O jurado do MasterChef Henrique Fogaça participou da prova, que é uma das mais importantes do calendário inclusivo de São Paulo, ao lado dos filhos João e Olivia. A menina de 12 anos é cadeirante e esteve pela primeira vez no evento promovido pelo Instituto Olga de Kos de Inclusão Cultural (IOK).
Fogaça participou da caminhada de 4 km e estava visivelmente emocionado ao final da prova. “Quem não veio esse ano avise ao vizinho, ao amigo, ao parente para vir no ano que vem, para que todos saibam o quanto é importante a inclusão social através do esporte. Eu tenho a minha Olivia aqui, ela não fala mas está muito feliz de estar com todas essas pessoas”.
Mais do que uma prova esportiva, a 4ª Inclusão a Toda a Prova – Corrida e Caminhada foi um ato em defesa da inclusão e mostrou que o esporte é um dos principais agentes para incluir as pessoas com deficiência na sociedade. O evento abriu as comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
A data que será comemorado nesta segunda-feira, 3 de dezembro, foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para chamar a atenção da sociedade sobre a igualdade de oportunidade a todos cidadãos; promover os Direitos Humanos; Conscientizar a população sobre assuntos da deficiência; celebrar as conquistas da pessoa com deficiência e pensar a inclusão desse segmento na sociedade para que ele influencie os programas e políticas que o afetem.
“Toda essa mobilização é muito importante, mostra que as pessoas começam a se mobilizar pela causa de inclusão. Nós trabalhamos para isso, para que as pessoas se entendam, queiram o bem de todos e vivam em paz”, afirma Olga Kos, vice-presidente do IOK.
O IOK se tornou uma das entidades mais respeitadas de São Paulo, tendo sido escolhida pela Revista Época e pelo Instituto Doar como uma das 100 melhores ONGs do Brasil, no Prêmio Melhores ONGs. A entidade atua desde 2007 tendo o seu trabalho pela inclusão reconhecido por diferentes instituições públicas e privadas. Desde 2016, o IOK está entre 12 entidades, de vários países sul- americanos, escolhidas pelo Vaticano para formular um novo programa de educação para o mundo.
Atualmente, o Instituto recebe em seus projetos de artes, dança e esportes cerca de 3 mil pessoas com deficiência intelectual e atende ainda pessoas sem deficiência, que se encontram em situação de vulnerabilidade social e moram em regiões próximas aos locais onde as oficinas são realizadas.