Norte-americana ainda detém a melhor marca de maratonas no continente (foto: Ambibro/ Licença Creative Commons)
A fundista norte-americana Deena Kastor já esteve em três edições de Jogos Olímpicos. Disputou os 10.000m em 2000 (em Sidney) e a Maratona nas edições de Atenas – 2004 (onde foi medalhista de bronze) e Pequim – 2008.
Ela é a detentora do recorde norte-americano em maratonas, com 2h19min36 obtidos na Maratona de Londres de 2006. Aos 38 anos, prestes a fazer 39, Deena busca no sábado (14/01), em Houston (EUA) a vaga em sua quarta Olimpíada, a terceira como maratonista feito inédito nos EUA.
Em 2011, teve sua primeira filha, o que forçou um intervalo na vida de corredora. Não pude correr nos cinco meses finais de minha gravidez. Então, depois que minha filha nasceu, eu estava simplesmente curtindo a corrida. Até que coloquei meu frequencímetro e descobri que estava em um pace de 10 minutos. Foi um choque de realidade, relembra.
A corredora então estabeleceu um programa de treinamento para voltar à antiga forma e brigar por uma vaga em Londres. Sinto como se tivesse cumprido todo o meu planejamento. Fiz minha lição de casa por um longo período, agora me sinto forte e eficiente de novo, revela a fundista.
Abandono em Pequim – A norte-americana abandonou a prova nos Jogos Olímpicos de Pequim devido a uma fratura no pé direito, mas afirma que não corre o risco de sofrer o mesmo problema. Dez dias antes da Maratona eu fiz a minha melhor marca em treino de 30 quilômetros. Pensei uau, estou pronta para correr pelo ouro. Então tive aquele problema súbito no quinto quilômetro, conta.
Segundo Deena, a fratura foi devido ao baixo nível de vitamina D em seu organismo e a baixa absorção de cálcio nos seus ossos. Hoje sou mais experiente, me certifico de incluir bastante vitamina D na minha dieta e não acredito que possa ocorrer de novo, esclarece.
Expectativa – Nos Estados Unidos, as vagas olímpicas são definidas em eventos específicos. Para a Maratona, a prova eleita foi a de Houston (14/01). Deena afirma estar confiante na conquista de uma vaga.
Definitivamente não vou fazer minha melhor marca. Não estou em forma para 2h19min. Mas estou pronta para correr o meu melhor em anos e estou empolgada com isso. Aprendi a me esforçar mais mentalmente, afirma.
A maratonista não considera sua idade como uma desvantagem contra outras atletas. Algumas pessoas olham para mim e pensam que sou mais velha que a média, que isso é um ponto fraco. Acredito que minha experiência me dá uma grande vantagem sobre minhas adversárias. Acho que é um dos meus pontos fortes, conclui.
Este texto foi escrito por: Webrun