cardiologia

Como calcular os percentuais do VO2?

Caminhada · 08 set, 2008

Nome: Jocelin Loureiro
Idade: 46 anos
Dúvida: Se tenho o meu consumo máximo de oxigênio, como faço para calcular os percentuais? Devo correr a 50% ou 80% do meu Vo2?

Resposta: Peça para o seu médico que analise seu teste ergométrico ou cardiopulmonar e faça os cálculos da freqüência cardíaca correspondente as porcentagens que devem ser alcançadas no seu treinamento.

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração.

Como melhorar o cardiovascular?

Atletismo · 07 set, 2008

Nome: Silvana Leite
Idade: 42 anos
Dúvida: Gosto de competir, queria saber como melhorar meu cardiovascular. Faço spinning três vezes por semana, duas vezes musculação e pratico montan bike nos finais de semanas.

Resposta: Estranho esse comportamento pois você já está com excesso de atividades físicas. Minha sugestão é a de que deveria consultar um cardiologista do esporte, fazer um exame funcional (teste ergométrico ou cardiopulmonar) e aí após o diagnóstico, poderá ser encaminhado para o preparador físico com os dados para melhorar sua performance.

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração.

Como calcular a freqüência cardíaca?

Corridas de Rua · 29 ago, 2008

Nome: Marinês Costa
Idade: 47 anos
Dúvida: Como calcular a freqüência cardíaca?

Resposta: O cálculo da FC (freqüência cardíaca) alvo para atividades físicas na sua faixa de idade, deve ser um percentual daquela que foi atingida no teste ergométrico ou cardiopulmonar feito por cardiologista, para procurarmos possíveis alterações do ritmo cardíaco ou da pressão arterial ou da ausculta cardíaca e pulmonar. Estando tudo em ordem usamos um Polar para ter a leitura digital da FC ou usamos a mão espalmada no peito para contar a FC prevista pelo cálculo acima.

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração.

Existe combinação entre vida agitada e treinos?

Nome: Erick
Idade: 20 anos
Dúvida: Olá Webrun, devido ao espaço aberto, tenho uma pequena dúvida. Corro desde os 14 anos, começando a competir aos 18. Meu melhor tempo nos 10 km é de 33min47 e na Meia Maratona 1h13min05. Eu estudo na faculdade de manhã e trabalho tarde e noite, com isso o único horário que tenho para treinar é antes da faculdade, acordando às 4h da manhã. Faço isso desde o começo do ano e por duas vezes senti tonturas, perda repentina de energia e falta de fôlego.

Durmo geralmente por volta das 23h30. Ou eu faço isso ou não treino. Vocês acham coerente uma pessoa na minha idade, 20 anos, fazer esse tipo treino? Permanecendo acarretaria em algum distúrbio no organismo ou problemas futuros?

Resposta: Olá Erick. Não tem cabimento esse ritmo. As conseqüências estão aparecendo. Fale com seu médico para adaptar orientações. Na minha visão, já que não tem outra possibilidade, você deveria usar o método doméstico: usar escadas diariamente, esteira em casa antes de dormir, entre outros. Você está dormindo pouco! Fazendo exercícios em horários inconvenientes! O benefício para a saúde será duvidoso ou mesmo nulo. (Leia o nosso livro "Ninguém Morre de Véspera", editora Phorte).

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração.


Existe combinação entre vida agitada e treinos?

Corridas de Rua · 30 jul, 2008

Nome: Erick
Idade: 20 anos
Dúvida: Olá Webrun, devido ao espaço aberto, tenho uma pequena dúvida. Corro desde os 14 anos, começando a competir aos 18. Meu melhor tempo nos 10 km é de 33min47 e na Meia Maratona 1h13min05. Eu estudo na faculdade de manhã e trabalho tarde e noite, com isso o único horário que tenho para treinar é antes da faculdade, acordando às 4h da manhã. Faço isso desde o começo do ano e por duas vezes senti tonturas, perda repentina de energia e falta de fôlego.

Durmo geralmente por volta das 23h30. Ou eu faço isso ou não treino. Vocês acham coerente uma pessoa na minha idade, 20 anos, fazer esse tipo treino? Permanecendo acarretaria em algum distúrbio no organismo ou problemas futuros?

Resposta: Olá Erick. Não tem cabimento esse ritmo. As conseqüências estão aparecendo. Fale com seu médico para adaptar orientações. Na minha visão, já que não tem outra possibilidade, você deveria usar o método doméstico: usar escadas diariamente, esteira em casa antes de dormir, entre outros. Você está dormindo pouco! Fazendo exercícios em horários inconvenientes! O benefício para a saúde será duvidoso ou mesmo nulo. (Leia o nosso livro "Ninguém Morre de Véspera", editora Phorte).

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração.

Tenho prolapso. Posso correr?

Atletismo · 26 maio, 2008

Nome: Marcia Peraso
Idade: 48 anos
Dúvida: Tenho prolapso na válvula mitral, quero saber se com isso posso correr normalmente e até participar de maratona?

Resposta: É preciso que o prolapso mitral seja avaliado pelo cardiologista com um competente Ecocardiograma e Teste Ergométrico até os limites máximos.
A maioria (97%) dos casos é benigna não trazendo maiores problemas, mas isso tem realmente que ser avaliado pelo cardiologista.

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração.

Condicionamento cardiovascular: como melhorar?

Atletismo · 25 maio, 2008

Nome: Pedro Takayama
Idade: 44 anos
Dúvida: Como posso melhorar o meu condicionamento cardiovascular?

Resposta: Com um treinamento progressivo organizado por um especialista (educador físico diplomado). Na sua faixa de idade recomendamos a avaliação cardiológica especializada incluindo o teste ergométrico (mais fácil de se realizar) ou ergoespirométrico, sempre atingindo a freqüência cardíaca máxima ou exaustão. O prazo é ao redor de 12 a 14 semanas.

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração.

Como descubro o limiar anaeróbio na esteira?

Atletismo · 04 maio, 2008

Nome: Fábio
Idade: 28 anos
Dúvida: Gostaria de saber como faço para descobrir o limiar anaeróbio na esteira?
Resposta:

1- O teste ergométrico clássico feito por um médico, nos dá condições, por meio de uma fórmula matemática simples chegar a valor aproximado desse limiar. O erro está ao redor de 15% . Peça o valor ao médico que fez o exame.

2- O ideal é fazer o teste cardiopulmonar ou ergoespirométrico, quando o valor é registrado diretamente pelo equipamento.

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração.

Minha freqüência cardíaca é alta. Isso é normal?

Atletismo · 25 abr, 2008

Nome: Pedro Takayama
Idade: 44 anos
Dúvida: Participo das corridas de rua e tenho monitorado o meu batimento cardíaco, e o que tem me intrigado é o valor que gira em torno de 180 a 185 batimentos por minuto (bpm). Já fui ao cardiologista e não apontou nenhum problema, tem alguma explicação para isso? Agradeço muito pela atenção.

Resposta: A distância dos dados clínicos, pareceu-me ser uma das duas hipóteses:

1- falta de condicionamento cardiovascular. Na sua idade a freqüência cardíaca máxima é de 176 e suportável apenas por alguns instantes!

2- arritmia cardíaca (taquicardia) que sem dúvida deve ser investigada com mais detalhes (HOLTER durante seu exercício e outros exames clínicos e laboratoriais).

Solução: procure seu médico ou vá fazer uma consulta de segunda opinião (é totalmente ético esse procedimento)

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração.

É possível evitar as mortes em academias?

Inacreditável, mas em menos de 30 dias tivemos em três alunas (idade entre 35 e 45 anos), antigas clientes de duas famosas academias do Rio de Janeiro, a temida parada cardíaca durante suas atividades físicas habituais. Apenas uma teve a sorte de sobreviver, após dias em coma. O que podemos aprender desses lamentáveis fatos?

Há alguns anos nos EUA foi avaliado as mortes em academias e em princípio concluiu-se que uma equipe de emergência (igual as nossas CIPAs) deveria ser obrigatória, composta por professores, além de um desfibrilador semi-automático de fácil acesso em cada academia. Entre nós, por exemplo, a rede Runner seguiu exatamente essas recomendações e ainda contratou médicos experientes para fazerem os exames de admissão de alunos.

Os resultados das avaliações apresentados em Congressos de Cardiologia surpreenderam: 33% dos testes ergométricos feitos apresentaram alterações cardiológicas (hipertensão arterial, arritmias e provável isquemia silenciosa ao esforço) desconhecidas por esses alunos. Vejam então que a responsabilidade não é só da academia, mas também do próprio interessado.

Por isso a recomendação é que as academias só contratem médicos especialistas, ou pelo menos profissionais experientes na área do esporte/exercício. Além disso, fazer exame de capacidade física antes da avaliação médica é um risco, porque no exame físico pode ocorrer algum evento médico inesperado.

Mas afinal o que podemos exigir? Você que freqüenta academia, ou que treina e corre nos parques e/ou clubes, deve em primeiro lugar escolher um profissional de educação física para orienta-lo, pelo menos no início, além de conferir o currículo desse profissional. Depois deve fazer uma avaliação médica competente que inclua exames (teste ergométrico) feitos por especialista. Nunca aceite um quebra-galho qualquer (atestado fajuto).

Lamento voltar a esse assunto, mas não se pode aceitar, com todo o respeito, MORTES evitáveis. O que determinou esse evento ou foram doenças cardíacas não diagnosticadas ou desvalorizadas. Em São Paulo, há dois anos atrás, morreu fazendo spinning numa academia que permanece aberta 24 horas, um paciente nosso proibido de fazer exercícios até segunda ordem. Mas a academia simplesmente acreditou na informação verbal que ele estava liberado.

Realmente “Ninguém Morre de Véspera” (editora Phorte) essa é uma afirmação verdadeira e resume o que pensamos: apesar da fragilidade do ser humano, ele pode ser cuidadoso com seu corpo fazendo a simples prevenção do risco de doenças cardiovasculares.

Para isso pratique exercícios físicos aeróbios de quatro a cinco vezes por semana e acrescente exercícios de fortalecimento muscular duas vezes por semana. E não esqueça de fazer os exames médicos.


É possível evitar as mortes em academias?

Atletismo · 22 abr, 2008

Inacreditável, mas em menos de 30 dias tivemos em três alunas (idade entre 35 e 45 anos), antigas clientes de duas famosas academias do Rio de Janeiro, a temida parada cardíaca durante suas atividades físicas habituais. Apenas uma teve a sorte de sobreviver, após dias em coma. O que podemos aprender desses lamentáveis fatos?

Há alguns anos nos EUA foi avaliado as mortes em academias e em princípio concluiu-se que uma equipe de emergência (igual as nossas CIPAs) deveria ser obrigatória, composta por professores, além de um desfibrilador semi-automático de fácil acesso em cada academia. Entre nós, por exemplo, a rede Runner seguiu exatamente essas recomendações e ainda contratou médicos experientes para fazerem os exames de admissão de alunos.

Os resultados das avaliações apresentados em Congressos de Cardiologia surpreenderam: 33% dos testes ergométricos feitos apresentaram alterações cardiológicas (hipertensão arterial, arritmias e provável isquemia silenciosa ao esforço) desconhecidas por esses alunos. Vejam então que a responsabilidade não é só da academia, mas também do próprio interessado.

Por isso a recomendação é que as academias só contratem médicos especialistas, ou pelo menos profissionais experientes na área do esporte/exercício. Além disso, fazer exame de capacidade física antes da avaliação médica é um risco, porque no exame físico pode ocorrer algum evento médico inesperado.

Mas afinal o que podemos exigir? Você que freqüenta academia, ou que treina e corre nos parques e/ou clubes, deve em primeiro lugar escolher um profissional de educação física para orienta-lo, pelo menos no início, além de conferir o currículo desse profissional. Depois deve fazer uma avaliação médica competente que inclua exames (teste ergométrico) feitos por especialista. Nunca aceite um quebra-galho qualquer (atestado fajuto).

Lamento voltar a esse assunto, mas não se pode aceitar, com todo o respeito, MORTES evitáveis. O que determinou esse evento ou foram doenças cardíacas não diagnosticadas ou desvalorizadas. Em São Paulo, há dois anos atrás, morreu fazendo spinning numa academia que permanece aberta 24 horas, um paciente nosso proibido de fazer exercícios até segunda ordem. Mas a academia simplesmente acreditou na informação verbal que ele estava liberado.

Realmente “Ninguém Morre de Véspera” (editora Phorte) essa é uma afirmação verdadeira e resume o que pensamos: apesar da fragilidade do ser humano, ele pode ser cuidadoso com seu corpo fazendo a simples prevenção do risco de doenças cardiovasculares.

Para isso pratique exercícios físicos aeróbios de quatro a cinco vezes por semana e acrescente exercícios de fortalecimento muscular duas vezes por semana. E não esqueça de fazer os exames médicos.

Quais são os limites da freqüência cardíaca?

Nome: Aldemir Borges
Idade: 35 anos
Dúvida: Corro entre o limite inferior e superior, através do monitor cardíaco, e vejo uma diferença muito grande entre a teoria científica e a prática. A pergunta é: Por que quando treino dentro desses parâmetros fico em ritmo de trote, quase andando?

Resposta: Aldemir, pelo que se depreende da sua pergunta é uma preocupação advinda do que está registrado no monitor. Esclarecendo sua questão: a FC (freqüência cardíaca) é dependente da adaptação cardiovascular individual, adquirida no treinamento regular e prolongado.

Por exemplo, um esportista, ou atleta que treina regularmente em alta intensidade, tem como sinal fisiológico de adaptação cardiocirculatória a bradicardia de repouso (batimentos cardíacos inferiores a 60 por minuto quando em total repouso), portanto para sabermos o que ocorre com seus batimentos cardíacos, além da avaliação médica, o teste ergométrico (TE) feito por cardiologista mostrará todo o seu perfil fisiológico e clínico de seus batimentos em repouso e durante o exercício físico. O monitor apenas registra o que você estabeleceu como limites, que deverão ser aqueles do TE.

Obs: Gostaria de saber o que você chama de limite inferior e superior e teoria científica e prática?

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração.


Quais são os limites da freqüência cardíaca?

Atletismo · 17 abr, 2008

Nome: Aldemir Borges
Idade: 35 anos
Dúvida: Corro entre o limite inferior e superior, através do monitor cardíaco, e vejo uma diferença muito grande entre a teoria científica e a prática. A pergunta é: Por que quando treino dentro desses parâmetros fico em ritmo de trote, quase andando?

Resposta: Aldemir, pelo que se depreende da sua pergunta é uma preocupação advinda do que está registrado no monitor. Esclarecendo sua questão: a FC (freqüência cardíaca) é dependente da adaptação cardiovascular individual, adquirida no treinamento regular e prolongado.

Por exemplo, um esportista, ou atleta que treina regularmente em alta intensidade, tem como sinal fisiológico de adaptação cardiocirculatória a bradicardia de repouso (batimentos cardíacos inferiores a 60 por minuto quando em total repouso), portanto para sabermos o que ocorre com seus batimentos cardíacos, além da avaliação médica, o teste ergométrico (TE) feito por cardiologista mostrará todo o seu perfil fisiológico e clínico de seus batimentos em repouso e durante o exercício físico. O monitor apenas registra o que você estabeleceu como limites, que deverão ser aqueles do TE.

Obs: Gostaria de saber o que você chama de limite inferior e superior e teoria científica e prática?

Resposta concedida pelo Dr. Nabil Ghorayeb. Especialista em Cardiologia e em Medicina do Esporte. É chefe da seção médica de cardiologia do exercício e esporte do Instituto Dante Pazzanese e coordenador clínico do Sport Check-up do Hospital do Coração.