Corredores dos três clubes avaliam Nike 10K

Redação Webrun | Corridas de Rua · 11 nov, 2007

Dona Erica (centro) (foto: Alexandre Koda/ www.webrun.com.br)
Dona Erica (centro) (foto: Alexandre Koda/ www.webrun.com.br)

Todos os participantes da Nike 10k deste ano foram divididos em três clubes, o dos Não Corredores que Correm, representando os iniciantes; o das Aves de Fogo, representando os intermediários e o do Cartel Endorfina, representando os corredores avançados e mais experientes. Confira a avaliação de alguns atletas sobre a corrida deste domingo, que começou com chuva e terminou com sol.

São Paulo – Sozinhos ou acompanhados, todos que cruzavam o pórtico de chegada exibiam um semblante alegre, com sentimento de emoção e de missão cumprida. Grande parte dos corredores do Cartel apenas ajustava seus relógios e seguia em frente para contabilizar mais uma medalha na coleção, enquanto os Aves de Fogo exibiam uma alegria um pouco maior e os Não Corredores extravasavam com cambalhotas e pulos ao cruzar a linha de chegada.

“Essa prova foi sensacional, o tempo estava maravilhoso para correr. Eu já corri outras provas da Nike e o Revezamento Pão de Açúcar”, comenta o Águia de Fogo Marcelo Alencar. “Essa é a equipe campeã!”, brinca.

Isabela Campos, que já participou das duas últimas edições da Nike, é uma corredora mais do que assídua, motivo pelo qual representou o Cartel Endorfina hoje. “Prefiro o tempo mais fechado do que o sol forte que estava nas duas últimas edições”.

Isabela correu junto com Letícia Alle, que também aprovou o tempo encoberto. “Esse clima ajuda, mas o problema eram as poças de água. Prefiro provas com premiação, mas uma festiva como essa é legal também”.

Não Corredores – Já entre os Não Corredores, Thais Lopes aceitou o desafio de encarar os 10 quilômetros, mesmo não praticando o esporte regularmente. “Achei a infra-estrutura muito boa, o pessoal bem animado, assim é que tem que ser uma corrida”. A maior distância que ela já havia corrido era seis quilômetros, mas não sentiu dificuldades no trajeto da USP. “O percurso foi tranqüilo, a única complicação foi em uma das subidas”.

Também integrante do clube dos iniciantes, Dário dal Piaz ostentava um sorriso de orelha a orelha por ter completado a competição. “Essa é primeira corrida que eu participo, adorei e vou em todas a partir de agora”, brinca o atleta que também sentiu um pouco de dificuldades na subida.

No momento em que o cronômetro oficial registrava 2h08min de prova decorridos, os locutores Paulão e Alex Muller anunciaram a chegada de Dona Erica Dammann, uma senhora de 83 anos que após completar os 10 quilômetros, parecia ainda ter fôlego para mais 10.

“Adorei a corrida, a parte mais difícil é agora, que estou com fome”, brinca a santista, que costuma treinar em sua cidade. “Lá eu ando na ciclovia, que tem mais ou menos 10 quilômetros”.

Superação de limites, celebração e harmonia marcaram mais uma edição da prova, que aconteceu simultaneamente em Bogotá, Buenos Aires, Caracas, Cidade do México, Lima, Montevidéu, Quito e Santiago, num total aproximado de 130 mil atletas. Alguns artistas também correram, entre eles os irmãos Kayky e Sthefany Brito e Guilherme Berenguer.

Alem do cunho festivo, o evento teve também um lado social, já que cada corredor escolheu uma organização não-governamental para representar, ao doar 10% da inscrição ou participando como voluntário em uma delas.

Este texto foi escrito por: Alexandre Koda

 

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