A prática de exercícios físicos regulares de intensidade baixa e moderada contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico, reduzindo as ocorrências de infecção. Contudo, os exercícios extenuantes presentes na rotina de atletas profissionais e amadores podem enfraquecer o sistema imune, aumentando o risco e a recorrência de doenças respiratórias e gastrointestinais.
A nutricionista Alessandra Luglio, diretora do departamento de campanhas da Sociedade Vegetariana Brasileira explica que durante a atividade física os sistemas metabólico + imunológico + muscular trabalham de forma integrada.
“Nos exercícios mais extenuantes, o cortisol (hormônio do estresse) é liberado em maior quantidade e reduz a produção de células de defesa do corpo. Em atletas profissionais e amadores outros estressores do sistema imune como a privação de sono, estresse mental acentuado, má alimentação também podem deixar o organismo mais vulnerável às doenças”, revela.
Ainda de acordo com a nutricionista apresentadora do podcast Me Venha com Abobrinhas, a presença de vitaminas C, D2 e zinco juntas, auxiliam no funcionamento adequado do sistema imunológico e ajudam na produção de anticorpos.
“Os atletas de alto rendimento, as pessoas que levam uma vida muito ativa, tendem a ter desafios em relação a imunidade, principalmente quem treina de forma mais exaustiva e/ou treina em ambientes abertos, expostos ao frio, ao calor e ao sol. Por isso, manter uma base nutricional sólida para o fortalecimento da imunidade é essencial para que a gente consiga realmente suportar as intempéries ambientais que a atividade física nos impõe, e o zinco tem uma participação direta no sistema imune, associado às outras vitaminas como a D e a vitamina C”, explica a nutricionista.
A especialista, que também é palestrante nas áreas de nutrição consciente, esporte, vegetarianismo e sustentabilidade, e presta consultoria para empresas do setor alimentício, a exemplo da Positive Co, conta que a Vitamina C + Zinco tem uma potente ação antioxidante, por isso deve ser incluída na rotina.
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“Atualmente existem algumas formas de suplementar esses elementos que são cruciais para a vitalidade do atleta, como por exemplo fazendo o uso do UltraCoffee da Plant Power, do qual fiz parte do processo de desenvolvimento. É uma bebida livre de aditivos artificiais, sem leite e livre de alergênicos. Contém TCM exclusivamente a base de c8 + c10, que oferece energia ultra rápida, ideal para ser consumido como pré-treino ou antes de atividades diárias que necessitem de concentração e foco, agregando mais antioxidantes e nutrientes no dia a dia”, destaca.
“A vitamina C também faz parte do processo de síntese de colágeno, estrutura importante na formação de vasos sanguíneos, cartilagem, ossos, pele e músculos; auxilia no aumento da absorção do ferro (mineral importante fundamental para manter a integridade do sistema imune), quando combinada com as refeições ricas nesse nutriente”.
Vitamina D2 – embora seja denominada vitamina, Alessandra destaca que conceitualmente ela é um hormônio esteroide com ação no metabolismo ósseo. Embora sua ação principal e mais conhecida seja manter o nível corporal de cálcio e fósforo, estudos recentes sugerem que a vitamina D pode influenciar vários aspectos do sistema imune (por exemplo, expressão de proteínas antimicrobianas). A hipovitaminose D pode apresentar um impacto negativo nas doenças infecciosas. E níveis bons de vitamina D tendem a oferecer uma condição imunológica melhor.
Zinco – Mineral com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, envolvido em diversas funções biológicas, como ativações enzimáticas, estabilização de membranas celulares, regulação da expressão gênica e integridade do sistema imunológico.
“Atua na regulação intracelular da resposta imune inata (primeira linha de defesa do organismo) e adaptativa (linha de defesa específica) e também possui ação em enzimas com atividade antioxidante. Sua deficiência resulta em prejuízos à imunidade e aumenta a suscetibilidade a doenças infecciosas, piora de funções orgânicas, como retardo de crescimento e agravamento da função cognitiva”, finaliza Alessandra Luglio.
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