Rosália Camargo

Confira como foram os dois dias de competição do XTerra Estrada Real

XTerra · 02 out, 2017

A principal etapa do Xterra  Brazil aconteceu neste fim de semana. A edição Estrada Real,  na histórica cidade de Tiradentes, em Minas Gerais, foi marcado pela chuva e voltou a bater recordes de inscrições, com cerca de 4.500 atletas distribuídos nas oito modalidades, […]


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Rosália Camargo faz história e vence 100 km na Ilha da Madeira

Corrida de Montanha · 11 jun, 2012

A brasileira Rosália Camargo fez história no último sábado (09/06) ao vencer os 100 quilômetros da Madeira Island Ultra Trail, competição com alto nível técnico que passou pelas montanhas da Ilha da Madeira com provas de 100, 55 e 25 quilômetros. Em sua estreia na distância, ela marcou 17h34min e foi a 16ª colocada na classificação geral, contando homens e mulheres.

Direto de Porto Moniz (Ilha da Madeira) - A largada da prova aconteceu ao nível do mar, no município de Muchico, às zero hora do dia nove (hora local, quatro horas a mais do que Brasília). Às doze badaladas do relógio, os 98 competidores que não viraram abóbora com o alinhamento dos ponteiros saíram em direção ao primeiro dos dez Postos de Controle, localizado no quilômetro 11 a 580 metros de altitude.

Rosália já começou na frente, mantendo um ritmo conservador e sem exagerar no esforço. Ao chegar ao posto ela e os demais competidores encontraram chá, café, coca cola, além de bolo, biscoitos e água para recarregar as mochilas de hidratação. Numa prova como essa a organização exige que os participantes carreguem uma mochila com diversos equipamentos obrigatórios, tais como manta térmica, apito, celular, lanterna de cabeça, luz de sinalização vermelha, entre outros itens.

No início da ultramaratona a segunda colocada era a belga Chantall Xhervelle, poucos minutos atrás da brasileira, situação que começou a mudar a partir dos trechos intermediários. Rosália usou sua experiência em provas maiores, como os dois XTerra 50 quilômetros de 2011 (Ilhabela e Mangaratiba), para não ter problemas como aconteceu nos 80 quilômetros do XTerra em abril deste ano.

Sempre tranquila e sorridente, ela foi ultrapassando os obstáculos naturais, até então seus únicos adversários. Ela chegou ao Posto de Controle número dois a 915 metros de altitude por volta das 3h30 (hora local), se hidratou e seguiu viagem morro abaixo até o próximo ponto, localizado a 850 metros de altitude.

O posto quatro estava montado a 1.595 metros acima do nível do mar, num local com ventos fortes e baixas temperaturas, algo que parecia não incomodar a carioca. Ela chegou por volta das 5h30, fez uma rápida pausa para repor as energias com canja e coca cola, já que a segunda colocada estava 40 minutos atrás.

Amanhecer - Ainda num trecho de subida do percurso, ela corria em trilhas acima das nuvens e teve a oportunidade de ver o sol nascendo, privilégio que durou pouco, já que a concentração tinha que ser máxima para evitar quedas e lesões. Ela seguiu forte nos outros Postos de Controle, o Pico Ruivo (1.770m), Chão dos Louros (810m), Estanquinhos (1.580m) e Chão da Ribeira (340m).

Na penúltima passagem, o Fanal (1.150m) ela chegou com uma torção no tornozelo, mas não quis parar para atendimento médico e ficou durante poucos minutos apenas para tomar um refrigerante e encher a mochila de hidratação com água. Ela estava horas frente da segunda colocada, mas não tinha essa informação e pensava estar a apenas 30 minutos de vantagem.

Pouco mais de uma hora depois ela já estava no último posto, o Ribeira da Janela, a 325m de altitude e com distância acumulada de 95,5 quilômetros. Ela quase passou direto, sem se hidratar, mas o português Bruno Silva, que estava ao seu lado, consegui convencê-la a tomar um pouco de água e coca cola antes de encarar o trecho final.

Chegada - Com muita dificuldade ela desceu uma centena de degraus até chegar ao asfalto da Rodovia, onde conseguiu imprimir um ritmo mais rápido até cruzar a linha de chegada na praça principal de Porto Moniz. Com a bandeira brasileira em mãos ela marcou 17h34min51 e vibrou muito. A segunda colocada, a belga Chantall Xhervelle chegou quase sete horas depois, com o tempo de 24h05min09.

“Essa é uma prova muito bonita e os portugueses são muito atenciosos e companheiros com a gente”, conta a campeã que assina o blog Vai Correndono Webrun. “Teve trechos muito técnicos que se eu não tivesse tido ajuda seria muito mais difícil. No Pico do Ruivo quis pegar o casaco na mochila e ele quase saiu voando. Mas novamente tive ajuda de outro corredor”, completa.

Apesar das paisagens deslumbrantes, Rosália teve medo de tirar os olhos da trilha para garantir que não pisaria em falso. “Há umas falésias impressionantes, então eu olhava de rabo de olho muito rápido. Até nas Levadas (canais de irrigação) foi complicado, porque do lado esquerdo há um precipício e o chão muitas vezes estava molhado”.

Apesar do zelo, ela confessa que no momento do amanhecer sobre as nuvens não resistiu e se deslumbrou com a natureza. “Já vi um vulcão, já velejei no mar, mas ver o sol nascer enquanto corria é uma das paisagens que acho que nunca vou ver igual na minha vida. Não tem explicação virar a noite correndo”. Com o resultado ela conseguiu pontos para disputar a sonhada Ultramaratona do Mont Blanc. “Estou feliz, missão cumprida 100%”, finaliza a corredora que deve fazer ainda esse ano os 50 quilômetros do XTerra Mangaratiba (RJ) e os 42 quilômetros do Asics Vila do Farol K42 Bombinhas (SC), ambas em agosto.


Rosália Camargo faz história e vence 100 km na Ilha da Madeira

Corrida de Montanha · 11 jun, 2012

A brasileira Rosália Camargo fez história no último sábado (09/06) ao vencer os 100 quilômetros da Madeira Island Ultra Trail, competição com alto nível técnico que passou pelas montanhas da Ilha da Madeira com provas de 100, 55 e 25 quilômetros. Em sua estreia na distância, ela marcou 17h34min e foi a 16ª colocada na classificação geral, contando homens e mulheres.

Direto de Porto Moniz (Ilha da Madeira) - A largada da prova aconteceu ao nível do mar, no município de Muchico, às zero hora do dia nove (hora local, quatro horas a mais do que Brasília). Às doze badaladas do relógio, os 98 competidores que não viraram abóbora com o alinhamento dos ponteiros saíram em direção ao primeiro dos dez Postos de Controle, localizado no quilômetro 11 a 580 metros de altitude.

Rosália já começou na frente, mantendo um ritmo conservador e sem exagerar no esforço. Ao chegar ao posto ela e os demais competidores encontraram chá, café, coca cola, além de bolo, biscoitos e água para recarregar as mochilas de hidratação. Numa prova como essa a organização exige que os participantes carreguem uma mochila com diversos equipamentos obrigatórios, tais como manta térmica, apito, celular, lanterna de cabeça, luz de sinalização vermelha, entre outros itens.

No início da ultramaratona a segunda colocada era a belga Chantall Xhervelle, poucos minutos atrás da brasileira, situação que começou a mudar a partir dos trechos intermediários. Rosália usou sua experiência em provas maiores, como os dois XTerra 50 quilômetros de 2011 (Ilhabela e Mangaratiba), para não ter problemas como aconteceu nos 80 quilômetros do XTerra em abril deste ano.

Sempre tranquila e sorridente, ela foi ultrapassando os obstáculos naturais, até então seus únicos adversários. Ela chegou ao Posto de Controle número dois a 915 metros de altitude por volta das 3h30 (hora local), se hidratou e seguiu viagem morro abaixo até o próximo ponto, localizado a 850 metros de altitude.

O posto quatro estava montado a 1.595 metros acima do nível do mar, num local com ventos fortes e baixas temperaturas, algo que parecia não incomodar a carioca. Ela chegou por volta das 5h30, fez uma rápida pausa para repor as energias com canja e coca cola, já que a segunda colocada estava 40 minutos atrás.

Amanhecer - Ainda num trecho de subida do percurso, ela corria em trilhas acima das nuvens e teve a oportunidade de ver o sol nascendo, privilégio que durou pouco, já que a concentração tinha que ser máxima para evitar quedas e lesões. Ela seguiu forte nos outros Postos de Controle, o Pico Ruivo (1.770m), Chão dos Louros (810m), Estanquinhos (1.580m) e Chão da Ribeira (340m).

Na penúltima passagem, o Fanal (1.150m) ela chegou com uma torção no tornozelo, mas não quis parar para atendimento médico e ficou durante poucos minutos apenas para tomar um refrigerante e encher a mochila de hidratação com água. Ela estava horas frente da segunda colocada, mas não tinha essa informação e pensava estar a apenas 30 minutos de vantagem.

Pouco mais de uma hora depois ela já estava no último posto, o Ribeira da Janela, a 325m de altitude e com distância acumulada de 95,5 quilômetros. Ela quase passou direto, sem se hidratar, mas o português Bruno Silva, que estava ao seu lado, consegui convencê-la a tomar um pouco de água e coca cola antes de encarar o trecho final.

Chegada - Com muita dificuldade ela desceu uma centena de degraus até chegar ao asfalto da Rodovia, onde conseguiu imprimir um ritmo mais rápido até cruzar a linha de chegada na praça principal de Porto Moniz. Com a bandeira brasileira em mãos ela marcou 17h34min51 e vibrou muito. A segunda colocada, a belga Chantall Xhervelle chegou quase sete horas depois, com o tempo de 24h05min09.

“Essa é uma prova muito bonita e os portugueses são muito atenciosos e companheiros com a gente”, conta a campeã que assina o blog Vai Correndono Webrun. “Teve trechos muito técnicos que se eu não tivesse tido ajuda seria muito mais difícil. No Pico do Ruivo quis pegar o casaco na mochila e ele quase saiu voando. Mas novamente tive ajuda de outro corredor”, completa.

Apesar das paisagens deslumbrantes, Rosália teve medo de tirar os olhos da trilha para garantir que não pisaria em falso. “Há umas falésias impressionantes, então eu olhava de rabo de olho muito rápido. Até nas Levadas (canais de irrigação) foi complicado, porque do lado esquerdo há um precipício e o chão muitas vezes estava molhado”.

Apesar do zelo, ela confessa que no momento do amanhecer sobre as nuvens não resistiu e se deslumbrou com a natureza. “Já vi um vulcão, já velejei no mar, mas ver o sol nascer enquanto corria é uma das paisagens que acho que nunca vou ver igual na minha vida. Não tem explicação virar a noite correndo”. Com o resultado ela conseguiu pontos para disputar a sonhada Ultramaratona do Mont Blanc. “Estou feliz, missão cumprida 100%”, finaliza a corredora que deve fazer ainda esse ano os 50 quilômetros do XTerra Mangaratiba (RJ) e os 42 quilômetros do Asics Vila do Farol K42 Bombinhas (SC), ambas em agosto.

Brasileira Rosália Camargo comemora o terceiro lugar na K42 Argentina

Maratona · 18 nov, 2011

A etapa final do Circuito K42 aconteceu no último sábado (12/11) na cidade de Villa La Angostura, localizada a 85 quilômetros da tradicional Bariloche, no coração da Patagônia argentina. A brasileira Rosália Camargo desafiou as favoritas ao título e chegou em terceiro lugar, colocação muito valorizada e comemorada pela carioca.

“Durante um bom trecho da prova fiquei em sexto lugar, então foi uma prova de recuperação total”, conta Rosália, que sofreu com as cinzas do vulcão Puyehue. “Na quinta-feira estava um dia lindo, sexta o vulcão começou a mostrar sua força e no sábado estava bem cinzento. Eu uso lentes de contato, então no fim da prova não estava enxergando direito”, relata.

Rosália conta que na largada havia muita gente, o que impediu uma saída rápida, mas ao longo do percurso ela começou a ultrapassar as adversárias até chegar à quarta colocação na primeira descida do trajeto. “Nessa hora vi uma pessoa de cabelo comprido na minha frente e pensei que fosse a terceira colocada. Mas era um homem”, relembra a corredora.

Como ela tinha acelerado para buscar a terceira colocada antes de se deparar com o corredor homem, conseguiu enfim alcançar a adversária e passou a lutar pela segunda colocação. “Eu estava perto da segunda, mas chegamos numa subida muito técnica e não consegui ultrapassá-la”, conta. “A primeira colocada eu nem vi, ela correu muito”, completa.

Já que não foi possível avançar mais uma colocação, ela se concentrou em manter o terceiro lugar e garantir uma vaga no pódio. “A quarta colocada foi guerreira, deu muito combate”, elogia a brasileira, que trabalha como arquiteta e nas horas vagas arruma tempo para treinar. “Acho que dessa vez exagerei um pouco nos treinos, porque cheguei na prova com dores no pé e também um pouco gripada”, lamenta a corredora que vai e volta do escritório correndo e usa os fins de semana para fazer os “longões”.

Público - A cidade de Villa La Angostura sofreu muito com as cinzas do vulcão principalmente na temporada de inverno, época em que muitos turistas lotam a rede hoteleira e procuram a estação de esqui Cerro Bayo. Com a região esvaziada na temporada, a realização da corrida foi uma forma dos moradores mostrarem que estão se recuperando e prontos para receber visitantes no verão, motivo pelo qual muita gente foi para as trilhas aplaudir os corredores.

“Em todo o percurso havia pessoas nos incentivando. E o legal de correr no exterior é que muita gente via que eu era brasileira e aplaudia ainda mais e gritava ‘vai Brasil, vai Brasil’”. Rosália venceu a etapa brasileira do K42, em agosto, e como premiação ganhou passagem, hospedagem e inscrição para correr na Argentina. “O pessoal da Bombinhas Runners (organização da etapa brasileira) providenciou tudo e não precisei ter dor de cabeça com nada. Foram perfeitos”, salienta a carioca.

Essa foi a primeira vez que ela disputou a prova em Angostura e se disse muito satisfeita com o resultado final. “Foi uma prova muito difícil, com disputas intensas o tempo todo, então esse terceiro lugar foi muito valorizado”, finaliza a maratonista que conquistou seu quarto pódio no ano. Além da vitória na K42 em Bombinhas, ela também venceu as etapas de Mangaratiba e Ilhabela do XTerra Endurance 50 km.

O calendário de 2012 ainda está em fase de planejamento, mas ela pretende competir algumas provas longas no exterior, além da K42 Bombinhas mais uma vez. O grande objetivo, porém, é se qualificar para disputar a Ultramaratona do Monte Mont Blanc, considerada uma das mais difíceis do mundo, com seus 166 quilômetros e 9.500 metros de elevação.


Brasileira Rosália Camargo comemora o terceiro lugar na K42 Argentina

Maratona · 18 nov, 2011

A etapa final do Circuito K42 aconteceu no último sábado (12/11) na cidade de Villa La Angostura, localizada a 85 quilômetros da tradicional Bariloche, no coração da Patagônia argentina. A brasileira Rosália Camargo desafiou as favoritas ao título e chegou em terceiro lugar, colocação muito valorizada e comemorada pela carioca.

“Durante um bom trecho da prova fiquei em sexto lugar, então foi uma prova de recuperação total”, conta Rosália, que sofreu com as cinzas do vulcão Puyehue. “Na quinta-feira estava um dia lindo, sexta o vulcão começou a mostrar sua força e no sábado estava bem cinzento. Eu uso lentes de contato, então no fim da prova não estava enxergando direito”, relata.

Rosália conta que na largada havia muita gente, o que impediu uma saída rápida, mas ao longo do percurso ela começou a ultrapassar as adversárias até chegar à quarta colocação na primeira descida do trajeto. “Nessa hora vi uma pessoa de cabelo comprido na minha frente e pensei que fosse a terceira colocada. Mas era um homem”, relembra a corredora.

Como ela tinha acelerado para buscar a terceira colocada antes de se deparar com o corredor homem, conseguiu enfim alcançar a adversária e passou a lutar pela segunda colocação. “Eu estava perto da segunda, mas chegamos numa subida muito técnica e não consegui ultrapassá-la”, conta. “A primeira colocada eu nem vi, ela correu muito”, completa.

Já que não foi possível avançar mais uma colocação, ela se concentrou em manter o terceiro lugar e garantir uma vaga no pódio. “A quarta colocada foi guerreira, deu muito combate”, elogia a brasileira, que trabalha como arquiteta e nas horas vagas arruma tempo para treinar. “Acho que dessa vez exagerei um pouco nos treinos, porque cheguei na prova com dores no pé e também um pouco gripada”, lamenta a corredora que vai e volta do escritório correndo e usa os fins de semana para fazer os “longões”.

Público - A cidade de Villa La Angostura sofreu muito com as cinzas do vulcão principalmente na temporada de inverno, época em que muitos turistas lotam a rede hoteleira e procuram a estação de esqui Cerro Bayo. Com a região esvaziada na temporada, a realização da corrida foi uma forma dos moradores mostrarem que estão se recuperando e prontos para receber visitantes no verão, motivo pelo qual muita gente foi para as trilhas aplaudir os corredores.

“Em todo o percurso havia pessoas nos incentivando. E o legal de correr no exterior é que muita gente via que eu era brasileira e aplaudia ainda mais e gritava ‘vai Brasil, vai Brasil’”. Rosália venceu a etapa brasileira do K42, em agosto, e como premiação ganhou passagem, hospedagem e inscrição para correr na Argentina. “O pessoal da Bombinhas Runners (organização da etapa brasileira) providenciou tudo e não precisei ter dor de cabeça com nada. Foram perfeitos”, salienta a carioca.

Essa foi a primeira vez que ela disputou a prova em Angostura e se disse muito satisfeita com o resultado final. “Foi uma prova muito difícil, com disputas intensas o tempo todo, então esse terceiro lugar foi muito valorizado”, finaliza a maratonista que conquistou seu quarto pódio no ano. Além da vitória na K42 em Bombinhas, ela também venceu as etapas de Mangaratiba e Ilhabela do XTerra Endurance 50 km.

O calendário de 2012 ainda está em fase de planejamento, mas ela pretende competir algumas provas longas no exterior, além da K42 Bombinhas mais uma vez. O grande objetivo, porém, é se qualificar para disputar a Ultramaratona do Monte Mont Blanc, considerada uma das mais difíceis do mundo, com seus 166 quilômetros e 9.500 metros de elevação.

Brasileira Rosália Camargo não se considera favorita no K42 Argentina

Corrida de Montanha · 08 nov, 2011

No próximo sábado (12/11) a cidade argentina de Villa La Angostura, na Patagônia, receberá a etapa final do Circuito K42, que já passou por diversos países, incluindo o Brasil. Rosália Camargo, vencedora da edição nacional em Bombinhas (SC) está preparada para a disputa, mas não se considera favorita, apesar dos organizadores a colocarem como um dos principais nomes na competição.

“Meu objetivo é completar bem os 42 quilômetros”, ressalta a carioca sem falsa modéstia. “Tenho trabalhado bastante durante a semana e ainda nem consegui entrar direito no clima da prova”, completa a corredora que é arquiteta. Para driblar a falta de tempo que muitas vezes prejudica o treinamento, ela costuma ir e voltar do escritório correndo todos os dias, num trajeto de cerca de 20 quilômetros.

Acostumada às provas de montanha e também a Ironman, Rosália olhou o trajeto da K42 na internet e se animou com o que vai encontrar pela frente. “As trilha são bem abertas e sinalizadas pelo que pude perceber. Além disso, há bastante subidas e descidas, do jeito que eu gosto”, conta a campeã das duas etapas do XTerra Endurance 50 km, em Mangaratiba e Ilhabela este ano. “Depois destas duas provas não corri mais nenhuma, apenas foquei nos treinamentos”, salienta.

Muitos corredores estão preocupados com as cinzas que ainda estão depositadas nas trilhas, resultado da erupção do Vulcão chileno Puyehue em junho passado, mas a brasileira se mostra tranquila com o fato. “A organização mandou um comunicado nos tranqüilizando. Há bastante gente preocupada com isso por lá, mas não há porque se alarmar”.

Sobre as principais adversárias, ela alerta sobre duas corredoras que podem dar trabalho. “A francesa Severine Dualde e a argentina Andrea Dobas, campeã do ano passado, parecem ser casca grossa”, finaliza Rosália que embarca para a PataGônia na próxima quinta-feira (09/11).


Brasileira Rosália Camargo não se considera favorita no K42 Argentina

Corrida de Montanha · 08 nov, 2011

No próximo sábado (12/11) a cidade argentina de Villa La Angostura, na Patagônia, receberá a etapa final do Circuito K42, que já passou por diversos países, incluindo o Brasil. Rosália Camargo, vencedora da edição nacional em Bombinhas (SC) está preparada para a disputa, mas não se considera favorita, apesar dos organizadores a colocarem como um dos principais nomes na competição.

“Meu objetivo é completar bem os 42 quilômetros”, ressalta a carioca sem falsa modéstia. “Tenho trabalhado bastante durante a semana e ainda nem consegui entrar direito no clima da prova”, completa a corredora que é arquiteta. Para driblar a falta de tempo que muitas vezes prejudica o treinamento, ela costuma ir e voltar do escritório correndo todos os dias, num trajeto de cerca de 20 quilômetros.

Acostumada às provas de montanha e também a Ironman, Rosália olhou o trajeto da K42 na internet e se animou com o que vai encontrar pela frente. “As trilha são bem abertas e sinalizadas pelo que pude perceber. Além disso, há bastante subidas e descidas, do jeito que eu gosto”, conta a campeã das duas etapas do XTerra Endurance 50 km, em Mangaratiba e Ilhabela este ano. “Depois destas duas provas não corri mais nenhuma, apenas foquei nos treinamentos”, salienta.

Muitos corredores estão preocupados com as cinzas que ainda estão depositadas nas trilhas, resultado da erupção do Vulcão chileno Puyehue em junho passado, mas a brasileira se mostra tranquila com o fato. “A organização mandou um comunicado nos tranqüilizando. Há bastante gente preocupada com isso por lá, mas não há porque se alarmar”.

Sobre as principais adversárias, ela alerta sobre duas corredoras que podem dar trabalho. “A francesa Severine Dualde e a argentina Andrea Dobas, campeã do ano passado, parecem ser casca grossa”, finaliza Rosália que embarca para a PataGônia na próxima quinta-feira (09/11).