização está a cargo do Clube de Montanha do Funchal (o equivalente à Corpore em São Paulo), entidade sem fins lucrativos que organiza diversos eventos no país.

Este ano o percurso vai largar da cidade de Machico e chegará a Porto Moniz. As inscrições custam 90 euros (R$ 224) para os 100 quilômetros, 60 (R$ 150) para os 55 e 30 (R$ 75) para os 25 quilômetros e podem ser feitas no site oficial, o www.madeiraultratrail.com.

Confira a seguir um vídeo promocional sobre a prova:

Ultra de 80 km no XTerra Ilhabela testa resistência dos corredores

Corrida de Montanha · 23 abr, 2012

Direto de Ilhabela - 13h15 da tarde de sábado (21/04), Praia do Perequê, em Ilhabela, litoral norte do Estado de São Paulo. Cerca de 70 corredores se alinhavam na largada para os 80 quilômetros do XTerra Endurance, prova disputada por trilhas e praias em meio à natureza e que colocou à prova a resistência dos participantes.

Após o tiro de largada os corredores seguiram em direção ao sul da Ilha, iniciaram a subida para a estrada que leva à Praia de Castelhanos e entraram numa trilha que os levaria no caminho para a Praia do Bonete. Logo no início da disputa o carioca Iazaldir Feitoza assumiu a ponta e passou a abrir vantagem em relação aos adversários.

A prova foi seguindo e a dificuldade aumentando. Em alguns trechos de descida os corredores escorregavam ladeira abaixo, em outros tinham que escalaminhar ladeiras e desviar de poças d’água, tudo isso com a noite chegando e a chuva caindo.

Na chegada ao Bonete (quilômetro 45) havia um ponto de apoio chamado de Special Needs, onde os corredores tinham acesso a uma sacola previamente deixada no dia anterior com a organização com suprimentos necessários para recarregar as forças e prosseguir. Alguns deixavam pilhas reservas para a lanterna, outros um alimento especial, roupa, tênis, entre outros itens.

Se no masculino Iazaldir parecia não ter adversários, no feminino a briga estava intensa entre Manuela Vilaseca, Rosália Camargo e a canadense Tracy Garneau, competidoras consideradas favoritas antes da prova. Próximo ao quilômetro dez, Rosália estava na frente, seguida por Tracy e Manuela.

Já na passagem do quilômetro 20, enquanto Iazaldir seguia firme e forte na liderança, a primeira mulher a passar foi Cyntia Terra, seguida por Tracy e Manuela. Rosália parecia ter problemas, já que não estava mais no mesmo ritmo das outras meninas, e posteriormente afirmou que se sentiu mal alguns quilômetros antes.

Os corredores da ponta tiveram problemas na Praia de Castelhanos, onde se localizava o segundo Special Needs (quilômetro 60). Problemas técnicos inviabilizaram a chegada do material no ponto de apoio, mas como não havia tempo a perder os atletas seguiram em frente depois de se reabastecerem com frutas, água, isotônico, bolacha, amendoim e refrigerante disponibilizados pela organização.

O retorno foi pela estrada de Castelhanos em direção à arena montada na Praia do Perequê, passando por alguns trechos de trilha em mata fechada. Iazaldir confirmou o favoritismo e cruzou em primeiro com o tempo de 8h59min39, seguido por Francisco Rocha dos Santos (9h33min43) e Eduardo Calixto (10h03min44).

Confira na página a seguir as declarações dos campeões sobre a prova


“A prova foi bem dura, mas tem que ser assim, pois valoriza o evento”, relata o campeão que comenta sobre a falta do Special Needs no quilômetro 60. “Eu ia trocar de tênis, colocar um casaco e pegar uma comida e a sacola não estava. Sorte que havia levado algumas coisas comigo. Mas isso faz parte e é algo que não arranha a organização do evento”. O carioca conta ainda que o psicológico numa prova como essa faz a diferença. “Não adianta estar muito treinado se não estiver com a cabeça boa. Então os detalhes fazem a diferença numa prova de tantas horas”.

O vice-campeão, Chico Santos, se perdeu no final e quase não encontra a arena montada na praia, mas diz que valeu a pena cada minuto de sofrimento. “Fazia tempo que eu não pegava uma prova com tanta técnica. Acho que tem uma grande influência do Bernardo (Fonseca, organizador da prova) e da The North Face (marca patrocinadora do evento), ao fazer uma prova para agradar a todos”. No meio da prova ele estava entre os dez primeiros colocados, mas ao longo dos quilômetros foi ganhando posições para cruzar em segundo. “Eu tive dificuldade, apesar de treinar bem. Hoje trabalho muito, então não consegui treinar o tanto que gostaria para desenvolver melhor minha performance”, relata o educador físico de 31 anos, que ministra treinos na Vista Chinesa, no Rio de Janeiro.

Já o terceiro colocado, Eduardo Calixto, diz que passar por pedras e trilhas durante a noite foi um dos fatores de complicação na corrida. “Outra parte bem difícil foi a subida do Morro (em direção à Praia de Castelhanos), mas estou feliz com o terceiro lugar”, Ele diz ainda que começou a imprimir um ritmo forte após o primeiro quarto da prova. “Do quilômetro 20 em diante passei a puxar”.

Mulheres - Na prova feminina quem se deu melhor foi Manuela Vilaseca, atleta que é treinada pelo campeão masculino, Iazaldir Feitoza. Ela completou com o tempo de 10h21min37e se emocionou muito ao cortar a faixa da linha de chegada.

“Estou muito feliz e ainda nem acredito na vitória. Acho que fiz a prova da minha vida”, conta Manu. “Passamos por lugares lindos e sem dúvida a parte mais difícil foi a trilha para chegar até a Praia de Castelhanos, pois era muito técnica e cheia de armadilhas, do jeito que a gente gosta”. Ela afirma que durante muito tempo correu ao lado de Tracy e que prestou atenção na técnica da canadense. “Ela é uma pessoa muito experiente, então procurei olhar um pouco para ela e prestar atenção no que ela estava fazendo, até no ritmo, para eu não errar o meu”.

Com um bom treinamento feito antes da prova, ela afirma que se alimentou bem durante as longas horas que passou correndo e que isso foi fundamental para vencer. “Numa parte técnica e difícil eu estava me sentindo super bem, então me alimentei e consegui passar a Cyntia. Fiz o resto da prova sozinha e, apesar de não saber a diferença para a segunda colocada, estava sempre pensando que ela estava um minuto atrás, para não deixar essa vitoria escapar”, finaliza a corredora que mora e treina no Rio de janeiro.


A segunda colocada foi Cyntia, com a marca de 10h57min06 e, assim que ela cruzou a linha, foi recebida pelo marido que estava apreensivo. “Foi muito difícil”, desabafa. “Quando você pensa que terminou a subida, vem mais. A hora que pensa que acabou a trilha, tem mais. Eu caí no meio da trilha e fiquei alguns minutos sentada pensando se tinha quebrado alguma coisa. Mas apareceram umas pessoas e me incentivaram a continuar”.

Ela conta que pensou em parar algumas vezes por conta da dificuldade. “Essa é uma das provas mais difíceis que eu já fiz e chegar foi gratificante. Tem momentos que você pensa: vou parar. Mas não, tem que ir em frente”. Amante das longas distâncias, ela veio pelo desafio de correr uma prova “casca grossa” e conseguir os dois pontos para a disputa da Ultramaratona Mont Blanc, disputada na França. Para correr essa prova os interessados devem acumular pontos em provas ao redor do mundo.

Terceira colocada, Tracy afirma que estava bem na prova, mas problemas com sua lanterna a obrigaram a diminuir o ritmo. "Elas quebraram justamente quando estava mais escuro e por sorte encontrei o Max (Edwards), que me acompanhou até a chegada. Estou muito feliz com o terceiro lugar, já que eu estava completamente às cegas no meio do percurso".

A prova foi tão dura, que dos 70 competidores que largaram, apenas três mulheres e oito homens completaram a disputa. A próxima etapa do Circuito será o XTerra Camp Terê Adventure, em Teresópolis (RJ), nos dias cinco e seis de maio. As inscrições já estão abertas no site oficial, o www.xterrabrasil.com.br.


Ultra de 80 km no XTerra Ilhabela testa resistência dos corredores

Corrida de Montanha · 23 abr, 2012

Direto de Ilhabela - 13h15 da tarde de sábado (21/04), Praia do Perequê, em Ilhabela, litoral norte do Estado de São Paulo. Cerca de 70 corredores se alinhavam na largada para os 80 quilômetros do XTerra Endurance, prova disputada por trilhas e praias em meio à natureza e que colocou à prova a resistência dos participantes.

Após o tiro de largada os corredores seguiram em direção ao sul da Ilha, iniciaram a subida para a estrada que leva à Praia de Castelhanos e entraram numa trilha que os levaria no caminho para a Praia do Bonete. Logo no início da disputa o carioca Iazaldir Feitoza assumiu a ponta e passou a abrir vantagem em relação aos adversários.

A prova foi seguindo e a dificuldade aumentando. Em alguns trechos de descida os corredores escorregavam ladeira abaixo, em outros tinham que escalaminhar ladeiras e desviar de poças d’água, tudo isso com a noite chegando e a chuva caindo.

Na chegada ao Bonete (quilômetro 45) havia um ponto de apoio chamado de Special Needs, onde os corredores tinham acesso a uma sacola previamente deixada no dia anterior com a organização com suprimentos necessários para recarregar as forças e prosseguir. Alguns deixavam pilhas reservas para a lanterna, outros um alimento especial, roupa, tênis, entre outros itens.

Se no masculino Iazaldir parecia não ter adversários, no feminino a briga estava intensa entre Manuela Vilaseca, Rosália Camargo e a canadense Tracy Garneau, competidoras consideradas favoritas antes da prova. Próximo ao quilômetro dez, Rosália estava na frente, seguida por Tracy e Manuela.

Já na passagem do quilômetro 20, enquanto Iazaldir seguia firme e forte na liderança, a primeira mulher a passar foi Cyntia Terra, seguida por Tracy e Manuela. Rosália parecia ter problemas, já que não estava mais no mesmo ritmo das outras meninas, e posteriormente afirmou que se sentiu mal alguns quilômetros antes.

Os corredores da ponta tiveram problemas na Praia de Castelhanos, onde se localizava o segundo Special Needs (quilômetro 60). Problemas técnicos inviabilizaram a chegada do material no ponto de apoio, mas como não havia tempo a perder os atletas seguiram em frente depois de se reabastecerem com frutas, água, isotônico, bolacha, amendoim e refrigerante disponibilizados pela organização.

O retorno foi pela estrada de Castelhanos em direção à arena montada na Praia do Perequê, passando por alguns trechos de trilha em mata fechada. Iazaldir confirmou o favoritismo e cruzou em primeiro com o tempo de 8h59min39, seguido por Francisco Rocha dos Santos (9h33min43) e Eduardo Calixto (10h03min44).

Confira na página a seguir as declarações dos campeões sobre a prova


“A prova foi bem dura, mas tem que ser assim, pois valoriza o evento”, relata o campeão que comenta sobre a falta do Special Needs no quilômetro 60. “Eu ia trocar de tênis, colocar um casaco e pegar uma comida e a sacola não estava. Sorte que havia levado algumas coisas comigo. Mas isso faz parte e é algo que não arranha a organização do evento”. O carioca conta ainda que o psicológico numa prova como essa faz a diferença. “Não adianta estar muito treinado se não estiver com a cabeça boa. Então os detalhes fazem a diferença numa prova de tantas horas”.

O vice-campeão, Chico Santos, se perdeu no final e quase não encontra a arena montada na praia, mas diz que valeu a pena cada minuto de sofrimento. “Fazia tempo que eu não pegava uma prova com tanta técnica. Acho que tem uma grande influência do Bernardo (Fonseca, organizador da prova) e da The North Face (marca patrocinadora do evento), ao fazer uma prova para agradar a todos”. No meio da prova ele estava entre os dez primeiros colocados, mas ao longo dos quilômetros foi ganhando posições para cruzar em segundo. “Eu tive dificuldade, apesar de treinar bem. Hoje trabalho muito, então não consegui treinar o tanto que gostaria para desenvolver melhor minha performance”, relata o educador físico de 31 anos, que ministra treinos na Vista Chinesa, no Rio de Janeiro.

Já o terceiro colocado, Eduardo Calixto, diz que passar por pedras e trilhas durante a noite foi um dos fatores de complicação na corrida. “Outra parte bem difícil foi a subida do Morro (em direção à Praia de Castelhanos), mas estou feliz com o terceiro lugar”, Ele diz ainda que começou a imprimir um ritmo forte após o primeiro quarto da prova. “Do quilômetro 20 em diante passei a puxar”.

Mulheres - Na prova feminina quem se deu melhor foi Manuela Vilaseca, atleta que é treinada pelo campeão masculino, Iazaldir Feitoza. Ela completou com o tempo de 10h21min37e se emocionou muito ao cortar a faixa da linha de chegada.

“Estou muito feliz e ainda nem acredito na vitória. Acho que fiz a prova da minha vida”, conta Manu. “Passamos por lugares lindos e sem dúvida a parte mais difícil foi a trilha para chegar até a Praia de Castelhanos, pois era muito técnica e cheia de armadilhas, do jeito que a gente gosta”. Ela afirma que durante muito tempo correu ao lado de Tracy e que prestou atenção na técnica da canadense. “Ela é uma pessoa muito experiente, então procurei olhar um pouco para ela e prestar atenção no que ela estava fazendo, até no ritmo, para eu não errar o meu”.

Com um bom treinamento feito antes da prova, ela afirma que se alimentou bem durante as longas horas que passou correndo e que isso foi fundamental para vencer. “Numa parte técnica e difícil eu estava me sentindo super bem, então me alimentei e consegui passar a Cyntia. Fiz o resto da prova sozinha e, apesar de não saber a diferença para a segunda colocada, estava sempre pensando que ela estava um minuto atrás, para não deixar essa vitoria escapar”, finaliza a corredora que mora e treina no Rio de janeiro.


A segunda colocada foi Cyntia, com a marca de 10h57min06 e, assim que ela cruzou a linha, foi recebida pelo marido que estava apreensivo. “Foi muito difícil”, desabafa. “Quando você pensa que terminou a subida, vem mais. A hora que pensa que acabou a trilha, tem mais. Eu caí no meio da trilha e fiquei alguns minutos sentada pensando se tinha quebrado alguma coisa. Mas apareceram umas pessoas e me incentivaram a continuar”.

Ela conta que pensou em parar algumas vezes por conta da dificuldade. “Essa é uma das provas mais difíceis que eu já fiz e chegar foi gratificante. Tem momentos que você pensa: vou parar. Mas não, tem que ir em frente”. Amante das longas distâncias, ela veio pelo desafio de correr uma prova “casca grossa” e conseguir os dois pontos para a disputa da Ultramaratona Mont Blanc, disputada na França. Para correr essa prova os interessados devem acumular pontos em provas ao redor do mundo.

Terceira colocada, Tracy afirma que estava bem na prova, mas problemas com sua lanterna a obrigaram a diminuir o ritmo. "Elas quebraram justamente quando estava mais escuro e por sorte encontrei o Max (Edwards), que me acompanhou até a chegada. Estou muito feliz com o terceiro lugar, já que eu estava completamente às cegas no meio do percurso".

A prova foi tão dura, que dos 70 competidores que largaram, apenas três mulheres e oito homens completaram a disputa. A próxima etapa do Circuito será o XTerra Camp Terê Adventure, em Teresópolis (RJ), nos dias cinco e seis de maio. As inscrições já estão abertas no site oficial, o www.xterrabrasil.com.br.

Confira as fotos da Volta à Ilha deste ano

Ultra Maratona · 19 abr, 2012

No último sábado (14/04), Florianópolis recebeu a 17ª edição do Revezamento Volta à Ilha. A prova contou com cerca de 3.700 atletas divididos em 400 equipes que percorreram os 140 quilômetros da competição. As trilhas que foram acrescentadas ao percurso deste ano deixaram a disputa ainda mais acirrada. Veja como foi a Volta à Ilha 2012!

Imagens: Fabiana Coletta/Webrun

A movimentação no dia da prova começou cedo
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Atletas participaram do revezamento sob tempo nublado e muito calor
Atletas participaram do revezamento sob tempo nublado e muito calor
Este ano o percurso ganhou caminhos novos e trilhas
Este ano o percurso ganhou caminhos novos e trilhas
A prova percorre 140 quilômetros contornando a ilha de Florianópolis
A prova percorre 140 quilômetros contornando a ilha de Florianópolis
O espírito de equipe é o que faz a diferença em uma prova de revezamento
O espírito de equipe é o que faz a diferença em uma prova de revezamento
Chiquinho e Artur Pires: exemplo de superação de irmãos que participam juntos
Chiquinho e Artur Pires: exemplo de superação de irmãos que participam juntos
Foi possível até relaxar e assistir a um jogo de futebol local em um dos Postos de Troca
Foi possível até relaxar e assistir a um jogo de futebol local em um dos Postos de Troca
Descida do Morro do Sertão: trecho decisivo para as equipes
Descida do Morro do Sertão: trecho decisivo para as equipes
Luiz Antonio e Neusa se despedem da competição depois de muitos anos participando como dupla
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Confira as fotos da Volta à Ilha deste ano

Ultra Maratona · 19 abr, 2012

No último sábado (14/04), Florianópolis recebeu a 17ª edição do Revezamento Volta à Ilha. A prova contou com cerca de 3.700 atletas divididos em 400 equipes que percorreram os 140 quilômetros da competição. As trilhas que foram acrescentadas ao percurso deste ano deixaram a disputa ainda mais acirrada. Veja como foi a Volta à Ilha 2012!

Imagens: Fabiana Coletta/Webrun

A movimentação no dia da prova começou cedo
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Atletas participaram do revezamento sob tempo nublado e muito calor
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Este ano o percurso ganhou caminhos novos e trilhas
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A prova percorre 140 quilômetros contornando a ilha de Florianópolis
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Chiquinho e Artur Pires: exemplo de superação de irmãos que participam juntos
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Descida do Morro do Sertão: trecho decisivo para as equipes
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Luiz Antonio e Neusa se despedem da competição depois de muitos anos participando como dupla
Luiz Antonio e Neusa se despedem da competição depois de muitos anos participando como dupla

Dupla se despede emocionada da Volta à Ilha

Ultra Maratona · 19 abr, 2012

Depois de participar de quase todas as 17 edições da Volta à Ilha, Neusa Regina Schmitz e Luiz Antonio dos Santos se despedem da competição, que disputaram sempre juntos na categoria em duplas.

“Não dá nem vontade de parar, a gente já faz parte dessa história da Volta à Ilha”, conta Neusa, emocionada depois da homenagem no domingo (15/04), dia da premiação.

Mas não foi por falta de entrosamento da equipe que os dois parceiros de longa data resolveram parar de competir juntos. São os treinos muito intensos e as dores constantes que levaram a essa decisão. “A gente vive com dor e com lesão, mas temos que superar sempre”, define Neusa.

“Quando nós começamos, estávamos sempre na ponta, éramos os primeiros. Depois de um tempo não é assim, temos que aceitar que a idade não perdoa”, conta Luiz Antonio dos Santos, que diz que pretende continuar participando da prova, mas com uma equipe maior.

Quando perguntada se a simpática dupla era de brigar muito, Luiz Antonio dispara: “Ela [Neusa] é briguenta!”, diverte-se. Neusa explica que eles costumam brigar em um dia, mas que no outro tudo já fica bem.

“Escolhi a mulher certa para fazer a dupla certa, ela é minha amiga”, conta Luiz enquanto se abraçam.


Dupla se despede emocionada da Volta à Ilha

Ultra Maratona · 19 abr, 2012

Depois de participar de quase todas as 17 edições da Volta à Ilha, Neusa Regina Schmitz e Luiz Antonio dos Santos se despedem da competição, que disputaram sempre juntos na categoria em duplas.

“Não dá nem vontade de parar, a gente já faz parte dessa história da Volta à Ilha”, conta Neusa, emocionada depois da homenagem no domingo (15/04), dia da premiação.

Mas não foi por falta de entrosamento da equipe que os dois parceiros de longa data resolveram parar de competir juntos. São os treinos muito intensos e as dores constantes que levaram a essa decisão. “A gente vive com dor e com lesão, mas temos que superar sempre”, define Neusa.

“Quando nós começamos, estávamos sempre na ponta, éramos os primeiros. Depois de um tempo não é assim, temos que aceitar que a idade não perdoa”, conta Luiz Antonio dos Santos, que diz que pretende continuar participando da prova, mas com uma equipe maior.

Quando perguntada se a simpática dupla era de brigar muito, Luiz Antonio dispara: “Ela [Neusa] é briguenta!”, diverte-se. Neusa explica que eles costumam brigar em um dia, mas que no outro tudo já fica bem.

“Escolhi a mulher certa para fazer a dupla certa, ela é minha amiga”, conta Luiz enquanto se abraçam.

Equipe estreante vence categoria Aberta Mista na Volta à Ilha 2012

Ultra Maratona · 17 abr, 2012

Atualizada às 10h30

Depois da comemoração da equipe Beckhauser Malhas, campeã geral da 17ª edição do Revezamento Volta à Ilha, foi a vez dos atletas mais rápidos das outras categorias subirem ao palco para receberem seus títulos depois de percorrer 140 quilômetros no sábado (14/04). A premiação aconteceu no último domingo (15/04) em Florianópolis, Santa Catarina.

Equipes por categoria - A equipe Nike Mix, de Marília, interior de São Paulo, faturou o primeiro lugar na categoria Aberta Mista logo na sua estreia na prova. “A equipe começou um pouco apreensiva. Só queríamos participar para terminar [a prova]”, conta o coordenador Edvaldo Bueno.

Mas conforme a competição avançava e a equipe se destacava, a animação foi aumentando, segundo ele. Quando estava na frente, a equipe ficou mais empolgada ainda para tirar a diferença. Foi a partir do Posto 12, na Barra da Lagoa, que a diferença entre a Nike Mix e a vice-campeã, Run&Fun, aumentou, garantindo a vitória para os paulistas da Nike.

Duplas - A dupla da André Villarinho/Asics levou o primeiro lugar, mas não gostou muito da parada para a inédita travessia de barco, em direção à Praia da Daniela. “Tive que parar muito para esperar o barco”, conta o campeão Cleiser Alves dos Santos. A liderança da dupla, que brigou passo a passo contra a equipe da Paquetá/Asics Companhia dos Cavalos, veio após o trecho do Morro da Brava, feito por trilhas.

Uma falha de sinalização teria feito o atleta adversário se perder. “Nós estávamos com uma diferença de um quilômetro no Morro da Brava, que é um trajeto novo, mas no final da trilha não tinha marcação nenhuma”, explica Rodrigo Quevedo, da Companhia dos Cavalos.

O atleta, sem saber qual caminho seguir, tomou a direção errada e se perdeu por um quilômetro. “Quando eu achei o lugar certo, ele [Cleiser] já estava junto comigo. Fomos empatados até o Morro do Sertão”.

Nesse meio caminho, Rodrigo teve cãibras e caiu. O atleta adversário parou para ajudá-lo, o que Rodrigo vê como sinal de companheirismo mesmo numa disputa tão competitiva como a Volta à Ilha.

Na saída do Morro do Sertão, Sinei dos Santos, da André Villarinho, abriu uma diferença de três minutos dos adversários e seguiu na frente até o final da competição. “Não sei como ele tirou energia para isso”, comenta Rodrigo.

Leia na próxima página o opinião dos atletas sobre a falha na sinalização e os campeões por categoria

Problemas com a sinalização - Para Rodrigo, fazer a prova em dupla é muito desgastante e, por isso, só volta a participar da Volta à Ilha se integrar equipes de oito ou doze participantes. Já o seu companheiro, Tiago Melo, acha que não vale a pena participar de novo da competição.

“A gente desenvolve um trabalho o ano todo para chegar aqui e acontecer uma besteira dessas [a falta de sinalização na trilha]”, diz Tiago. “A gente só ficou em segundo lugar por causa da organização da prova. Todo mundo olhou minha cara no pódio, deu para ver a minha decepção com a organização”.

Para ele, o erro foi a falta de investimento da organização. Nos anos anteriores, o percurso da Volta à Ilha passava principalmente por rodovias e estradas e, para 2012, a novidade foi acrescentar trechos de trilhas diferentes para evitar as ruas movimentadas, o que demanda uma nova estrutura.

“A cada ano [a organização] vem investindo menos e, quando se começa a investir menos, o negócio fica pior. Nos outros anos também tive problemas”, conta Tiago decepcionado, e garante não competir mais na ultramaratona de Florianópolis.

Segundo o idealizador e organizador da prova, Professor Carlos Duarte, os percursos foram tranquilos e é normal se sentir perdido em trilhas. “Sempre tem alguém que se sente meio apavorado em trilhas, porque correr em trilha é muito diferente do que correr na rua”, explica.

“Muitas vezes o atleta acha que está perdido, mas não está. Se não tem ninguém sinalizando [o trajeto] é porque só existe aquele caminho”, continua. Carlos também reconhece que, no meio de uma floresta, não dá para se direcionar muito bem. “Existem outros pequenos caminhos, caminhos de um animal que passou e deixou um rastro, por exemplo, mas é outra situação”.

Cerca de 3.700 atletas se dividiram em 400 equipes, que percorreram os 140 quilômetros desta edição da Volta à Ilha.

Acompanhe os demais resultados e impressões da competição durante esta semana no Webrun.

Confira os resultados do 17º Revezamento Volta à Ilha, em Florianópolis:

Campeão Geral: Beckhauser Malhas, Tubarão (SC) – 8h07min33

Dupla:

  • 1ª André Villarinho, Senador Canedo (GO) – 10h18min48
  • 2ª Paquetá - Asics/Companhia dos Cavalos, Porto Alegre (RS) - 10h36min56
  • 3ª Tribo do Esporte (os garatos), Florianópolis (SC) - 10h51min51
  • Aberta:

  • 1ª Paquetá Esportes Asics, Porto Alegre (RS) - 8h19min35
  • 2ª Tribo do Esporte 1, Florianópolis (SC) - 9h01min11
  • 3ª Idaten, Curitiba (PR) - 9h04min24
  • Aberta Mista:

  • 1ª Nike Mix, Marília (SP) – 10h05min53
  • 2ª Run&Fun +, São Paulo (SP) - 10h19min10
  • 3ª Speed 6, Rio de Janeiro (RJ) - 10h29min14
  • Feminina:

  • 1ª Michelle Moraes, Porto Alegre (RS) – 11h22min11
  • 2ª D-Run girls campinas, Campinas (SP) - 11h42min31
  • 3ª André Vilarinho/Asics1, Senador CAnedo (GO) - 12h28min05
  • Veteranos com mais de 40 anos:

  • 1ª Reveza Racing Adventure-Konsolle, Pouso Alegre (MG) – 9h36min10
  • 2ª Relovoux Hidra, Curitiba (PR) - 10h19min47
  • 3ª Pede Vento Brasília/Poupex, Brasília (DF) - 10h37min21
  • Veteranos com mais de 50 anos:

  • 1ª Chão do Aterro, Rio de Janeiro (RJ) – 11h01min08
  • 2ª Vento Sul 50, Florianópolis (SC) - 11h48min47
  • Veterana Mista:

  • 1ª Campos Running/Paquetá Esportes, Novo Hamburgo (RS) – 9h48min27
  • 2ª Fenae_Equipe X, Brasília (DF) - 11h24min46
  • 3ª Chão de Aterro II, Rio de Janeiro (RJ) - 12h02min27


  • Equipe estreante vence categoria Aberta Mista na Volta à Ilha 2012

    Ultra Maratona · 17 abr, 2012

    Atualizada às 10h30

    Depois da comemoração da equipe Beckhauser Malhas, campeã geral da 17ª edição do Revezamento Volta à Ilha, foi a vez dos atletas mais rápidos das outras categorias subirem ao palco para receberem seus títulos depois de percorrer 140 quilômetros no sábado (14/04). A premiação aconteceu no último domingo (15/04) em Florianópolis, Santa Catarina.

    Equipes por categoria - A equipe Nike Mix, de Marília, interior de São Paulo, faturou o primeiro lugar na categoria Aberta Mista logo na sua estreia na prova. “A equipe começou um pouco apreensiva. Só queríamos participar para terminar [a prova]”, conta o coordenador Edvaldo Bueno.

    Mas conforme a competição avançava e a equipe se destacava, a animação foi aumentando, segundo ele. Quando estava na frente, a equipe ficou mais empolgada ainda para tirar a diferença. Foi a partir do Posto 12, na Barra da Lagoa, que a diferença entre a Nike Mix e a vice-campeã, Run&Fun, aumentou, garantindo a vitória para os paulistas da Nike.

    Duplas - A dupla da André Villarinho/Asics levou o primeiro lugar, mas não gostou muito da parada para a inédita travessia de barco, em direção à Praia da Daniela. “Tive que parar muito para esperar o barco”, conta o campeão Cleiser Alves dos Santos. A liderança da dupla, que brigou passo a passo contra a equipe da Paquetá/Asics Companhia dos Cavalos, veio após o trecho do Morro da Brava, feito por trilhas.

    Uma falha de sinalização teria feito o atleta adversário se perder. “Nós estávamos com uma diferença de um quilômetro no Morro da Brava, que é um trajeto novo, mas no final da trilha não tinha marcação nenhuma”, explica Rodrigo Quevedo, da Companhia dos Cavalos.

    O atleta, sem saber qual caminho seguir, tomou a direção errada e se perdeu por um quilômetro. “Quando eu achei o lugar certo, ele [Cleiser] já estava junto comigo. Fomos empatados até o Morro do Sertão”.

    Nesse meio caminho, Rodrigo teve cãibras e caiu. O atleta adversário parou para ajudá-lo, o que Rodrigo vê como sinal de companheirismo mesmo numa disputa tão competitiva como a Volta à Ilha.

    Na saída do Morro do Sertão, Sinei dos Santos, da André Villarinho, abriu uma diferença de três minutos dos adversários e seguiu na frente até o final da competição. “Não sei como ele tirou energia para isso”, comenta Rodrigo.

    Leia na próxima página o opinião dos atletas sobre a falha na sinalização e os campeões por categoria

    Problemas com a sinalização - Para Rodrigo, fazer a prova em dupla é muito desgastante e, por isso, só volta a participar da Volta à Ilha se integrar equipes de oito ou doze participantes. Já o seu companheiro, Tiago Melo, acha que não vale a pena participar de novo da competição.

    “A gente desenvolve um trabalho o ano todo para chegar aqui e acontecer uma besteira dessas [a falta de sinalização na trilha]”, diz Tiago. “A gente só ficou em segundo lugar por causa da organização da prova. Todo mundo olhou minha cara no pódio, deu para ver a minha decepção com a organização”.

    Para ele, o erro foi a falta de investimento da organização. Nos anos anteriores, o percurso da Volta à Ilha passava principalmente por rodovias e estradas e, para 2012, a novidade foi acrescentar trechos de trilhas diferentes para evitar as ruas movimentadas, o que demanda uma nova estrutura.

    “A cada ano [a organização] vem investindo menos e, quando se começa a investir menos, o negócio fica pior. Nos outros anos também tive problemas”, conta Tiago decepcionado, e garante não competir mais na ultramaratona de Florianópolis.

    Segundo o idealizador e organizador da prova, Professor Carlos Duarte, os percursos foram tranquilos e é normal se sentir perdido em trilhas. “Sempre tem alguém que se sente meio apavorado em trilhas, porque correr em trilha é muito diferente do que correr na rua”, explica.

    “Muitas vezes o atleta acha que está perdido, mas não está. Se não tem ninguém sinalizando [o trajeto] é porque só existe aquele caminho”, continua. Carlos também reconhece que, no meio de uma floresta, não dá para se direcionar muito bem. “Existem outros pequenos caminhos, caminhos de um animal que passou e deixou um rastro, por exemplo, mas é outra situação”.

    Cerca de 3.700 atletas se dividiram em 400 equipes, que percorreram os 140 quilômetros desta edição da Volta à Ilha.

    Acompanhe os demais resultados e impressões da competição durante esta semana no Webrun.

    Confira os resultados do 17º Revezamento Volta à Ilha, em Florianópolis:

    Campeão Geral: Beckhauser Malhas, Tubarão (SC) – 8h07min33

    Dupla:

  • 1ª André Villarinho, Senador Canedo (GO) – 10h18min48
  • 2ª Paquetá - Asics/Companhia dos Cavalos, Porto Alegre (RS) - 10h36min56
  • 3ª Tribo do Esporte (os garatos), Florianópolis (SC) - 10h51min51
  • Aberta:

  • 1ª Paquetá Esportes Asics, Porto Alegre (RS) - 8h19min35
  • 2ª Tribo do Esporte 1, Florianópolis (SC) - 9h01min11
  • 3ª Idaten, Curitiba (PR) - 9h04min24
  • Aberta Mista:

  • 1ª Nike Mix, Marília (SP) – 10h05min53
  • 2ª Run&Fun +, São Paulo (SP) - 10h19min10
  • 3ª Speed 6, Rio de Janeiro (RJ) - 10h29min14
  • Feminina:

  • 1ª Michelle Moraes, Porto Alegre (RS) – 11h22min11
  • 2ª D-Run girls campinas, Campinas (SP) - 11h42min31
  • 3ª André Vilarinho/Asics1, Senador CAnedo (GO) - 12h28min05
  • Veteranos com mais de 40 anos:

  • 1ª Reveza Racing Adventure-Konsolle, Pouso Alegre (MG) – 9h36min10
  • 2ª Relovoux Hidra, Curitiba (PR) - 10h19min47
  • 3ª Pede Vento Brasília/Poupex, Brasília (DF) - 10h37min21
  • Veteranos com mais de 50 anos:

  • 1ª Chão do Aterro, Rio de Janeiro (RJ) – 11h01min08
  • 2ª Vento Sul 50, Florianópolis (SC) - 11h48min47
  • Veterana Mista:

  • 1ª Campos Running/Paquetá Esportes, Novo Hamburgo (RS) – 9h48min27
  • 2ª Fenae_Equipe X, Brasília (DF) - 11h24min46
  • 3ª Chão de Aterro II, Rio de Janeiro (RJ) - 12h02min27

  • Equipe Beckhauser Malhas mantém o título de campeã da Volta à Ilha

    Ultra Maratona · 15 abr, 2012

    Direto de Florianópolis - A Ilha da Magia amanheceu ensolarada neste domingo (15/04), dia da premiação dos atletas mais rápidos dos 140 quilômetros de revezamento da Volta à Ilha. Pelo segundo ano consecutivo, a equipe Beckhauser Malhas desbancou a favorita Paquetá Esportes.

    A prova deste ano, realizada sob tempo quente e nublado no sábado (14/04), foi considerada a mais difícil e acirrada de todas as edições. “Essa briga foi muito intensa e a mais disputada que eu já vi”, conta Edoir Schmoeller, coordenador da equipe campeã.

    O Morro do Sertão, chamado pelos participantes como “Morro Maldito” foi o ponto decisivo da disputa. Marcos Pereira, atleta da Beckhauser, natural de Garanhuns, no Pernambuco, fez o percurso no ritmo mais rápido da prova e conseguiu abrir 12 minutos na frente do adversário. “No final do Morro do Sertão a gente tinha certeza que a vitória já estava em nossas mãos”, comemora Edoir.

    Até o Morro, a disputa foi acirradísma, metro a metro. Mesmo estando à frente da prova desde o início, os atletas tiveram problemas com a sinalização de alguns trechos. Outros diversos corredores, profissionais e amadores com quem a reportagem conversou, também fizeram a mesma queixa.

    “A gente se perdeu por 800 metros, na passarela do trecho três, não tinha sinalização e passamos reto. Tivemos que retornar de novo, e isso foi dando vida para o adversário”, explica Edoir, que não deixou que o ritmo da equipe diminuísse devido ao contratempo.

    “Deu mais ânimo para a equipe, sabendo que a gente tinha que buscar os atletas [da Paquetá] a todo tempo”, conta.

    O preparo da equipe Paquetá para a Volta à Ilha começa imediatamente após o término de uma edição anterior, e isso pode explicar o porquê de nenhum dos atletas terem se perdido pelos novos caminhos. “A gente tem um planejamento muito bem feito e orientamos muito bem o pessoal nessa questão da estratégia”, diz Edson Berreta, coordenador da equipe, que ficou em segundo lugar na competição geral.

    O que o técnico da vice-campeã passou como orientação para seus atletas foi não seguir por algum caminho quando estivessem em dúvida. “Com muitas trilhas, se você estiver correndo no meio do mato, não tem como se encontrar mesmo”, define.

    “Essa prova foi, sem dúvida, a mais disputada que já participamos”, conclui Edson, que já se organiza, apenas com atletas do Rio Grande do Sul, para a Volta à Ilha em 2013.

    Acompanhe durante a semana no Webrun os demais resultados e impressões da competição.


    Equipe Beckhauser Malhas mantém o título de campeã da Volta à Ilha

    Ultra Maratona · 15 abr, 2012

    Direto de Florianópolis - A Ilha da Magia amanheceu ensolarada neste domingo (15/04), dia da premiação dos atletas mais rápidos dos 140 quilômetros de revezamento da Volta à Ilha. Pelo segundo ano consecutivo, a equipe Beckhauser Malhas desbancou a favorita Paquetá Esportes.

    A prova deste ano, realizada sob tempo quente e nublado no sábado (14/04), foi considerada a mais difícil e acirrada de todas as edições. “Essa briga foi muito intensa e a mais disputada que eu já vi”, conta Edoir Schmoeller, coordenador da equipe campeã.

    O Morro do Sertão, chamado pelos participantes como “Morro Maldito” foi o ponto decisivo da disputa. Marcos Pereira, atleta da Beckhauser, natural de Garanhuns, no Pernambuco, fez o percurso no ritmo mais rápido da prova e conseguiu abrir 12 minutos na frente do adversário. “No final do Morro do Sertão a gente tinha certeza que a vitória já estava em nossas mãos”, comemora Edoir.

    Até o Morro, a disputa foi acirradísma, metro a metro. Mesmo estando à frente da prova desde o início, os atletas tiveram problemas com a sinalização de alguns trechos. Outros diversos corredores, profissionais e amadores com quem a reportagem conversou, também fizeram a mesma queixa.

    “A gente se perdeu por 800 metros, na passarela do trecho três, não tinha sinalização e passamos reto. Tivemos que retornar de novo, e isso foi dando vida para o adversário”, explica Edoir, que não deixou que o ritmo da equipe diminuísse devido ao contratempo.

    “Deu mais ânimo para a equipe, sabendo que a gente tinha que buscar os atletas [da Paquetá] a todo tempo”, conta.

    O preparo da equipe Paquetá para a Volta à Ilha começa imediatamente após o término de uma edição anterior, e isso pode explicar o porquê de nenhum dos atletas terem se perdido pelos novos caminhos. “A gente tem um planejamento muito bem feito e orientamos muito bem o pessoal nessa questão da estratégia”, diz Edson Berreta, coordenador da equipe, que ficou em segundo lugar na competição geral.

    O que o técnico da vice-campeã passou como orientação para seus atletas foi não seguir por algum caminho quando estivessem em dúvida. “Com muitas trilhas, se você estiver correndo no meio do mato, não tem como se encontrar mesmo”, define.

    “Essa prova foi, sem dúvida, a mais disputada que já participamos”, conclui Edson, que já se organiza, apenas com atletas do Rio Grande do Sul, para a Volta à Ilha em 2013.

    Acompanhe durante a semana no Webrun os demais resultados e impressões da competição.