Mountain Do

Mountain Do Fim do Mundo terá corridas com bosques, trilhas e neve em alta montanha

Eventos · 23 jul, 2024

No dia 24 de agosto, centenas de corredores se reunirão em Ushuaia, na Patagônia argentina, para a edição 2024 do Mountain Do Fim do Mundo, evento que terá corridas de 42 km, 20 km e 10 km a serem disputados […]

Mountain Do tem sua primeira edição no deserto do Sahara

Corrida de Montanha · 15 mar, 2017

A corrida Mountain Do Deserto do Sahara será realizada pela maior bandeira de corridas em trilhas e montanhas da América do Sul e pioneira no esporte no Brasil, a marca Mountain Do, passando pelo incrível cenário formado pelas dunas de […]

Mountain Do agita Canela (RS) na temporada pré-inverno

Corrida de Montanha · 04 maio, 2012

A edição 2012 do Mountain Do Circuito de Charme chega neste fim de semana (05 e 06/05) à cidade de Canela, no Rio Grande do Sul, para agitar a região na temporada de outono, antes da grande movimentação que tradicionalmente ocorre no inverno. Os corredores terão como opção três distâncias: 4,5; 9,5 e 18 quilômetros.

A arena da prova, assim como o percurso, será montada no interior do Parque Caracol, um dos principais pontos turísticos da cidade. A programação oficial começa com entrega de kits das 18h às 22h dessa sexta-feira (03) na Praça Central de Canela e das 8h às 12h30 de sábado (04) no mesmo local.

A abertura da arena no domingo será a partir das 14h30, já que as 14h45 largarão os corredores de todas as distâncias, em pelotão único. O tempo limite para conclusão do percurso de 18 quilômetros é de 2h30, o enquanto o de 9,5 é de 1h20 e o de 4,5 40 minutos.

Não haverá premiação em dinheiro, apenas troféus para as categorias, de acordo com regulamento existente no site oficial, o www.mountaindo.com.br. Todos os competidores que finalizarem o percurso receberão medalhas de participação.

Costão do Santinho abre temporada nacional do Mountain Do de 2012

Corrida de Montanha · 05 abr, 2012

No sábado (07/04), o resort Costão do Santinho sedia a segunda prova de 2012 do Mountain Do, a primeira em solo nacional. O circuito é um das principais de corrida de montanha no Brasil, com provas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Esta etapa tem o percurso de 65 quilômetros na região da Praia do Santinho, em Florianópolis. A desafiadora distância pode ser enfrentada de quatro formas: em dupla, quarteto, quarteto com reserva e octeto.

A agitação começa na sexta-feira (06/04), com a retirada dos kits no resort, das 14h às 18h30. Terminada a entrega, será realizado um simpósio festivo com os atletas. Os kits trazem camiseta, mochila, squeeze, boné, número de peito, toalha e medalhão (os dois últimos, pós-evento).

Às 8h de sábado o evento tem início, com a primeira largada às 8h20. No domingo será realizada a premiação (às 11h30) e o almoço (às 12h30).

Próxima competição do Mountain Do será no Costão do Santinho, em abril

Corrida de Montanha · 08 fev, 2012

Depois de percorrer o Deserto do Atacama, o Mountain Do aterrisa em Florianópolis no dia sete de abril para a primeira etapa em solo brasileiro, a Costão do Santinho. Mais uma vez os corredores serão desafiados pela natureza da Ilha da Magia com percurso de 65,4 quilômetros em revezamento para equipes de dois, quatro ou oito integrantes.

A competição possui oito percursos, com terrenos que variam entre areia, dunas, trilhas, bosques, montanhas e estradas rurais. As equipes devem escolher bem os corredores que disputarão cada trecho, já que o grau de dificuldade varia entre eles e a altimetria alterna entre zero (nível do mar) e 180 metros.

O evento tem duração de três dias, já que na sexta-feira (06/04) acontece o Simpósio Técnico e retirada de kits, no sábado (07) a corrida e domingo (08) a cerimônia de premiação das equipes campeãs e o almoço festivo. O kit é composto por um DVD com imagens da prova e do evento, CD com fotos gerais, ingresso para o almoço, camiseta tecnológica, boné, toalha e medalhão de finisher.

Para garantir uma vaga no Mountain Do Costão do Santinho, basta acessar o site oficial, o www.mountaindo.com.br.

Mountain Do Deserto do Atacama contado em fotos

O Deserto do Atacama, no Chile, recebeu no último domingo (29/01) a primeira edição do Mountain Do Deserto do Atacama, competição que reuniu cerca de 500 brasileiros. Confira a seguir uma sequência de fotos que contam um pouco da trajetória da prova.

Fotos: Alexandre Koda/ www.webrun.com.br


Tranquilidade nas ruas de San Pedro de Atacama
Tranquilidade nas ruas de San Pedro de Atacama
A paisagem é uma mescla de terra com sal
A paisagem é uma mescla de terra com sal
A equipe do Webrun faz um reconhecimento prévio do percurso com os organizadores
A equipe do Webrun faz um reconhecimento prévio do percurso com os organizadores
Vale da Lua na véspera da prova
Vale da Lua na véspera da prova
As formações rochosas propiciam a existência de cavernas
As formações rochosas propiciam a existência de cavernas
Posto de Controle do Parque Provincial Ischigualasto
Posto de Controle do Parque Provincial Ischigualasto
Formações rochosas conhecidas como Tês Marias
Formações rochosas conhecidas como Tês Marias
Animação na largada
Animação na largada
A largada aconteceu às 7h10
A largada aconteceu às 7h10
Os primeiros 1,5 quilômetros foram no asfalto
Os primeiros 1,5 quilômetros foram no asfalto
A prova teve participação de 500 brasileiros
A prova teve participação de 500 brasileiros
O que não faltou para os corredores foi animação
O que não faltou para os corredores foi animação
Corredores de várias partes do país
Corredores de várias partes do país "invadiram" o Atacama
Letícia dominou a prova de ponta a ponta
Letícia dominou a prova de ponta a ponta
Márcio e Marcos foram os protagonistas dos 23 km
Márcio e Marcos foram os protagonistas dos 23 km
A temperatura pela manhã estava em torno de 16ºC
A temperatura pela manhã estava em torno de 16ºC
Entrada para o Vale da Lua
Entrada para o Vale da Lua
Os corredores dos 23 km seguiram por cânions e trechos de areia
Os corredores dos 23 km seguiram por cânions e trechos de areia

No meio do deserto o posto de hidratação mais parecia um oásis
No meio do deserto o posto de hidratação mais parecia um oásis
Após passar pelas dunas, os corredores ainda enfrentaram trechos de terra batida
Após passar pelas dunas, os corredores ainda enfrentaram trechos de terra batida
Mesmo cansados os corredores não diminuíram o passo
Mesmo cansados os corredores não diminuíram o passo
Os cânions fizeram parte do percurso
Os cânions fizeram parte do percurso
No meio da prova o calor começou a ser um forte adversário
No meio da prova o calor começou a ser um forte adversário
A equipe Sprint, de Floripa, compareceu em peso
A equipe Sprint, de Floripa, compareceu em peso
O Esporte Clube XV de Novembro, de Piracicaba (SP) marcou presença
O Esporte Clube XV de Novembro, de Piracicaba (SP) marcou presença
OS trechos de dunas foram os mais complicados, segundo os corredores
OS trechos de dunas foram os mais complicados, segundo os corredores
A equipe Sprint já próxima à chegada
A equipe Sprint já próxima à chegada
Moisés, o campeão da Maratona, se perdeu e correu quatro quilômetros a mais
Moisés, o campeão da Maratona, se perdeu e correu quatro quilômetros a mais
Orgulhoso, Moisés ostenta a Bandeira Nacional na chegada
Orgulhoso, Moisés ostenta a Bandeira Nacional na chegada
Jackes e Luciano vieram do Rio Grande do Sul
Jackes e Luciano vieram do Rio Grande do Sul
Tânia foi uma das poucas representantes locais no evento
Tânia foi uma das poucas representantes locais no evento
Após os esforço, a merecida medalha
Após os esforço, a merecida medalha
Chicas (meninas) chilenas fazem a festa
Chicas (meninas) chilenas fazem a festa
Após a prova uma forte chuva caiu na cidade, segundo os nativos para
Após a prova uma forte chuva caiu na cidade, segundo os nativos para "purificar" o deserto


Mountain Do Deserto do Atacama contado em fotos

Corrida de Montanha · 03 fev, 2012

O Deserto do Atacama, no Chile, recebeu no último domingo (29/01) a primeira edição do Mountain Do Deserto do Atacama, competição que reuniu cerca de 500 brasileiros. Confira a seguir uma sequência de fotos que contam um pouco da trajetória da prova.

Fotos: Alexandre Koda/ www.webrun.com.br


Tranquilidade nas ruas de San Pedro de Atacama
Tranquilidade nas ruas de San Pedro de Atacama
A paisagem é uma mescla de terra com sal
A paisagem é uma mescla de terra com sal
A equipe do Webrun faz um reconhecimento prévio do percurso com os organizadores
A equipe do Webrun faz um reconhecimento prévio do percurso com os organizadores
Vale da Lua na véspera da prova
Vale da Lua na véspera da prova
As formações rochosas propiciam a existência de cavernas
As formações rochosas propiciam a existência de cavernas
Posto de Controle do Parque Provincial Ischigualasto
Posto de Controle do Parque Provincial Ischigualasto
Formações rochosas conhecidas como Tês Marias
Formações rochosas conhecidas como Tês Marias
Animação na largada
Animação na largada
A largada aconteceu às 7h10
A largada aconteceu às 7h10
Os primeiros 1,5 quilômetros foram no asfalto
Os primeiros 1,5 quilômetros foram no asfalto
A prova teve participação de 500 brasileiros
A prova teve participação de 500 brasileiros
O que não faltou para os corredores foi animação
O que não faltou para os corredores foi animação
Corredores de várias partes do país
Corredores de várias partes do país "invadiram" o Atacama
Letícia dominou a prova de ponta a ponta
Letícia dominou a prova de ponta a ponta
Márcio e Marcos foram os protagonistas dos 23 km
Márcio e Marcos foram os protagonistas dos 23 km
A temperatura pela manhã estava em torno de 16ºC
A temperatura pela manhã estava em torno de 16ºC
Entrada para o Vale da Lua
Entrada para o Vale da Lua
Os corredores dos 23 km seguiram por cânions e trechos de areia
Os corredores dos 23 km seguiram por cânions e trechos de areia

No meio do deserto o posto de hidratação mais parecia um oásis
No meio do deserto o posto de hidratação mais parecia um oásis
Após passar pelas dunas, os corredores ainda enfrentaram trechos de terra batida
Após passar pelas dunas, os corredores ainda enfrentaram trechos de terra batida
Mesmo cansados os corredores não diminuíram o passo
Mesmo cansados os corredores não diminuíram o passo
Os cânions fizeram parte do percurso
Os cânions fizeram parte do percurso
No meio da prova o calor começou a ser um forte adversário
No meio da prova o calor começou a ser um forte adversário
A equipe Sprint, de Floripa, compareceu em peso
A equipe Sprint, de Floripa, compareceu em peso
O Esporte Clube XV de Novembro, de Piracicaba (SP) marcou presença
O Esporte Clube XV de Novembro, de Piracicaba (SP) marcou presença
OS trechos de dunas foram os mais complicados, segundo os corredores
OS trechos de dunas foram os mais complicados, segundo os corredores
A equipe Sprint já próxima à chegada
A equipe Sprint já próxima à chegada
Moisés, o campeão da Maratona, se perdeu e correu quatro quilômetros a mais
Moisés, o campeão da Maratona, se perdeu e correu quatro quilômetros a mais
Orgulhoso, Moisés ostenta a Bandeira Nacional na chegada
Orgulhoso, Moisés ostenta a Bandeira Nacional na chegada
Jackes e Luciano vieram do Rio Grande do Sul
Jackes e Luciano vieram do Rio Grande do Sul
Tânia foi uma das poucas representantes locais no evento
Tânia foi uma das poucas representantes locais no evento
Após os esforço, a merecida medalha
Após os esforço, a merecida medalha
Chicas (meninas) chilenas fazem a festa
Chicas (meninas) chilenas fazem a festa
Após a prova uma forte chuva caiu na cidade, segundo os nativos para
Após a prova uma forte chuva caiu na cidade, segundo os nativos para "purificar" o deserto

Organizadores do Mountain Do Atacama avaliam a prova como positiva

Direto de San Pedro de Atacama (Chile) - A edição de estreia do Mountain Do Deserto do Atacama contou uma complexa logística e muito esforço dos organizadores, já que grande parte do material utilizado no evento, como placas, tendas, kits, banners, etc.., foi trazido de caminhão do Brasil. Apesar das dificuldades, os responsáveis pela prova do último domingo (29/01) a avaliam como positiva.

Euclides S. Neto, o Kiko, diretor da Sports Do Marketing Esportivo, confessa que houve algumas falhas, mas o balanço geral é positivo. “Tenho certeza que agradamos 99% das pessoas. Muitos passavam por mim elogiando a organização e também o percurso montado”. Ele agradeceu a presença dos cerca de 500 corredores que abraçaram a ideia de uma corrida em meio ao deserto mais seco e mais alto do mundo.

Uma das falhas foi na premiação, com a falta de troféus em algumas categorias, já que uma parte do material trazido do Brasil ficou retida na aduana chilena e foi obrigado a retornar. “Um dos nossos caminhões não foi autorizado a passar e lá estavam alguns kits extras, parte dos troféus e da hidratação da prova”, lamenta Kiko. Segundo ele, todos os que ficaram sem o prêmio não precisam se preocupar, pois o receberão via correio.

Visão chilena - A Alcadesa de San Pedro de Atacama (espécie de prefeita local), foi uma das apoiadoras da competição e afirma que ano que vem o Mountain Do terá mais uma vez o apoio dos órgãos governamentais. Em 2012 a competição foi limitada a 500 corredores, mas para 2013 esse número pode aumentar.

“É possível aumentar o número de participantes, mas para isso o evento terá que acontecer fora de temporada, provavelmente entre março e abril”, relata Sandra. Ela comenta ainda que o turismo na região tem crescido a cada ano e o Mountain Do ajudou bastante no início de temporada. “No Chile, principalmente San Pedro, o turismo está crescendo. Com esse evento pudemos fomentar o turismo aliado ao esporte. Além disso, as empresas e marcas acompanharam o sucesso desta primeira edição e certamente vão querer nos apoiar da próxima vez.

Apesar do número limitado de participantes, a maioria levou familiares e estendeu a viagem para aproveitar os pontos turísticos, o que movimentou bastante a economia local segundo a Alcadesa. “Podemos falar em aproximadamente dois milhões de dólares, contando Santiago e San Pedro”.

Ainda não há uma confirmação oficial dos organizadores sobre a edição 2013, mas se depender da vontade dos corredores, certamente o evento terá uma vida longa pela frente.


Organizadores do Mountain Do Atacama avaliam a prova como positiva

Corrida de Montanha · 02 fev, 2012

Direto de San Pedro de Atacama (Chile) - A edição de estreia do Mountain Do Deserto do Atacama contou uma complexa logística e muito esforço dos organizadores, já que grande parte do material utilizado no evento, como placas, tendas, kits, banners, etc.., foi trazido de caminhão do Brasil. Apesar das dificuldades, os responsáveis pela prova do último domingo (29/01) a avaliam como positiva.

Euclides S. Neto, o Kiko, diretor da Sports Do Marketing Esportivo, confessa que houve algumas falhas, mas o balanço geral é positivo. “Tenho certeza que agradamos 99% das pessoas. Muitos passavam por mim elogiando a organização e também o percurso montado”. Ele agradeceu a presença dos cerca de 500 corredores que abraçaram a ideia de uma corrida em meio ao deserto mais seco e mais alto do mundo.

Uma das falhas foi na premiação, com a falta de troféus em algumas categorias, já que uma parte do material trazido do Brasil ficou retida na aduana chilena e foi obrigado a retornar. “Um dos nossos caminhões não foi autorizado a passar e lá estavam alguns kits extras, parte dos troféus e da hidratação da prova”, lamenta Kiko. Segundo ele, todos os que ficaram sem o prêmio não precisam se preocupar, pois o receberão via correio.

Visão chilena - A Alcadesa de San Pedro de Atacama (espécie de prefeita local), foi uma das apoiadoras da competição e afirma que ano que vem o Mountain Do terá mais uma vez o apoio dos órgãos governamentais. Em 2012 a competição foi limitada a 500 corredores, mas para 2013 esse número pode aumentar.

“É possível aumentar o número de participantes, mas para isso o evento terá que acontecer fora de temporada, provavelmente entre março e abril”, relata Sandra. Ela comenta ainda que o turismo na região tem crescido a cada ano e o Mountain Do ajudou bastante no início de temporada. “No Chile, principalmente San Pedro, o turismo está crescendo. Com esse evento pudemos fomentar o turismo aliado ao esporte. Além disso, as empresas e marcas acompanharam o sucesso desta primeira edição e certamente vão querer nos apoiar da próxima vez.

Apesar do número limitado de participantes, a maioria levou familiares e estendeu a viagem para aproveitar os pontos turísticos, o que movimentou bastante a economia local segundo a Alcadesa. “Podemos falar em aproximadamente dois milhões de dólares, contando Santiago e San Pedro”.

Ainda não há uma confirmação oficial dos organizadores sobre a edição 2013, mas se depender da vontade dos corredores, certamente o evento terá uma vida longa pela frente.

Emoção e superação marcam chegada dos atletas no Mountain Do Atacama

Direto de San Pedro de Atacama - A primeira edição do Mountain Do Deserto do Atacama, que aconteceu no último domingo (29/01) no Chile, reuniu corredores de diferentes idades, condicionamentos físicos distintos e cada um com um uma história de superação para contar. Tanto nos 23, quanto nos 42 quilômetros, o que importava para a maioria era vencer um desafio pessoal.

Nelson Countinho, ex-fumante, cruzou a linha de chegada da maratona com câimbras e muito emocionado. “Para mim cada quilômetro é uma vitória. Fumei por 35 anos, comecei a correr por incentivo da Maria Luzia e esse ano fiz várias provas”, conta. “Foi difícil, mas achei excelente. Depois vou dar um abraço pessoalmente no Kiko (organizador do evento)”, completa.

Emoção não faltou para Simone Cuiabana, que cruzou a linha de chegada aos prantos por ter conseguido chegar ao fim e foi aplaudida pelos companheiros de equipe. “Valeu a pena, mas por mais que a gente treine sempre será difícil. Do quilômetro 30 ao 34 não tinha o que fazer, nas dunas, não dava para correr, apenas andar e ter paciência”. Representante da equipe Time, ela relata que as paisagens eram tão diferentes que às vezes ela se desconcentrava.

Para a brasiliense Maria Correia, a chegada na pequena cidade de San Pedro de Atacama foi uma das melhores partes da competição. “O desafio foi forte, com muita subida. Quando cheguei à cidade, com as pessoas gritando meu nome consegui forças para um sprint final”. Maria estava na briga por uma posição no pódio, chegou a ocupar o segundo lugar, mas no trecho de dunas não conseguiu manter o mesmo ritmo. “As mulheres me passaram com muita facilidade. Mas de qualquer forma o lugar é muito lindo e era exatamente onde eu gostaria de correr”, completa a maratonista que levou dois dias para chegar ao Atacama, correu e foi embora no dia seguinte.

Pós traumatismo craniano - Aline Canavezi se inscreveu na prova no começo do ano, mas um acidente de motocicleta quase a tira da competição. “Há três meses fiquei em coma por conta de um traumatismo craniano, então completar a prova teve uma emoção especial”, relata a corredora que após se recuperar falava com familiares e amigos sobre a prova. “Eu não lembro, mas as pessoas me contaram que eu só falava nisso e achava que a corrida já tivesse passado”.

Assim que saiu do hospital ela procurou diversos especialistas e certificou-se que estaria liberada clinicamente para correr. “Todos disseram que não haveria problemas, então vim tranquila”. Acostumada a participar das provas do Mountain Do em Florianópolis, ela afirma não ter sentido os efeitos da altitude, mas teve dificuldades ao subir as dunas. “Foram quase cinco quilômetros morro acima. Mas as paisagens compensaram e eu chorava de emoção”.

Dos 5 km aos 23 em um ano - A gaúcha Juliana Tonet não praticava esportes, apenas frequentava a academia e fazia musculação, mas há um ano resolveu mudar de vida. “Via um monte de gente correndo na rua, achava divertido e imaginei que fosse mudar de vida”, relata a corredora que marcou 3h45. Ela fez a inscrição para o evento em abril e passou a treinar forte para conseguir suportar os 23 quilômetros. “No começo era muito difícil, mas depois que abdiquei das festas e drinks melhorou bastante”.

Como forma de preparação, Juliana fez um trabalho intenso de fortalecimento muscular na academia, participou de uma corrida de aventura em São Francisco de Paula (RS), fez treinos em trilhas no interior do estado e ainda foi a Brasília (DF) para se aclimatar com o clima seco. “A prova foi menos difícil do que eu imaginava, então tive a sensação de dever cumprido”, salienta a gaucha que já pensa no próximo desafio. “Vou para a Meia do Rio. Talvez não seja tão desafiador, mas vai ser legal”.

Última colocada - A última pessoa a cruzar a linha de chegada foi Maria Aparecida Nogueira, com o tempo de 7h43min11 e foi muito aplaudida pelo público e pelos staffs da organização. “Senti um pouco de dificuldade para respirar. Até o quilômetro 25 fui bem, mas depois tive que alternar caminhada”, relata a santista que já participou de diversas provas de estrada em 2011. “Mas essa foi bem diferente, muito linda. Todo o percurso foi legal, mas a chegada foi bem emocionante”.


Emoção e superação marcam chegada dos atletas no Mountain Do Atacama

Corrida de Montanha · 01 fev, 2012

Direto de San Pedro de Atacama - A primeira edição do Mountain Do Deserto do Atacama, que aconteceu no último domingo (29/01) no Chile, reuniu corredores de diferentes idades, condicionamentos físicos distintos e cada um com um uma história de superação para contar. Tanto nos 23, quanto nos 42 quilômetros, o que importava para a maioria era vencer um desafio pessoal.

Nelson Countinho, ex-fumante, cruzou a linha de chegada da maratona com câimbras e muito emocionado. “Para mim cada quilômetro é uma vitória. Fumei por 35 anos, comecei a correr por incentivo da Maria Luzia e esse ano fiz várias provas”, conta. “Foi difícil, mas achei excelente. Depois vou dar um abraço pessoalmente no Kiko (organizador do evento)”, completa.

Emoção não faltou para Simone Cuiabana, que cruzou a linha de chegada aos prantos por ter conseguido chegar ao fim e foi aplaudida pelos companheiros de equipe. “Valeu a pena, mas por mais que a gente treine sempre será difícil. Do quilômetro 30 ao 34 não tinha o que fazer, nas dunas, não dava para correr, apenas andar e ter paciência”. Representante da equipe Time, ela relata que as paisagens eram tão diferentes que às vezes ela se desconcentrava.

Para a brasiliense Maria Correia, a chegada na pequena cidade de San Pedro de Atacama foi uma das melhores partes da competição. “O desafio foi forte, com muita subida. Quando cheguei à cidade, com as pessoas gritando meu nome consegui forças para um sprint final”. Maria estava na briga por uma posição no pódio, chegou a ocupar o segundo lugar, mas no trecho de dunas não conseguiu manter o mesmo ritmo. “As mulheres me passaram com muita facilidade. Mas de qualquer forma o lugar é muito lindo e era exatamente onde eu gostaria de correr”, completa a maratonista que levou dois dias para chegar ao Atacama, correu e foi embora no dia seguinte.

Pós traumatismo craniano - Aline Canavezi se inscreveu na prova no começo do ano, mas um acidente de motocicleta quase a tira da competição. “Há três meses fiquei em coma por conta de um traumatismo craniano, então completar a prova teve uma emoção especial”, relata a corredora que após se recuperar falava com familiares e amigos sobre a prova. “Eu não lembro, mas as pessoas me contaram que eu só falava nisso e achava que a corrida já tivesse passado”.

Assim que saiu do hospital ela procurou diversos especialistas e certificou-se que estaria liberada clinicamente para correr. “Todos disseram que não haveria problemas, então vim tranquila”. Acostumada a participar das provas do Mountain Do em Florianópolis, ela afirma não ter sentido os efeitos da altitude, mas teve dificuldades ao subir as dunas. “Foram quase cinco quilômetros morro acima. Mas as paisagens compensaram e eu chorava de emoção”.

Dos 5 km aos 23 em um ano - A gaúcha Juliana Tonet não praticava esportes, apenas frequentava a academia e fazia musculação, mas há um ano resolveu mudar de vida. “Via um monte de gente correndo na rua, achava divertido e imaginei que fosse mudar de vida”, relata a corredora que marcou 3h45. Ela fez a inscrição para o evento em abril e passou a treinar forte para conseguir suportar os 23 quilômetros. “No começo era muito difícil, mas depois que abdiquei das festas e drinks melhorou bastante”.

Como forma de preparação, Juliana fez um trabalho intenso de fortalecimento muscular na academia, participou de uma corrida de aventura em São Francisco de Paula (RS), fez treinos em trilhas no interior do estado e ainda foi a Brasília (DF) para se aclimatar com o clima seco. “A prova foi menos difícil do que eu imaginava, então tive a sensação de dever cumprido”, salienta a gaucha que já pensa no próximo desafio. “Vou para a Meia do Rio. Talvez não seja tão desafiador, mas vai ser legal”.

Última colocada - A última pessoa a cruzar a linha de chegada foi Maria Aparecida Nogueira, com o tempo de 7h43min11 e foi muito aplaudida pelo público e pelos staffs da organização. “Senti um pouco de dificuldade para respirar. Até o quilômetro 25 fui bem, mas depois tive que alternar caminhada”, relata a santista que já participou de diversas provas de estrada em 2011. “Mas essa foi bem diferente, muito linda. Todo o percurso foi legal, mas a chegada foi bem emocionante”.

Corredores elegem as dunas como o pior trecho do Mountain Do Atacama

O Mountain Do Deserto do Atacama, realizado no último domingo (29/01) na cidade chilena de San Pedro de Atacama, aconteceu sob forte calor, a uma altitude de 2.500m e num dos climas mais secos do mundo. Nenhum desses fatores, porém, foi eleito pelos corredores como o mais complicado, mas sim correr ladeira acima em meio às dunas do deserto.

Direto de San Pedro de Atacama (Chile) - Tanto os participantes dos 42 quilômetros, quanto os da prova de 23 elegeram as dunas do Vale da Lua como um dos pontos de maior dificuldade da competição. Muitos não conseguiram correr e foram obrigados a caminhar sobre a areia fofa, um verdadeiro martírio, mas que não tirou o brilho da prova.

Ana Márcia Werneck, da equipe Sprint Assessoria Esportiva, correu com mais três amigas e, além de apoiar as companheiras durante os trechos complicados, também parou para ajudar outros competidores. “Além de termos que caminhar na subida das dunas, ainda ajudamos um rapaz que estava com câimbra. Após a chegada tive a sensação de missão cumprida”, relata. Janaína Porto Alegre ratifica as palavras da amiga e complementa: “o calor não foi um fator de incômodo, já que o clima seco faz com que não transpiremos”.

A outra integrante do quarteto da Sprint, Carla Tirelo, até esqueceu-se da altitude ao enfrentar as dunas. “O cansaço das dunas foi a pior parte, mas valeu muito a pena. A companhia das meninas foi maravilhosa e certamente voltarei ano que vem”.

O paulista de Santo André, Marcos Decimoni, chegou com câimbras, mas encarou bem sua primeira maratona no Mountain Do Atacama. “Foi um desafio muito punk, coisa de louco as subidas na duna. Senti um pouco de câimbras e acredito que no próximo ano com um preparo melhor e alimentação adequada eu consiga ir melhor”.

Meninas da trilha - Ivani Bielak, de Florianópolis, foi quarta colocada nos 42 quilômetros e, apesar de estar acostumada a provas de montanha, sofreu no deserto. “O morro de dunas foi muito complicado e depois deste trecho senti muito cansaço. Foi uma superação total”.

Também acostumada a participar de provas fora de estrada, como os Mountain Do em Florianópolis, Marcella Horstamnn teve que subir as dunas apoiando as mãos nas coxas. “Ao chegar lá em cima parece que já acabou, mas ainda têm mais subidas e descidas. A gente acha que não vai conseguir, mas quando passa agradece a Deus e fica tudo bem”. Representante da equipe Corredores do Terral, ela diz que todos no grupo aprovaram o evento. “Foi uma loucura, mas a prova vela pena. Show de bola”.

Lembranças do deserto - Não foram só as dunas que desafiaram os competidores do Mountain Do. A dupla de corredores gaúcha, Jackes Heck e Luciano Machado, lembrará da competição por um longo período. “O meu joelho doeu muito, mas não desisti e fui até o final”, relata Luciano que viu seu colega sofrer um corte na cabeça durante a passagem pela caverna.

“Vou levar uma lembrança desta corrida: uma cicatriz na cabeça”, lamenta Jackes. “No quilômetro dez raspei a cabeça na caverna e ainda corri cinco quilômetros com a cabeça sangrando. Cheguei até a ambulância, fiz o curativo e continuei a correr”, relata. “Ainda fiz um tempo bom. Somos brasileiros e gaúchos, não desistimos nunca!”


Corredores elegem as dunas como o pior trecho do Mountain Do Atacama

Corrida de Montanha · 31 jan, 2012

O Mountain Do Deserto do Atacama, realizado no último domingo (29/01) na cidade chilena de San Pedro de Atacama, aconteceu sob forte calor, a uma altitude de 2.500m e num dos climas mais secos do mundo. Nenhum desses fatores, porém, foi eleito pelos corredores como o mais complicado, mas sim correr ladeira acima em meio às dunas do deserto.

Direto de San Pedro de Atacama (Chile) - Tanto os participantes dos 42 quilômetros, quanto os da prova de 23 elegeram as dunas do Vale da Lua como um dos pontos de maior dificuldade da competição. Muitos não conseguiram correr e foram obrigados a caminhar sobre a areia fofa, um verdadeiro martírio, mas que não tirou o brilho da prova.

Ana Márcia Werneck, da equipe Sprint Assessoria Esportiva, correu com mais três amigas e, além de apoiar as companheiras durante os trechos complicados, também parou para ajudar outros competidores. “Além de termos que caminhar na subida das dunas, ainda ajudamos um rapaz que estava com câimbra. Após a chegada tive a sensação de missão cumprida”, relata. Janaína Porto Alegre ratifica as palavras da amiga e complementa: “o calor não foi um fator de incômodo, já que o clima seco faz com que não transpiremos”.

A outra integrante do quarteto da Sprint, Carla Tirelo, até esqueceu-se da altitude ao enfrentar as dunas. “O cansaço das dunas foi a pior parte, mas valeu muito a pena. A companhia das meninas foi maravilhosa e certamente voltarei ano que vem”.

O paulista de Santo André, Marcos Decimoni, chegou com câimbras, mas encarou bem sua primeira maratona no Mountain Do Atacama. “Foi um desafio muito punk, coisa de louco as subidas na duna. Senti um pouco de câimbras e acredito que no próximo ano com um preparo melhor e alimentação adequada eu consiga ir melhor”.

Meninas da trilha - Ivani Bielak, de Florianópolis, foi quarta colocada nos 42 quilômetros e, apesar de estar acostumada a provas de montanha, sofreu no deserto. “O morro de dunas foi muito complicado e depois deste trecho senti muito cansaço. Foi uma superação total”.

Também acostumada a participar de provas fora de estrada, como os Mountain Do em Florianópolis, Marcella Horstamnn teve que subir as dunas apoiando as mãos nas coxas. “Ao chegar lá em cima parece que já acabou, mas ainda têm mais subidas e descidas. A gente acha que não vai conseguir, mas quando passa agradece a Deus e fica tudo bem”. Representante da equipe Corredores do Terral, ela diz que todos no grupo aprovaram o evento. “Foi uma loucura, mas a prova vela pena. Show de bola”.

Lembranças do deserto - Não foram só as dunas que desafiaram os competidores do Mountain Do. A dupla de corredores gaúcha, Jackes Heck e Luciano Machado, lembrará da competição por um longo período. “O meu joelho doeu muito, mas não desisti e fui até o final”, relata Luciano que viu seu colega sofrer um corte na cabeça durante a passagem pela caverna.

“Vou levar uma lembrança desta corrida: uma cicatriz na cabeça”, lamenta Jackes. “No quilômetro dez raspei a cabeça na caverna e ainda corri cinco quilômetros com a cabeça sangrando. Cheguei até a ambulância, fiz o curativo e continuei a correr”, relata. “Ainda fiz um tempo bom. Somos brasileiros e gaúchos, não desistimos nunca!”

Disputas acirradas marcam os 23 km do Mountain Do Deserto do Atacama

A disputa de 23 quilômetros do Mountain Do Deserto do Atacama passou por regiões famosas do deserto chileno, como o Vale da Lua e o Vale da Morte no último domingo (29/01). Marcio Scotti venceu nos últimos metros, enquanto Letícia Saltori venceu após liderar de ponta a ponta.

Direto de San Pedro de Atacama (Chile) - Vinte e três quilômetros percorridos em meio ao deserto mais seco do mundo. Esse foi o desafio de centenas de corredores que acordaram cedo e, antes mesmo do nascer do sol, já estavam concentrados e alinhados para a largada na praça central da cidade.

A largada aconteceu às 7h10 e, enquanto a maioria dos corredores imprimia um ritmo moderado, com o objetivo de se acostumar com o clima seco, Letícia Saltori, Márcio Scotti e Marco Aurélio Piazza pareciam não sentir os efeitos da altitude e já corriam acelerados. Após 1,5 quilômetro em asfalto a prova começou para valer, com subidas e descidas leves por uma estrada de terra.

O primeiro grande desafio veio no momento em que o pelotão entrou no Vale da Lua, local onde as formações rochosas misturadas com sal predominam na paisagem. Com dois quilômetros percorridos no interior do vale, Letícia e os outros se viram obrigados a “escalaminhar” um barranco para prosseguir no percurso.

O trio não tomou conhecimento do obstáculo natural e seguiu adiante passando por cânions, trilhas e até cavernas. Na disputa masculina, Marco liderava com Márcio em seu encalço, enquanto no feminino Letícia reinava absoluta sem ver adversárias na retaguarda.

Ao chegar ao trecho de duna, a velocidade teve que ser reduzida, afinal as subidas íngremes em meio à areia fofa prejudicavam o bom desempenho dos corredores. Apesar do sol forte e céu sem nuvens, uma brisa fresca ajudava a refrescar os corpos já fadigados pelo esforço intenso.

Após cruzarem o Vale da Morte, com altos precipícios ao lado, eles chegaram ao vilarejo de San Pedro de Atacama são e salvos. Marco não sustentou a liderança e foi ultrapassado por Márcio, que cruzou em primeiro nos metros finais com o tempo de 1h49min23, contra 1h46min49 do adversário.

“Foi uma luta junto com o Marco e defini a prova na chegada à cidade”, relembra o campeão. “Acho que essa prova tem o visual mais bonito de todas as que já participei. Estava bem, mas as subidas na areia não foram fáceis para ninguém”, completa o gaúcho de Porto Alegre. Já Marco tenta explicar a perda do título nos metros finais. “Eu vim para ganhar, mas não teve jeito. Corri sozinho até os cinco quilômetros, mas no momento em que ele chegou segurei o ritmo para me poupar e tentar definir no final”. O representante de Florianópolis explica, porém, que o ritmo forte após a metade do percurso o desgastou. “Ao sairmos da duna aceleramos e não conseguia nem contemplar a paisagem tamanha a concentração. Nos últimos 500 metros ele saiu num tiro e eu não aguentei acomapnhar, faltou perna”, finaliza.

O terceiro colocado foi Elder Moura, que marcou 2h01min30. Mas, quem chegou antes do atleta de Rio Branco (Acre) foi Leticia, com o tempo de 1h59min08, o que lhe rendeu o primeiro lugar feminino. “No início comecei a sentir dificuldades para respirar e o peito doía bastante. Mas após o quilômetro cinco, na região montanhosa, me senti mais à vontade”, conta a curitibana que não sofreu tanto com o calor. “Tive mais problemas com a altitude do que com o calor. As dunas foram muito complicadas, assim como a passagem na caverna, pois de repente tudo escureceu e não se enxergava nada”, completa. “Mas valeu à pena e já penso em voltar em 2013 com um grupo de amigos”.

Mais mulheres - A segunda colocada foi Mônica Priscilla Hernandez, com o tempo de 2h10min38. “Achei a corrida muito boa, mas difícil. Nem pensava em obter colocação, a ideia era só chegar ao final, mas adorei”, relata a argentina radicada no Rio de Janeiro. “Apesar da dificuldade nas dunas no Vale da Lua, a paisagem compensou”, completa a corredora que também já pensa em voltar no próximo ano.

Em terceiro chegou Erika Virginia Brito, com a marca de 2h18min44. “A grandiosidade do local supera a altitude, o clima seco e o calor. É com muito orgulho que levo esse troféu para casa”, comenta a corredora do Piauí, mas que atualmente mora em São Luiz, no Maranhão. “Gostaria de parabenizar a organização e ano que vem voltarei para buscar o primeiro lugar”, completa a ex-corredora de aventura que hoje mescla as provas de asfalto com as de montanha.

5 quilômetros - Além das distâncias de 42 e 23, o Mountain Do Deserto do Atacama também teve uma rústica de cinco quilômetros. Entre os inscritos estava uma moradora de San Pedro de Atacama, Tania Perez, que aprovou o evento. “Foi uma corrida genial, gostei bastante. Ainda bem que não fez tanto calor”. Segundo ela, não existem muitos eventos esportivos na cidade. “Aqui não há tanto incentivo para a corrida como no Brasil, mas espero que o Mountain do sirva de exemplo e tenhamos mais eventos por aqui”, completa a corredora que trabalha nos Correios. “Vou me preparar para correr os 23 quilômetros ano que vem”, promete.


Disputas acirradas marcam os 23 km do Mountain Do Deserto do Atacama

Corrida de Montanha · 30 jan, 2012

A disputa de 23 quilômetros do Mountain Do Deserto do Atacama passou por regiões famosas do deserto chileno, como o Vale da Lua e o Vale da Morte no último domingo (29/01). Marcio Scotti venceu nos últimos metros, enquanto Letícia Saltori venceu após liderar de ponta a ponta.

Direto de San Pedro de Atacama (Chile) - Vinte e três quilômetros percorridos em meio ao deserto mais seco do mundo. Esse foi o desafio de centenas de corredores que acordaram cedo e, antes mesmo do nascer do sol, já estavam concentrados e alinhados para a largada na praça central da cidade.

A largada aconteceu às 7h10 e, enquanto a maioria dos corredores imprimia um ritmo moderado, com o objetivo de se acostumar com o clima seco, Letícia Saltori, Márcio Scotti e Marco Aurélio Piazza pareciam não sentir os efeitos da altitude e já corriam acelerados. Após 1,5 quilômetro em asfalto a prova começou para valer, com subidas e descidas leves por uma estrada de terra.

O primeiro grande desafio veio no momento em que o pelotão entrou no Vale da Lua, local onde as formações rochosas misturadas com sal predominam na paisagem. Com dois quilômetros percorridos no interior do vale, Letícia e os outros se viram obrigados a “escalaminhar” um barranco para prosseguir no percurso.

O trio não tomou conhecimento do obstáculo natural e seguiu adiante passando por cânions, trilhas e até cavernas. Na disputa masculina, Marco liderava com Márcio em seu encalço, enquanto no feminino Letícia reinava absoluta sem ver adversárias na retaguarda.

Ao chegar ao trecho de duna, a velocidade teve que ser reduzida, afinal as subidas íngremes em meio à areia fofa prejudicavam o bom desempenho dos corredores. Apesar do sol forte e céu sem nuvens, uma brisa fresca ajudava a refrescar os corpos já fadigados pelo esforço intenso.

Após cruzarem o Vale da Morte, com altos precipícios ao lado, eles chegaram ao vilarejo de San Pedro de Atacama são e salvos. Marco não sustentou a liderança e foi ultrapassado por Márcio, que cruzou em primeiro nos metros finais com o tempo de 1h49min23, contra 1h46min49 do adversário.

“Foi uma luta junto com o Marco e defini a prova na chegada à cidade”, relembra o campeão. “Acho que essa prova tem o visual mais bonito de todas as que já participei. Estava bem, mas as subidas na areia não foram fáceis para ninguém”, completa o gaúcho de Porto Alegre. Já Marco tenta explicar a perda do título nos metros finais. “Eu vim para ganhar, mas não teve jeito. Corri sozinho até os cinco quilômetros, mas no momento em que ele chegou segurei o ritmo para me poupar e tentar definir no final”. O representante de Florianópolis explica, porém, que o ritmo forte após a metade do percurso o desgastou. “Ao sairmos da duna aceleramos e não conseguia nem contemplar a paisagem tamanha a concentração. Nos últimos 500 metros ele saiu num tiro e eu não aguentei acomapnhar, faltou perna”, finaliza.

O terceiro colocado foi Elder Moura, que marcou 2h01min30. Mas, quem chegou antes do atleta de Rio Branco (Acre) foi Leticia, com o tempo de 1h59min08, o que lhe rendeu o primeiro lugar feminino. “No início comecei a sentir dificuldades para respirar e o peito doía bastante. Mas após o quilômetro cinco, na região montanhosa, me senti mais à vontade”, conta a curitibana que não sofreu tanto com o calor. “Tive mais problemas com a altitude do que com o calor. As dunas foram muito complicadas, assim como a passagem na caverna, pois de repente tudo escureceu e não se enxergava nada”, completa. “Mas valeu à pena e já penso em voltar em 2013 com um grupo de amigos”.

Mais mulheres - A segunda colocada foi Mônica Priscilla Hernandez, com o tempo de 2h10min38. “Achei a corrida muito boa, mas difícil. Nem pensava em obter colocação, a ideia era só chegar ao final, mas adorei”, relata a argentina radicada no Rio de Janeiro. “Apesar da dificuldade nas dunas no Vale da Lua, a paisagem compensou”, completa a corredora que também já pensa em voltar no próximo ano.

Em terceiro chegou Erika Virginia Brito, com a marca de 2h18min44. “A grandiosidade do local supera a altitude, o clima seco e o calor. É com muito orgulho que levo esse troféu para casa”, comenta a corredora do Piauí, mas que atualmente mora em São Luiz, no Maranhão. “Gostaria de parabenizar a organização e ano que vem voltarei para buscar o primeiro lugar”, completa a ex-corredora de aventura que hoje mescla as provas de asfalto com as de montanha.

5 quilômetros - Além das distâncias de 42 e 23, o Mountain Do Deserto do Atacama também teve uma rústica de cinco quilômetros. Entre os inscritos estava uma moradora de San Pedro de Atacama, Tania Perez, que aprovou o evento. “Foi uma corrida genial, gostei bastante. Ainda bem que não fez tanto calor”. Segundo ela, não existem muitos eventos esportivos na cidade. “Aqui não há tanto incentivo para a corrida como no Brasil, mas espero que o Mountain do sirva de exemplo e tenhamos mais eventos por aqui”, completa a corredora que trabalha nos Correios. “Vou me preparar para correr os 23 quilômetros ano que vem”, promete.