cardiologia

Especialistas: tenho pressão alta, posso correr?

Atletismo · 24 mar, 2008

Nome: Salete Figueiredo
Idade: 51 anos
Dúvida: Tenho pressão alta, porém, controlada com remédios. Pratico caminhada e ultimamente comecei a intercalar caminhada com trote. Tenho receio de correr por causa da minha pressão. Eu posso praticar corrida?

Resposta: Pode sim, porém, convém fazer um teste ergométrico até exaustão com cardiologista e usando a medicação, para saber como se comporta sua pressão durante a atividade física.

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração. Contato através do consultório clínico: (11) 2273-7311.

Cadê as boas notícias no esporte? Seria excesso de atividade física?

Vamos lá, doping confirmado da nadadora, problema sério (tumor) com o Nenê Hilário, aposentadoria precoce por lesão ortopédica do Guga, nova lesão ortopédica no Ronaldo “fenômeno”, afastamento por arritmia cardíaca da Kátia, jogadora de basquete e infelizmente a morte por arritmia de uma antiga usuária da academia. Esse começo de ano está pesado para nós esportistas, atletas e amantes dos esportes. O que parece ser... deve ser! Excessos físicos e de uso de suplementos, falta de cuidado, pressa em voltar, falta de ou erro na avaliação médica. Essas perguntas nos incomodam e muito.

Sem dúvida, nada acontece por acaso. O esporte há tempos mudou e deixou de ser sinônimo de SAÚDE, os exemplos estão aí. Saúde é a prática de atividade física regular, dentro dos limites de cada um e de baixo risco, onde o benefício adquirido hoje está bem claro para a ciência. O fato do esporte ser tão traumático e exigente se explica pela forte necessidade pessoal (e comercial) de superação de todos os limites. Não podemos criticar os nossos atletas, pois são PROFISSIONAIS e esperamos no mínimo que tenham uma equipe multiprofissional cuidando para minimizar os riscos próprios de cada esporte e orientando contra o doping.

As lesões ortopédicas em geral são conseqüência de gestos esportivos repetidos, ou de excessos de toda ordem vinda das exigências do esporte profissional atual. No início dos anos 70, quando um Gerson, ou Rivelino recebia a bola, tinham vários segundos para pensar e lançá-la magistralmente. Hoje basta receber a bola que um ou vários adversários já estão juntos para “rachar” ou ganhar a jogada.
Doenças cardíacas não ocorrem pela prática normal do esporte, estão presentes, mas não detectadas, ou não valorizadas pelo esportista, atleta e até mesmo pelos responsáveis. Isto é o que aprendemos em mais de 35 anos de experiência com cardiologia e medicina do esporte.

Mais recentemente, estudos mostraram que o excesso de treinamento (sem controle profissional) tem deixado sua marca patológica, não só ortopédica, mas também imunológica. A resistência do organismo contra as viroses comuns, por exemplo, diminui em indivíduos que treinam em excesso (ocorre diminuição dos leucócitos e de complementos imunológicos) facilitando as infecções virais e em alguns, atingindo especificamente o coração, chamadas de miocardites, mesmo dias depois da virose ter acontecido. São causadoras de arritmias e outras complicações. Daí então, muitos esportistas e atletas saudáveis, de repente, aparecerem com problemas cardíacos. Essa é uma das situações mais preocupantes ultimamente.

O que fazer? Voltamos a velha tecla, avaliações médicas especializadas anuais para a maioria e semestrais nos esportes, ou exercícios mais desgastantes. Estando com infecção, ou alguma doença, espere a cura para reiniciar as atividades físicas. Importante lembrar que as avaliações não são um seguro de vida, mas os riscos irão diminuir bastante.


Cadê as boas notícias no esporte? Seria excesso de atividade física?

Atletismo · 18 fev, 2008

Vamos lá, doping confirmado da nadadora, problema sério (tumor) com o Nenê Hilário, aposentadoria precoce por lesão ortopédica do Guga, nova lesão ortopédica no Ronaldo “fenômeno”, afastamento por arritmia cardíaca da Kátia, jogadora de basquete e infelizmente a morte por arritmia de uma antiga usuária da academia. Esse começo de ano está pesado para nós esportistas, atletas e amantes dos esportes. O que parece ser... deve ser! Excessos físicos e de uso de suplementos, falta de cuidado, pressa em voltar, falta de ou erro na avaliação médica. Essas perguntas nos incomodam e muito.

Sem dúvida, nada acontece por acaso. O esporte há tempos mudou e deixou de ser sinônimo de SAÚDE, os exemplos estão aí. Saúde é a prática de atividade física regular, dentro dos limites de cada um e de baixo risco, onde o benefício adquirido hoje está bem claro para a ciência. O fato do esporte ser tão traumático e exigente se explica pela forte necessidade pessoal (e comercial) de superação de todos os limites. Não podemos criticar os nossos atletas, pois são PROFISSIONAIS e esperamos no mínimo que tenham uma equipe multiprofissional cuidando para minimizar os riscos próprios de cada esporte e orientando contra o doping.

As lesões ortopédicas em geral são conseqüência de gestos esportivos repetidos, ou de excessos de toda ordem vinda das exigências do esporte profissional atual. No início dos anos 70, quando um Gerson, ou Rivelino recebia a bola, tinham vários segundos para pensar e lançá-la magistralmente. Hoje basta receber a bola que um ou vários adversários já estão juntos para “rachar” ou ganhar a jogada.
Doenças cardíacas não ocorrem pela prática normal do esporte, estão presentes, mas não detectadas, ou não valorizadas pelo esportista, atleta e até mesmo pelos responsáveis. Isto é o que aprendemos em mais de 35 anos de experiência com cardiologia e medicina do esporte.

Mais recentemente, estudos mostraram que o excesso de treinamento (sem controle profissional) tem deixado sua marca patológica, não só ortopédica, mas também imunológica. A resistência do organismo contra as viroses comuns, por exemplo, diminui em indivíduos que treinam em excesso (ocorre diminuição dos leucócitos e de complementos imunológicos) facilitando as infecções virais e em alguns, atingindo especificamente o coração, chamadas de miocardites, mesmo dias depois da virose ter acontecido. São causadoras de arritmias e outras complicações. Daí então, muitos esportistas e atletas saudáveis, de repente, aparecerem com problemas cardíacos. Essa é uma das situações mais preocupantes ultimamente.

O que fazer? Voltamos a velha tecla, avaliações médicas especializadas anuais para a maioria e semestrais nos esportes, ou exercícios mais desgastantes. Estando com infecção, ou alguma doença, espere a cura para reiniciar as atividades físicas. Importante lembrar que as avaliações não são um seguro de vida, mas os riscos irão diminuir bastante.

Cheguei aos 40 anos e agora?

Essa idade é sempre lembrada como o início da vida, ou o começar a curtir os ganhos. Eu mesmo marquei essa data como o começo da desaceleração profissional (tentei reduzir as habituais 12 a 14 horas/dia de trabalho médico).

Mas por que essa idade? A resposta está no início do processo de diminuição natural das reações bioquímicas, que determinam progressiva lentidão no funcionamento metabólico do organismo. Certas doenças crônicas, como as cardiovasculares, têm o seu aparecimento clínico em geral ao redor dessa faixa etária dos 40 anos. Aí é que a Medicina, clássica e séria, tenta intervir nesses fenômenos biológicos.

Em primeiro lugar esqueçam as douradas promessas de juventude eterna com substâncias “especiais” (hormônios, pílulas de cactos e outras baboseiras como dietas do tipo sanguíneo, etc.) que melhoram apenas as contas dos “doutores do rejuvenescimento”. Procurar a vivência plena é poder usufruir todas as condições associadas à satisfação do viver na ausência de doença. Buscar a vida ativa, equilíbrio familiar, profissional e emocional e uma alimentação adequada são os objetivos. Vamos esclarecer e orientar para uma vida ativa.

Avaliar o estado de seu organismo, procurando as doenças que costumam se manifestar a partir dessa idade com o básico: consulta cardiológica, exames dos níveis sanguíneos de glicose e das gorduras, do funcionamento do fígado, rins e da tireóide e um teste ergométrico feito por um cardiologista (que analisará o comportamento do coração e as variações da freqüência cardíaca e da pressão arterial, dos pulmões e todas as modificações do eletrocardiograma). Pronto, resolvida essa questão, qual a melhor atividade física? Corridas de rua, academia, atividades no clube/condomínio, parques?

O melhor é aquilo que você está habituado a praticar ou que faz sentir-se confortável, com prazer e bem-estar. Cada um de nós tem habilidades inatas, procure conhecê-las e as use para a escolha da sua atividade física. Esportes competitivos devem ter uma abordagem mais detalhada, um educador físico que oriente sobre os fundamentos daquele esporte, seja corrida, natação, tênis ou outro qualquer.

Mas o importante no esporte ou na atividade física de lazer, é que esta seja feita dentro dos limites fisiológicos que seu médico avaliou. A segurança e os benefícios devem estar juntos nesse objetivo do Bem Viver, antes, durante e depois do 40 anos.


Cheguei aos 40 anos e agora?

Atletismo · 06 jun, 2007

Essa idade é sempre lembrada como o início da vida, ou o começar a curtir os ganhos. Eu mesmo marquei essa data como o começo da desaceleração profissional (tentei reduzir as habituais 12 a 14 horas/dia de trabalho médico).

Mas por que essa idade? A resposta está no início do processo de diminuição natural das reações bioquímicas, que determinam progressiva lentidão no funcionamento metabólico do organismo. Certas doenças crônicas, como as cardiovasculares, têm o seu aparecimento clínico em geral ao redor dessa faixa etária dos 40 anos. Aí é que a Medicina, clássica e séria, tenta intervir nesses fenômenos biológicos.

Em primeiro lugar esqueçam as douradas promessas de juventude eterna com substâncias “especiais” (hormônios, pílulas de cactos e outras baboseiras como dietas do tipo sanguíneo, etc.) que melhoram apenas as contas dos “doutores do rejuvenescimento”. Procurar a vivência plena é poder usufruir todas as condições associadas à satisfação do viver na ausência de doença. Buscar a vida ativa, equilíbrio familiar, profissional e emocional e uma alimentação adequada são os objetivos. Vamos esclarecer e orientar para uma vida ativa.

Avaliar o estado de seu organismo, procurando as doenças que costumam se manifestar a partir dessa idade com o básico: consulta cardiológica, exames dos níveis sanguíneos de glicose e das gorduras, do funcionamento do fígado, rins e da tireóide e um teste ergométrico feito por um cardiologista (que analisará o comportamento do coração e as variações da freqüência cardíaca e da pressão arterial, dos pulmões e todas as modificações do eletrocardiograma). Pronto, resolvida essa questão, qual a melhor atividade física? Corridas de rua, academia, atividades no clube/condomínio, parques?

O melhor é aquilo que você está habituado a praticar ou que faz sentir-se confortável, com prazer e bem-estar. Cada um de nós tem habilidades inatas, procure conhecê-las e as use para a escolha da sua atividade física. Esportes competitivos devem ter uma abordagem mais detalhada, um educador físico que oriente sobre os fundamentos daquele esporte, seja corrida, natação, tênis ou outro qualquer.

Mas o importante no esporte ou na atividade física de lazer, é que esta seja feita dentro dos limites fisiológicos que seu médico avaliou. A segurança e os benefícios devem estar juntos nesse objetivo do Bem Viver, antes, durante e depois do 40 anos.

Um alerta: quem são os especialistas?

Só pode divulgar ser especialista quem prestou concurso para essa finalidade (regra da maioria das sociedades médicas, pois somente estágios não conferem esse título de especialista). O nome constará no registro da Sociedade Médica a que pertence (exemplo Sociedade Brasileira de Cardiologia e Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte) e no CREMESP.

Dizer que pratica, por exemplo, Medicina Esportiva não significa que prestou concurso e conquistou o título de especialista, portanto ATENÇÃO, confira. Caso o médico divulgar uma falsa informação de ser especialista, ele responderá ao CREMESP, pois não se pode enganar o público.

Pela oportunidade do assunto convém informar que a Sociedade Brasileira de Cardiologia, para conferir credibilidade e qualidade, utiliza prova teórico-prática especializada em ergometria. Aos aprovados confere o título de Habilitação em Ergometria (teste de esforço e teste cardiopulmonar ou ergoespirométrico) com o pré-requisito de ter o título de especialista em cardiologia. Lembro que o laudo deve conter o eletrocardiograma contínuo por todo o período do exame, avaliar aspectos clínicos do coração e pulmões por isso deve ser cardiologista e nunca um não médico.

O exame de avaliação física em ciclo ou esteira tem outro objetivo. Hoje médicos do esporte com formação em fisiologia fazem perfeitamente essa avaliação física, mas com a recomendação que ele SÓ deve ser feito após conhecer a condição cardiológica durante o esforço físico (no teste ergométrico clássico).

Enfim, devemos saber quem nos examina e quem dá orientações, não compre gato por lebre e defenda seus direitos de consumidor. A grande procura de esportes ou da prática da atividade física passa hoje por conhecer quem lhe dá conselhos esportivos, fique longe dos falsos profetas. De repente apareceram muitos "especialistas" que como especialistas têm o objetivo de arrecadar o máximo de alunos ou esportistas ou atletas, até serem desmascarados pelas autoridades constituídas. Esse nosso alerta surgiu depois de atendermos profissionalmente, pessoas que acreditaram estarem fazendo o melhor para si, quando, no entanto, sofreram complicações médicas advindas de supostos especialistas incompetentes.


Um alerta: quem são os especialistas?

Atletismo · 14 fev, 2007

Só pode divulgar ser especialista quem prestou concurso para essa finalidade (regra da maioria das sociedades médicas, pois somente estágios não conferem esse título de especialista). O nome constará no registro da Sociedade Médica a que pertence (exemplo Sociedade Brasileira de Cardiologia e Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte) e no CREMESP.

Dizer que pratica, por exemplo, Medicina Esportiva não significa que prestou concurso e conquistou o título de especialista, portanto ATENÇÃO, confira. Caso o médico divulgar uma falsa informação de ser especialista, ele responderá ao CREMESP, pois não se pode enganar o público.

Pela oportunidade do assunto convém informar que a Sociedade Brasileira de Cardiologia, para conferir credibilidade e qualidade, utiliza prova teórico-prática especializada em ergometria. Aos aprovados confere o título de Habilitação em Ergometria (teste de esforço e teste cardiopulmonar ou ergoespirométrico) com o pré-requisito de ter o título de especialista em cardiologia. Lembro que o laudo deve conter o eletrocardiograma contínuo por todo o período do exame, avaliar aspectos clínicos do coração e pulmões por isso deve ser cardiologista e nunca um não médico.

O exame de avaliação física em ciclo ou esteira tem outro objetivo. Hoje médicos do esporte com formação em fisiologia fazem perfeitamente essa avaliação física, mas com a recomendação que ele SÓ deve ser feito após conhecer a condição cardiológica durante o esforço físico (no teste ergométrico clássico).

Enfim, devemos saber quem nos examina e quem dá orientações, não compre gato por lebre e defenda seus direitos de consumidor. A grande procura de esportes ou da prática da atividade física passa hoje por conhecer quem lhe dá conselhos esportivos, fique longe dos falsos profetas. De repente apareceram muitos "especialistas" que como especialistas têm o objetivo de arrecadar o máximo de alunos ou esportistas ou atletas, até serem desmascarados pelas autoridades constituídas. Esse nosso alerta surgiu depois de atendermos profissionalmente, pessoas que acreditaram estarem fazendo o melhor para si, quando, no entanto, sofreram complicações médicas advindas de supostos especialistas incompetentes.

Maratona é uma atividade de risco?

Ano dos Jogos Pan-americanos e mais uma vez uma velha polêmica. O jornal New York Times (07/12/06), a revista Veja (18/12/06) e revistas médicas de alta credibilidade discutem: a atividade física extenuante, como a maratona, traz riscos ou benefícios à saúde? Quantas vezes por ano devo fazer?

Nessa discussão, uma junta médica do Hcor (Hospital do Coração) e Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, composta pelos doutores Giuseppe Dioguardi, Daniel Daher e Ricardo Francisco esclareceu algumas dúvidas sobre o assunto.

Se considerarmos uma corrida na qual a freqüência cardíaca se mantém acima de 80-85% da máxima (inclusive no treinamento), e por tempo prolongado (duas a seis horas), o corpo requer esforço físico muito longo e vigoroso e isso pode trazer malefícios como:

1-Risco de morte súbita durante ou após a prova para:

  • Aqueles com alguma doença cardíaca prévia ou ainda portando uma infecção não curada (seja por vírus ou bactéria)

  • Os que têm algum sintoma clínico durante os treinamentos ou na prova

  • Os que não repõem adequadamente nutrientes, líquidos, sódio e potássio

    2-Risco de desenvolver uma doença cardíaca no futuro

  • Entre os corredores existe maior tendência de arritmias cardíacas benignas, mas eventualmente algum poderá desenvolver arritmias mais graves.

  • Aparecimento de danos no coração dos maratonistas sadios. Alguns corredores apresentaram, após a maratona de Boston, por exemplo, aumento de substâncias (enzimas) que só existem dentro das células do miocárdio (esse resultado chegou a ocorrer em 40% dos examinados).

    O significado real destas alterações ainda é incerto, por não significar obrigatoriamente lesão cardíaca irreversível. Além disso, atualmente não há maior quantidade de doenças cardíacas em maratonistas do que na população em geral (ao contrário os maratonistas tem menos risco de infarto do que os sedentários).

  • Esse grupo de cardiologia do esporte, por coincidência, também estudou maratonistas paulistas no último ano e deve repetir essas pesquisas na maratona de São Paulo 2007 com mais detalhes.

    Com o conhecimento científico adquirido na atualidade pode-se aconselhar aqueles que desejam ser maratonistas amadores ou profissionais:

  • Continuar com a prática da maratona por todos aqueles, que estejam na ocasião, em perfeitas condições de saúde.

  • Devem evitar participar de maratonas todos aqueles que não se submeterem aos exames médicos especializados ou aqueles que apresentarem alguma doença de risco, além dos não adequadamente preparados para este tipo de competição desgastante.

  • Limitar a quantidade de participações, especialmente dos esportistas amadores. O ideal são duas ou no máximo três maratonas por ano, mas com avaliações cardiológicas competentes e detalhadas.

  • Atletas profissionais de qualquer idade e outras pessoas (esportistas em geral), que tenham 60 anos ou mais, devem fazer meses antes da maratona avaliações multiprofissionais.

  • Maratona é uma atividade de risco?

    Atletismo · 17 jan, 2007

    Ano dos Jogos Pan-americanos e mais uma vez uma velha polêmica. O jornal New York Times (07/12/06), a revista Veja (18/12/06) e revistas médicas de alta credibilidade discutem: a atividade física extenuante, como a maratona, traz riscos ou benefícios à saúde? Quantas vezes por ano devo fazer?

    Nessa discussão, uma junta médica do Hcor (Hospital do Coração) e Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, composta pelos doutores Giuseppe Dioguardi, Daniel Daher e Ricardo Francisco esclareceu algumas dúvidas sobre o assunto.

    Se considerarmos uma corrida na qual a freqüência cardíaca se mantém acima de 80-85% da máxima (inclusive no treinamento), e por tempo prolongado (duas a seis horas), o corpo requer esforço físico muito longo e vigoroso e isso pode trazer malefícios como:

    1-Risco de morte súbita durante ou após a prova para:

  • Aqueles com alguma doença cardíaca prévia ou ainda portando uma infecção não curada (seja por vírus ou bactéria)

  • Os que têm algum sintoma clínico durante os treinamentos ou na prova

  • Os que não repõem adequadamente nutrientes, líquidos, sódio e potássio

    2-Risco de desenvolver uma doença cardíaca no futuro

  • Entre os corredores existe maior tendência de arritmias cardíacas benignas, mas eventualmente algum poderá desenvolver arritmias mais graves.

  • Aparecimento de danos no coração dos maratonistas sadios. Alguns corredores apresentaram, após a maratona de Boston, por exemplo, aumento de substâncias (enzimas) que só existem dentro das células do miocárdio (esse resultado chegou a ocorrer em 40% dos examinados).

    O significado real destas alterações ainda é incerto, por não significar obrigatoriamente lesão cardíaca irreversível. Além disso, atualmente não há maior quantidade de doenças cardíacas em maratonistas do que na população em geral (ao contrário os maratonistas tem menos risco de infarto do que os sedentários).

  • Esse grupo de cardiologia do esporte, por coincidência, também estudou maratonistas paulistas no último ano e deve repetir essas pesquisas na maratona de São Paulo 2007 com mais detalhes.

    Com o conhecimento científico adquirido na atualidade pode-se aconselhar aqueles que desejam ser maratonistas amadores ou profissionais:

  • Continuar com a prática da maratona por todos aqueles, que estejam na ocasião, em perfeitas condições de saúde.

  • Devem evitar participar de maratonas todos aqueles que não se submeterem aos exames médicos especializados ou aqueles que apresentarem alguma doença de risco, além dos não adequadamente preparados para este tipo de competição desgastante.

  • Limitar a quantidade de participações, especialmente dos esportistas amadores. O ideal são duas ou no máximo três maratonas por ano, mas com avaliações cardiológicas competentes e detalhadas.

  • Atletas profissionais de qualquer idade e outras pessoas (esportistas em geral), que tenham 60 anos ou mais, devem fazer meses antes da maratona avaliações multiprofissionais.
  • Cardiologista lança livro em São Paulo

    Caminhada · 14 set, 2006

    O cardiologista Dr. Nabil Ghorayeb fez um pré-lançamento nessa última terça-feira, em São Paulo, do livro “Ninguém Morre de Véspera”. Segundo a editora, a publicação tem linguagem simples e procura transmitir toda a experiência de um médico interessado no bem-estar de seus pacientes.

    A preocupação do Dr. Nabil extrapola a sua especialidade. No livro ele vai além e busca a origem de diversos tratamentos, algumas curiosidades sobre equipamentos médicos e a contribuição de profissionais de áreas afins, como a nutrição e a educação física. Pois para ele, não basta simplesmente medir a pressão ou aferir os batimentos cardíacos, se o indivíduo cultiva maus hábitos, é preciso integrar os diversos segmentos que o abrangem em sua totalidade.

    O lançamento do livro para o público será no dia três de outubro às 19h na Livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos, São Paulo. O público será recepcionado com coquetel e o Dr. Nabil Ghorayeb irá distribuir autógrafos. O livro “Ninguém Morre de Véspera” é da editora Phorte e custa R$29.

    Como lidar com o check-up normal e o risco de morte súbita?

    Primeiro aconteceu com Bill Clinton (que pelos seus antecedentes de família e pessoais foi considerado um paciente vulnerável), enquanto presidente seguiu as recomendações de corrigir as pequenas alterações encontradas no seu check-up, mas ao deixar o cargo passou a levar vida menos disciplinada. Viagens constantes para palestras, que obrigaram a uma vida sedentária, abusos alimentares e ganho de peso. Resultado em alguns meses: ganhou algumas pontes de safena, isso só porque foi atendido em tempo!

    Recentemente, o humorista Bussunda da TV Globo, aproximadamente 12 horas após mal-estar durante partida de futebol entre amigos, teve morte súbita, causada segundo noticiários, por infarto do miocárdio. O apresentador tinha importantes fatores de risco familiares e pessoais para a doença obstrutiva das artérias coronárias (causadora do infarto), mais ou menos seis meses após ter feito check-up cardiológico completo, que resultou normal segundo seu médico.

    Toda morte súbita gera uma enorme sensação de impotência para os médicos e perplexidade para a população. Como aceitar o fato de que os exames não previram essa tragédia?

    O desafio é identificar quem são os pacientes vulneráveis. A prática esportiva com segurança em indivíduos vulneráveis deve ser muita bem analisada, pois poderá ser um gatilho de complicações cardíacas. Isso é possível de acontecer por algumas razões.

    Nas coronárias desses pacientes poderão estar presentes pequenas obstruções de gordura (ateromas) que durante forte estresse psicológico ou físico (esportes, por exemplo) poderão se romper “como um vulcão” e provocar uma trombose local e infarto do miocárdio. Acontece que essa pequena obstrução não é detectada, mesmo nos exames mais modernos e por isso chamamos de pacientes vulneráveis. Estão aparentemente normais e com pelo menos dois fatores de risco presentes: obesidade, circunferência abdominal acima do normal, tabagismo, colesterol e triglicérides elevados, hipertensão arterial, diabete e sedentarismo, e importante os antecedentes familiares (pais ou tios com menos de 60 anos) com doenças do coração.

    O que fazer? Desde que identificados, o passo seguinte é seguir a orientação médica com disciplina, não esperar sentir algo para tomar as providências. No caso de surgir algum sintoma de dor no peito, mal-estar geral, falta de ar e palpitações, não espere, procure um médico imediatamente. Essa providência poderá evitar que aconteça o pior.

    Saiba que a prevenção é o melhor caminho para vivermos com saúde e qualidade de vida.

    Obs: no mês de agosto estaremos lançando o livro de prevenção e orientação “Ninguém Morre de Véspera” pela editora Phorte (www.phorte.com); prefácio do jornalista José Paulo de Andrade.


    Como lidar com o check-up normal e o risco de morte súbita?

    Atletismo · 06 jul, 2006

    Primeiro aconteceu com Bill Clinton (que pelos seus antecedentes de família e pessoais foi considerado um paciente vulnerável), enquanto presidente seguiu as recomendações de corrigir as pequenas alterações encontradas no seu check-up, mas ao deixar o cargo passou a levar vida menos disciplinada. Viagens constantes para palestras, que obrigaram a uma vida sedentária, abusos alimentares e ganho de peso. Resultado em alguns meses: ganhou algumas pontes de safena, isso só porque foi atendido em tempo!

    Recentemente, o humorista Bussunda da TV Globo, aproximadamente 12 horas após mal-estar durante partida de futebol entre amigos, teve morte súbita, causada segundo noticiários, por infarto do miocárdio. O apresentador tinha importantes fatores de risco familiares e pessoais para a doença obstrutiva das artérias coronárias (causadora do infarto), mais ou menos seis meses após ter feito check-up cardiológico completo, que resultou normal segundo seu médico.

    Toda morte súbita gera uma enorme sensação de impotência para os médicos e perplexidade para a população. Como aceitar o fato de que os exames não previram essa tragédia?

    O desafio é identificar quem são os pacientes vulneráveis. A prática esportiva com segurança em indivíduos vulneráveis deve ser muita bem analisada, pois poderá ser um gatilho de complicações cardíacas. Isso é possível de acontecer por algumas razões.

    Nas coronárias desses pacientes poderão estar presentes pequenas obstruções de gordura (ateromas) que durante forte estresse psicológico ou físico (esportes, por exemplo) poderão se romper “como um vulcão” e provocar uma trombose local e infarto do miocárdio. Acontece que essa pequena obstrução não é detectada, mesmo nos exames mais modernos e por isso chamamos de pacientes vulneráveis. Estão aparentemente normais e com pelo menos dois fatores de risco presentes: obesidade, circunferência abdominal acima do normal, tabagismo, colesterol e triglicérides elevados, hipertensão arterial, diabete e sedentarismo, e importante os antecedentes familiares (pais ou tios com menos de 60 anos) com doenças do coração.

    O que fazer? Desde que identificados, o passo seguinte é seguir a orientação médica com disciplina, não esperar sentir algo para tomar as providências. No caso de surgir algum sintoma de dor no peito, mal-estar geral, falta de ar e palpitações, não espere, procure um médico imediatamente. Essa providência poderá evitar que aconteça o pior.

    Saiba que a prevenção é o melhor caminho para vivermos com saúde e qualidade de vida.

    Obs: no mês de agosto estaremos lançando o livro de prevenção e orientação “Ninguém Morre de Véspera” pela editora Phorte (www.phorte.com); prefácio do jornalista José Paulo de Andrade.

    Pesquisa cardiovascular precisa de voluntários em São Paulo

    Maratona · 25 abr, 2006

    O Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (IDPC) divulgou que fará uma pesquisa médica cardiovascular no próximo mês em São Paulo. Para isso o Instituto precisa de cinqüenta maratonistas voluntários homens de até 50 anos, que participarão da Maratona de São Paulo no dia quatro de junho. Estes farão avaliação prévia à prova e passarão por uma reavaliação completa logo ao término desta e na manhã seguinte à prova. Os voluntários precisam ter corrido no mínimo duas maratonas nos últimos dois anos.

    Segundo o Dr. Nabil Ghorayeb, esse estudo é inédito no país e avaliará por meio de eletrocardiograma, ecocardiograma e exames de sangue: alterações laboratoriais para desidratação (hiponatremia) e alterações enzimáticas do músculo cardíaco (miocárdio) conseqüentes ao grande esforço físico da maratona.

    Vale ressaltar que essa pesquisa não influenciará no desempenho dos voluntários durante a Maratona de São Paulo. Os interessados devem procurar a seção de Cardiologia do Esporte do IDPC de segunda a quinta-feira, das 8h às 11h durante as três primeiras semanas de maio.

    Todos que colaborarem com a pesquisa receberão kits especiais com brindes para os participantes da pesquisa que completarem a prova. Mais informações no telefone, apenas no período matutino, (11) 5085-4228/4239, ramal 39.

    Pessoas com mais de 65 anos devem se mexer

    Vale a pena insistir nesse assunto, você adulto e você meu caro adulto com mais de 65 anos o mexer-se tem sido a recomendação unânime e mais repetida dos profissionais da saúde em geral. As desculpas todos já as conhecemos, mas as doenças que podem ser evitadas com a atividade física regular aumentam periodicamente. Uma notícia sobre uma pesquisa que demonstrou que pessoas magoadas ou que tiveram desilusões desenvolveram o chamado “corações feridos” que quase chegou ao infarto e acrescentamos que uma blindagem contra esse perigo é o remédio “MEXA-SE”.

    Lembramos que está provado, certas doenças do coração, alguns tipos de câncer e distúrbios de comportamento podem ter sua solução feliz com a pratica da atividade física leve ou moderada. Procure seu clube, sua academia ou seu parque para seu exercício. Conheça seus limites físicos com seu médico e leve em conta apenas as restrições médicas. A idade não é mais restrição, muito pelo contrário, quanto maior a idade maior é o benefício, por exemplo, de uma boa caminhada. Não é competição apenas um bom “MEXA-SE”.

    Na criança o esporte traz melhora no relacionamento com as outras, produzindo lideranças futuras e bons profissionais adultos. A recente pesquisa do IBGE mostrou que as mulheres são as mais sedentárias, fato descoberto na primeira pesquisa do gênero feita há cinco anos. A falta de tempo tem que ser vencida, pegue aquele tênis que está mofando no armário, o calção que ficou fora de moda (lembra da antiga bermuda de flores ?) e atualize seu guarda-roupa, entre em forma, perca peso e sem dúvida, viva mais e melhor. Gaste seu dinheiro com seu bem estar e não com remédios !!

    Até breve, Nabil Ghorayeb.


    Pessoas com mais de 65 anos devem se mexer

    Atletismo · 01 jul, 2005

    Vale a pena insistir nesse assunto, você adulto e você meu caro adulto com mais de 65 anos o mexer-se tem sido a recomendação unânime e mais repetida dos profissionais da saúde em geral. As desculpas todos já as conhecemos, mas as doenças que podem ser evitadas com a atividade física regular aumentam periodicamente. Uma notícia sobre uma pesquisa que demonstrou que pessoas magoadas ou que tiveram desilusões desenvolveram o chamado “corações feridos” que quase chegou ao infarto e acrescentamos que uma blindagem contra esse perigo é o remédio “MEXA-SE”.

    Lembramos que está provado, certas doenças do coração, alguns tipos de câncer e distúrbios de comportamento podem ter sua solução feliz com a pratica da atividade física leve ou moderada. Procure seu clube, sua academia ou seu parque para seu exercício. Conheça seus limites físicos com seu médico e leve em conta apenas as restrições médicas. A idade não é mais restrição, muito pelo contrário, quanto maior a idade maior é o benefício, por exemplo, de uma boa caminhada. Não é competição apenas um bom “MEXA-SE”.

    Na criança o esporte traz melhora no relacionamento com as outras, produzindo lideranças futuras e bons profissionais adultos. A recente pesquisa do IBGE mostrou que as mulheres são as mais sedentárias, fato descoberto na primeira pesquisa do gênero feita há cinco anos. A falta de tempo tem que ser vencida, pegue aquele tênis que está mofando no armário, o calção que ficou fora de moda (lembra da antiga bermuda de flores ?) e atualize seu guarda-roupa, entre em forma, perca peso e sem dúvida, viva mais e melhor. Gaste seu dinheiro com seu bem estar e não com remédios !!

    Até breve, Nabil Ghorayeb.

    Rótulo Diet e Light : saiba a diferença!

    As dúvidas ainda existem para entender o que são alimentos que tem essas palavras no seu rótulo. Apesar do esforço das indústrias em esclarecer o assunto, as confusões sobre o que significam e para quem são dirigidas, continuam na hora da compra. Para melhor esclarecer o assunto, a nutricionista Miriam Topein Ghorayeb, especialista em Nutrição aplicada à Cardiologia pela Soc de Cardiologia do Estado de SP – SOCESP, nos explica a diferença para que possamos escolher e consumir alimentos e bebidas rotulados como diet ou light com tranqüilidade e segurança, sem atrapalhar a orientação dietética recebida para controle do diabete, da obesidade, da hipertensão arterial, controle de colesterol e gorduras em geral etc. como também por alguma outra razão: a manutenção da saúde e estética (sobrepeso).

    Fundamental é a atenção quanto à classificação diet / light encontradas nas embalagens dos produtos. Vamos conhecer o significado e os benefícios de cada uma delas:

    Diet: de acordo com o Ministério da Saúde defini-se: "Alimentos dietéticos são aqueles especialmente formulados e/ou produzidos de forma que sua composição atenda às necessidades das dietas específicas de pessoas com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou patológicas particulares". Algumas substâncias são retiradas das receitas "originais" do produto, como: açúcares, sódio, colesterol, aminoácidos, etc. Na maioria dos produtos essa retirada significa a redução de calorias e ausência das substâncias que prejudicam alguma doença, como o açúcar para o diabético e o sódio (formador do sal) para o cardíaco. Sendo assim, o objetivo dos produtos dietéticos é atender às pessoas que por algum motivo não devem consumir essas substâncias em sua alimentação, mas querem ter aquele alimento na sua dieta. Este é o caso dos diabéticos, hipertensos, indivíduos com alto teor de colesterol sanguíneo, e outros.

    Light: O Ministério da Saúde permite a classificação light aos produtos que apresentem 25 % de calorias a menos, quando comparados aos originais. A diferença essencial entre os dois conceitos está no fato de que alguns produtos apenas reduzem os níveis de determinadas substâncias nocivas e não as excluem. O que o consumidor deve fazer é observar a informação nutricional e os teores de cada substância, disponíveis nos rótulos dos produtos diet e light. Por exemplo o diabético tem que saber se aquele alimento contém açúcar ou não e isto tem que estar no rótulo bem claro. Ser alimento light não o impede de ter açúcar e gordura na sua composição, ele apenas as tem em menor quantidade de que na sua forma original.

    A atenção de consumidor é obrigação de cada um de nós.

    Até breve!


    Rótulo Diet e Light : saiba a diferença!

    Atletismo · 20 jun, 2005

    As dúvidas ainda existem para entender o que são alimentos que tem essas palavras no seu rótulo. Apesar do esforço das indústrias em esclarecer o assunto, as confusões sobre o que significam e para quem são dirigidas, continuam na hora da compra. Para melhor esclarecer o assunto, a nutricionista Miriam Topein Ghorayeb, especialista em Nutrição aplicada à Cardiologia pela Soc de Cardiologia do Estado de SP – SOCESP, nos explica a diferença para que possamos escolher e consumir alimentos e bebidas rotulados como diet ou light com tranqüilidade e segurança, sem atrapalhar a orientação dietética recebida para controle do diabete, da obesidade, da hipertensão arterial, controle de colesterol e gorduras em geral etc. como também por alguma outra razão: a manutenção da saúde e estética (sobrepeso).

    Fundamental é a atenção quanto à classificação diet / light encontradas nas embalagens dos produtos. Vamos conhecer o significado e os benefícios de cada uma delas:

    Diet: de acordo com o Ministério da Saúde defini-se: "Alimentos dietéticos são aqueles especialmente formulados e/ou produzidos de forma que sua composição atenda às necessidades das dietas específicas de pessoas com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou patológicas particulares". Algumas substâncias são retiradas das receitas "originais" do produto, como: açúcares, sódio, colesterol, aminoácidos, etc. Na maioria dos produtos essa retirada significa a redução de calorias e ausência das substâncias que prejudicam alguma doença, como o açúcar para o diabético e o sódio (formador do sal) para o cardíaco. Sendo assim, o objetivo dos produtos dietéticos é atender às pessoas que por algum motivo não devem consumir essas substâncias em sua alimentação, mas querem ter aquele alimento na sua dieta. Este é o caso dos diabéticos, hipertensos, indivíduos com alto teor de colesterol sanguíneo, e outros.

    Light: O Ministério da Saúde permite a classificação light aos produtos que apresentem 25 % de calorias a menos, quando comparados aos originais. A diferença essencial entre os dois conceitos está no fato de que alguns produtos apenas reduzem os níveis de determinadas substâncias nocivas e não as excluem. O que o consumidor deve fazer é observar a informação nutricional e os teores de cada substância, disponíveis nos rótulos dos produtos diet e light. Por exemplo o diabético tem que saber se aquele alimento contém açúcar ou não e isto tem que estar no rótulo bem claro. Ser alimento light não o impede de ter açúcar e gordura na sua composição, ele apenas as tem em menor quantidade de que na sua forma original.

    A atenção de consumidor é obrigação de cada um de nós.

    Até breve!