Dor atrás do tornozelo pode ser síndrome do impacto posterior

Redação Webrun | Lesão · 30 ago, 2023

A síndrome do impacto posterior do tornozelo (SIPT) é uma lesão que ocorre na região de partes moles posterior ou no segmento ósseo do lado posterior (interno) do tornozelo. O local da lesão é a porção posterior do talus, o osso do tornozelo, que se encontra com a parte inferior da perna (tíbia). A SIPT pode ser identificada como uma questão aguda que ocorre de um incidente traumático específico ou crônica de uma flexão plantar forçada repetitiva de baixo grau, definida como apontar os dedos dos pés e o pé para o solo (como ocorre com as bailarinas).

Quais são os sintomas da síndrome do impacto posterior?

– Dor, vermelhidão, inchaço e calor no tornozelo posterior (internamente);
– Dores que se tornam piores ao apontar os dedos dos pés e pé para baixo;
– Sentir dor com atividades como correr, saltar ou descer escadas e descidas.

Dor atrás do tornozelo pode ser síndrome do impacto posterior

Foto: Adobe Stock

Fatores de risco

– Atletas que participam de esportes que envolvem flexão plantar repetitiva, como bailarinas, ginastas e jogadores de futebol;
– Atividades que envolvem trauma enquanto o pé é flexionado plantar;
– Lesão no tornozelo antiga, principalmente as que geram instabilidades;
– Sapatos não adequados ou atleta inadequadamente equipados.

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Tratamento

A fisioterapia pode ajudar no gerenciamento da dor, restaurar a amplitude de movimento, manutenção da força muscular, aumentar o equilíbrio, recuperar as habilidades funcionais e restaurar os padrões de movimento normais.

Algumas das técnicas utilizadas para reduzir a dor podem incluir massagem com gelo e estimulação elétrica. Para recuperar o movimento, eles podem realizar mobilizações que ajudam o tornozelo a começar a se mover normalmente.

O fortalecimento dos músculos do tornozelo pode ajudar a auxiliar a mecânica articular adequada, diminuindo o risco de problemas futuros.

O treinamento de equilíbrio pode ajudar a tornar o seu tornozelo mais estável em conjunto com o fortalecimento, a fim de evitar mais lesões, progredindo para atividades mais funcionais para ajudar a retornar ao seu esporte e atividades diárias.

Na maioria dos casos, onde existe uma saliência óssea (processo de stieda), faz-se necessária a remoção cirúrgica, que hoje é feita via artroscópica (por vídeo) onde a recuperação é rápida e eficaz, além de resolutiva.

*Este texto foi escrito por: Dra. Ana Paula Simões

Redação Webrun

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