Jogos Olímpicos

Maratonas recentes apimentam briga por vagas quenianas na Olimpíada

A Federação Queniana de Atletismo tem uma tarefa difícil pela frente nos próximos dias: escolher os três representantes masculinos para a Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres (12/08). Não é segredo que o Quênia é o maior celeiro de fundistas da atualidade.

A disparidade é tanta que o país do leste africano tem mais de 150 atletas com o índice A masculino (2h15min), que classifica três atletas aos Jogos. Para efeito de comparação, o Brasil tem apenas quatro: Marílson Gomes, Paulo Roberto de Almeida Paula, Franck Caldeira e Damião Ancelmo.

Consistência é a solução- Para facilitar a escolha, a Federação Queniana elegeu em janeiro seis corredores com histórico recente de bons resultados para brigarem pelas três vagas. O currículo de todos impressiona:

  • Patrick Makau, recordista mundial com 2h03min38;
  • Wilson Kipsang, dono da segunda melhor marca, 2h03min42;
  • Emmanuel Mutai, atual vencedor do WMM (circuito das maiores maratonas do mundo);
  • Abel Kirui, bicampeão mundial de Maratona (Berlim 2009 e Daegu 2011);
  • Geoffrey Mutai, que correu a Maratona de Boston 2011 em 2h03min03, mais rápido que o recorde mundial (Boston não pode ser homologada como recorde);
  • Moses Mosop, que correu a Maratona de Boston 2011 em 2h03min06, também abaixo do recorde mundial.
  • Nas últimas duas semanas, todos entraram no asfalto para ganhar pontos na briga por uma vaga, quatro deles em solo olímpico, na Maratona de Londres (22/04). Apenas um deve estar tranquilo quanto à classificação agora, justamente o vencedor da prova londrina, Wilson Kipsang.

    Abandonos e frustrações- Confira as provas disputadas, os resultados e a situação dos quenianos na briga pela vaga:

  • Patrick Makau: abandonou a Maratona de Londres. Ainda é o recordista mundial, mas a desistência pode pesar;
  • Wilson Kipsang: o único com saldo realmente positivo, venceu em Londres com o segundo melhor tempo do ano e pressionando os coelhos a acelerar;
  • Emmanuel Mutai: não renovou o título em Londres, chegando em sétimo lugar;
  • Abel Kirui: correu bem em Londres, mas diminuiu ritmo no final e ficou em sexto;
  • Geoffrey Mutai: apostou em Boston, mas foi surpreendido pelo calor e quebrou;
  • Moses Mosop: fugiu dos holofotes correndo em Roterdã, prova sem o apelo de um WMM, mas famosa pelo percurso rápido. Não contava com o bom desempenho dos etíopes e chegou em terceiro.
  • Quem corre por fora- O vencedor de Boston, Wesley Korir, pode levantar dúvida para a Federação. Afinal, venceu a prova em que Geoffrey Mutai quebrou. Mas as condições adversas da corrida norte-americana e o alto tempo de Korir (2h12) não devem comover os oficiais quenianos.

    Quem realmente deu um nó na cabeça dos membros da Federação foi Martin Lel. O veterano corredor tem o título 2007-08 do WMM no currículo, três vitórias em Londres e duas em Nova York, mas ficou de fora da pré-lista talvez por ser considerado como atleta já em declínio de carreira.

    Seu segundo lugar em Londres, com ultrapassagem espetacular nos metros finais e chegando à frente de três dos quatro compatriotas pré-classificados às Olimpíadas presentes certamente cria um dilema para os selecionadores.

    Prova feminina- Na categoria feminina, a dor de cabeça da Federação não é tão grande. Mary Keitany, vencedora em Londres e maior expoente do País na modalidade, é nome certo nos Jogos.

    Edna Kiplagat, campeã mundial e vice em Londres, também não deve ficar de fora. Priscah Jeptoo, vencedora da São Silvestre, vice-mundial e terceira em Londres briga pela última vaga com Sharon Cherop, bronze no mundial e vencedora em Boston. Lydia Cheromei provavelmente será descartada.

    A Federação Queniana de Atletismo deve divulgar os selecionados para as maratonas olímpicas no próximo dia 30 de abril.


    Maratonas recentes apimentam briga por vagas quenianas na Olimpíada

    Maratona · 24 abr, 2012

    A Federação Queniana de Atletismo tem uma tarefa difícil pela frente nos próximos dias: escolher os três representantes masculinos para a Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres (12/08). Não é segredo que o Quênia é o maior celeiro de fundistas da atualidade.

    A disparidade é tanta que o país do leste africano tem mais de 150 atletas com o índice A masculino (2h15min), que classifica três atletas aos Jogos. Para efeito de comparação, o Brasil tem apenas quatro: Marílson Gomes, Paulo Roberto de Almeida Paula, Franck Caldeira e Damião Ancelmo.

    Consistência é a solução- Para facilitar a escolha, a Federação Queniana elegeu em janeiro seis corredores com histórico recente de bons resultados para brigarem pelas três vagas. O currículo de todos impressiona:

  • Patrick Makau, recordista mundial com 2h03min38;
  • Wilson Kipsang, dono da segunda melhor marca, 2h03min42;
  • Emmanuel Mutai, atual vencedor do WMM (circuito das maiores maratonas do mundo);
  • Abel Kirui, bicampeão mundial de Maratona (Berlim 2009 e Daegu 2011);
  • Geoffrey Mutai, que correu a Maratona de Boston 2011 em 2h03min03, mais rápido que o recorde mundial (Boston não pode ser homologada como recorde);
  • Moses Mosop, que correu a Maratona de Boston 2011 em 2h03min06, também abaixo do recorde mundial.
  • Nas últimas duas semanas, todos entraram no asfalto para ganhar pontos na briga por uma vaga, quatro deles em solo olímpico, na Maratona de Londres (22/04). Apenas um deve estar tranquilo quanto à classificação agora, justamente o vencedor da prova londrina, Wilson Kipsang.

    Abandonos e frustrações- Confira as provas disputadas, os resultados e a situação dos quenianos na briga pela vaga:

  • Patrick Makau: abandonou a Maratona de Londres. Ainda é o recordista mundial, mas a desistência pode pesar;
  • Wilson Kipsang: o único com saldo realmente positivo, venceu em Londres com o segundo melhor tempo do ano e pressionando os coelhos a acelerar;
  • Emmanuel Mutai: não renovou o título em Londres, chegando em sétimo lugar;
  • Abel Kirui: correu bem em Londres, mas diminuiu ritmo no final e ficou em sexto;
  • Geoffrey Mutai: apostou em Boston, mas foi surpreendido pelo calor e quebrou;
  • Moses Mosop: fugiu dos holofotes correndo em Roterdã, prova sem o apelo de um WMM, mas famosa pelo percurso rápido. Não contava com o bom desempenho dos etíopes e chegou em terceiro.
  • Quem corre por fora- O vencedor de Boston, Wesley Korir, pode levantar dúvida para a Federação. Afinal, venceu a prova em que Geoffrey Mutai quebrou. Mas as condições adversas da corrida norte-americana e o alto tempo de Korir (2h12) não devem comover os oficiais quenianos.

    Quem realmente deu um nó na cabeça dos membros da Federação foi Martin Lel. O veterano corredor tem o título 2007-08 do WMM no currículo, três vitórias em Londres e duas em Nova York, mas ficou de fora da pré-lista talvez por ser considerado como atleta já em declínio de carreira.

    Seu segundo lugar em Londres, com ultrapassagem espetacular nos metros finais e chegando à frente de três dos quatro compatriotas pré-classificados às Olimpíadas presentes certamente cria um dilema para os selecionadores.

    Prova feminina- Na categoria feminina, a dor de cabeça da Federação não é tão grande. Mary Keitany, vencedora em Londres e maior expoente do País na modalidade, é nome certo nos Jogos.

    Edna Kiplagat, campeã mundial e vice em Londres, também não deve ficar de fora. Priscah Jeptoo, vencedora da São Silvestre, vice-mundial e terceira em Londres briga pela última vaga com Sharon Cherop, bronze no mundial e vencedora em Boston. Lydia Cheromei provavelmente será descartada.

    A Federação Queniana de Atletismo deve divulgar os selecionados para as maratonas olímpicas no próximo dia 30 de abril.

    Maratona de Pádua reúne brasileiras em busca de vaga olímpica

    Enquanto todos os olhos do mundo das corridas estarão voltados para a Maratona de Londres no domingo (22/04), quatro brasileiras competem na Itália para tentar a melhor marca de suas vidas. Marily dos Santos, Sueli Pereira, Michele Chagas e Rosângela Faria brigam pelas possíveis duas vagas restantes para a Maratona Olímpica.

    A prova eleita pelas brasileiras para a conquista do índice (abaixo de 2h30min07) foi a Maratona de Santo Antônio de Pádua, na cidade italiana de Pádua (também conhecida como Pádova). Todas terão que fazer o melhor tempo de suas carreiras para juntar-se a Adriana Aparecida da Silva, que conquistou o índice na Maratona de Tóquio (com 2h29min17).

    Marily, que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim – 2008, terá que baixar seu tempo em mais de cinco minutos (2h35min31). “Se o índice vier agora melhor. Caso contrário, vou seguir trabalhando forte para melhorar”, afirma, ciente da dificuldade.

    Sueli Pereira, atual vice-campeã brasileira de corrida de rua, tem um desafio maior ainda, já que sua melhor marca na modalidade é de 2h39min10. Michele Chagas e Rosângela Faria, do Pinheiros, também tentam o índice.

    Na prova masculina, o Brasil estará representado por Sérgio Celestino. O paulista tenta melhorar o seu recorde pessoal de 2h17min para abaixo de 2h12, tempo que Franck Caldeira fez em Milão no dia 15 de abril, e com um olho no desempenho de Solonei Rocha em Londres.


    Maratona de Pádua reúne brasileiras em busca de vaga olímpica

    Maratona · 20 abr, 2012

    Enquanto todos os olhos do mundo das corridas estarão voltados para a Maratona de Londres no domingo (22/04), quatro brasileiras competem na Itália para tentar a melhor marca de suas vidas. Marily dos Santos, Sueli Pereira, Michele Chagas e Rosângela Faria brigam pelas possíveis duas vagas restantes para a Maratona Olímpica.

    A prova eleita pelas brasileiras para a conquista do índice (abaixo de 2h30min07) foi a Maratona de Santo Antônio de Pádua, na cidade italiana de Pádua (também conhecida como Pádova). Todas terão que fazer o melhor tempo de suas carreiras para juntar-se a Adriana Aparecida da Silva, que conquistou o índice na Maratona de Tóquio (com 2h29min17).

    Marily, que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim – 2008, terá que baixar seu tempo em mais de cinco minutos (2h35min31). “Se o índice vier agora melhor. Caso contrário, vou seguir trabalhando forte para melhorar”, afirma, ciente da dificuldade.

    Sueli Pereira, atual vice-campeã brasileira de corrida de rua, tem um desafio maior ainda, já que sua melhor marca na modalidade é de 2h39min10. Michele Chagas e Rosângela Faria, do Pinheiros, também tentam o índice.

    Na prova masculina, o Brasil estará representado por Sérgio Celestino. O paulista tenta melhorar o seu recorde pessoal de 2h17min para abaixo de 2h12, tempo que Franck Caldeira fez em Milão no dia 15 de abril, e com um olho no desempenho de Solonei Rocha em Londres.

    Saiba porque a Maratona de Londres deste ano é imperdível

    No domingo, 22/04, a capital inglesa recebe a 32ª Maratona de Londres, segunda prova em 2012 do Circuito WMM – World Marathon Majors, as maiores maratonas do mundo. Esta prova tem todos os ingredientes necessários para ser classificada como imperdível, comparável apenas às duas maratonas olímpicas em agosto. Veja os motivos!

    Jogos Olímpicos- O local é o mesmo onde serão disputadas as maratonas mais importantes do ano, as das Olimpíadas (05 e 12/08). Apesar de o percurso não ser exatamente o mesmo, boa parte dos trechos que margeiam o Rio Tâmisa faz parte tanto da prova de domingo como das de agosto.

    Só o fato de correr em solo olímpico já deve empolgar os maratonistas e, além disso, a apenas uma semana do término do prazo nacional para a obtenção do índice, Solonei Rocha deve correr forte para assegurar sua vaga nos Jogos de Londres.

    Brasileiros- O Brasil leva para a Inglaterra dois dos seus melhores maratonistas em atividade. Marílson Gomes já está classificado para os Jogos Olímpicos, por critério técnico da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

    No entanto, não completou nenhuma maratona abaixo do índice no período especificado pela CBAt (setembro de 2011 a abril de 2012). Se correr como em 2011, quando fez na prova londrina a melhor marca de sua carreira (2h06), Marílson calará os críticos que afirmam que a CBAt mudou as regras depois que o prazo para a obtenção do índice estava em jogo.

    Já Solonei Rocha, campeão da Maratona dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara em 2011, precisa completar a prova em Londres abaixo de 2h12, tempo que Franck Caldeira fez em Milão no dia 15 de abril. Franck é hoje o terceiro – e último, já que só três se classificam por país – da lista masculina brasileira, que tem Marílson e Paulo Roberto de Almeida Paula (com 2h11).

    A briga queniana- O Quênia elegeu seis maratonistas como pré-classificados para as três vagas olímpicas. Quatro deles correrão em Londres: Emmanuel Mutai (atual vencedor da prova e do circuito WMM), Patrick Makau (atual recordista mundial, com 2h03min38), Wilson Kipsang (segundo melhor tempo da história, 2h03min42) e Abel Kirui (bicampeão mundial de Maratona, em 2009 e 2011).

    Com o abandono de Geoffrey Mutai em Boston (16/04) e apenas um terceiro lugar de Moses Mosop na Maratona de Roterdã (15/04), provavelmente é da Maratona de Londres que sairão os representantes do Quênia nas Olimpíadas. Bicampeão de Londres, Nova York e quarto colocado na última São Silvestre, Martin Lel é outro queniano que corre a prova.

    Elite feminina- Já garantidas na Olimpíada, as duas maratonistas mais rápidas da história estarão ausentes, a britânica Paula Radcliffe e a russa Liliya Shobukhova. O destaque fica pela presença da atual campeã da prova e maior expoente queniana da modalidade, Mary Keitany.

    Keitany é conhecida pelo seu estilo agressivo de correr, sem poupar esforços – o que lhe custou uma vitória na Maratona de Nova York 2011. Bicampeã do WMM, a alemã Irina Mikitenko deve dar trabalho para a queniana em Londres.

    Outros nomes fortes na prova feminina são a romena Constantina Dita (atual campeã olímpica), Priscah Jeptoo (vencedora da última São Silvestre) e a italiana Nadia Ejjafini (quarta na última São Silvestre). A Maratona de Londres será transmitida no Brasil pelo canal de TV por assinatura Sportv, a partir de 5h00 de domingo (horário de Brasília).


    Saiba porque a Maratona de Londres deste ano é imperdível

    Maratona · 20 abr, 2012

    No domingo, 22/04, a capital inglesa recebe a 32ª Maratona de Londres, segunda prova em 2012 do Circuito WMM – World Marathon Majors, as maiores maratonas do mundo. Esta prova tem todos os ingredientes necessários para ser classificada como imperdível, comparável apenas às duas maratonas olímpicas em agosto. Veja os motivos!

    Jogos Olímpicos- O local é o mesmo onde serão disputadas as maratonas mais importantes do ano, as das Olimpíadas (05 e 12/08). Apesar de o percurso não ser exatamente o mesmo, boa parte dos trechos que margeiam o Rio Tâmisa faz parte tanto da prova de domingo como das de agosto.

    Só o fato de correr em solo olímpico já deve empolgar os maratonistas e, além disso, a apenas uma semana do término do prazo nacional para a obtenção do índice, Solonei Rocha deve correr forte para assegurar sua vaga nos Jogos de Londres.

    Brasileiros- O Brasil leva para a Inglaterra dois dos seus melhores maratonistas em atividade. Marílson Gomes já está classificado para os Jogos Olímpicos, por critério técnico da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

    No entanto, não completou nenhuma maratona abaixo do índice no período especificado pela CBAt (setembro de 2011 a abril de 2012). Se correr como em 2011, quando fez na prova londrina a melhor marca de sua carreira (2h06), Marílson calará os críticos que afirmam que a CBAt mudou as regras depois que o prazo para a obtenção do índice estava em jogo.

    Já Solonei Rocha, campeão da Maratona dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara em 2011, precisa completar a prova em Londres abaixo de 2h12, tempo que Franck Caldeira fez em Milão no dia 15 de abril. Franck é hoje o terceiro – e último, já que só três se classificam por país – da lista masculina brasileira, que tem Marílson e Paulo Roberto de Almeida Paula (com 2h11).

    A briga queniana- O Quênia elegeu seis maratonistas como pré-classificados para as três vagas olímpicas. Quatro deles correrão em Londres: Emmanuel Mutai (atual vencedor da prova e do circuito WMM), Patrick Makau (atual recordista mundial, com 2h03min38), Wilson Kipsang (segundo melhor tempo da história, 2h03min42) e Abel Kirui (bicampeão mundial de Maratona, em 2009 e 2011).

    Com o abandono de Geoffrey Mutai em Boston (16/04) e apenas um terceiro lugar de Moses Mosop na Maratona de Roterdã (15/04), provavelmente é da Maratona de Londres que sairão os representantes do Quênia nas Olimpíadas. Bicampeão de Londres, Nova York e quarto colocado na última São Silvestre, Martin Lel é outro queniano que corre a prova.

    Elite feminina- Já garantidas na Olimpíada, as duas maratonistas mais rápidas da história estarão ausentes, a britânica Paula Radcliffe e a russa Liliya Shobukhova. O destaque fica pela presença da atual campeã da prova e maior expoente queniana da modalidade, Mary Keitany.

    Keitany é conhecida pelo seu estilo agressivo de correr, sem poupar esforços – o que lhe custou uma vitória na Maratona de Nova York 2011. Bicampeã do WMM, a alemã Irina Mikitenko deve dar trabalho para a queniana em Londres.

    Outros nomes fortes na prova feminina são a romena Constantina Dita (atual campeã olímpica), Priscah Jeptoo (vencedora da última São Silvestre) e a italiana Nadia Ejjafini (quarta na última São Silvestre). A Maratona de Londres será transmitida no Brasil pelo canal de TV por assinatura Sportv, a partir de 5h00 de domingo (horário de Brasília).

    Etíopes vencem Maratona de Roterdã com tempos muito baixos

    Quem aposta nos quenianos para o ouro olímpico da Maratona deve considerar também o desempenhos de um país vizinho, a Etiópia. No domingo (15/04), os atletas do país na região do Chifre da África fizeram nada menos do que a melhor marca feminina e a segunda melhor marca masculina no ano – sendo que a melhor entre os homens também é de um etíope.

    Tiki Gelana venceu a prova feminina com 2h18min58, recorde pessoal. Com esse tempo, Gelana torna-se a quarta maratonista mais rápida da história.

    Na prova masculina, Yemane Tsegay Adhane completou a prova holandesa em 2h04min48, seguido do compatriota Getu Fekele, que cravou 2h04min50, igualando o terceiro melhor tempo do ano, do também etíope Dino Sefir. A melhor marca é de 2h04min23, de Ayele Abshero, na Maratona de Dubai (27/01).

    Com esses resultados, a Etiópia se coloca com autoridade na lista de favoritos para o ouro olímpico nas duas maratonas. Dos melhores tempos do ano entre os homens, os cinco primeiros são de etíopes. Entre as mulheres, são seis entre as dez primeiras, incluindo as duas líderes.

    Confira o resultado da Maratona de Roterdã 2012:

    Masculino

  • 1º Yemane Tsegay Adhane (ETI) - 2h04min48
  • 2º Getu Feleke (ETI) - 2h04min50
  • 3º Moses Mosop (QUE) - 2h05min03
  • 4º Stephen Kibet (QUE) - 2h08min05
  • 5º Stephen Chemlany (QUE) - 2h10min08
  • Feminino

  • 1ª Tiki Gelana (ETI) - 2h18min58
  • 2ª Valeria Straneo (ITA) - 2h23min44
  • 3ª Merima Hasen (ETI) - 2h25min48
  • 4ª Miranda Boonstra (HOL) - 2h27min32
  • 5ª Lanni Marchant (CAN) - 2h31min51

  • Etíopes vencem Maratona de Roterdã com tempos muito baixos

    Maratona · 16 abr, 2012

    Quem aposta nos quenianos para o ouro olímpico da Maratona deve considerar também o desempenhos de um país vizinho, a Etiópia. No domingo (15/04), os atletas do país na região do Chifre da África fizeram nada menos do que a melhor marca feminina e a segunda melhor marca masculina no ano – sendo que a melhor entre os homens também é de um etíope.

    Tiki Gelana venceu a prova feminina com 2h18min58, recorde pessoal. Com esse tempo, Gelana torna-se a quarta maratonista mais rápida da história.

    Na prova masculina, Yemane Tsegay Adhane completou a prova holandesa em 2h04min48, seguido do compatriota Getu Fekele, que cravou 2h04min50, igualando o terceiro melhor tempo do ano, do também etíope Dino Sefir. A melhor marca é de 2h04min23, de Ayele Abshero, na Maratona de Dubai (27/01).

    Com esses resultados, a Etiópia se coloca com autoridade na lista de favoritos para o ouro olímpico nas duas maratonas. Dos melhores tempos do ano entre os homens, os cinco primeiros são de etíopes. Entre as mulheres, são seis entre as dez primeiras, incluindo as duas líderes.

    Confira o resultado da Maratona de Roterdã 2012:

    Masculino

  • 1º Yemane Tsegay Adhane (ETI) - 2h04min48
  • 2º Getu Feleke (ETI) - 2h04min50
  • 3º Moses Mosop (QUE) - 2h05min03
  • 4º Stephen Kibet (QUE) - 2h08min05
  • 5º Stephen Chemlany (QUE) - 2h10min08
  • Feminino

  • 1ª Tiki Gelana (ETI) - 2h18min58
  • 2ª Valeria Straneo (ITA) - 2h23min44
  • 3ª Merima Hasen (ETI) - 2h25min48
  • 4ª Miranda Boonstra (HOL) - 2h27min32
  • 5ª Lanni Marchant (CAN) - 2h31min51
  • Maratonista mais rápido da história corre em Boston por Olimpíada

    O queniano Geoffrey Mutai é, sem dúvida, um dos melhores maratonistas em atividade. Atual líder do circuito WMM – World Marathon Majors, as maiores maratonas do mundo – e vencedor da Maratona de Boston e de Nova York (ambas nos EUA) em 2011, o fundista ainda não tem lugar garantido na próxima Olimpíada.

    A Federação de Atletismo do Quênia estabeleceu uma lista com seis pré-convocados para a prova masculina dos Jogos de Londres, da qual sairão os três representantes do País. Geoffrey está na lista, que contém também:

  • Emmanuel Mutai, atual vencedor do WMM;
  • Abel Kirui, bicampeão mundial de Maratona;
  • Patrick Makau, recordista mundial com 2h03min38;
  • Wilson Kipsung, dono da segunda melhor marca, 2h03min42;
  • Moses Mosop, que correu a Maratona de Boston 2011 em 2h03min06.

  • Tecnicamente, Geoffrey e Mosop são os maratonistas mais rápidos da história, uma vez que suas marcas na última Maratona de Boston são melhores do que o recorde mundial – Geoffrey completou o percurso em 2h03min02. No entanto, a prova norte-americana não tem a variação de altimetria e a distância entre largada e chegada exigidas para a validação do tempo como recorde.

    Na segunda-feira (16), o queniano corre novamente em Boston. “Não posso dizer que farei o tempo mais rápido de novo porque não foi fácil no ano passado. Vou apenas para vencer”, diz o corredor de 30 anos em entrevista à BBC, ciente de que um bom resultado provará que tem a consistência necessária para ir aos Jogos Olímpicos.

    O maratonista declarou ainda que não tem técnico e que seu modelo de sucesso é o etíope Haile Gebrselassie. “Por mais que não seja meu compatriota, gosto dele porque competiu por todos esses anos e nunca vi um atleta que tenha ido tão longe como ele. Esse é o meu objetivo: ser como Gebrselassie”, encerra.


    Maratonista mais rápido da história corre em Boston por Olimpíada

    Maratona · 11 abr, 2012

    O queniano Geoffrey Mutai é, sem dúvida, um dos melhores maratonistas em atividade. Atual líder do circuito WMM – World Marathon Majors, as maiores maratonas do mundo – e vencedor da Maratona de Boston e de Nova York (ambas nos EUA) em 2011, o fundista ainda não tem lugar garantido na próxima Olimpíada.

    A Federação de Atletismo do Quênia estabeleceu uma lista com seis pré-convocados para a prova masculina dos Jogos de Londres, da qual sairão os três representantes do País. Geoffrey está na lista, que contém também:

  • Emmanuel Mutai, atual vencedor do WMM;
  • Abel Kirui, bicampeão mundial de Maratona;
  • Patrick Makau, recordista mundial com 2h03min38;
  • Wilson Kipsung, dono da segunda melhor marca, 2h03min42;
  • Moses Mosop, que correu a Maratona de Boston 2011 em 2h03min06.

  • Tecnicamente, Geoffrey e Mosop são os maratonistas mais rápidos da história, uma vez que suas marcas na última Maratona de Boston são melhores do que o recorde mundial – Geoffrey completou o percurso em 2h03min02. No entanto, a prova norte-americana não tem a variação de altimetria e a distância entre largada e chegada exigidas para a validação do tempo como recorde.

    Na segunda-feira (16), o queniano corre novamente em Boston. “Não posso dizer que farei o tempo mais rápido de novo porque não foi fácil no ano passado. Vou apenas para vencer”, diz o corredor de 30 anos em entrevista à BBC, ciente de que um bom resultado provará que tem a consistência necessária para ir aos Jogos Olímpicos.

    O maratonista declarou ainda que não tem técnico e que seu modelo de sucesso é o etíope Haile Gebrselassie. “Por mais que não seja meu compatriota, gosto dele porque competiu por todos esses anos e nunca vi um atleta que tenha ido tão longe como ele. Esse é o meu objetivo: ser como Gebrselassie”, encerra.

    Conheça os principais locais das competições nos Jogos Olímpicos

    A poucos dias do campeonato, que começa no dia 27 de julho deste ano, praticamente toda estrutura da cidade-sede já está pronta para receber os milhares de atletas e turistas do mundo inteiro. Veja os principais locais onde vão acontecer os jogos e como será a Vila Olímpica para os atletas.

    Estádio Olímpico - Um campeonato universitário de atletismo vai ter o privilégio de estrear o esperado Estádio Olímpico 2.012 horas antes do início dos Jogos deste ano. Localizada no Parque Olímpico, no bairro de Stratford em Londres, a arena será inaugurada no dia cinco de maio com metade da sua capacidade total, que é de 80 mil pessoas, num festival com a presença de famosos e estrelas do esporte.

    A cerimônia de Abertura dos Jogos será feita no estádio no dia 27 de julho, para os Jogos Olímpicos, e 29 de agosto, para os Jogos Paraolímpicos, e promete surpreender os espectadores do mundo todo, o que todas as organizações tentam fazer em todos os Jogos.

    O estádio londrino foi o primeiro a ser construído de forma “sustentável”. O aço utilizado é 75% mais “leve” em comparação a outros estádios, segundo a organização.

    Ele vai abrigar as provas de atletismo, a partir do dia três de agosto. Cerca de 2.000 atletas vão passar por lá. Provas como a Maratona e a Marcha Atlética serão realizadas nas ruas de Londres, com largada e chegada na Alameda The Mall, passando perto do Buckingham Palace, residência da monarquia britânica.

    The Mall - Lugar icônico no centro de Londres, além de ser local para a Maratona e Marcha Atlética, a The Mall também vai ser palco para as provas de ciclismo de estrada.

    A alameda foi criada como rota para cerimônias no começo do século XX. Até hoje, cerimônias formais e grandes eventos esportivos, como a Maratona de Londres, passam por ela.

    Hyde Park - O maior parque da cidade de Londres, aberto em 1637, vai receber as provas de maratona aquática e triathlon. Eventos culturais, como teatro, shows e filmes também serão realizados ali.

    Na próxima página, conheça as inovações do Velódromo, a arquitetura única do Aquatics Centre e o que promete a Vila Olímpica deste ano.


    Velódromo - O ciclismo de pista será realizado no Velódromo, construído no Parque Olímpico para a ocasião. Foi considerada a segunda melhor construção do ano pelo Royal Institute of British Architects (Instituto Real de Arquitetos Britânicos).

    Também construído da maneira mais “sustentável” possível, o sistema de ventilação 100% natural deve eliminar a necessidade do uso de ar condicionado na arena, além do design que otimiza a luz natural, diminuindo o uso de energia elétrica. Uma parede de vidro na estrutura vai permitir que mesmo quem esteja do lado de fora, possa acompanhar as competições.

    Depois dos Jogos, novos investimentos vão chegar à área, com a construção de um circuito de mountain bike e de ciclismo para a comunidade local. Bicicletários, cafés e workshops serão oferecidos. O investimento “vai ajudar Londres a se tornar a capital mundial do ciclismo”, segundo a organização.

    Aquatics Centre - Outra construção interessante que vem tomando lugar na mídia é o Aquatics Centre, onde serão realizadas as provas de natação, nado sincronizado, salto ornamental e pentathlon. De design curioso e único, é a primeira coisa a ser avistada por quem chega ao Parque Olímpico.

    O centro foi desenhado pela arquiteta iraquiana, radicada em Londres, Zaha Hadid, a primeira mulher a ganhar um Prêmio Pritzker, considerado o mais importante da área, em 2004. Sua marca da arquitetura desconstrutivista, inovadora e visionária ficou impressa no formato ondulado da estrutura.

    O Aquatics Centre será aberto para a comunidade, clubes, escolas e nadadores profissionais quando os Jogos terminarem.

    Vila Olímpica - A Vila Olímpica já foi anunciada com a proposta de evitar que atletas mais “festeiros”, os que já competiram, atrapalhem o sono daqueles que ainda tem o desafio pela frente.

    Isso porque o Parque Olímpico foi construído perto do centro da cidade, a poucos minutos da vida noturna londrina. “Poucas pessoas ficarão aqui na Vila depois de competirem. Se estiverem procurando diversão, eles irão para o centro de Londres, nos clubes e restaurantes”, contou Tony Sainsbury, membro do Comitê Organizador responsável pela Vila Olímpica, ao jornal britânico The Guardian.

    A acomodação, com capacidade para 17 mil pessoas, tem ainda alguns diferenciais, como camas mais extensas, para jogadores de basquete e outros atletas mais altos.

    Os apartamentos são próximos dos locais onde serão realizados os jogos, com muito espaço verde e até uma área para churrasco e lanchonetes Mcdonalds.

    Depois dos Jogos, o complexo de £1,1 bi (cerca de R$3,2 bi) será convertido em 2.800 apartamentos de três e quatro quartos.

    Fontes: Folha de S. Paulo, The Guardian, london2012.com

    Fotos: London Organising Committee of the Olympic Games and Paralympic Games Limited (Logoc)


    Conheça os principais locais das competições nos Jogos Olímpicos

    Atletismo · 04 abr, 2012

    A poucos dias do campeonato, que começa no dia 27 de julho deste ano, praticamente toda estrutura da cidade-sede já está pronta para receber os milhares de atletas e turistas do mundo inteiro. Veja os principais locais onde vão acontecer os jogos e como será a Vila Olímpica para os atletas.

    Estádio Olímpico - Um campeonato universitário de atletismo vai ter o privilégio de estrear o esperado Estádio Olímpico 2.012 horas antes do início dos Jogos deste ano. Localizada no Parque Olímpico, no bairro de Stratford em Londres, a arena será inaugurada no dia cinco de maio com metade da sua capacidade total, que é de 80 mil pessoas, num festival com a presença de famosos e estrelas do esporte.

    A cerimônia de Abertura dos Jogos será feita no estádio no dia 27 de julho, para os Jogos Olímpicos, e 29 de agosto, para os Jogos Paraolímpicos, e promete surpreender os espectadores do mundo todo, o que todas as organizações tentam fazer em todos os Jogos.

    O estádio londrino foi o primeiro a ser construído de forma “sustentável”. O aço utilizado é 75% mais “leve” em comparação a outros estádios, segundo a organização.

    Ele vai abrigar as provas de atletismo, a partir do dia três de agosto. Cerca de 2.000 atletas vão passar por lá. Provas como a Maratona e a Marcha Atlética serão realizadas nas ruas de Londres, com largada e chegada na Alameda The Mall, passando perto do Buckingham Palace, residência da monarquia britânica.

    The Mall - Lugar icônico no centro de Londres, além de ser local para a Maratona e Marcha Atlética, a The Mall também vai ser palco para as provas de ciclismo de estrada.

    A alameda foi criada como rota para cerimônias no começo do século XX. Até hoje, cerimônias formais e grandes eventos esportivos, como a Maratona de Londres, passam por ela.

    Hyde Park - O maior parque da cidade de Londres, aberto em 1637, vai receber as provas de maratona aquática e triathlon. Eventos culturais, como teatro, shows e filmes também serão realizados ali.

    Na próxima página, conheça as inovações do Velódromo, a arquitetura única do Aquatics Centre e o que promete a Vila Olímpica deste ano.


    Velódromo - O ciclismo de pista será realizado no Velódromo, construído no Parque Olímpico para a ocasião. Foi considerada a segunda melhor construção do ano pelo Royal Institute of British Architects (Instituto Real de Arquitetos Britânicos).

    Também construído da maneira mais “sustentável” possível, o sistema de ventilação 100% natural deve eliminar a necessidade do uso de ar condicionado na arena, além do design que otimiza a luz natural, diminuindo o uso de energia elétrica. Uma parede de vidro na estrutura vai permitir que mesmo quem esteja do lado de fora, possa acompanhar as competições.

    Depois dos Jogos, novos investimentos vão chegar à área, com a construção de um circuito de mountain bike e de ciclismo para a comunidade local. Bicicletários, cafés e workshops serão oferecidos. O investimento “vai ajudar Londres a se tornar a capital mundial do ciclismo”, segundo a organização.

    Aquatics Centre - Outra construção interessante que vem tomando lugar na mídia é o Aquatics Centre, onde serão realizadas as provas de natação, nado sincronizado, salto ornamental e pentathlon. De design curioso e único, é a primeira coisa a ser avistada por quem chega ao Parque Olímpico.

    O centro foi desenhado pela arquiteta iraquiana, radicada em Londres, Zaha Hadid, a primeira mulher a ganhar um Prêmio Pritzker, considerado o mais importante da área, em 2004. Sua marca da arquitetura desconstrutivista, inovadora e visionária ficou impressa no formato ondulado da estrutura.

    O Aquatics Centre será aberto para a comunidade, clubes, escolas e nadadores profissionais quando os Jogos terminarem.

    Vila Olímpica - A Vila Olímpica já foi anunciada com a proposta de evitar que atletas mais “festeiros”, os que já competiram, atrapalhem o sono daqueles que ainda tem o desafio pela frente.

    Isso porque o Parque Olímpico foi construído perto do centro da cidade, a poucos minutos da vida noturna londrina. “Poucas pessoas ficarão aqui na Vila depois de competirem. Se estiverem procurando diversão, eles irão para o centro de Londres, nos clubes e restaurantes”, contou Tony Sainsbury, membro do Comitê Organizador responsável pela Vila Olímpica, ao jornal britânico The Guardian.

    A acomodação, com capacidade para 17 mil pessoas, tem ainda alguns diferenciais, como camas mais extensas, para jogadores de basquete e outros atletas mais altos.

    Os apartamentos são próximos dos locais onde serão realizados os jogos, com muito espaço verde e até uma área para churrasco e lanchonetes Mcdonalds.

    Depois dos Jogos, o complexo de £1,1 bi (cerca de R$3,2 bi) será convertido em 2.800 apartamentos de três e quatro quartos.

    Fontes: Folha de S. Paulo, The Guardian, london2012.com

    Fotos: London Organising Committee of the Olympic Games and Paralympic Games Limited (Logoc)

    Londres está chamando – Conheça a capital, sede das Olimpíadas de 2012

    Depois de quatro rodadas de votação, Londres foi escolhida como cidade sede das Olimpíadas de 2012. Entre as concorrentes estavam Nova York (EUA), Moscou (Rússia), Madrid (Espanha) e Paris (França), que deu mais trabalho aos londrinos na etapa final do concurso. Mas foi em seis de julho de 2005 que eles venceram os parisienses e Londres foi escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para sediar os jogos.

    Antes que comecem os Jogos Olímpicos este ano, vamos conhecer um pouco mais da capital inglesa.

    Um pouco sobre Londres - Os ingleses são conhecidos pelos seus costumes e tradições tão intrínsecos. A pontualidade e o chá das cinco são até motivos de piadas, paródias ou admiração no mundo inteiro. O fanatismo por futebol aliado aos famosos pubs (são mais de 60 mil no Reino Unido!) deram motivo para os chamados hooligans (vândalos, em inglês, geralmente associados a times de futebol, atores de brigas violentíssimas nas ruas).

    Alguns outros símbolos ingleses tornaram-se ícones mundo afora. São o caso das cabines telefônicas vermelhas e quadradinhas, os ônibus de dois andares (mais sobre eles no decorrer da matéria) e, claro, o Big Ben.

    Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Big Ben não é a Torre do Relógio (Clock Tower), mas o grande sino que lá existe, na Casa do Parlamento (Houses of Parliament ou Palace of Westminster). Desde 1859 fornecendo as horas para os habitantes de Londres, o Big Ben, em toda a sua história, só parou de funcionar oitos vezes: seis por problemas mecânicos, uma vez por causa de uma bomba alemã durante a Segunda Guerra Mundial e outra por decisão das autoridades durante o funeral de Winston Churchill (ex primeiro-ministro inglês).

    Conhecer a capital - Chegando lá, para fazer um tradicional tour para conhecer a cidade, pode-se optar por uma opção menos comum: um city jogging tour. É isso mesmo que parece: um tour de caminhada ou corrida pelos principais pontos da cidade que você escolher. Além de manter o treino em dia, dá para conhecer outros turistas e apreciar a cidade de uma perspectiva completamente nova.

    Existem passeios para diferentes tipos de “corredores” (caminhadas, corridas leves com pequenas pausas e corridas mais longas) e também para diferentes interesses na cidade. Dá para escolher roteiros que passem pelos principais museus (como o Tate Britain e o Tate Modern), as capelas mais famosas (Westminster e St. Paul’s) e até passeios temáticos como os caminhos do bruxo Harry Potter ou do lendário Jack the Ripper (Jack, o estripador).

    Na próxima página, veja como conhecer a cidade por outros meios e mais o que levar, onde ficar e comer.


    Se a intenção da viagem for também dar uma pausa no treinamento, opções de transporte público e taxis não faltam. Os clássicos Black Cabs possuem motoristas licenciados com a garantia que conhecem toda e qualquer parte do centro de Londres. Durante a noite, a tarifa sai mais cara e também é mais difícil de encontrar um carro vazio na madrugada.

    Para quem quiser uma opção mais em conta, Londres possui uma rede de transporte público muito bem distribuída. A dica é adquirir um Oyster Card, para que as viagens saiam mais baratas do que sem o cartão.

    Os famosos ônibus vermelhos de dois andares, chamados de Routemasters, foram recentemente trocados por modelos novos. Entre os cidadãos, ainda há muita controvérsia sobre o design dos novos ônibus. Mesmo assim, vale a viagem pelo tradicional símbolo da capital, que funciona 24h por dia.

    Aproveite o passeio para conhecer os parques de Londres. Na maioria deles dá para praticar esportes, inclusive natação e canoagem! O Hyde Park é um desses que oferecem diversas opções de lazer, como também lugares para andar a cavalo, jogar tênis e playgrounds para crianças. A ideia é que você praticamente se esqueça que está no coração da cidade em meio a 142 hectares de natureza. O parque também vai receber parte da estrutura olímpica para este ano.

    Os museus da cidade também devem fazer parte do roteiro do turista. Londres abriga um dos mais importantes museus de arte moderna e contemporânea do mundo, o Tate Modern. O museu possui um acervo muito cobiçado pelos admiradores de arte e realiza exposições dos principais artistas da atualidade. A entrada geralmente é gratuita, é bom ficar atento à programação.

    Quanto levar - Mesmo sendo membro da União Européia, o Reino Unido não aderiu ao euro, e a sua moeda oficial é a libra esterlina. Uma libra está cotada em média a R$2,82 (no dia 15 de março). E por isso, para passear, comer e se hospedar na terra da rainha esteja preparado para gastar. Londres é uma das capitais mais caras do mundo (ocupa a 17ª; para efeito de comparação, São Paulo está classificada como a 28ª).

    Onde ficar - A maior despesa para os turistas geralmente é com acomodação. É possível encontrar quartos por 25 libras o pernoite, porém não espere muito deles. Quartos mais confortáveis saem por pelo menos 60 e até 120 libras. Há hotéis de luxo, redes hoteleiras mais baratas, como também albergues, campings e pessoas dispostas a alugar um quarto em suas próprias casas.

    Onde comer - Comer na rua em Londres pode ser um bom negócio, já que a cidade tem boas opções a preços baixos em praticamente todos os bairros. Um bom sanduíche pode custar três libras. Nos restaurantes “da moda”, uma boa refeição para dois sai em torno de 80 a 100 libras e, em alguns casos, facilmente a conta pode chegar a mais de 150.

    E nada mais britânico do que apreciar um legítimo chá da tarde. Muitos lugares servem diferentes opções de chás e, claro, os acompanhamentos. Nos lugares mais famosos, como The Berkeley, The Savoy e Fortnum&Mason’s, é preciso fazer reserva com antecedência.

    Fontes: visitlondon.com, guia Lonely Planet, The Guardian, The Economist

    Serviços: Tate Modern Museum - www.tate.org.uk
    City Jogging Tour, empresa que organiza tours à pé pela cidade - www.cityjoggingtours.co.uk
    Couch Surfing, rede social de pessoas que disponibilizam estadia nos seus sofás (couch, em inglês) - www.couchsurfing.org


    Londres está chamando – Conheça a capital, sede das Olimpíadas de 2012

    Outros · 22 mar, 2012

    Depois de quatro rodadas de votação, Londres foi escolhida como cidade sede das Olimpíadas de 2012. Entre as concorrentes estavam Nova York (EUA), Moscou (Rússia), Madrid (Espanha) e Paris (França), que deu mais trabalho aos londrinos na etapa final do concurso. Mas foi em seis de julho de 2005 que eles venceram os parisienses e Londres foi escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para sediar os jogos.

    Antes que comecem os Jogos Olímpicos este ano, vamos conhecer um pouco mais da capital inglesa.

    Um pouco sobre Londres - Os ingleses são conhecidos pelos seus costumes e tradições tão intrínsecos. A pontualidade e o chá das cinco são até motivos de piadas, paródias ou admiração no mundo inteiro. O fanatismo por futebol aliado aos famosos pubs (são mais de 60 mil no Reino Unido!) deram motivo para os chamados hooligans (vândalos, em inglês, geralmente associados a times de futebol, atores de brigas violentíssimas nas ruas).

    Alguns outros símbolos ingleses tornaram-se ícones mundo afora. São o caso das cabines telefônicas vermelhas e quadradinhas, os ônibus de dois andares (mais sobre eles no decorrer da matéria) e, claro, o Big Ben.

    Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Big Ben não é a Torre do Relógio (Clock Tower), mas o grande sino que lá existe, na Casa do Parlamento (Houses of Parliament ou Palace of Westminster). Desde 1859 fornecendo as horas para os habitantes de Londres, o Big Ben, em toda a sua história, só parou de funcionar oitos vezes: seis por problemas mecânicos, uma vez por causa de uma bomba alemã durante a Segunda Guerra Mundial e outra por decisão das autoridades durante o funeral de Winston Churchill (ex primeiro-ministro inglês).

    Conhecer a capital - Chegando lá, para fazer um tradicional tour para conhecer a cidade, pode-se optar por uma opção menos comum: um city jogging tour. É isso mesmo que parece: um tour de caminhada ou corrida pelos principais pontos da cidade que você escolher. Além de manter o treino em dia, dá para conhecer outros turistas e apreciar a cidade de uma perspectiva completamente nova.

    Existem passeios para diferentes tipos de “corredores” (caminhadas, corridas leves com pequenas pausas e corridas mais longas) e também para diferentes interesses na cidade. Dá para escolher roteiros que passem pelos principais museus (como o Tate Britain e o Tate Modern), as capelas mais famosas (Westminster e St. Paul’s) e até passeios temáticos como os caminhos do bruxo Harry Potter ou do lendário Jack the Ripper (Jack, o estripador).

    Na próxima página, veja como conhecer a cidade por outros meios e mais o que levar, onde ficar e comer.


    Se a intenção da viagem for também dar uma pausa no treinamento, opções de transporte público e taxis não faltam. Os clássicos Black Cabs possuem motoristas licenciados com a garantia que conhecem toda e qualquer parte do centro de Londres. Durante a noite, a tarifa sai mais cara e também é mais difícil de encontrar um carro vazio na madrugada.

    Para quem quiser uma opção mais em conta, Londres possui uma rede de transporte público muito bem distribuída. A dica é adquirir um Oyster Card, para que as viagens saiam mais baratas do que sem o cartão.

    Os famosos ônibus vermelhos de dois andares, chamados de Routemasters, foram recentemente trocados por modelos novos. Entre os cidadãos, ainda há muita controvérsia sobre o design dos novos ônibus. Mesmo assim, vale a viagem pelo tradicional símbolo da capital, que funciona 24h por dia.

    Aproveite o passeio para conhecer os parques de Londres. Na maioria deles dá para praticar esportes, inclusive natação e canoagem! O Hyde Park é um desses que oferecem diversas opções de lazer, como também lugares para andar a cavalo, jogar tênis e playgrounds para crianças. A ideia é que você praticamente se esqueça que está no coração da cidade em meio a 142 hectares de natureza. O parque também vai receber parte da estrutura olímpica para este ano.

    Os museus da cidade também devem fazer parte do roteiro do turista. Londres abriga um dos mais importantes museus de arte moderna e contemporânea do mundo, o Tate Modern. O museu possui um acervo muito cobiçado pelos admiradores de arte e realiza exposições dos principais artistas da atualidade. A entrada geralmente é gratuita, é bom ficar atento à programação.

    Quanto levar - Mesmo sendo membro da União Européia, o Reino Unido não aderiu ao euro, e a sua moeda oficial é a libra esterlina. Uma libra está cotada em média a R$2,82 (no dia 15 de março). E por isso, para passear, comer e se hospedar na terra da rainha esteja preparado para gastar. Londres é uma das capitais mais caras do mundo (ocupa a 17ª; para efeito de comparação, São Paulo está classificada como a 28ª).

    Onde ficar - A maior despesa para os turistas geralmente é com acomodação. É possível encontrar quartos por 25 libras o pernoite, porém não espere muito deles. Quartos mais confortáveis saem por pelo menos 60 e até 120 libras. Há hotéis de luxo, redes hoteleiras mais baratas, como também albergues, campings e pessoas dispostas a alugar um quarto em suas próprias casas.

    Onde comer - Comer na rua em Londres pode ser um bom negócio, já que a cidade tem boas opções a preços baixos em praticamente todos os bairros. Um bom sanduíche pode custar três libras. Nos restaurantes “da moda”, uma boa refeição para dois sai em torno de 80 a 100 libras e, em alguns casos, facilmente a conta pode chegar a mais de 150.

    E nada mais britânico do que apreciar um legítimo chá da tarde. Muitos lugares servem diferentes opções de chás e, claro, os acompanhamentos. Nos lugares mais famosos, como The Berkeley, The Savoy e Fortnum&Mason’s, é preciso fazer reserva com antecedência.

    Fontes: visitlondon.com, guia Lonely Planet, The Guardian, The Economist

    Serviços: Tate Modern Museum - www.tate.org.uk
    City Jogging Tour, empresa que organiza tours à pé pela cidade - www.cityjoggingtours.co.uk
    Couch Surfing, rede social de pessoas que disponibilizam estadia nos seus sofás (couch, em inglês) - www.couchsurfing.org

    Por futuro, Simone Alves aguarda decisão internacional sobre doping

    A brasileira Simone Alves da Silva foi do céu ao inferno em 2011. Atleta do clube BM&F Bovespa – o principal clube de atletismo do País – e sob a tutela do renomado Adauto Domingues, treinador de Marílson Gomes, Simone bateu os recordes sul-americanos dos 5.000 e dos 10.000 metros. Mas a alegria durou pouco.

    Em outubro, o resultado do teste antidoping que a fundista realizou após o Troféu Brasil de Atletismo foi divulgado, atestando a utilização de Eritropoetina Recombinante, a EPO. O hormônio, proibido pela Iaaf, aumenta a resistência e retarda o cansaço, melhorando o rendimento.

    Como consequência, Simone foi desligada do BM&F e suspensa temporariamente até o caso ser julgado. Após dois julgamentos no Brasil no início de 2012 e duas absolvições – por irregularidades no processo de coleta da amostra de urina da atleta – a situação de Simone foi submetida pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para a Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) e deve ser julgada na Corte Arbitral do Esporte.

    Posição oficial- Thomaz Mattos de Paiva, presidente da Agência Nacional Antidoping (Anad) da CBAt, argumenta que o caso não foi conduzido de acordo com as normas internacionais, por isso foi enviado à Iaaf. “Infelizmente os julgadores no Brasil ainda não tem o completo entendimento da regra internacional, não a aplicam corretamente”, alega.

    Simone se diz inocente. “Tenho a experiência de 14 anos competindo. Em hipótese nenhuma eu ia fazer uma besteira dessas para acabar com a minha carreira em um dia só”, conta a baiana, de 27 anos. Segundo a corredora, os erros na coleta de sua urina no Troféu Brasil abriram brecha para a contaminação das amostras.

    “Eu saí da sala de controle [para dar entrevista a uma rede de televisão]. A regra determina que o atleta pode sair, mas apenas com o copo lacrado, não com um guardanapo em cima. A gente ficou mais de meia hora fora, minha urina lá encostada em um canto, de costas para mim, eu não tinha escolta. Vai saber o que aconteceu nesse meio tempo”, defende-se.

    “Se eu soubesse de tudo isso jamais teria saído da sala. Eles falam ‘ah, o atleta que tem que cuidar da sua urina’. Sim. Mas e a parte da delegação técnica da CBAt, de quem me liberou?”, cobra a fundista. Apesar de a EPO ser injetável, a defesa da fundista acredita que sua amostra de urina foi contaminada nesse intervalo.

    Sonho olímpico- Thomaz de Paiva explica que nos próximos dois meses a Iaaf informa se aceita o recurso da CBAt e se o caso será levado a julgamento na Corte Arbitral do Esporte. “Estou treinando em dois períodos, antes e depois de trabalhar”, diz Simone, que por enquanto treina por conta própria – ela trabalha com venda de lingeries, em casa .

    “Já tive sondagem de clubes e proposta de patrocínio, mas não quero pegar ainda porque não temos a decisão. Mas estou bem confiante, apresentamos argumentos que provam a irregularidade na coleta”, define. O prazo para obtenção de índice olímpico para os 5.000 e 10.000 metros vai até o dia primeiro de julho.

    Por isso, a corredora espera agilidade no caso. “Não foi a gente que recorreu, foram eles. Não podem ficar brincando com o atleta”, diz, antes de finalizar: “assim que voltar a competir eu busco minha vaga em Londres, com certeza”.


    Por futuro, Simone Alves aguarda decisão internacional sobre doping

    Atletismo · 21 mar, 2012

    A brasileira Simone Alves da Silva foi do céu ao inferno em 2011. Atleta do clube BM&F Bovespa – o principal clube de atletismo do País – e sob a tutela do renomado Adauto Domingues, treinador de Marílson Gomes, Simone bateu os recordes sul-americanos dos 5.000 e dos 10.000 metros. Mas a alegria durou pouco.

    Em outubro, o resultado do teste antidoping que a fundista realizou após o Troféu Brasil de Atletismo foi divulgado, atestando a utilização de Eritropoetina Recombinante, a EPO. O hormônio, proibido pela Iaaf, aumenta a resistência e retarda o cansaço, melhorando o rendimento.

    Como consequência, Simone foi desligada do BM&F e suspensa temporariamente até o caso ser julgado. Após dois julgamentos no Brasil no início de 2012 e duas absolvições – por irregularidades no processo de coleta da amostra de urina da atleta – a situação de Simone foi submetida pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para a Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) e deve ser julgada na Corte Arbitral do Esporte.

    Posição oficial- Thomaz Mattos de Paiva, presidente da Agência Nacional Antidoping (Anad) da CBAt, argumenta que o caso não foi conduzido de acordo com as normas internacionais, por isso foi enviado à Iaaf. “Infelizmente os julgadores no Brasil ainda não tem o completo entendimento da regra internacional, não a aplicam corretamente”, alega.

    Simone se diz inocente. “Tenho a experiência de 14 anos competindo. Em hipótese nenhuma eu ia fazer uma besteira dessas para acabar com a minha carreira em um dia só”, conta a baiana, de 27 anos. Segundo a corredora, os erros na coleta de sua urina no Troféu Brasil abriram brecha para a contaminação das amostras.

    “Eu saí da sala de controle [para dar entrevista a uma rede de televisão]. A regra determina que o atleta pode sair, mas apenas com o copo lacrado, não com um guardanapo em cima. A gente ficou mais de meia hora fora, minha urina lá encostada em um canto, de costas para mim, eu não tinha escolta. Vai saber o que aconteceu nesse meio tempo”, defende-se.

    “Se eu soubesse de tudo isso jamais teria saído da sala. Eles falam ‘ah, o atleta que tem que cuidar da sua urina’. Sim. Mas e a parte da delegação técnica da CBAt, de quem me liberou?”, cobra a fundista. Apesar de a EPO ser injetável, a defesa da fundista acredita que sua amostra de urina foi contaminada nesse intervalo.

    Sonho olímpico- Thomaz de Paiva explica que nos próximos dois meses a Iaaf informa se aceita o recurso da CBAt e se o caso será levado a julgamento na Corte Arbitral do Esporte. “Estou treinando em dois períodos, antes e depois de trabalhar”, diz Simone, que por enquanto treina por conta própria – ela trabalha com venda de lingeries, em casa .

    “Já tive sondagem de clubes e proposta de patrocínio, mas não quero pegar ainda porque não temos a decisão. Mas estou bem confiante, apresentamos argumentos que provam a irregularidade na coleta”, define. O prazo para obtenção de índice olímpico para os 5.000 e 10.000 metros vai até o dia primeiro de julho.

    Por isso, a corredora espera agilidade no caso. “Não foi a gente que recorreu, foram eles. Não podem ficar brincando com o atleta”, diz, antes de finalizar: “assim que voltar a competir eu busco minha vaga em Londres, com certeza”.

    Conheça as brasileiras com mais chances de ir para a Maratona Olímpica

    Seis corredores podem representar o Brasil na Maratona dos Jogos Olímpicos, três homens e três mulheres. No mínimo serão dois representantes, os já classificados Marílson Gomes – confira aqui o panorama da briga pela vaga masculina – e Adriana Aparecida da Silva, que diz não acreditar em medalha.

    O índice feminino definido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) é de 2h30min07 e Adriana tornou-se a única brasileira em atividade a correr os 42,195 quilômetros abaixo da marca – entenda como é definido o índice. Veja quem são as principais concorrentes das duas vagas em aberto:

    Cruz Nonata- A piauiense começou tarde no atletismo, após os 30 anos, mas já acumula bons resultados – como vitórias nos 5.000 metros e nos 10.000 metros do Troféu Brasil de Atletismo. Em 2011, conquistou a medalha de prata nas mesmas provas nos Jogos Pan-Americanos e disputou sua primeira maratona, em Chicago (EUA), quando marcou 2h35min.

    Ela corre em 15 de abril a Maratona de Viena para tentar bater o índice. “Se Deus reservou (a vaga) para as três, acho que a gente vai conseguir”, conta Cruz. Sobre a pressão de fazer o tempo agora que Adriana já está classificada, a corredora demonstra fé.

    “Ela já conseguiu e está de parabéns, mas não temos de dizer ‘ai, não vou conseguir’. Estou confiante". Caso não consiga a vaga, ela deve tentar a classificação nos 5.000 e 10.000 metros. “Mas o objetivo é a maratona”, reforça.

    Sueli Pereira- Goiana de Jataí, Sueli foi a sensação do ranking brasileiro de corredores de rua em 2011. A fundista foi a vice-campeã, dez vezes a melhor brasileira nas provas válidas e recordista em duas etapas do Circuito Caixa.

    Sueli irá correr a Maratona de Londres (22/04) para obter o índice. “Estou tranquila, se treinar bem ‘treinadinho’ dá para conseguir fazer o ritmo como ela (Adriana) fez. Ela treinou bastante, fez o trabalho ‘certinho’. Estou confiante, com certeza!”, afirma a jataiense, que tem 2h39min como sua melhor marca.

    Marily dos Santos- Única representante feminina do País na Maratona dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, a alagoana radicada em Juazeiro (BA) demonstra certa inquietação. “Depois do que aconteceu na Meia de São Paulo em 2011 eu nunca mais fui a mesma”, conta.

    A declaração faz referência ao batedor que a direcionou para uma entrada errada quando liderava a prova no ano passado. Ela já havia sido prejudicada nos Jogos Olímpicos, quando teve de correr a Maratona com um uniforme masculino, mais largo. “Esse tipo de coisa me desestimula totalmente”, protesta.

    “Vou tentar uma prova fora para baixar meu tempo, só não sei se dará índice. Mas (o índice) não é um bicho de sete cabeças”, finaliza a fundista, que tem como melhor marca 2h35min31.


    Conheça as brasileiras com mais chances de ir para a Maratona Olímpica

    Maratona · 08 mar, 2012

    Seis corredores podem representar o Brasil na Maratona dos Jogos Olímpicos, três homens e três mulheres. No mínimo serão dois representantes, os já classificados Marílson Gomes – confira aqui o panorama da briga pela vaga masculina – e Adriana Aparecida da Silva, que diz não acreditar em medalha.

    O índice feminino definido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) é de 2h30min07 e Adriana tornou-se a única brasileira em atividade a correr os 42,195 quilômetros abaixo da marca – entenda como é definido o índice. Veja quem são as principais concorrentes das duas vagas em aberto:

    Cruz Nonata- A piauiense começou tarde no atletismo, após os 30 anos, mas já acumula bons resultados – como vitórias nos 5.000 metros e nos 10.000 metros do Troféu Brasil de Atletismo. Em 2011, conquistou a medalha de prata nas mesmas provas nos Jogos Pan-Americanos e disputou sua primeira maratona, em Chicago (EUA), quando marcou 2h35min.

    Ela corre em 15 de abril a Maratona de Viena para tentar bater o índice. “Se Deus reservou (a vaga) para as três, acho que a gente vai conseguir”, conta Cruz. Sobre a pressão de fazer o tempo agora que Adriana já está classificada, a corredora demonstra fé.

    “Ela já conseguiu e está de parabéns, mas não temos de dizer ‘ai, não vou conseguir’. Estou confiante". Caso não consiga a vaga, ela deve tentar a classificação nos 5.000 e 10.000 metros. “Mas o objetivo é a maratona”, reforça.

    Sueli Pereira- Goiana de Jataí, Sueli foi a sensação do ranking brasileiro de corredores de rua em 2011. A fundista foi a vice-campeã, dez vezes a melhor brasileira nas provas válidas e recordista em duas etapas do Circuito Caixa.

    Sueli irá correr a Maratona de Londres (22/04) para obter o índice. “Estou tranquila, se treinar bem ‘treinadinho’ dá para conseguir fazer o ritmo como ela (Adriana) fez. Ela treinou bastante, fez o trabalho ‘certinho’. Estou confiante, com certeza!”, afirma a jataiense, que tem 2h39min como sua melhor marca.

    Marily dos Santos- Única representante feminina do País na Maratona dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, a alagoana radicada em Juazeiro (BA) demonstra certa inquietação. “Depois do que aconteceu na Meia de São Paulo em 2011 eu nunca mais fui a mesma”, conta.

    A declaração faz referência ao batedor que a direcionou para uma entrada errada quando liderava a prova no ano passado. Ela já havia sido prejudicada nos Jogos Olímpicos, quando teve de correr a Maratona com um uniforme masculino, mais largo. “Esse tipo de coisa me desestimula totalmente”, protesta.

    “Vou tentar uma prova fora para baixar meu tempo, só não sei se dará índice. Mas (o índice) não é um bicho de sete cabeças”, finaliza a fundista, que tem como melhor marca 2h35min31.

    Maratonistas brasileiros falam sobre briga pelas vagas olímpicas

    O Brasil pode levar de dois a seis corredores para a Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres, três em cada categoria. Para isso, os brasileiros têm que correr uma prova abaixo do índice estabelecido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e pela Associação das Federações Internacionais de Atletismo (Iaaf). Confira quem são as principais apostas na categoria masculina e seus caminhos para participar da prova das Olimpíadas:

    Marílson- “Ele é o único que consegue correr junto com os africanos”. A frase é de Solonei Rocha, campeão da Maratona dos Jogos Pan-Americanos de 2011. Tricampeão da São Silvestre e bicampeão da Maratona de Nova York, Marílson Gomes é indiscutivelmente o maior maratonista brasileiro em atividade.

    Apesar de ter feito em 2011 a melhor marca de sua carreira (2h06, em Londres), o período para a obtenção do índice olímpico ainda não estava aberto. Após o abandono do corredor na Maratona de Chicago (09/10), a CBAt indicou o atleta para a vaga por estar entre os 30 melhores tempos do mundo no ano.

    A garantia do posto tira a pressão de Marílson para fazer bom tempo na Maratona de Londres (22/04), mas o fundista deve correr forte para provar que mereceria a vaga mesmo sem a indicação. “Vamos decidir na semana da prova como será a minha estratégia”, desconversa o corredor.

    Caso mais de dois atletas obtenham o índice A da Iaaf (abaixo de 2h15, que classifica até três maratonistas por país), Marílson pode querer mostrar serviço para justificar sua indicação. “Existe tanto a possibilidade de fazer uma prova conservadora, como de tentar quebrar minha marca e fazer recorde pessoal”, afirma.

    Solonei - Ao contrário do introvertido Marílson, Solonei Rocha conquistou a simpatia do público com seu jeito carismático e sua trajetória de vida – de coletor de lixo em Penápolis (SP) a medalhista de ouro pan-americano.

    Sua melhor marca é de 2011, (fez 2h11, em Pádua, na Itália) também antes do período de obtenção do índice. Ele também correrá a Maratona de Londres, na esperança de conquistar a vaga.

    “A gente sabe que uma vaga é do Marílson e torcemos muito para ele. Tem outros correndo por fora e eu espero conquistar uma dessas duas vagas em aberto”, planeja Solonei.

    Paulo Roberto- Menos popular, Paulo Roberto de Almeida Paula já obteve o índice, feito não tão divulgado. Foi na Maratona de Amsterdã, em outubro, quando correu em 2h13. Ainda assim, o atleta do Cruzeiro teme que outros corredores façam tempos melhores.

    “Atleta de verdade não pode se acomodar. Estou trabalhando muito desde Amsterdã para baixar minha marca porque sei que tenho a condição de correr melhor do que fiz lá”, encerra, confiante.

    No Dia Internacional da Mulher, oito de março, o Webrun traz o panorama da disputa das vagas para a Maratona Feminina dos Jogos Olímpicos de Londres. Confira!


    Maratonistas brasileiros falam sobre briga pelas vagas olímpicas

    Maratona · 07 mar, 2012

    O Brasil pode levar de dois a seis corredores para a Maratona dos Jogos Olímpicos de Londres, três em cada categoria. Para isso, os brasileiros têm que correr uma prova abaixo do índice estabelecido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e pela Associação das Federações Internacionais de Atletismo (Iaaf). Confira quem são as principais apostas na categoria masculina e seus caminhos para participar da prova das Olimpíadas:

    Marílson- “Ele é o único que consegue correr junto com os africanos”. A frase é de Solonei Rocha, campeão da Maratona dos Jogos Pan-Americanos de 2011. Tricampeão da São Silvestre e bicampeão da Maratona de Nova York, Marílson Gomes é indiscutivelmente o maior maratonista brasileiro em atividade.

    Apesar de ter feito em 2011 a melhor marca de sua carreira (2h06, em Londres), o período para a obtenção do índice olímpico ainda não estava aberto. Após o abandono do corredor na Maratona de Chicago (09/10), a CBAt indicou o atleta para a vaga por estar entre os 30 melhores tempos do mundo no ano.

    A garantia do posto tira a pressão de Marílson para fazer bom tempo na Maratona de Londres (22/04), mas o fundista deve correr forte para provar que mereceria a vaga mesmo sem a indicação. “Vamos decidir na semana da prova como será a minha estratégia”, desconversa o corredor.

    Caso mais de dois atletas obtenham o índice A da Iaaf (abaixo de 2h15, que classifica até três maratonistas por país), Marílson pode querer mostrar serviço para justificar sua indicação. “Existe tanto a possibilidade de fazer uma prova conservadora, como de tentar quebrar minha marca e fazer recorde pessoal”, afirma.

    Solonei - Ao contrário do introvertido Marílson, Solonei Rocha conquistou a simpatia do público com seu jeito carismático e sua trajetória de vida – de coletor de lixo em Penápolis (SP) a medalhista de ouro pan-americano.

    Sua melhor marca é de 2011, (fez 2h11, em Pádua, na Itália) também antes do período de obtenção do índice. Ele também correrá a Maratona de Londres, na esperança de conquistar a vaga.

    “A gente sabe que uma vaga é do Marílson e torcemos muito para ele. Tem outros correndo por fora e eu espero conquistar uma dessas duas vagas em aberto”, planeja Solonei.

    Paulo Roberto- Menos popular, Paulo Roberto de Almeida Paula já obteve o índice, feito não tão divulgado. Foi na Maratona de Amsterdã, em outubro, quando correu em 2h13. Ainda assim, o atleta do Cruzeiro teme que outros corredores façam tempos melhores.

    “Atleta de verdade não pode se acomodar. Estou trabalhando muito desde Amsterdã para baixar minha marca porque sei que tenho a condição de correr melhor do que fiz lá”, encerra, confiante.

    No Dia Internacional da Mulher, oito de março, o Webrun traz o panorama da disputa das vagas para a Maratona Feminina dos Jogos Olímpicos de Londres. Confira!