A depressão é uma doença que tem se tornado comum entre os brasileiros. Seus sintomas vão de crises de choro a dores no estômago. O quadro dessa doença é muito variável, o que dificulta seu diagnóstico. Mas podemos afirmar uma coisa: independente do caso, correr é um dos melhores remédios.
Todo mundo já se sentiu triste alguma vez. Seja por ter perdido o emprego, ter brigado com o (a) namorado (a) ou porque o time do coração perdeu aquele título tão esperado. Até aí, normal. Só que tem gente que sente isso quase que diariamente. É então que deixa de ser um simples estado depressivo e passa a ser uma patologia.
A depressão é um transtorno do humor. A pessoa em depressão reage de forma inadequada a questões afetivas, por exemplo. Na vida, uma hora ganhamos, na outra, perdemos. O depressivo acha que só perde, explica o médico do esporte, Dr. Renato Romani.
É aí que entra em cena a prática de exercício físico. Segundo o Dr. Romani, a corrida é um coadjuvante importante no tratamento dessa doença. O papel da corrida é auxiliar no tratamento da depressão. Com o auxílio dela, posso diminuir a dose de um remédio, mas não tirá-lo totalmente.
Esse é um dos objetivos do antidepressivo, aumentar a produção desse hormônio. Quando corremos, nosso corpo libera um nível maior da serotonina, que é mais conhecido como o hormônio do humor, aquele que nos dá uma sensação de prazer, como quando comemos chocolate. Mas além do lado físico, tem também a contribuição do exercício para o lado psicológico. A corrida aumenta a auto-estima, mostra para o atleta que ele é capaz, ou seja, isso lhe estimulará a correr cada vez mais.
A eficácia da corrida é tão grande, que a Associação Médica Americana receita, como um remédio, a prática da mesma. Como quem corre segue uma planilha, quanto mais cansativa a carga, melhor para a depressão, afirma o médico.
Um dos fatores que mais desencadeiam a depressão é o estresse, principalmente nas cidades grandes. Por isso, aí vai uma dica do doutor: temos que conviver com o estresse de viver, que tal fazer isso com mais prazer?
Este texto foi escrito por: Yara Simões