Corridas de Rua · 23 maio, 2018
A organização da Maratona Internacional de Floripa Uninter anunciou mais uma novidade para a segunda edição da prova marcada para o dia 26 de agosto. A prova, que conta com as distâncias de 42, 21, 10 e 5 quilômetros, será reconhecida pelo Comitê Paralímpico […]
Ultra Maratona · 05 ago, 2010
A Maratona Comrades é uma ultra-maratona que acontece entre as cidades sul-africanas de Durban e Pietermaritzburg. O percurso na verdade é divido em duas partes, a down run, que começa em Pietermaritzburg e termina em Durban, e a up run, que faz o percurso inverso. A cada ano é realizado um trecho, revezando os percursos de 89 e 86 quilômetros, respectivamente.
Criada em 1921 por Vic Clapham, a Comrades foi a forma encontrada por ele para homenagear todos seus companheiros mortos na Primeira Guerra Mundial. Na primeira edição, 48 atletas se inscreveram para a prova, 34 largaram e apenas 16 completaram o percurso. Em 2010, foram 23.568 inscritos, 16.480 largando e 14.343 cruzando a linha de chegada.
No dia 31 de julho, Sifisa Nzuza, membro da diretoria organizadora da prova, e Nato Amaral, o único brasileiro e sul-americano a correr nove edições da Comrades e que conquistará o seu Green Number em 2011, estiveram na Running Show 2010 comentando sobre a prova.
Tradições - Por ser uma prova sobre o espírito de companheirismo, cada edição da Comrades é acompanhada por um extenso ritual. Anualmente, o prefeito da cidade sede onde a prova se inicia dá o tiro da largada, e entrega uma carta oficial de saudação, a ser entregue ao prefeito da cidade da chegada, que também recepciona o vencedor da prova.
Momentos antes da largada, numa espécie de cantoria coletiva, os atletas cantam a música tema de Carruagens de Fogo e Shosholoza, uma música africana. Esse é o sinal para todos platéia e competidores de que a prova está prestes a começar.
As Big Five - A Comrades é considerada uma das mais difíceis ultra-maratonas do planeta. E em parte, essa fama se deve às Big Five, cinco grandes montanhas ao longo do percurso das duas provas, exigindo física e psicologicamente de cada atleta.
Cowies Hill, Field's Hill, Botha's Hill, Inchanga, e Polly Shortts são as cinco montanhas ao longo do percurso que variam a altimetria da prova, tornando a corrida um desafio a ser superado.
Para ajudar todos os atletas a conseguir essa conquista, todo o público que assiste a prova apóia o tempo todo, gritando incentivos e empurrando os corredores sempre. Você nunca sabe quando terá uma câmera de televisão, então todos te incentivam a continuar. Você não pode aparecer em rede nacional desmotivado ou cansado, brinca Sifisa Nzuza, membro da diretoria organizadora da prova.
Antigamente, quando os atletas levavam seus apoiadores para a corrida, aqueles que não os tinham poderiam simplesmente amarrar uma fita vermelha no braço que os apoiadores saberiam, e ele receberia água, comida e outros itens ao longo de todo o percurso.
Celebração - Todos os participantes que completam as duas metades da prova, a up e a down run, recebem uma medalha especial, simbolizando que já correram todo o percurso da Comrades.
Além disso, os atletas que completam dez provas ganham o direito de ter seu número de peito exclusivo. Na inscrição para a décima corrida eles já recebem um número de peito especial, na cor amarela, para mostrar que essa será a corrida de número dez. Na chegada, os corredores são orientados a passar por um desvio, para que a conclusão da décima Comrades seja comemorada devidamente. O número de peito do atleta passa a ser exclusivo, na cor verde, e a ter seu nome. O Green Number, como é chamado, é conquistado anualmente por cerca de 500 corredores, totalizando entre sete e oito mil na história da prova. O recorde de participação na prova foi de 44 vezes.
Celebrando as conquistas de todos os atletas que já participaram da corrida, no meio do percurso entre as duas cidades existe o Muro de Honra, contanto a história da Comrades. Os atletas também podem comprar um bloco desse muro e deixar permanentemente seu nome nos registros da prova.
A Maratona Comrades acontece anualmente entre os meses de abril e junho, o inverno africano. A edição 2011 será no dia 29 de maio. As inscrições para a prova começam no dia primeiro de setembro e vão até o dia 30 de novembro. Mais informações sobre a prova podem ser encontradas no site www.comrades.com.
Corridas de Rua · 03 ago, 2010
Em um universo que cresce anualmente cerca de 15% - no caso da Maratona de Nova York, a maior do mundo com mais de 43 mil participantes é preciso ter critérios para selecionar sua primeira, ou próxima prova internacional. As palestras da Running Show 2010 têm o objetivo de esmiuçar os tópicos relacionados a corrida, de treinamento a quais provas competir.
Rodolfo Lucena, jornalista e corredor de maratonas e ultramaratonas, falou sobre suas provas internacionais e como escolher um evento fora do país. Correr uma maratona é um processo de auto-conhecimento, de descoberta, reflete ele.
Dentre as provas relatadas por Lucena estão destinos com atrativos que vão além do desafio percurso: a bagagem histórico-cultural da White Nights Marathon, largando em frente ao prédio do Hermitage em São Petersburgo ou a beleza natural e gastronômica o sul da França na Maratona de Luberon.
O antes e depois da inscrição - Como indicação para a escolha de uma maratona, ou mesmo dicas para passar por todo processo de inscrição e retirada de kit, Lucena indica selecionar uma ocasião a data das próximas férias ou uma viagem internacional a trabalho ou um local considerado interessante para correr os 42,2 quilômetros.
Escolhida a data ou o local, sites de busca com palavras chaves em inglês facilitam a descoberta de provas que ocorram no período ou local desejado. Usar outros idiomas, como o espanhol, também pode ajudar.
Uma fonte de referências, mas restrito à eventos nos Estados Unidos, é o www.marathonguide.com, que tem calendário e estatísticas das provas norte-americanas.
Na página da Associação Internacional de Maratonas e Corridas de Longa Distância, www.aimsworldrunning.org, há informações sobre corridas ao redor do mundo.
Lucena recomenda cautela no momento da inscrição, já que algumas provas podem exigir o pagamento da taxa em um banco do próprio país, e o envio de dinheiro para fora do Brasil pode elevar muito o custo da prova.
A retirada do kit também pode causar problemas: converse com a organização sobre essa parte do evento. E-mails trocados antes da inscrição na prova, mesmo que demorando um pouco para serem respondidos, podem facilitar sua vida antes da prova.
Entre a última quinta-feira (29/07) e domingo (01/08) aconteceu a edição 2010 da São Paulo Running Show, feira que segundo os organizadores reuniu mais de 25 mil pessoas na Bienal do Ibirapuera. Sérgio Bernardi, diretor da Promotrade, faz um balanço do evento e já adianta a fusão com a Adventure Fair para 2011.
Essa edição foi bastante positiva. Tivemos uma visitação maior do que a do ano passado e atingimos o objetivo de trazer cerca de 25 mil pessoas, conta Sérgio. Ainda segundo o diretor, o maior fluxo de pessoas foi no final de semana, quando as famílias aproveitaram para passear no parque e visitar a feira.
Esse ano incluímos alguns produtos como o squash, tênis, golfe e arco e flecha, que vão contemplar nosso projeto de ter uma feira mais completa de esportes no Brasil, avalia Sérgio, que adianta os planos para 2011. Ano que vem vamos juntar essas modalidades e também a Adventure Sports Fair num mesmo salão, pois vamos entrar num momento em que o Brasil vai respirar esporte, complementa.
O dirigente reconhece que houve algumas falhas durante a realização da Running Show e promete que terá um controle ainda mais minucioso. Muitas coisas que você imagina que vai funcionar, acabam não dando muito certo, comenta exemplificando com o Espaço Kids, área anexa ao pavilhão onde foi montada uma pista de atletismo para os pimpolhos. Tivemos mais de 600 crianças participando, mas acho que ele deveria estar dentro do evento. A inclusão de atrativos infantis foi fundamental para atrair mais visitantes.
Este ano diversas marcas estiveram presentes com lançamentos, promoções e brindes, profissionais do mercado deram sua contribuição nas palestras e os interessados podiam tirar dúvidas sobre treinamento no Espaço Training. O Webrun esteve presente nos quatro dias com uma equipe de profissionais dedicada para trazer o máximo de informações da feira.
Qual a sua opinião sobre a feira? Deixe registrada em nosso fórum.
Atletismo · 02 ago, 2010
Entre a última quinta-feira (29/07) e domingo (01/08) aconteceu a edição 2010 da São Paulo Running Show, feira que segundo os organizadores reuniu mais de 25 mil pessoas na Bienal do Ibirapuera. Sérgio Bernardi, diretor da Promotrade, faz um balanço do evento e já adianta a fusão com a Adventure Fair para 2011.
Essa edição foi bastante positiva. Tivemos uma visitação maior do que a do ano passado e atingimos o objetivo de trazer cerca de 25 mil pessoas, conta Sérgio. Ainda segundo o diretor, o maior fluxo de pessoas foi no final de semana, quando as famílias aproveitaram para passear no parque e visitar a feira.
Esse ano incluímos alguns produtos como o squash, tênis, golfe e arco e flecha, que vão contemplar nosso projeto de ter uma feira mais completa de esportes no Brasil, avalia Sérgio, que adianta os planos para 2011. Ano que vem vamos juntar essas modalidades e também a Adventure Sports Fair num mesmo salão, pois vamos entrar num momento em que o Brasil vai respirar esporte, complementa.
O dirigente reconhece que houve algumas falhas durante a realização da Running Show e promete que terá um controle ainda mais minucioso. Muitas coisas que você imagina que vai funcionar, acabam não dando muito certo, comenta exemplificando com o Espaço Kids, área anexa ao pavilhão onde foi montada uma pista de atletismo para os pimpolhos. Tivemos mais de 600 crianças participando, mas acho que ele deveria estar dentro do evento. A inclusão de atrativos infantis foi fundamental para atrair mais visitantes.
Este ano diversas marcas estiveram presentes com lançamentos, promoções e brindes, profissionais do mercado deram sua contribuição nas palestras e os interessados podiam tirar dúvidas sobre treinamento no Espaço Training. O Webrun esteve presente nos quatro dias com uma equipe de profissionais dedicada para trazer o máximo de informações da feira.
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Atletismo · 01 ago, 2010
Direto da Running Show - A edição 2010 da São Paulo Running Show termina neste domingo na Bienal do Ibirapuera, zona sul da capital paulista. Quem vier até o local do evento vai encontrar novidades, promoções e lançamentos do mundo running, além de palestras com os profissionais do meio.
Às 14, por exemplo, o Presidente da Associação dos Treinadores de Corrida de São Paulo (ATC), Nelson Evêncio, vai apresentar números sobre o crescimento das corridas de rua na metrópole. Também haverá uma palestra sobre o universo da corrida com o editor da Runners World Brasil, Sergio Xavier, além de uma explanação sobre exercícios funcionais para corredores com Alexandre Machado.
Os estandes das marcas, como Asics, Saucony e Speedo, oferecem descontos, lançamentos e facilidades de pagamento nos produtos. Nos estande da Polar, é possível testar os frequencímetros da marca, na Ilha das Maratonas estão concentradas as agências de viagem que operam pacotes para provas internacionais e o estande de Santa Catarina mostra um pouco mais sobre o Mountain Do, K42 Bombinhas e outras competições da região.
Diversas publicações do meio também estão na feira, onde os leitores podem adquirir assinaturas ou comprar edições avulsas. No piso superior do pavilhão está montada uma praça de alimentação, com lanchonete e um quiosque de açaí, para recuperar as energias depois de caminhar por algum tempo.
Para conhecer a programação completa das palestras do dia e saber quem são os expositores presentes, basta acessar o site www.runningshow.com.br. Os ingressos para a feira custam R$ 15 e podem ser adquiridos na bilheteria da bienal.
Outros · 31 jul, 2010
Direto da Running Show - As novidades da Running Show vão além dos novos modelos e tecnologias em tênis e vestuário de corrida. A Nutri Home apresenta algumas das inovações do mercado de suplementos alimentares voltado para atletas.
No estande da empresa é possível degustar dois produtos recém-chegados ao mercado, um suco termogênico e um suplemento de colágeno, ambos apresentados na forma de pó e ingeridos de maneira diluída.
Os interessados em adquirir suplementos têm desconto promocional para pedidos feitos na loja até o dia sete de agosto. É necessário indicar a visita à feira no momento da encomenda.
A Running Show termina neste domingo, primeiro de agosto, e o funcionamento dos estandes no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera é das 10h às 18h. Confira mais informações no www.twitter.com/runningshow.
Mulheres · 31 jul, 2010
Direto da Running Show - As palestras da Running Show têm tocado em diversos assuntos relacionados à corrida, e neste sábado e terceiro dia de feira, não podia ser diferente. A palestra da Dra. Maíta Poli de Araújo apresentou as adequações, benefícios e conseqüências da prática da corrida nas diferentes fases da vida da mulher.
As crianças podem correr, desde que não sejam incluídas em competições muito cedo. A prática ajuda no desenvolvimento do corpo e até diminui as chances de enfraquecimento dos ossos no futuro, mas colocá-los em campeonatos e disputas antes dos oito anos pode gerar conseqüências psicológicas futuras.
Nos adolescentes, é necessário observar se não há distúrbios alimentares ou excesso de treinamento, uma vez que a combinação desses dois fatores pode prejudicar o ciclo menstrual e por conseqüência o sistema ósseo da jovem.
Grávidas não estão proibidas de correr apesar da polêmica de alguns obstetras em torno do assunto desde que observadas as limitações de cada época da gestação, como as náuseas das primeiras semanas. Correr também ajuda no trabalho de parto e durante o período pós-parto.
As palestras da Running Show acontecem a partir das 14h deste domingo, primeiro de agosto, no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera. Confira mais sobre a feira no twitter www.twitter.com/runningshow.
Direto da Running Show - O ultramaratonista brasileiro Carlos Dias já está pronto para mais um desafio: percorrer o Brasil correndo uma ultramaratona por dia durante o período de um ano. A largada será durante a Adventure Sports Fair, feira de esportes de aventura que acontecerá no Anhembi em setembro, mas durante a Running Show ele fez uma palestra para contar um pouco mais sobre a aventura.
Serão 365 dias passando por grandes metrópoles, cidades pequenas, povoados e até aldeias indígenas. De acordo com a minha programação, devo passar o natal e o ano novo numa aldeia, conta o ultramaratonista, que já realizou diversos desafios na carreira.
Ele já cruzou o Brasil do Oiapoque ao Chuí, num total de nove mil quilômetros, cruzou os quatro desertos mais extremos do planeta (Gobi-China,Sahara-Egito,Antártida-Pólo Sul e Atacama-Chile), e percorreu os Estados Unidos de Nova York a São Francisco num total de 5.130 quilômetros em 59 dias. Apesar da experiência nas longas distâncias, esse será o maior desafio que ele já enfrentou até hoje.
Entre outros temas abordados na palestra, ele falou sobre a preparação para encarar a estrada e sobre o grande objetivo do desafio, que é arrecadar fundos para o Graacc, instituição que combate o câncer infantil. Cada quilômetro que eu percorrer vou vender por R$ 2 como forma de contribuir com a entidade, enfatiza Carlos, que apesar da disposição para se superar, confessa que encontrou uma barreira no meio do caminho. Sei que o sonho é realizável e tenho me preparado de forma concentrada, mas o mais difícil no momento é a captação de recursos para que o desafio inicie com estrutura e segurança, lamenta.
Durante os 365 dias ele contará com um carro de apoio, que oferecerá estrutura de massagista, alimentação e apoio logístico nas cidades em que ele visitar. Esse será o período mais longo que ficarei longe do meu filho, mas em algumas paradas ele vai me visitar junto com a minha mãe, finaliza o corredor.
Quem quiser contribuir com o projeto e acompanhar o dia a dia, pode acessar o blog do ultramaratonista no Webrun, o Carlos Dias Ultra .
Caminhada · 31 jul, 2010
Direto da Running Show - O ultramaratonista brasileiro Carlos Dias já está pronto para mais um desafio: percorrer o Brasil correndo uma ultramaratona por dia durante o período de um ano. A largada será durante a Adventure Sports Fair, feira de esportes de aventura que acontecerá no Anhembi em setembro, mas durante a Running Show ele fez uma palestra para contar um pouco mais sobre a aventura.
Serão 365 dias passando por grandes metrópoles, cidades pequenas, povoados e até aldeias indígenas. De acordo com a minha programação, devo passar o natal e o ano novo numa aldeia, conta o ultramaratonista, que já realizou diversos desafios na carreira.
Ele já cruzou o Brasil do Oiapoque ao Chuí, num total de nove mil quilômetros, cruzou os quatro desertos mais extremos do planeta (Gobi-China,Sahara-Egito,Antártida-Pólo Sul e Atacama-Chile), e percorreu os Estados Unidos de Nova York a São Francisco num total de 5.130 quilômetros em 59 dias. Apesar da experiência nas longas distâncias, esse será o maior desafio que ele já enfrentou até hoje.
Entre outros temas abordados na palestra, ele falou sobre a preparação para encarar a estrada e sobre o grande objetivo do desafio, que é arrecadar fundos para o Graacc, instituição que combate o câncer infantil. Cada quilômetro que eu percorrer vou vender por R$ 2 como forma de contribuir com a entidade, enfatiza Carlos, que apesar da disposição para se superar, confessa que encontrou uma barreira no meio do caminho. Sei que o sonho é realizável e tenho me preparado de forma concentrada, mas o mais difícil no momento é a captação de recursos para que o desafio inicie com estrutura e segurança, lamenta.
Durante os 365 dias ele contará com um carro de apoio, que oferecerá estrutura de massagista, alimentação e apoio logístico nas cidades em que ele visitar. Esse será o período mais longo que ficarei longe do meu filho, mas em algumas paradas ele vai me visitar junto com a minha mãe, finaliza o corredor.
Quem quiser contribuir com o projeto e acompanhar o dia a dia, pode acessar o blog do ultramaratonista no Webrun, o Carlos Dias Ultra .
Corridas de Rua · 31 jul, 2010
Direto da Running Show - O público que já visitou a feira desde o dia 29 de julho tem sido uma atração à parte. Famílias, amigos e atletas vêm ao Pavilhão da Bienal do Ibirapuera para conferir as novidades do mundo da corrida. Entre os visitantes, estão os Vovô Cops, um grupo de maratonistas da terceira idade, com direito a presidente e uniforme.
Criado em 2002 para participar de uma maratona de revezamento, o grupo conta hoje com 16 atletas, numa média de idade de 70 anos. Como cada atleta mora em uma localidade, eles se encontram uma vez por mês no Parque do Ibirapuera para conversar e trocar idéias de treinos e provas.
Avôs e bisavôs - O presidente do grupo, senhor José Rosário, tem 82 anos e é o mais velho, mas não é o único a ter histórias para contar. Erculano Goulart, 80, conta orgulhoso que correu oito maratonas no mesmo ano. E já corri a Maratona de Nova York também!, relembra. Recordista de participação em maratonas, senhor Augusto Trindade participou ao todo de 55 Maratonas, desde que correu sua primeira prova em 1989. Seu melhor tempo é de 3h29.
Aos membros da terceira idade que quiserem se aventurar no universo das corridas, os Vovô Cops afirmam: é preciso começar aos poucos. Primeiro é necessário fazer uma avaliação física, checar tudo com o médico. Depois, comece caminhando e aumentando as distâncias gradativamente até 2.000 metros. Quando conseguir caminhar, passe a trotar pelo percurso, também progressivamente, e assim que o trote ficar mais fácil, passe a correr, ensina Rosarinho, como é conhecido pelos colegas.
A Running Show acontece até o dia primeiro de agosto no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera. Neste sábado, a feira funciona até às 21h, e no domingo, das 10h às 18h. Acompanhe os acontecimentos da Running Show pelo twitter... www.twitter.com/runninshow.
Direto da Running Show A orientação para quem procura um tênis já é conhecida mesmo para os que estão começando no mundo das corridas. Ir a uma loja especializada, fazer o teste de pisada, descobrir qual é a sua e comprar o tênis feito para a passada, correto? Depende, afirma Rodrigo Carneiro, diretor de treinamento da Velocità, uma das principais lojas especializadas no universo da corrida em São Paulo.
Formado em engenharia, Carneiro passou os últimos 14 anos estudando e testando tênis, desde que fundou a loja, e passou suas experiências para o público presente na feira na noite de ontem (30/07). Existe um consenso que, para explicar melhor os diversos tipos de pisada, dividiram-nas em três, mas o universo é bem maior que isso, conta.
De acordo com o palestrante, estudos mostram que uma pequena parcela da população pode ser considerada pronadora ou supinadora, e a maioria, cerca de 90%, possui pisada considerada neutra. Não dá pra afirmar que a população é dividida em extremos, e sim que há uma grande faixa comum. Entendo que as marcas precisam facilitar a vida de quem compra, mas o teste de pisada não deveria carimbar a pessoa, afirma, completando que neutros e pronadores representam a maioria, mas isso não reflete necessariamente as vendas nas lojas.
Tipos de tênis - E se existem três tipos de pisada, seria correto pensar em existir três tipos de tênis, porém de acordo com Carneiro, no quesito construção, o mercado apresenta apenas dois modelos: com suporte medial, e sem suporte medial.
O suporte medial é uma camada mais dura na entresola, geralmente cinza e com uma indicação escrita da tecnologia, feita para desacelerar o movimento de pronação, explica. Estudos da década de 80 mostram que todos os indivíduos pronam na passada, e isso é correto, uma forma natural de amortecimento. Esse tipo de tênis corrige a passada de quem prona demais e dá mais estabilidade para quem tem pisada neutra ou levemente pronadora, completa Carneiro.
Já os modelos sem suporte medial possuem a sola mais macia, usada para induzir a pronação maior durante a pisada para os indivíduos com tendência a ser supinadores. Não é preciso corrigir a supinação, e sim facilitar para que o corredor prone um pouco. É um auxílio no amortecimento, já que essa pessoa não tem o amortecedor natural. Além disso, vários corredores com pisada neutra se dão bem com esse tipo de tênis por ser menos duro e dar uma sensação maior de amortecimento, contou.
Dicas de compra - Nas lojas, o corredor raramente irá encontrar os termos com ou sem suporte medial. Carneiro passou alguns sinônimos usados pelas marcas. Tênis com suporte medial geralmente são classificados como Estabilidade, Motion Control ou Stability; já os sem suporte medial levam a classificação de Amortecimento, Cushion ou Construção neutra. Esses termos apresentam algumas pegadinhas, também. Chamar um tênis de Estabilidade não significa que ele não seja bom em amortecimento, e vice-versa. Além disso, o termo construção neutra não significa que seja indicado para todos os indivíduos de pisada neutra, alerta.
A escolha do tênis ideal envolve tentativa e erro. Acho o teste de pisada extremamente importante, principalmente para quem está começando. Mas se o corredor já tem um histórico e experiência, isso conta muito mais, conclui o palestrante, citando o exemplo de uma loja americana que visitou, responsável por uma das maiores vendas do país, e que prefere conversar com os corredores ao invés de fazer o teste da pisada.
A Running Show continua neste sábado com diversas palestras e marcas em exposição, termina no domingo (31) às 18hs.
Atletismo · 31 jul, 2010
Direto da Running Show A orientação para quem procura um tênis já é conhecida mesmo para os que estão começando no mundo das corridas. Ir a uma loja especializada, fazer o teste de pisada, descobrir qual é a sua e comprar o tênis feito para a passada, correto? Depende, afirma Rodrigo Carneiro, diretor de treinamento da Velocità, uma das principais lojas especializadas no universo da corrida em São Paulo.
Formado em engenharia, Carneiro passou os últimos 14 anos estudando e testando tênis, desde que fundou a loja, e passou suas experiências para o público presente na feira na noite de ontem (30/07). Existe um consenso que, para explicar melhor os diversos tipos de pisada, dividiram-nas em três, mas o universo é bem maior que isso, conta.
De acordo com o palestrante, estudos mostram que uma pequena parcela da população pode ser considerada pronadora ou supinadora, e a maioria, cerca de 90%, possui pisada considerada neutra. Não dá pra afirmar que a população é dividida em extremos, e sim que há uma grande faixa comum. Entendo que as marcas precisam facilitar a vida de quem compra, mas o teste de pisada não deveria carimbar a pessoa, afirma, completando que neutros e pronadores representam a maioria, mas isso não reflete necessariamente as vendas nas lojas.
Tipos de tênis - E se existem três tipos de pisada, seria correto pensar em existir três tipos de tênis, porém de acordo com Carneiro, no quesito construção, o mercado apresenta apenas dois modelos: com suporte medial, e sem suporte medial.
O suporte medial é uma camada mais dura na entresola, geralmente cinza e com uma indicação escrita da tecnologia, feita para desacelerar o movimento de pronação, explica. Estudos da década de 80 mostram que todos os indivíduos pronam na passada, e isso é correto, uma forma natural de amortecimento. Esse tipo de tênis corrige a passada de quem prona demais e dá mais estabilidade para quem tem pisada neutra ou levemente pronadora, completa Carneiro.
Já os modelos sem suporte medial possuem a sola mais macia, usada para induzir a pronação maior durante a pisada para os indivíduos com tendência a ser supinadores. Não é preciso corrigir a supinação, e sim facilitar para que o corredor prone um pouco. É um auxílio no amortecimento, já que essa pessoa não tem o amortecedor natural. Além disso, vários corredores com pisada neutra se dão bem com esse tipo de tênis por ser menos duro e dar uma sensação maior de amortecimento, contou.
Dicas de compra - Nas lojas, o corredor raramente irá encontrar os termos com ou sem suporte medial. Carneiro passou alguns sinônimos usados pelas marcas. Tênis com suporte medial geralmente são classificados como Estabilidade, Motion Control ou Stability; já os sem suporte medial levam a classificação de Amortecimento, Cushion ou Construção neutra. Esses termos apresentam algumas pegadinhas, também. Chamar um tênis de Estabilidade não significa que ele não seja bom em amortecimento, e vice-versa. Além disso, o termo construção neutra não significa que seja indicado para todos os indivíduos de pisada neutra, alerta.
A escolha do tênis ideal envolve tentativa e erro. Acho o teste de pisada extremamente importante, principalmente para quem está começando. Mas se o corredor já tem um histórico e experiência, isso conta muito mais, conclui o palestrante, citando o exemplo de uma loja americana que visitou, responsável por uma das maiores vendas do país, e que prefere conversar com os corredores ao invés de fazer o teste da pisada.
A Running Show continua neste sábado com diversas palestras e marcas em exposição, termina no domingo (31) às 18hs.
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