Maratona · 08 nov, 2006
Após retornar dos Estados Unidos, onde venceu a Maratona de Nova York no último domingo (5) com o tempo de 2h09min58, Marílson Gomes dos Santos virou o novo super star do atletismo nacional. O fundista teve problemas com o os atrasos de vôos e não pode retornar às terras tupiniquins na segunda feira, após a prova, e aproveitou para curtir a Big Apple.
Ele visitou o prefeito de Nova York Michael Bloomberg, fechou o pregão da Bolsa de Valores e deu muitos autógrafos para fãs brasileiros e americanos. Apesar de não falar inglês, Marílson conquistou o público com seu carisma e simpatia.
Com a mesma serenidade e paciência de sempre, ele promoveu na manhã de hoje uma coletiva de imprensa para os jornalistas brasileiros, onde contou um pouco sobre a prova e sobre seus planos futuros. Ele falou sobre a preparação para a prova, que envolveu um treinamento na altitude de Campos de Jordão e também sobre ficar longe da família.
Treinos - Em Campos eu fazia cerca de 200 quilômetros de treinos por semana e foi um pouco complicado, pois tive que abrir mão de várias coisas, incluindo a família e a minha esposa Juliana, lembrou Marílson. Mas fiquei feliz, pois alcancei meu objetivo que era acertar uma grande Maratona.
Já durante a prova ele disse que começou a abrir vantagem para os adversários a partir do quilômetro 30 e percebeu que suas condições físicas no momento o levaram a pensar que o sonho do título estava se tornando real. A Maratona de Nova York é muito difícil, pois tem diversas subidas e descidas e o nível estava alto, com vários atletas fortes. Mas durante a prova o ritmo foi confortável, disse o brasileiro.
Segundo ele, a estratégia de se desvencilhar do pelotão principal por volta do quilômetro trinta foi mais do que perfeita. Como não veio ninguém eu acabei me destacando e venci a prova, comentou Marílson. Na chegada eu fiquei bastante emocionado, passou um filme na minha cabeça, pois é uma prova de muito status mundialmente.
Para ser o grande campeão, ele conta como administrou a presença dos adversários que vinham logo atrás. Quando eu entrei no Central Park, olhei para trás, não vi ninguém e resolvi segurar o ritmo para que não acontecesse nada e garantir a vitória. Mais pra frente eu olhei de novo e eles tinham tirado a diferença. Aí eu comecei a correr mais forte de novo para a linha de chegada.
O brasileiro permaneceu durante toda a semana que antecedeu a prova fora dos holofotes da mídia estrangeira. Ele não participou da coletiva com os corredores de elite, não era visto como favorito pelos organizadores e nem mesmo os outros atletas viram no brasiliense uma ameaça. Todos esses fatores tiraram a pressão e facilitaram a vitória, segundo Marílson. Eu sofro essa pressão todo ano na São Silvestre e é complicado correr com isso, mas em Nova York não tive pressão nenhuma, o que me ajudou bastante.
Quem acompanhou a prova no Brasil teve que se contentar com o site oficial, que trazia comentários conforme a Maratona se desenrolava e não ficou sabendo se Marílson integrou desde o começo o pelotão de elite, ou se saiu de trás para se sagrar vencedor. Eu procurei economizar o máximo possível no começo e sempre me mantive atrás do grupo, no vácuo, para me proteger do frio e do vento.
Teve um momento que eu fiquei preocupado, na meia maratona, porque comecei a sentir dores musculares na coxa, mas procurei centrar o pensamento na prova. Depois passou e não chegou a atrapalhar, comentou o corredor.
Durante a prova os termômetros apontavam a temperatura de quatro a cinco graus, clima considerado complicado para Marílson, que tem cerca de 4% de gordura e sente muito frio. Assim está explicado o modelito que ele usou. Eu procurei me proteger do frio o máximo possível, com gorro, luvas e as manguitas para não sentir tanto frio durante a prova.
Futuro - Após competir em São Paulo no Troféu Brasil de Atletismo, em setembro, Marílson comentou que estava com uma pequena lesão na planta do pé, que provocava muitas dores e atrapalhava durante as competições. Ao ser perguntado se esse problema foi sanado a tempo para a prova de Nova York, ele disse: Essa lesão ainda não passou. Ela me atrapalhou um pouco nos treinos para a Maratona, mas durante a prova não senti tanto, apenas no término, quando o corpo começou a esfriar, que eu mal conseguia andar.
Devido à esse problema, pode ficar comprometida a participação dele na São Silvestre, onde defende o título do ano passado e busca o tricampeonato. De acordo com o técnico do atleta, Adauto Domingues, a participação não está descartada e nem confirmada. Segundo ele, após uma maratona existe um trauma para o atleta e será feita uma avaliação médica. Após a avaliação, será tomada a decisão, pois existem muitas outras provas importantes, como o Pan 2007 e os Jogos Olímpicos de Pequim em 2008.
Em relação ao Pan, ele vai correr os 5.000m e 10.000m e não vai disputar a Maratona, para se resguardar para a disputa dos 42 km nos Jogos Olímpicos. Se ele correr a maratona no Pan, não poderá disputar provas rápidas no segundo semestre, como Chicago ou Berlim, onde tem chances de ser o primeiro novamente.
Nos 5.000m ele vai enfrentar um adversário forte, Hudson de Souza, especialista nesse tipo de prova. Durante o Troféu Brasil os dois correram juntos, mas Hudson levou a melhor no final. Com a humildade que lhe é peculiar, ele falou sobre o assunto: o Hudson é da mesma equipe e é de Brasília também, então convivi muito com ele. Acho que se a medalha estiver nas minhas mãos ou nas dele estará bem representada. Os dois vão brigar e que vença quem estiver melhor.
Provas de pista - Como ele está se especializando em Maratonas, o técnico Adauto Domingues acredita que ele deixe de disputar as provas de 5000m daqui a algum tempo, mas mantenha os 10.000, sempre com o objetivo de melhorar as marcas.
Marílson Gomes dos Santos começou a correr desde pequeno em uma cidade satélite de Brasília, aos poucos conquistou espaço no atletismo nacional e agora desponta como um corredor conhecido internacionalmente. Emocionado, ele falou sobre essa passagem: Minha vida teve uma reviravolta desde que comecei a treinar e a vitória é o ápice para mim, não imaginava que um dia pudesse chegar a esse ponto.
Para chegar ao topo ele contou com a ajuda e o apoio dos pais, de quem ele sempre se orgulha ao falar. Meus pais sempre me apoiaram muito, tanto no atletismo quanto nos estudos, eles são meus torcedores número 1. Foi difícil para eles, porque eu era muito caseiro, nunca tinha dormido uma noite fora e, de repente saí de casa com 15 anos para viver em outra cidade.
Desde que venceu, Marílson está enfrentando uma série de compromissos, como entrevistas, visita à celebridades e autoridades, entre outras coisas. A Maratona ainda não acabou, brincou. Os dois dias após a prova foram muito corridos e tive que assumir alguns compromissos como campeão, não tem como fugir. Mas é bom, é sempre uma grande honra participar.
Maratona · 06 nov, 2006
A vitória de Marílson Gomes na tradicional Maratona de Nova York chamou a atenção da imprensa mundial e todos se dizem surpresos com o resultado do brasileiro, que se manteve fora dos holofotes e conquistou seu espaço. O site do jornal americano New York Times destaca na página de esportes o título Brasileiro surge à frente e surpreende.
O site ainda destaca o fato de Marílson ter corrido sozinho por cerca de 11 quilômetros sem sofrer ameaça de outros atletas e lembra que da última vez que um brasileiro liderou uma maratona internacional por tanto tempo, coisas estranhas aconteceram. O jornal se refere à disputa da Maratona nos Jogos Olímpicos de 2004, ocasião em que Vanderlei Cordeiro foi empurrado por um padre irlandês.
Já a página do também americano New York Post, traz uma foto do brasileiro na capa com o título Brazen Brazilian, algo como brasileiro descarado. O site afirma que Paul Tergat, um dos favoritos à vitória, disse que não conhecia Marílson, mas não importa se ele conhecia a identidade ou a habilidade do atleta, o que importa é que ele deu uma lição no queniano e nos outros competidores.
Na Itália, o tradicional Gazseta dello Sport traz o título Nova York: triunfo de Gomes. De acordo com o site do jornal, a vitória de Marílson deixou os organizadores mais do que satisfeitos, já que foi a primeira vitória de um sul-americano na prova da Big Apple.
Curiosamente, apesar de Marílson ter sido o primeiro sul-americano a vencer a Maratona de Nova York, nenhum jornal online do continente noticiou a vitória do brasileiro.
Maratona · 09 jan, 2005
Depois de confirmado o nome de Vanderlei Cordeiro de Lima no field da rápida e tradicional Maratona de Lake Biwa Mainichi, mais um barsileiro se perpara para a prova. Marílson Gomes irá participar participar da prova japonesa que acontece em março. Sua última maratona foi a de Chicago em que ele conquistou a sexta colocação.
Maratona · 04 abr, 2004
O atleta Marilson Gomes dos Santos (Pão de Açúcar/Clube de Atletismo BM&F/Mizuno) debutou hoje na clássica distância da maratona que compreende a distância de 42.195m na charmosa Maratona de Paris. O atual campeão da Corrida Internacional de São Silvestre conquistou a sexta colocação com a marca de 2:12:22, atingindo assim o índice para disputar as Olimpíadas de Atenas.
Pré-qualificado para Atenas, detêm agora a quarta melhor marca entre os candidatos brasileiros. Fica atrás dos maratonistas André Luiz Ramos (2:09:58), Vanderlei Cordeiro de Lima (2:10:38) e Rômulo Wagner da Silva que cravou hoje em Rotterdam a marca de 2:11:28.
A vitória em Paris foi do etíope Ambesa Tolosa com o tempo 2:08:56, único corredor a correr sub 2:10:00. Completou o pódio os quenianos Raymond Kipkoech com 2:10:08 e Paul Biwott (2:10:30), segundo e terceiro colocados, respectivamente.
Corridas de Rua · 01 mar, 2004
A Wold Best 10K, disputada em Porto Rico, ontem dia (29/02) é uma prova famosa por atrair a nata mundial de atletas corredores. Dessa vez, muitos vieram atraídos como preparatório para o Campeonato Mundial de Cross Country, que acontece nos dias 20 e 21 de março.
No lado masculino os quenianos dominaram o pódio, sendo o campeão John Korir com a marca de 27:47, seguido por Wilson Kiprotich (27:48) e Paul Kosgei (28:05), segundo e terceiro colocados respectivamente.
No feminino ocorreu um grande duelo. A melhor corredora da atualidade a inglesa Paula Radcliffe e a queniana, agora naturalizada holandesa, Lorna Kiplagat disputaram a primeira posição. Neste duelo Radcliffe perdeu a disputa para Kiplagat que cravou o tempo de 30:41, contra 30:45 da vice-campeã.
A terceira posição ficou com a romena Constantina Tomescu-Dita no tempo de 32:00.
Destaque - Marílson Gomes dos Santos (Pão de Açúcar/ BM&F/ Mizuno), 26 anos, considerado o melhor corredor brasileiro da atualidade demonstrou força e ótima fase ao concluir o percurso com o tempo de 28:21 o que lhe garantiu a sétima posição.
O resultado foi excelente porque a prova tem um percurso bastante difícil e foi disputada com muito vento. Mas o mais importante não é o resultado nem o tempo em si, mas sim o nível dos adversários que o Marilson teve, afirmou o técnico do fundista, Adauto Domingues.
Corridas de Rua · 29 fev, 2004
Depois de encerrar 2003 com chave de ouro ao vencer a Corrida Internacional de São Silvestre, Marilson Gomes dos Santos, da Equipe Pão de Açúcar BM&F de Atletismo, entra na fase final de preparação para tentar o índice olímpico da maratona. Neste domingo (29), ele cumpre mais uma etapa do treinamento para a Maratona de Paris, em abril, ao participar da Worlds Best 10 km, em San Juan, capital de Porto Rico.
Estou legal, treinando bem e tudo indica que eu possa voltar de lá com um grande resultado, afirmou o fundista, de 26 anos, medalha de prata nos 10.000 metros e de bronze nos 5.000 no Pan-Americano de Santo Domingo. É uma distância diferente da que pretendo conseguir o índice olímpico, mas é uma prova importante nessa minha fase de preparação, completou Marilson, que viajou para Porto Rico na quinta-feira.
Corridas de Rua · 08 ago, 2003
Marílson Gomes dos Santos é uma máquina de vitórias que pretende brilhar no Pan e ensaia a estréia em maratonas.
Otimismo e regularidade em prol da realização. Após 10 anos de atletismo, Marílson Gomes do Santos vai viver um dos maiores sonhos no esporte: disputar os Jogos Pan-Americanos. O atleta da equipe Pão de Açúcar/BM&F promete não decepcionar nos 10 000 metros. Quer estar no pódio em Santo Domingo, de preferência no degrau mais alto. Aos 25 anos, o corredor atravessa grande fase. Encerrou a temporada passada com o vice na São Silvestre e o primeiro lugar nos rankings brasileiros dos 10.000m em pista, da meia maratona, dos 15 km e das 10 milhas. Além d a liderança do ranking sul-americano dos 10.000, com 28m34s59. A temporada deve trazer ainda uma novidade, a estréia em maratonas.
O brasiliense carimbou o passaporte para a República Dominicana ao vencer a prova de 10.000 metros rasos no 1º Torneio FPA de Meio Fundo e Fundo, na pista do Centro Cívico de Americana, em São Paulo, no final de março. O atleta fez o tempo de 28min22s58 (o índice é 28min23s68). Os resultados do primeiro semestre de 2003 dão sinais claros de que o atleta manterá a regularidade na temporada. Além da vaga para o Pan, Marílson conquistou o primeiro lugar na Corrida de Cornélio Procópio, foi vencedor dos 5.000 metros rasos do IX Torneio da Federação Paulista de Atletismo (FPA), em São Caetano do Sul, com o tempo de 14min04s32, e faturou os 10km da Tribuna FM de Santos. Completou o percurso em 28min18 e ficou a 17 segundos do recorde da prova, que pertence ao companheiro de equipe Vanderlei Cordeiro de Lima (28min01). Chega? Não, ele também faturou a medalha de ouro nos 5.000 e 10.000 metros do Troféu Brasil de Atletismo, em junho.
Com tantas visitas ao pódio, Marílson acredita que está no melhor momento da carreira. Estou melhorando minhas marcas pessoais. Em 2002 tinha o tempo de 28min32 para os 10 mil, agora já estou fazendo em 28min22. E também sinto que estou realizando meus melhores treinamentos. A programação do atleta inclui treinos diários em dois períodos, além de sessões de musculação para fortalecimento, duas vezes por semana.
Considerado um dos principais fundistas brasileiros, Marílson Gomes dos Santos começou no atletismo aos 14 anos, em Brasília, seguindo os passos do irmão que era corredor de rua. Os resultados vieram rápido e um ano depois, mudou-se para São Paulo para integrar a equipe do Sesi. Desde então, se dedica exclusivamente ao esporte. Ter o atletismo como profissão provocou mudanças na vida do atleta, mas ele afirma que valeu a pena. Fiquei mais reservado, pois quando você encara o atletismo como profissão tem que mudar seu estilo de vida. Por exemplo: eu adorava jogar futebol, mas tive que abrir mão para me manter bem para os treinos e provas. No entanto, o esporte é a minha renda, tudo que tenho é graças ao atletismo. Por intermédio das passadas velozes e ritmadas, conseguiu comprar duas casas - a sua e uma para mãe -, além de ajudar a família.
Marílson não foge a regra. Como todo atleta, vislumbra a medalha olímpica. No entanto, é cauteloso. Quer participar de Atenas/2004. Se possível ficando entre os oito melhores resultados para brigar pelo pódio, mas acredita que estará em plenas condições de ser medalhista em 2008, em Pequim. Tranqüilidade e paciência são traços marcantes da personalidade do corredor. E é justamente a estas qualidades que o atleta credita a boa performance. Meu ponto forte é a regularidade. Ela ajuda a manter a minha motivação e também vou tendo um aumento de performance gradativo, sem frustrações. Tenho paciência para chegar ao topo, o que vale atropelar fases e não atingir a meta? Para quem quer ser um bom fundista tem que ter paciência, não esperar por resultados precoces, o certo é treinar muito e corretamente.
E com essa mesma serenidade, Marílson encara os maiores fantasmas dos esportistas: as lesões. Já enfrentei várias, quem é atleta de alto rendimento tem que saber conviver com estes problemas. Acredito que a pior lesão foi em 1997, um desgaste na articulação do joelho. Foi difícil porque a recuperação é lenta e ver os outros competindo e você não, é frustrante. Mas isso faz parte da profissão e é preciso saber superar mais este obstáculo. Em casa, encontra apoio e compreensão que só outro atleta pode dar. Afinal, é casado com Juliana Santos, medalha de bronze nos 800 metros no mundial Juvenil, disputado em Kingston, em 2002 e que foi a campeão dos 1.500 metros rasos do Troféu Brasil.
Maratona - Melhor brasileiro classificado na São Silvestre em 1999, 2001 (4º lugar) e 2002 (2º lugar), o brasiliense pode ficar de fora da mais tradicional prova nacional este ano. Não é desprezo pela competição. Considera os pódios da SS os momentos mais marcantes da carreira. Mas novos desafios estão pela frente. Ele e seu técnico, Adauto Domingues, que o acompanha desde o início da carreira, estudam a estréia em maratonas. A expectativa é grande, revela o fundista, que foi bicampeão mundial universitário da meia maratona. Se eu começar na maratona, nem irei para a São Silvestre este ano, comenta o corredor, que já participou cinco vezes da competição. A definição dos planos para 2004 só acontecerá após os Jogos de Santo Domingo.
Quando o assunto é o futuro do atletismo brasileiro, o corredor, que mora em Santo André, na Grande São Paulo, arrisca um palpite. Acredito bastante no Franck Caldeira. Por ser seu primeiro ano como adulto vem tendo resultados expressivos e apresenta uma característica muito importante, força de vontade para vencer, sem desanimar nunca. Elogios somente para os atletas, pois há ressentimento em relação à organização de provas no Brasil. Os corredores do Brasil estão disputando de igual pra igual com os estrangeiros, no entanto, quando as provas acontecem aqui, há um fenômeno muito estranho: a diferença de tratamento. Enquanto em qualquer país se valoriza os atletas da casa, no Brasil os privilégios são para os estrangeiros. Apesar de estar insatisfeito com este comportamento, Marílson reconhece a habilidade dos competidores internacionais, principalmente os africanos. Admiro os atletas africanos pela facilidade que eles têm de correr e a força de vontade de vencer. É uma inspiração para qualquer corredor. Inspiração que tem se revertido em vitórias.
Perfil
Nome: Marílson Gomes dos Santos
Idade: 25 anos
Peso: 58kg
Altura: 1,74m
Provas: Provas: 5.000m, 10.000m e meia maratona
Conquistas
Atletismo · 26 jun, 2003
Marílson Gomes dos Santos, da equipe Pão de Açúcar BM&F de Atlestimo, venceu a prova de 5.000 metros do Sul-Americano de Barquisimeto, na Venezuela, disputado entre os dias 20 e 22 de junho.
O atleta, que já tem vaga nos 10.000 metros rasos desde março para a disputa do Pan-americano, quando venceu uma prova em Americana (SP) com o tempo de 28min22seg58 (o índice é 28min23seg68), correu os 5.000 metros para 13min52seg15, acima do índice exigido para a distância, que é de 13min39seg12.
Na segunda colocação chegou o colombiano Willian Naranjo (14min03seg41), seguido do venezuelano Luis Fonseca (14min17seg44)., que ficou na terceira posição.
O outro representante da equipe Pão de Açúcar BM&F de Atletismo no Sul-Americano de Barquisimeto foi Celso Ficagna, que conquistou o segundo lugar na prova de 3.000 metros com obstáculos, com 8min51seg73. O vencedor da prova foi o venezuelano Nestor Nieves, com 8min46seg41. O equatoriano Richard Arias foi o terceiro colocado, com 8min52s66.
O prazo para obtenção do índice para o Pan-Americano termina no dia 29 deste mês.
Corridas de Rua · 15 dez, 2002
O corredor Marílson Gomes dos Santos da equipe Pão de Açúcar/BM&F/Olympikus foi o vencedor da 27ª edição da Corrida de São Silveira, disputada ontem (14) na distância de 8,5 Km, na cidade de Barueri, na Grande São Paulo. Marílson, cravou a marca de 24:45. O atleta venceu o duelo já no final da prova contra Elenílson da Silva (Mizuno) e Rômulo Wagner (Cruzeiro), quando ultrapassou os dois adversários.
Wagner, concluiu o percurso em segundo lugar com o tempo de 24:58 e Elenilson fechou com 25:05.
"O resultado foi dentro do esperado e confirmou que venho rendendo bem nos treinamentos. Agora, meu único foco será a São Silvestre. E vou torcer para dar tudo certo no dia, não sentir nenhuma dor, afirma Marílson, melhor brasileiro na São Silvestre em 2001, com a quarta colocação.
No feminino repetiu-se o duelo de seis dias atrás, por ocasião da Prova Sargento Gonzaguinha entre as atletas Marizete de Paula Rezende (Vou Treinar) e Marlene Moreira da Silva (VO2/Belgo). Repetiu-se também a ordem de chegada com Marizete sagrando-se a vencedora com 28:5 e Marlene a vice-campeã com 29:18.
Cleuza Maria Irineu (Sinanmp) com o tempo de 29:45 foi a terceira colocada.
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