Corra para aliviar a depressão

Redação Webrun | Atletismo · 20 mar, 2007

A depressão é uma doença que tem se tornado comum entre os brasileiros. Seus sintomas vão de crises de choro a dores no estômago. O quadro dessa doença é muito variável, o que dificulta seu diagnóstico. Mas podemos afirmar uma coisa: independente do caso, correr é um dos melhores remédios.

Todo mundo já se sentiu triste alguma vez. Seja por ter perdido o emprego, ter brigado com o (a) namorado (a) ou porque o time do coração perdeu aquele título tão esperado. Até aí, normal. Só que tem gente que sente isso quase que diariamente. É então que deixa de ser um simples estado depressivo e passa a ser uma patologia.

“A depressão é um transtorno do humor. A pessoa em depressão reage de forma inadequada a questões afetivas, por exemplo. Na vida, uma hora ganhamos, na outra, perdemos. O depressivo acha que só perde”, explica o médico do esporte, Dr. Renato Romani.

É aí que entra em cena a prática de exercício físico. Segundo o Dr. Romani, a corrida é um coadjuvante importante no tratamento dessa doença. “O papel da corrida é auxiliar no tratamento da depressão. Com o auxílio dela, posso diminuir a dose de um remédio, mas não tirá-lo totalmente”.

Esse é um dos objetivos do antidepressivo, aumentar a produção desse hormônio. Quando corremos, nosso corpo libera um nível maior da serotonina, que é mais conhecido como o hormônio do humor, aquele que nos dá uma sensação de prazer, como quando comemos chocolate. Mas além do lado físico, tem também a contribuição do exercício para o lado psicológico. A corrida aumenta a auto-estima, mostra para o atleta que ele é capaz, ou seja, isso lhe estimulará a correr cada vez mais.

A eficácia da corrida é tão grande, que a Associação Médica Americana receita, como um remédio, a prática da mesma. “Como quem corre segue uma planilha, quanto mais cansativa a carga, melhor para a depressão”, afirma o médico.

Um dos fatores que mais desencadeiam a depressão é o estresse, principalmente nas cidades grandes. Por isso, aí vai uma dica do doutor: “temos que conviver com o estresse de viver”, que tal fazer isso com mais prazer?

Este texto foi escrito por: Yara Simões

Redação Webrun

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