Atletismo · 09 out, 2012
A Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) divulgou nesta terça-feira (09/10), Dia Mundial do Atletismo, os nomes dos 20 candidatos aos prêmios masculino e feminino de melhor atleta do mundo de 2012. Maior vencedor do esporte nas Olimpíadas de Londres foram nove ouros e um total de 29 medalhas os Estados Unidos lideram a lista, com seis indicados.
A Jamaica colocou três de seus velocistas na eleição, enquanto o Reino Unido concorre com dois atletas. Completam a lista um representante cada de Alemanha, Austrália, Etiópia, França, Granada, Nova Zelândia, Quênia, República Tcheca e Rússia.
Blake como patinho feio- Entre os dez homens indicados, apenas o velocista jamaicano Yohan Blake não conquistou uma medalha de ouro individual em Londres ele triunfou com seus compatriotas no Revezamento 4x100m. Usain Bolt, vencedor do revezamento com Blake e ouro nos 100 e 200 metros, divide o favoritismo com o queniano David Rudisha, que venceu os 800 metros com recorde mundial e Aries Merrit, norte-americano que ganhou os 110 metros com barreiras e semanas depois bateu o recorde mundial da modalidade.
Completam a lista os norte-americanos Ashton Eaton (decatlo) e Christian Taylor (salto triplo), além do fundista britânico Mo Farah, do corredor granadino Kirani James, do discóbolo alemão Robert Harting e do francês Renaud Lavillenie, do salto com vara.
Allyson Felix lidera entre mulheres- Atletas específicas de provas de campo não tem a mesma versatilidade que corredoras, que podem disputar diversas provas. Mesmo que isso seja levado em consideração, as três medalhas de ouro que a velocista norte-americana Allyson Felix conquistou em Londres devem falar mais alto ainda que duas sejam em provas de revezamento.
Todas as indicadas são as campeãs olímpicas de suas especialidades. São elas Shelly-Ann Fraser-Pryce (Jamaica, 100m), Sanya Richards-Ross (EUA, 400m), Sally Pearson (Austrália, 110m com barreiras), Tirunesh Dibaba (Etiópia, 10.000m), Elena Lashmanova (Rússia, marcha de 20 quilômetros), Brittney Reese (Estados Unidos, salto em distância), Barbora potáková (República Tcheca, lançamento de dardo), Valerie Adams (Nova Zelândia, arremeso de peso) e Jessica Ennis (Reino Unido, heptatlo).
Atletismo · 09 out, 2012
A Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf) divulgou nesta terça-feira (09/10), Dia Mundial do Atletismo, os nomes dos 20 candidatos aos prêmios masculino e feminino de melhor atleta do mundo de 2012. Maior vencedor do esporte nas Olimpíadas de Londres foram nove ouros e um total de 29 medalhas os Estados Unidos lideram a lista, com seis indicados.
A Jamaica colocou três de seus velocistas na eleição, enquanto o Reino Unido concorre com dois atletas. Completam a lista um representante cada de Alemanha, Austrália, Etiópia, França, Granada, Nova Zelândia, Quênia, República Tcheca e Rússia.
Blake como patinho feio- Entre os dez homens indicados, apenas o velocista jamaicano Yohan Blake não conquistou uma medalha de ouro individual em Londres ele triunfou com seus compatriotas no Revezamento 4x100m. Usain Bolt, vencedor do revezamento com Blake e ouro nos 100 e 200 metros, divide o favoritismo com o queniano David Rudisha, que venceu os 800 metros com recorde mundial e Aries Merrit, norte-americano que ganhou os 110 metros com barreiras e semanas depois bateu o recorde mundial da modalidade.
Completam a lista os norte-americanos Ashton Eaton (decatlo) e Christian Taylor (salto triplo), além do fundista britânico Mo Farah, do corredor granadino Kirani James, do discóbolo alemão Robert Harting e do francês Renaud Lavillenie, do salto com vara.
Allyson Felix lidera entre mulheres- Atletas específicas de provas de campo não tem a mesma versatilidade que corredoras, que podem disputar diversas provas. Mesmo que isso seja levado em consideração, as três medalhas de ouro que a velocista norte-americana Allyson Felix conquistou em Londres devem falar mais alto ainda que duas sejam em provas de revezamento.
Todas as indicadas são as campeãs olímpicas de suas especialidades. São elas Shelly-Ann Fraser-Pryce (Jamaica, 100m), Sanya Richards-Ross (EUA, 400m), Sally Pearson (Austrália, 110m com barreiras), Tirunesh Dibaba (Etiópia, 10.000m), Elena Lashmanova (Rússia, marcha de 20 quilômetros), Brittney Reese (Estados Unidos, salto em distância), Barbora potáková (República Tcheca, lançamento de dardo), Valerie Adams (Nova Zelândia, arremeso de peso) e Jessica Ennis (Reino Unido, heptatlo).
Atletismo · 12 set, 2012
Durante os dez dias de competições nos Jogos Paraolímpicos de Londres, os atletas brasileiros brilharam a frente de nações fortes, como a Alemanha, Itália e França. Ocupando o sétimo lugar no quadro geral de medalhas, o Brasil trouxe da terra da rainha 43 medalhas, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze.
Excelência na gestão - O desempenho notável dos atletas, que superou os resultados dos competidores nas Olimpíadas, deve-se à gestão competente do Comitê Paralímpico Brasileiro, segundo Lauter Nogueira, técnico e comentarista esportivo da TV Globo.
O Comitê Paralímpico fez um belíssimo trabalho, com metodologia. Eles transformaram parcos recursos em uma ajuda de ouro, comenta. Daniel Biscola, técnico de esporte de rendimento do SESI-SP, acrescenta: Hoje o Comitê Paralímpico Brasileiro é referência para diversos outros comitês do mundo inteiro.
Para Nogueira, existem dois horizontes diferentes e bem definidos: o Brasil como potência paraolímpica e o País infinitamente distante do tão sonhado título de potência olímpica. Isso se deve ao fato de que, além da administração da verba do comitê, feita de forma próxima ao excelente, o preparo de atletas paralímpicos costuma ser mais rápido do que o de atletas olímpicos.
Em quatro anos você consegue detectar um talento paraolímpico e torná-lo um medalhista. Já no caso Olímpico, é preciso de no mínimo dois ciclos olímpicos, coisa de dez anos para transformar um atleta em um medalhista, avalia Lauter.
E o fato de a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), por exemplo, focar o seu trabalho em grupos pequenos de atletas agrava ainda mais a situação do esporte olímpico no Brasil. É o que acredita Biscola.
Hoje temos uma grande equipe de atletismo que monopoliza quase todos os atletas. A Confederação trabalha um grupo pequeno de atletas, sempre os mesmos, considera o treinador.
Em contrapartida, o que o Comitê Paralímpico tem feito com excelência, segundo Lauter, é a detecção de novos talentos nos esportes e o desenvolvimento desses atletas. Mesmo o brasileiro gostando de esporte, o País sofre com o mal da monocultura esportiva. E também existe uma demanda reprimida de locais para a prática.
Dessa forma, o incentivo aos atletas deficientes é maior, pois eles conseguem encontrar, com mais facilidade, locais para treinar, seja de ONGs, clubes ou instituições beneficentes que desenvolvam o treinamento do esporte paralímpico.
Existe um grande universo de entidades que tem um trabalho bom na formação esportiva. Primeiro na reabilitação do atleta, que é parte importantíssima no processo de desenvolvimento do talento paralímpico, explica Biscola, citando entidades como a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) e APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).
Mais atletas, mais esportes, mais medalhas - Esta edição dos Jogos Paraolímpicos apontou um desenvolvimento inédito do esporte adaptado no Brasil. Enquanto nos outros anos um ou dois atletas eram responsáveis pela maioria das vitórias, em 2012 as medalhas foram pulverizadas em um número maior de atletas.
E não só mais esportitas que conseguiram destaque, mas também mais esportes. A bocha, modalidade que nunca havia proporcionado pódio ao País, voltou este ano com três medalhas de ouro e uma de bronze.
O Brasil precisa manter os atletas que se destacaram e ampliar ainda mais o leque de participantes, sugere Biscola.
Expectativas - Como tem se mostrado o desenvolvimento do esporte paralímpico no Brasil, a perspectiva é que a delegação para as próximas edições dos Jogos seja cada vez maior, com o surgimento de novos atletas, e com mais conquitas.
Em comparação com os Jogos Olímpicos, fica muito mais difícil você tirar da cartola, nos esportes individuais, novos atletas que serão medalhistas em 2016. Se eles não apareceram até agora, eles não vão mais aparecer, explica Lauter Nogueira, que é otimista em relação ao desenvolvimento de novos atletas paralímpicos, capazes de atingir, em quatro anos de preparo, marcas de alto nível nos esportes.
Representatividade - Mesmo com resultados excelentes de prática e desenvolvimento, o esporte adaptado ainda tem pouca representatividade no Brasil. O treinador Daniel Biscola critica o peso diferenciado que é dispensado na mídia para o esporte paralímpico em relação ao olímpico.
Em Londres, por exemplo, o destaque nos jornais para as Paraolimpíadas foi o mesmo dado às Olimpíadas. A imprensa no Brasil ainda trata o esporte de modo diferente, não foi dado o mesmo tratamento, avalia Biscola.
Atletismo · 12 set, 2012
Durante os dez dias de competições nos Jogos Paraolímpicos de Londres, os atletas brasileiros brilharam a frente de nações fortes, como a Alemanha, Itália e França. Ocupando o sétimo lugar no quadro geral de medalhas, o Brasil trouxe da terra da rainha 43 medalhas, sendo 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze.
Excelência na gestão - O desempenho notável dos atletas, que superou os resultados dos competidores nas Olimpíadas, deve-se à gestão competente do Comitê Paralímpico Brasileiro, segundo Lauter Nogueira, técnico e comentarista esportivo da TV Globo.
O Comitê Paralímpico fez um belíssimo trabalho, com metodologia. Eles transformaram parcos recursos em uma ajuda de ouro, comenta. Daniel Biscola, técnico de esporte de rendimento do SESI-SP, acrescenta: Hoje o Comitê Paralímpico Brasileiro é referência para diversos outros comitês do mundo inteiro.
Para Nogueira, existem dois horizontes diferentes e bem definidos: o Brasil como potência paraolímpica e o País infinitamente distante do tão sonhado título de potência olímpica. Isso se deve ao fato de que, além da administração da verba do comitê, feita de forma próxima ao excelente, o preparo de atletas paralímpicos costuma ser mais rápido do que o de atletas olímpicos.
Em quatro anos você consegue detectar um talento paraolímpico e torná-lo um medalhista. Já no caso Olímpico, é preciso de no mínimo dois ciclos olímpicos, coisa de dez anos para transformar um atleta em um medalhista, avalia Lauter.
E o fato de a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), por exemplo, focar o seu trabalho em grupos pequenos de atletas agrava ainda mais a situação do esporte olímpico no Brasil. É o que acredita Biscola.
Hoje temos uma grande equipe de atletismo que monopoliza quase todos os atletas. A Confederação trabalha um grupo pequeno de atletas, sempre os mesmos, considera o treinador.
Em contrapartida, o que o Comitê Paralímpico tem feito com excelência, segundo Lauter, é a detecção de novos talentos nos esportes e o desenvolvimento desses atletas. Mesmo o brasileiro gostando de esporte, o País sofre com o mal da monocultura esportiva. E também existe uma demanda reprimida de locais para a prática.
Dessa forma, o incentivo aos atletas deficientes é maior, pois eles conseguem encontrar, com mais facilidade, locais para treinar, seja de ONGs, clubes ou instituições beneficentes que desenvolvam o treinamento do esporte paralímpico.
Existe um grande universo de entidades que tem um trabalho bom na formação esportiva. Primeiro na reabilitação do atleta, que é parte importantíssima no processo de desenvolvimento do talento paralímpico, explica Biscola, citando entidades como a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) e APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).
Mais atletas, mais esportes, mais medalhas - Esta edição dos Jogos Paraolímpicos apontou um desenvolvimento inédito do esporte adaptado no Brasil. Enquanto nos outros anos um ou dois atletas eram responsáveis pela maioria das vitórias, em 2012 as medalhas foram pulverizadas em um número maior de atletas.
E não só mais esportitas que conseguiram destaque, mas também mais esportes. A bocha, modalidade que nunca havia proporcionado pódio ao País, voltou este ano com três medalhas de ouro e uma de bronze.
O Brasil precisa manter os atletas que se destacaram e ampliar ainda mais o leque de participantes, sugere Biscola.
Expectativas - Como tem se mostrado o desenvolvimento do esporte paralímpico no Brasil, a perspectiva é que a delegação para as próximas edições dos Jogos seja cada vez maior, com o surgimento de novos atletas, e com mais conquitas.
Em comparação com os Jogos Olímpicos, fica muito mais difícil você tirar da cartola, nos esportes individuais, novos atletas que serão medalhistas em 2016. Se eles não apareceram até agora, eles não vão mais aparecer, explica Lauter Nogueira, que é otimista em relação ao desenvolvimento de novos atletas paralímpicos, capazes de atingir, em quatro anos de preparo, marcas de alto nível nos esportes.
Representatividade - Mesmo com resultados excelentes de prática e desenvolvimento, o esporte adaptado ainda tem pouca representatividade no Brasil. O treinador Daniel Biscola critica o peso diferenciado que é dispensado na mídia para o esporte paralímpico em relação ao olímpico.
Em Londres, por exemplo, o destaque nos jornais para as Paraolimpíadas foi o mesmo dado às Olimpíadas. A imprensa no Brasil ainda trata o esporte de modo diferente, não foi dado o mesmo tratamento, avalia Biscola.
Atletismo · 10 set, 2012
A participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Londres este ano superou as expectativas. Nos dez dias de competições, os atletas do Brasil subiram ao pódio 43 vezes, com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze. O resultado garantiu para o País o sétimo lugar no quadro geral de medalhas.
Na disputa mais nobre do atletismo olímpico, os 100 metros rasos, na categoria T11 (perda total da visão), o pódio foi 100% brasileiro. As velocistas Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos e Jhulia Santos completaram o pódio na final, na última quarta-feira (05/09). Terezinha ainda marcou recorde mundial na prova, com 12seg01.
O atletismo foi, inclusive, a modalidade em que os brasileiros mais brilharam. Ao todo foram conquistadas 18 medalhas: sete de ouro, oito de prata e três de bronze.
Na disputa dos 200 metros T44 (para amputados), o atleta Alan Fonteles Cardoso venceu a prova sobre o principal adversário, o sul-africano Oscar Pistorius, que já havia competido nas Olimpíadas de 2012.
O fundista Tito Sena foi o primeiro a chegar depois dos 42 quilômetros da Maratona, que aconteceu na manhã do último domingo (09/09) pelas ruas de Londres. O atleta competiu na categoria T46 (amputados) e fez seu melhor tempo, com 2h30min40.
Mesmo aqueles que não conseguiram um lugar no pódio, muitos fizeram boas provas e conseguiram marcar recordes pessoais. Esse é o caso do estreante nos Jogos Flávio Reitz, que além de fazer a quinta melhor marca no Salto em Altura F42 das Paralímpiadas, garantiu seu melhor salto, com 1,65 metros.
Entre as outras medalhas conquistadas nos últimos dias na capital britânica estão os nove ouros na natação, que teve ao todo 14 medalhas. Em terceiro lugar da participação brasileira está a bocha, que levou três ouros e um bronze.
Nos Jogos Paralímpicos de Pequim em 2008, o Brasil levou 47 medalhas ao todo, com 16 ouros. Embora o País tenha levado menos medalhas no total este ano, o balanço é positivo, já que o número de vitórias (medalhas de ouro) aumentou para 21 e a posição geral passou do nono lugar, em 2008, para o sétimo, em 2012.
Atletismo · 10 set, 2012
A participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Londres este ano superou as expectativas. Nos dez dias de competições, os atletas do Brasil subiram ao pódio 43 vezes, com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze. O resultado garantiu para o País o sétimo lugar no quadro geral de medalhas.
Na disputa mais nobre do atletismo olímpico, os 100 metros rasos, na categoria T11 (perda total da visão), o pódio foi 100% brasileiro. As velocistas Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos e Jhulia Santos completaram o pódio na final, na última quarta-feira (05/09). Terezinha ainda marcou recorde mundial na prova, com 12seg01.
O atletismo foi, inclusive, a modalidade em que os brasileiros mais brilharam. Ao todo foram conquistadas 18 medalhas: sete de ouro, oito de prata e três de bronze.
Na disputa dos 200 metros T44 (para amputados), o atleta Alan Fonteles Cardoso venceu a prova sobre o principal adversário, o sul-africano Oscar Pistorius, que já havia competido nas Olimpíadas de 2012.
O fundista Tito Sena foi o primeiro a chegar depois dos 42 quilômetros da Maratona, que aconteceu na manhã do último domingo (09/09) pelas ruas de Londres. O atleta competiu na categoria T46 (amputados) e fez seu melhor tempo, com 2h30min40.
Mesmo aqueles que não conseguiram um lugar no pódio, muitos fizeram boas provas e conseguiram marcar recordes pessoais. Esse é o caso do estreante nos Jogos Flávio Reitz, que além de fazer a quinta melhor marca no Salto em Altura F42 das Paralímpiadas, garantiu seu melhor salto, com 1,65 metros.
Entre as outras medalhas conquistadas nos últimos dias na capital britânica estão os nove ouros na natação, que teve ao todo 14 medalhas. Em terceiro lugar da participação brasileira está a bocha, que levou três ouros e um bronze.
Nos Jogos Paralímpicos de Pequim em 2008, o Brasil levou 47 medalhas ao todo, com 16 ouros. Embora o País tenha levado menos medalhas no total este ano, o balanço é positivo, já que o número de vitórias (medalhas de ouro) aumentou para 21 e a posição geral passou do nono lugar, em 2008, para o sétimo, em 2012.
Atletismo · 05 set, 2012
O Brasil conquistou nesta quarta-feira (05/09) todas as posições do pódio na modalidade T11 (perda total da visão) dos 100 metros rasos dos Jogos Paralímpicos de Londres. De quebra, Terezinha Guilhermina bateu o recorde mundial da categoria, com 12seg01.
Jerusa Santos foi a segunda colocada com 12seg75, seguida de Jhulia Santos, que marcou um recorde pessoal de 12seg76. A vitória foi um momento de superação para Terezinha Guilhermina e seu guia, Guilherme Santana, devido ao ocorrido na terça-feira (04/05).
Na final dos 400m, Guilherme caiu no último trecho e Guilhermina, sem saber onde estava e em solidariedade ao guia, jogou-se no chão. Com isso, os dois completaram a prova muito após as outras competidoras.
Nesta quarta-feira, no entanto, a dupla deu a volta por cima e bateu o recorde mundial nos 100 metros. A brasileira conquistou também a medalha de ouro nos 200 metros, no domingo (02/09).
Confira os resultados da final feminina dos 100m T11 das Paralimpíadas:
Atletismo · 05 set, 2012
O Brasil conquistou nesta quarta-feira (05/09) todas as posições do pódio na modalidade T11 (perda total da visão) dos 100 metros rasos dos Jogos Paralímpicos de Londres. De quebra, Terezinha Guilhermina bateu o recorde mundial da categoria, com 12seg01.
Jerusa Santos foi a segunda colocada com 12seg75, seguida de Jhulia Santos, que marcou um recorde pessoal de 12seg76. A vitória foi um momento de superação para Terezinha Guilhermina e seu guia, Guilherme Santana, devido ao ocorrido na terça-feira (04/05).
Na final dos 400m, Guilherme caiu no último trecho e Guilhermina, sem saber onde estava e em solidariedade ao guia, jogou-se no chão. Com isso, os dois completaram a prova muito após as outras competidoras.
Nesta quarta-feira, no entanto, a dupla deu a volta por cima e bateu o recorde mundial nos 100 metros. A brasileira conquistou também a medalha de ouro nos 200 metros, no domingo (02/09).
Confira os resultados da final feminina dos 100m T11 das Paralimpíadas:
Atletismo · 04 set, 2012
Depois de quase uma semana do início das Paralimpíadas de Londres, os atletas brasileiros já conquistam a segunda medalha de prata nos jogos. O fundista Odair Santos venceu os 1.500 metros na categoria T11 (perda total da visão), na última segunda-feira (03/09).
Esta foi a quinta medalha do Brasil na modalidade (as outras três são de ouro) e o País terminou o quinto dia de competições na oitava posição, com 14 medalhas no total (sete ouros, quatro pratas e três bronzes).
Com a foto da filha Júlia, de três meses, nos óculos que usou para a disputa da final, Odair esforçou-se para garantir a ultrapassagem pelo queniano Samwel Kimani, mas nos últimos metros não conseguiu superar o ritmo do atleta.
O fundista brasileiro agora tenta se recuperar para a disputa dos 5.000 metros, que acontece na próxima sexta-feira (07/09).
Outras competições - O brasileiro Ariosvaldo Silva ficou em quarto lugar na disputa dos 100 metros na categoria T53 (cadeirantes).
O estreante nos Jogos, Flávio Reitz, ficou com quinta melhor marca no Salto em Altura F42, com 1,65m, sua melhor marca.
Já a semifinal dos 200 metros T11 terá a presença de três brasileiros: Lucas Prado, Daniel Mendes e Felipe Gomes. A disputa acontece na manhã de hoje (04/09), no Estádio Olímpico de Londres. Caso consigam a classificação, a final da competição acontece esta tarde.
Entre as mulheres, Terezinha Guilhermina também garantiu vaga para a final dos 400 metros T12 (perda parcial de visão). Ela volta à pista na noite de hoje, às 17h13 (horário de Brasília).
Nas finais de campo, Luciano Pereira ficou entre os 20 melhores no Arremesso de Peso F11/12, e Paulo Douglas terminou entre os nove melhores no Lançamento de Disco F35/36.
Atletismo · 04 set, 2012
Depois de quase uma semana do início das Paralimpíadas de Londres, os atletas brasileiros já conquistam a segunda medalha de prata nos jogos. O fundista Odair Santos venceu os 1.500 metros na categoria T11 (perda total da visão), na última segunda-feira (03/09).
Esta foi a quinta medalha do Brasil na modalidade (as outras três são de ouro) e o País terminou o quinto dia de competições na oitava posição, com 14 medalhas no total (sete ouros, quatro pratas e três bronzes).
Com a foto da filha Júlia, de três meses, nos óculos que usou para a disputa da final, Odair esforçou-se para garantir a ultrapassagem pelo queniano Samwel Kimani, mas nos últimos metros não conseguiu superar o ritmo do atleta.
O fundista brasileiro agora tenta se recuperar para a disputa dos 5.000 metros, que acontece na próxima sexta-feira (07/09).
Outras competições - O brasileiro Ariosvaldo Silva ficou em quarto lugar na disputa dos 100 metros na categoria T53 (cadeirantes).
O estreante nos Jogos, Flávio Reitz, ficou com quinta melhor marca no Salto em Altura F42, com 1,65m, sua melhor marca.
Já a semifinal dos 200 metros T11 terá a presença de três brasileiros: Lucas Prado, Daniel Mendes e Felipe Gomes. A disputa acontece na manhã de hoje (04/09), no Estádio Olímpico de Londres. Caso consigam a classificação, a final da competição acontece esta tarde.
Entre as mulheres, Terezinha Guilhermina também garantiu vaga para a final dos 400 metros T12 (perda parcial de visão). Ela volta à pista na noite de hoje, às 17h13 (horário de Brasília).
Nas finais de campo, Luciano Pereira ficou entre os 20 melhores no Arremesso de Peso F11/12, e Paulo Douglas terminou entre os nove melhores no Lançamento de Disco F35/36.
Atletismo · 02 set, 2012
O Brasil continua colecionando medalhas nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 também com as mulheres. Isso porque neste domingo (02/09) Terezinha Guilhermino e Jerusa Santos garantiram ouro e prata respectivamente na prova de 200m da classe T11, para deficientes visuais.
Terezinha marcou 24seg82 e superou o próprio recorde paralímpico obtido no sábado durante a disputa da semifinal. A segunda colocação ficou com a também brasileira Jerusa Santos, com o tempo de 26seg32, enquanto o terceiro lugar foi para a chinesa Juntingxian Jia, que chegou a ser desclassificada.
Nos últimos metros o atleta guia da chinesa a soltou (o que é permitido pela regra da competição), mas os árbitros entenderam que ela havia sido empurrada, o que caracterizaria infração. A decisão, porém, foi revista e ela foi confirmada com a medalha de bronze.
Quem também fez bonito foi a outra brasileira na disputa, Jhulia Karol, que em sua primeira paraolimpíada marcou 26seg65 para ficar com o quarto lugar. Caso a desclassificação da chinesa fosse confirmada, o pódio da disputa seria todo verde e amarelo.
Atletismo · 02 set, 2012
O Brasil continua colecionando medalhas nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 também com as mulheres. Isso porque neste domingo (02/09) Terezinha Guilhermino e Jerusa Santos garantiram ouro e prata respectivamente na prova de 200m da classe T11, para deficientes visuais.
Terezinha marcou 24seg82 e superou o próprio recorde paralímpico obtido no sábado durante a disputa da semifinal. A segunda colocação ficou com a também brasileira Jerusa Santos, com o tempo de 26seg32, enquanto o terceiro lugar foi para a chinesa Juntingxian Jia, que chegou a ser desclassificada.
Nos últimos metros o atleta guia da chinesa a soltou (o que é permitido pela regra da competição), mas os árbitros entenderam que ela havia sido empurrada, o que caracterizaria infração. A decisão, porém, foi revista e ela foi confirmada com a medalha de bronze.
Quem também fez bonito foi a outra brasileira na disputa, Jhulia Karol, que em sua primeira paraolimpíada marcou 26seg65 para ficar com o quarto lugar. Caso a desclassificação da chinesa fosse confirmada, o pódio da disputa seria todo verde e amarelo.
Atletismo · 02 set, 2012
O Brasil tem feito bonito no atletismo dos Jogos Paralímpicos de Londres e nesse domingo saiu mais uma medalha de ouro: dessa vez nos 200m da categoria amputados e Les Autres com Yohansson Nascimento. Ele marcou 22seg05 e estabeleceu o novo recorde mundial da competição.
Na semifinal Yohansson se classificou com o segundo melhor tempo, atrás apenas do cubano Raciel Gonzalez Isidoria, mas na final ele usou todo o seu fôlego para deixar o adversário com a prata em mais de dez segundos de diferença. Gonzales marcou 22seg15, enquanto o australiano Simon Patmore foi o terceiro, com 22seg36.
Já tinha sido bronze e prata nessa prova. Faltava o ouro e ele veio abençoado aqui em Londres. A prova foi como uma luta entre Davi e Golias. Eu sempre sou o mais baixinho, mas estava muito focado, bem preparado e venci, comemora o atleta que nasceu sem as duas mãos.
Após cruzar a linha de chegada, ele tirou um papel do bolso com um bilhete pedindo a namorada em casamento. Quis aproveitar esse momento, comenta o brasileiro que deixou a noiva em Maceió para treinar em São Paulo. Pelo telefone, Thalita aceitou o pedido.
Atletismo · 02 set, 2012
O Brasil tem feito bonito no atletismo dos Jogos Paralímpicos de Londres e nesse domingo saiu mais uma medalha de ouro: dessa vez nos 200m da categoria amputados e Les Autres com Yohansson Nascimento. Ele marcou 22seg05 e estabeleceu o novo recorde mundial da competição.
Na semifinal Yohansson se classificou com o segundo melhor tempo, atrás apenas do cubano Raciel Gonzalez Isidoria, mas na final ele usou todo o seu fôlego para deixar o adversário com a prata em mais de dez segundos de diferença. Gonzales marcou 22seg15, enquanto o australiano Simon Patmore foi o terceiro, com 22seg36.
Já tinha sido bronze e prata nessa prova. Faltava o ouro e ele veio abençoado aqui em Londres. A prova foi como uma luta entre Davi e Golias. Eu sempre sou o mais baixinho, mas estava muito focado, bem preparado e venci, comemora o atleta que nasceu sem as duas mãos.
Após cruzar a linha de chegada, ele tirou um papel do bolso com um bilhete pedindo a namorada em casamento. Quis aproveitar esse momento, comenta o brasileiro que deixou a noiva em Maceió para treinar em São Paulo. Pelo telefone, Thalita aceitou o pedido.
Atletismo · 02 set, 2012
A final dos 200m dos Jogos Paralímpicos de Londres foi emocionante para a classe T44 (amputados) neste domingo (02/09). O brasileiro Alan Fonteles superou o astro sul-africano Oscar Pistorius e ficou com a medalha de ouro ao marcar 21seg45 contra 21seg52 do adversário.
Alan não teve uma boa largada e precisou de uma prova de recuperação após chegar aos 100m na terceira posição. Ele teve energias para ultrapassar o segundo colocado, o sul-africano Arnu Fourie e só conseguiu o êxito em cima de Pistorius nos metros finais.
Muitos me diziam que Pistorius era imbatível, que era de outro planeta, mas mostrei que isso não é verdade, que posso também dar o meu melhor, comenta o brasileiro. Isso significa muito para mim, significa quebrar barreiras e que nada é impossível. Sempre sonhei com isso e hoje entrei para a história das Paralimpíadas.
Polêmica - No dia anterior houve uma forte polêmica entre os dois atletas, já que o sul-africano criticou as novas próteses do brasileiro. Segundo Pistorius, seu rival está mais alto do que em outras competições que os dois se encontraram, graças ao aumento do tamanho das próteses, o que é permitido pela regra.
De acordo com o treinador da delegação nacional de atletismo, Ciro Winckler, Alan evoluiu ao longo dos anos no esporte e, por isso, precisava de novas próteses. Ainda segundo o dirigente, ele competia em desvantagem em relação aos adversários, mas por estar mais alto pode competir de igual para igual.
Estou dentro das regras. Isso é resultado de treino. Não existe colocar duas próteses e sair correndo. Eu não sou azarão, treinei para esse tempo, relata Alan, que ainda vai correr os 100m, 400m e o revezamento 4x100m. "Para os 100m eu estou confiante de conseguir pódio, quem sabe o ouro. Mas é uma prova que está muito forte", enfatiza o paraense radicado em São Paulo.
Atletismo · 02 set, 2012
A final dos 200m dos Jogos Paralímpicos de Londres foi emocionante para a classe T44 (amputados) neste domingo (02/09). O brasileiro Alan Fonteles superou o astro sul-africano Oscar Pistorius e ficou com a medalha de ouro ao marcar 21seg45 contra 21seg52 do adversário.
Alan não teve uma boa largada e precisou de uma prova de recuperação após chegar aos 100m na terceira posição. Ele teve energias para ultrapassar o segundo colocado, o sul-africano Arnu Fourie e só conseguiu o êxito em cima de Pistorius nos metros finais.
Muitos me diziam que Pistorius era imbatível, que era de outro planeta, mas mostrei que isso não é verdade, que posso também dar o meu melhor, comenta o brasileiro. Isso significa muito para mim, significa quebrar barreiras e que nada é impossível. Sempre sonhei com isso e hoje entrei para a história das Paralimpíadas.
Polêmica - No dia anterior houve uma forte polêmica entre os dois atletas, já que o sul-africano criticou as novas próteses do brasileiro. Segundo Pistorius, seu rival está mais alto do que em outras competições que os dois se encontraram, graças ao aumento do tamanho das próteses, o que é permitido pela regra.
De acordo com o treinador da delegação nacional de atletismo, Ciro Winckler, Alan evoluiu ao longo dos anos no esporte e, por isso, precisava de novas próteses. Ainda segundo o dirigente, ele competia em desvantagem em relação aos adversários, mas por estar mais alto pode competir de igual para igual.
Estou dentro das regras. Isso é resultado de treino. Não existe colocar duas próteses e sair correndo. Eu não sou azarão, treinei para esse tempo, relata Alan, que ainda vai correr os 100m, 400m e o revezamento 4x100m. "Para os 100m eu estou confiante de conseguir pódio, quem sabe o ouro. Mas é uma prova que está muito forte", enfatiza o paraense radicado em São Paulo.
Atletismo · 29 ago, 2012
Mais de quatro mil atletas de 150 países competem a partir de quinta-feira (30/08) nos Jogos Paralímpicos de Londres. A abertura oficial do evento é nesta quarta-feira, 29, dezoito dias após o encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres.
A Paralimpíada vai até 9 de agosto, com 21 esportes e suas diversas variações. Só no Atletismo, são 170 modalidades. O maior nome da competição é o sul-africano Oscar Pistorius, amputado das duas pernas e que competiu também nos Jogos Olímpicos no início do mês tornando-se o único atleta da história a atuar nos dois eventos.
Pistorius detém os recordes mundiais T43 (classificação de atletas que não tem uma das pernas) nos 100, 200 e 400 metros. Além destas provas, ele competirá também no revezamento 4x100m.
O corredor aponta como um de seus principais adversários nos 100 metros o brasileiro Alan Fonteles. Ontem (27/08), no jantar, eu cruzei com ele pela primeira vez aqui (em Londres). Ele está muito mais forte, observa o africano.
Humilde, Pistorius nega ser o favorito na modalidade. Eu ficarei feliz se conseguir ficar no pódio, temos a presença de grandes competidores como o Jerome Singleton (EUA) e o Alan, diz.
O brasileiro admite estar na briga por medalhas, mas concorda com Pistorius sobre o equilíbrio na modalidade. Tenho grandes chances, mas como ele disse, são uns seis atletas brigando. Só dará para saber quem vai ganhar na hora, finaliza.
Coerência- Para realizar uma competição deste porte, o governo britânico investiu nas condições de acessibilidade de Londres, principalmente na parte de infraestrutura do transporte público. São 66 estações de metrô totalmente acessíveis (sem degraus), assim como toda a linha de trem e 8.500 ônibus com piso mais baixo para facilitar o acesso.
Atletismo · 29 ago, 2012
Mais de quatro mil atletas de 150 países competem a partir de quinta-feira (30/08) nos Jogos Paralímpicos de Londres. A abertura oficial do evento é nesta quarta-feira, 29, dezoito dias após o encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres.
A Paralimpíada vai até 9 de agosto, com 21 esportes e suas diversas variações. Só no Atletismo, são 170 modalidades. O maior nome da competição é o sul-africano Oscar Pistorius, amputado das duas pernas e que competiu também nos Jogos Olímpicos no início do mês tornando-se o único atleta da história a atuar nos dois eventos.
Pistorius detém os recordes mundiais T43 (classificação de atletas que não tem uma das pernas) nos 100, 200 e 400 metros. Além destas provas, ele competirá também no revezamento 4x100m.
O corredor aponta como um de seus principais adversários nos 100 metros o brasileiro Alan Fonteles. Ontem (27/08), no jantar, eu cruzei com ele pela primeira vez aqui (em Londres). Ele está muito mais forte, observa o africano.
Humilde, Pistorius nega ser o favorito na modalidade. Eu ficarei feliz se conseguir ficar no pódio, temos a presença de grandes competidores como o Jerome Singleton (EUA) e o Alan, diz.
O brasileiro admite estar na briga por medalhas, mas concorda com Pistorius sobre o equilíbrio na modalidade. Tenho grandes chances, mas como ele disse, são uns seis atletas brigando. Só dará para saber quem vai ganhar na hora, finaliza.
Coerência- Para realizar uma competição deste porte, o governo britânico investiu nas condições de acessibilidade de Londres, principalmente na parte de infraestrutura do transporte público. São 66 estações de metrô totalmente acessíveis (sem degraus), assim como toda a linha de trem e 8.500 ônibus com piso mais baixo para facilitar o acesso.
Atletismo · 24 ago, 2012
Muito se falou do grande investimento que o Brasil aplicou no esporte desde as Olimpíadas de Pequim: segundo o governo federal, cerca de R$2 bilhões foram empregados no ciclo olímpico de Londres-2012. No entanto, o resultado dos atletas não surpreendeu. Embora o Brasil tenha levado 17 medalhas em Londres (três de ouro, cinco de prata e nove de bronze), e superado o número de pódios (15 em Pequim-2008 e Atlanta-95), o País figurou na 22ª posição no quadro de medalhas, uma acima dos últimos Jogos.
Ainda assim, os resultados não foram bons para o Atletismo: o país teve um desempenho geral fraco na modalidade. Se a delegação brasileira voltou com um ouro de Pequim (vitória de Maurren Maggi, no salto em distância), na Terra da Rainha nenhuma medalha foi conquistada. Mesmo assim, alguns atletas conseguiram superar suas marcas e alcançar resultados individuais bastante relevantes.
As chances no Atletismo - Na categoria, o Brasil chegou a três finais olímpicas: no salto em distância, com Mauro Vinicius Duda; arremesso de peso, com Geisa Coutinho, que fez seu recorde pessoal com 19m02cm; e no Revezamento 4x100m feminino, com a equipe de Rosângela Santos, Ana Cláudia Lemos, Franciela Krasucki e Evelyn dos Santos, que foi recorde sul-americano na semifinal e fechou a decisão em sétimo lugar.
Além do Revezamento, o País contava com mais três atletas com chances reais de medalha: Maurren Maggi, no salto em distância, Fabiana Murer, no salto com vara, e Marílson Gomes dos Santos, na maratona.
Falta de incentivo? - A opinião é geral: para que o esporte tenha melhores resultados, é urgente o desenvolvimento de uma política esportiva no Brasil que vise rendimentos a longo prazo.
Tem que se criar uma política de detecção de talentos, e isso envolve iniciativa educacional para todos os esportes. Por exemplo, os países que tiveram bons resultados no atletismo nos Jogos Olímpicos criaram uma política de esporte educacional, expõe o técnico e comentarista esportivo da TV Globo, Lauter Nogueira. Segundo ele, encontrar esses talentos e desenvolvê-los em atletas olímpicos é um trabalho duro, que envolve diversas esferas da sociedade.
Não dá para criar um talento em quatro anos [para os Jogos no Rio de Janeiro em 2016]. Nesse caso, teria que amadurecer esses atletas e mudar a estrutura do esporte brasileiro, enfatiza Lauter, para quem a visão a longo prazo é mais essencial do que pensar em imediato em 2016.
O treinador chefe da CBAt, Ricardo DÂngelo, concorda e expõe o desenvolvimento do esporte atrelado a diferentes esferas de governos para a implantação de políticas públicas interdisciplinares.
Um bom plano de desenvolvimento desportivo, com objetivos claros de se adotar a prática do esporte como fundamental instrumento de formação integral do cidadão, passa por reformas estruturais, sistêmicas e processuais, envolvendo as pastas da educação, da saúde e do esporte, explica.
Leia nas próximas páginas um balanço geral das modalidades que mais tiveram chances de medalha
Depois do ouro inesperado nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, muitos apostavam suas fichas no bom desempenho de Maurren Maggi este ano, mas ela ficou de fora da final por três centímetros. E mesmo que tivesse passado, a atleta dificilmente atingiria a marca dos sete metros, por onde ficaram as medalhas da modalidade. Uma lesão que a atleta sofreu no quadril a privou de sessões importantes de trabalho e a fez ficar afastada de algumas competições no período que antecedeu as Olimpíadas.
Já Mauro Vinicius Duda chegou realmente perto de sonhar com a medalha olímpica: apesar de o jovem atleta ter terminado a competição na sexta colocação, ele promete dar trabalho nos próximos Jogos, em 2016. Para o treinador e comentarista esportivo da TV Globo, Lauter Nogueira, Mauro tem grandes chances de conquistar medalhas nos próximos anos se desenvolver e amadurecer seu talento no esporte.
A grande polêmica nos Jogos foi a decisão de Fabiana Murer de não realizar o seu salto na disputa, alegando que o vento estaria forte demais e que correria o risco de se machucar.
E se a atitude da atleta gerou o descontentamento dos torcedores, há quem concorde com sua desistência: segundo o treinador chefe da CBAt, Ricardo DÂngelo, fatores externos como o vento devem ser considerados nas diferentes circunstâncias. Se o vento está a favor, o atleta será beneficiado, mas se está contra ou lateral, ou até mesmo rodando, o salto será muito prejudicado ou pode até não ser executado, como ocorreu com a Fabiana, explica.
Por outro lado, alguns defendem que a desistência partiu da insegurança da atleta, que tinha treinamento e conhecimento de como lidar com a situação. Para o comentarista Lauter Nogueira, é natural os atletas saltarem em dias em que o vento está mais forte. Os atletas sabem o que fazer nessas situações. A Fabiana é a melhor do mundo, mas ela não soube o que fazer ali e achou que o dia não estava bom para ousar, afirma.
Além disso, Lauter ressalta a postura errada da mídia em relação a Fabiana. Não dá para criticar um atleta que está numa Olimpíada.
A prova feminina de 4x100m foi boa para as brasileiras, que conseguiram chegar à final da disputa. Mas parece que depois de fechar a competição em sétimo lugar e com o recorde sul-americano da semifinal (42s55), as atletas se desentenderam.
O desempenho alcançado naquela rodada não foi o desejado por elas. É natural, o perfil emocional do atleta vencedor não aceita erros, considera DÂngelo.
E Lauter complementa: Elas são atletas de alto nível, mas também de temperamento forte, principalmente a Ana Cláudia e a Rosângela. Mas o comentarista enfatiza uma certa falta do espírito olímpico na prova: Uma empurrou a culpa para a outra e isso não existe, a culpa é coletiva, acredita.
O revezamento 4x400m feminino não passou para as finais ao terminar a bateria em sétimo lugar, com o tempo de 3mim32seg95, penúltima posição entre as 16 nações da classificatória.
Entre os homens, reinou a esperança de medalha nos 4x100m, depois de ter vencido os Jogos Pan-Americanos em Guadalajara, em 2011.
Em 2012, o grupo de Bruno Lins, Nilson André, Sandro Viana e Aldemir Silva conquistou a sua melhor marca do ano (38seg35), mas não foi suficiente para passar da etapa eliminatória, ficando na décima colocação.
O melhor desempenho da história do Brasil na modalidade foi uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000. A marca de 37seg90 é a sétima melhor por países na história.
Todo mundo se lembra do fatídico dia em que um ex-sacerdote irlandês cruzou o caminho de um brasileiro. Vanderlei Cordeiro de Lima liderou a Maratona Olímpica de Atenas, em 2004, até o quilômetro 36, quando foi atacado pelo fanático religioso Cornelius Horan. Mesmo abalado, o maratonista seguiu firme e terminou a prova com a medalha de bronze (e uma Medalha Pierre de Coubertin, mais alta distinção Olímpica, por não ter desistido da competição mesmo nas condições adversas).
E esta foi a única conquista brasileira na prova mais tradicional dos Jogos Olímpicos.
Em 2008, na Maratona de Pequim, Marílson Gomes e Franck Caldeira abandonaram a prova. Os mesmos dois atletas, no entanto, tiveram desempenho notável na disputa na capital britânica, juntamente com Paulo de Almeida Paula, estreante nos Jogos.
No geral, a Maratona Olímpica de Londres foi uma prova de ritmo mais lento, e o calor que fazia na cidade não ajudou muito os atletas. Franck tentou disparar nos primeiros quilômetros e manteve por pouco tempo a liderança, mas fechou a prova em 13º. Já Marílson seguiu firme no seu ritmo e concluiu a disputa em quinto lugar. Paulo de Almeida Paula surpreendeu e terminou os 42 quilômetros na oitava colocação.
Se houvesse classificação por equipes, teríamos sido a primeira colocada, comenta o treinador Nelson Evêncio. No grupo, o resultado foi simplesmente sensacional, concorda Lauter.
Para Ricardo DÂngelo, a resposta positiva do público em relação aos três maratonistas deve-se ao número crescente de adeptos das corridas de rua no Brasil, que vem criando uma nova cultura do esporte.
Foi uma participação histórica da equipe brasileira na maratona. O reconhecimento positivo da população pelo desempenho dos brasileiro, mesmo sem medalhas, é reflexo de uma cultura desportiva adquirida, ainda que tímida, por conta do fenômeno sócio-desportivo-cultural que é a corrida de rua, afirma o técnico da CBAt.
Já entre as mulheres, a delegação brasileira enviou apenas uma atleta, a maratonista Adriana Aparecida da Silva. Ela não conseguiu melhorar sua marca, mas fez 2h33min15, e ficou na 47ª colocação.
Mesmo com índice A da Iaaf (2h37), Marily dos Santos e Cruz Nonata ficaram de fora da competição por não atingirem o índice imposto pela Confederação Brasileira de Atletismo (de 2h30min07).
Na ocasião que definiu as atletas, o treinador e membro do Conselho Técnico da CBAt, Henrique Viana, comentou a rigidez para a maratona feminina: O critério que se faz é em relação ao desempenho global, não brasileiro. Está forte para elas ou elas que estão correndo pouco em relação à elite mundial?.
Atletismo · 24 ago, 2012
Muito se falou do grande investimento que o Brasil aplicou no esporte desde as Olimpíadas de Pequim: segundo o governo federal, cerca de R$2 bilhões foram empregados no ciclo olímpico de Londres-2012. No entanto, o resultado dos atletas não surpreendeu. Embora o Brasil tenha levado 17 medalhas em Londres (três de ouro, cinco de prata e nove de bronze), e superado o número de pódios (15 em Pequim-2008 e Atlanta-95), o País figurou na 22ª posição no quadro de medalhas, uma acima dos últimos Jogos.
Ainda assim, os resultados não foram bons para o Atletismo: o país teve um desempenho geral fraco na modalidade. Se a delegação brasileira voltou com um ouro de Pequim (vitória de Maurren Maggi, no salto em distância), na Terra da Rainha nenhuma medalha foi conquistada. Mesmo assim, alguns atletas conseguiram superar suas marcas e alcançar resultados individuais bastante relevantes.
As chances no Atletismo - Na categoria, o Brasil chegou a três finais olímpicas: no salto em distância, com Mauro Vinicius Duda; arremesso de peso, com Geisa Coutinho, que fez seu recorde pessoal com 19m02cm; e no Revezamento 4x100m feminino, com a equipe de Rosângela Santos, Ana Cláudia Lemos, Franciela Krasucki e Evelyn dos Santos, que foi recorde sul-americano na semifinal e fechou a decisão em sétimo lugar.
Além do Revezamento, o País contava com mais três atletas com chances reais de medalha: Maurren Maggi, no salto em distância, Fabiana Murer, no salto com vara, e Marílson Gomes dos Santos, na maratona.
Falta de incentivo? - A opinião é geral: para que o esporte tenha melhores resultados, é urgente o desenvolvimento de uma política esportiva no Brasil que vise rendimentos a longo prazo.
Tem que se criar uma política de detecção de talentos, e isso envolve iniciativa educacional para todos os esportes. Por exemplo, os países que tiveram bons resultados no atletismo nos Jogos Olímpicos criaram uma política de esporte educacional, expõe o técnico e comentarista esportivo da TV Globo, Lauter Nogueira. Segundo ele, encontrar esses talentos e desenvolvê-los em atletas olímpicos é um trabalho duro, que envolve diversas esferas da sociedade.
Não dá para criar um talento em quatro anos [para os Jogos no Rio de Janeiro em 2016]. Nesse caso, teria que amadurecer esses atletas e mudar a estrutura do esporte brasileiro, enfatiza Lauter, para quem a visão a longo prazo é mais essencial do que pensar em imediato em 2016.
O treinador chefe da CBAt, Ricardo DÂngelo, concorda e expõe o desenvolvimento do esporte atrelado a diferentes esferas de governos para a implantação de políticas públicas interdisciplinares.
Um bom plano de desenvolvimento desportivo, com objetivos claros de se adotar a prática do esporte como fundamental instrumento de formação integral do cidadão, passa por reformas estruturais, sistêmicas e processuais, envolvendo as pastas da educação, da saúde e do esporte, explica.
Leia nas próximas páginas um balanço geral das modalidades que mais tiveram chances de medalha
Depois do ouro inesperado nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, muitos apostavam suas fichas no bom desempenho de Maurren Maggi este ano, mas ela ficou de fora da final por três centímetros. E mesmo que tivesse passado, a atleta dificilmente atingiria a marca dos sete metros, por onde ficaram as medalhas da modalidade. Uma lesão que a atleta sofreu no quadril a privou de sessões importantes de trabalho e a fez ficar afastada de algumas competições no período que antecedeu as Olimpíadas.
Já Mauro Vinicius Duda chegou realmente perto de sonhar com a medalha olímpica: apesar de o jovem atleta ter terminado a competição na sexta colocação, ele promete dar trabalho nos próximos Jogos, em 2016. Para o treinador e comentarista esportivo da TV Globo, Lauter Nogueira, Mauro tem grandes chances de conquistar medalhas nos próximos anos se desenvolver e amadurecer seu talento no esporte.
A grande polêmica nos Jogos foi a decisão de Fabiana Murer de não realizar o seu salto na disputa, alegando que o vento estaria forte demais e que correria o risco de se machucar.
E se a atitude da atleta gerou o descontentamento dos torcedores, há quem concorde com sua desistência: segundo o treinador chefe da CBAt, Ricardo DÂngelo, fatores externos como o vento devem ser considerados nas diferentes circunstâncias. Se o vento está a favor, o atleta será beneficiado, mas se está contra ou lateral, ou até mesmo rodando, o salto será muito prejudicado ou pode até não ser executado, como ocorreu com a Fabiana, explica.
Por outro lado, alguns defendem que a desistência partiu da insegurança da atleta, que tinha treinamento e conhecimento de como lidar com a situação. Para o comentarista Lauter Nogueira, é natural os atletas saltarem em dias em que o vento está mais forte. Os atletas sabem o que fazer nessas situações. A Fabiana é a melhor do mundo, mas ela não soube o que fazer ali e achou que o dia não estava bom para ousar, afirma.
Além disso, Lauter ressalta a postura errada da mídia em relação a Fabiana. Não dá para criticar um atleta que está numa Olimpíada.
A prova feminina de 4x100m foi boa para as brasileiras, que conseguiram chegar à final da disputa. Mas parece que depois de fechar a competição em sétimo lugar e com o recorde sul-americano da semifinal (42s55), as atletas se desentenderam.
O desempenho alcançado naquela rodada não foi o desejado por elas. É natural, o perfil emocional do atleta vencedor não aceita erros, considera DÂngelo.
E Lauter complementa: Elas são atletas de alto nível, mas também de temperamento forte, principalmente a Ana Cláudia e a Rosângela. Mas o comentarista enfatiza uma certa falta do espírito olímpico na prova: Uma empurrou a culpa para a outra e isso não existe, a culpa é coletiva, acredita.
O revezamento 4x400m feminino não passou para as finais ao terminar a bateria em sétimo lugar, com o tempo de 3mim32seg95, penúltima posição entre as 16 nações da classificatória.
Entre os homens, reinou a esperança de medalha nos 4x100m, depois de ter vencido os Jogos Pan-Americanos em Guadalajara, em 2011.
Em 2012, o grupo de Bruno Lins, Nilson André, Sandro Viana e Aldemir Silva conquistou a sua melhor marca do ano (38seg35), mas não foi suficiente para passar da etapa eliminatória, ficando na décima colocação.
O melhor desempenho da história do Brasil na modalidade foi uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000. A marca de 37seg90 é a sétima melhor por países na história.
Todo mundo se lembra do fatídico dia em que um ex-sacerdote irlandês cruzou o caminho de um brasileiro. Vanderlei Cordeiro de Lima liderou a Maratona Olímpica de Atenas, em 2004, até o quilômetro 36, quando foi atacado pelo fanático religioso Cornelius Horan. Mesmo abalado, o maratonista seguiu firme e terminou a prova com a medalha de bronze (e uma Medalha Pierre de Coubertin, mais alta distinção Olímpica, por não ter desistido da competição mesmo nas condições adversas).
E esta foi a única conquista brasileira na prova mais tradicional dos Jogos Olímpicos.
Em 2008, na Maratona de Pequim, Marílson Gomes e Franck Caldeira abandonaram a prova. Os mesmos dois atletas, no entanto, tiveram desempenho notável na disputa na capital britânica, juntamente com Paulo de Almeida Paula, estreante nos Jogos.
No geral, a Maratona Olímpica de Londres foi uma prova de ritmo mais lento, e o calor que fazia na cidade não ajudou muito os atletas. Franck tentou disparar nos primeiros quilômetros e manteve por pouco tempo a liderança, mas fechou a prova em 13º. Já Marílson seguiu firme no seu ritmo e concluiu a disputa em quinto lugar. Paulo de Almeida Paula surpreendeu e terminou os 42 quilômetros na oitava colocação.
Se houvesse classificação por equipes, teríamos sido a primeira colocada, comenta o treinador Nelson Evêncio. No grupo, o resultado foi simplesmente sensacional, concorda Lauter.
Para Ricardo DÂngelo, a resposta positiva do público em relação aos três maratonistas deve-se ao número crescente de adeptos das corridas de rua no Brasil, que vem criando uma nova cultura do esporte.
Foi uma participação histórica da equipe brasileira na maratona. O reconhecimento positivo da população pelo desempenho dos brasileiro, mesmo sem medalhas, é reflexo de uma cultura desportiva adquirida, ainda que tímida, por conta do fenômeno sócio-desportivo-cultural que é a corrida de rua, afirma o técnico da CBAt.
Já entre as mulheres, a delegação brasileira enviou apenas uma atleta, a maratonista Adriana Aparecida da Silva. Ela não conseguiu melhorar sua marca, mas fez 2h33min15, e ficou na 47ª colocação.
Mesmo com índice A da Iaaf (2h37), Marily dos Santos e Cruz Nonata ficaram de fora da competição por não atingirem o índice imposto pela Confederação Brasileira de Atletismo (de 2h30min07).
Na ocasião que definiu as atletas, o treinador e membro do Conselho Técnico da CBAt, Henrique Viana, comentou a rigidez para a maratona feminina: O critério que se faz é em relação ao desempenho global, não brasileiro. Está forte para elas ou elas que estão correndo pouco em relação à elite mundial?.