Recorde

Gebrselassie participa da Maratona de Dubai e não visa premiação

Maratona · 16 jan, 2008

A Maratona de Dubai acontece na próxima sexta-feira (18) nos Emirados Árabes e contará com a presença do etíope Haile Gebrselassie. Ao todo 11 mil pessoas de 92 países participarão da competição.

De acordo com os organizadores, a prova terá a maior premiação da história para uma maratona. Serão distribuídos um milhão de dólares em prêmios e mais um milhão de dólares para aquele que bater o recorde mundial da modalidade.

Haile é a grande estrela da festa e também o favorito para levar a boa premiação. Mas em entrevista coletiva nessa quarta-feira, em Dubai, o atleta disse que não vai correr só por causa do prêmio. “Minha prioridade não é o dinheiro. Maratona não é um evento fácil, não dá para prever nada. Mas por enquanto tudo está perfeito e espero que continue assim no dia da prova”, revela.

Recorde - Sobre o recorde mundial, os atletas de elite acreditam que no percurso de Dubai é possível correr abaixo de 2h05min. “Se você correr com um bom marcador de ritmo você consegue fazer menos de 2h05min”, conta o queniano William Todoo Rotich, campeão de Dubai em 2007.

Mas essa marca não é suficiente para a quebra do recorde. Hoje o atual recorde da maratona é de Haile. Ele conquistou a marca na última Maratona de Berlim com o tempo de 2h04min26.

Zhang Yingying bate recorde na maratona

Maratona · 06 jan, 2008

É ano olímpico e há tempos a China assombra o mundo com a grande quantidade de corredores de longa distância, em sua maioria atletas bastante jovens para um maratonista como acontece em outros cantos do mundo.

Ontem, dia 05, foi a vez da chinesa Zhang Yingying, aos 18 anos, e em sua terceira maratona, estabelecer o recorde mundial junior da modalidade ao cravar o tempo de 2:22:38, na Xiamen International Marathon, na China.

Conheça a história de Haile – mais longe e mais rápido

Hoje vamos falar de um atleta fenomenal, diferente daqueles que fazem algum resultado muito bom e depois desaparecem inexplicavelmente do mundo da corrida, ou então; daqueles que vencem muitas provas sem nenhuma expressão ou sem competir contra adversários fortes. Vamos falar do etíope Haile Gebrselassie que, no último 30 de setembro, estabeleceu a melhor marca mundial na Maratona de Berlim, com o tempo de 2h04min26 (ritmo de 2min57seg/km), superando em 29 segundos o recorde anterior de 2h04min55, do também extraordinário corredor Paul Tergat, do Quênia (4 vezes campeão da São Silvestre).

Haile, menino de origem humilde, nasceu em 18 de abril de 1973, em Arssi, na Etiópia. O começo, difícil e marcante, foi ir e voltar correndo de casa até a escola, assim como ainda acontece com muitos garotos na África. A tão falada influência do meio, associada ao talento natural, que mais tarde somada ao treinamento bem planejado e direcionado, pode resultar na fórmula dos grandes campeões.

Seu pai, homem ligado à cultura rural, não queria que ele fosse atleta, alegando que a corrida não lhe daria bom futuro. Mal sabia ele que, um dia, justamente este de seus tantos filhos seria um dos melhores corredores de todos os tempos e que acumularia diversos prêmios extraordinários, além de enormes honras à sua pequena e pobre pátria.

A primeira e precoce maratona foi aos 18 anos. Sem a necessária maturidade atlética e o treinamento adequado para encarar uma prova tão dura e longa, Haile chegou lá atrás e bem “tortinho”, como diriam no Rio de Janeiro. Refeito do grande pesadelo, dedicou-se aos treinos devidamente orientados e à participação em competições com distâncias menores. Os primeiros resultados vieram em forma de grandes vitórias nas pistas e o primeiro recorde mundial, este nos 5.000 metros, em 1994. Depois, veio o recorde também nos 10.000 metros, os quatro títulos mundiais consecutivos (93/95/97 e 99) na distância e as duas tão cobiçadas medalhas de ouro olímpicas (Atlanta -1996 e Sydney - 2006).

Mesmo já tendo passado por cirurgia no tendão de aquiles e ficado afastado das corridas por algum tempo, aos 34 anos e com cinco mais direcionados à maratona, este atleta de 1,65m de altura e 56 kg, acumula 24 recordes mundiais, em diversas provas, tanto em pista quanto nas ruas, nas distâncias de 3.000 metros em diante.

Nos 10km em rua tem 27min02seg, em Doha, Qatar (2002), feito que o levou a abocanhar a quantia de um milhão de dólares, um dos maiores prêmios que um corredor de rua já recebeu em uma prova. Na meia maratona (21.097 metros), tem 58min55seg e na maratona, obteve o recorde em sua sétima participação, segunda na plana Berlim, feito que o rendeu cerca de 510 mil euros, aproximadamente R$910 mil, entre cachê de participação, a vitória e a quebra do recorde.

Além deste recorde na maratona, as vitórias mais marcantes foram as duas olímpicas nos 10.000 metros, ambas sobre o próprio Paul Tergat, sendo que em uma delas, ambos deram um “sprint” cinematográfico nos últimos 100 metros, e Haile levou vantagem por uma diferença quase imperceptível a olho nu.

Esta rivalidade nas grandes competições não criou inimizade entre eles fora das pistas, muito pelo contrário. Após a maratona de Berlim, enquanto Haile concedia entrevista à imprensa, ele recebeu uma ligação, via celular, justamente do próprio Tergat, que o parabenizava pelo feito. O sempre bem humorado etíope disse o seguinte: “desculpe Paul. Acho que hoje as condições estavam melhores de que quando você correu para o recorde. Direi à organização para convidá-lo para o ano que vem”. Já Tergat, considerado um verdadeiro cavalheiro, disse à imprensa mundial: “o esporte é assim, recordes existem para serem quebrados. Estou muito feliz por ele, somos amigos”.

Apesar de tantos anos competindo em alto nível, tantas medalhas, histórias e recordes mundiais quebrados, Haile avisa: “prometi que correria a maratona para 2h03min. Isso não aconteceu. Talvez na próxima vez”. E quem ainda arriscaria desacreditar nas palavras de Haile Gebrselassie, o homem que nasceu para correr mais longe e mais rápido?


Conheça a história de Haile – mais longe e mais rápido

Maratona · 16 out, 2007

Hoje vamos falar de um atleta fenomenal, diferente daqueles que fazem algum resultado muito bom e depois desaparecem inexplicavelmente do mundo da corrida, ou então; daqueles que vencem muitas provas sem nenhuma expressão ou sem competir contra adversários fortes. Vamos falar do etíope Haile Gebrselassie que, no último 30 de setembro, estabeleceu a melhor marca mundial na Maratona de Berlim, com o tempo de 2h04min26 (ritmo de 2min57seg/km), superando em 29 segundos o recorde anterior de 2h04min55, do também extraordinário corredor Paul Tergat, do Quênia (4 vezes campeão da São Silvestre).

Haile, menino de origem humilde, nasceu em 18 de abril de 1973, em Arssi, na Etiópia. O começo, difícil e marcante, foi ir e voltar correndo de casa até a escola, assim como ainda acontece com muitos garotos na África. A tão falada influência do meio, associada ao talento natural, que mais tarde somada ao treinamento bem planejado e direcionado, pode resultar na fórmula dos grandes campeões.

Seu pai, homem ligado à cultura rural, não queria que ele fosse atleta, alegando que a corrida não lhe daria bom futuro. Mal sabia ele que, um dia, justamente este de seus tantos filhos seria um dos melhores corredores de todos os tempos e que acumularia diversos prêmios extraordinários, além de enormes honras à sua pequena e pobre pátria.

A primeira e precoce maratona foi aos 18 anos. Sem a necessária maturidade atlética e o treinamento adequado para encarar uma prova tão dura e longa, Haile chegou lá atrás e bem “tortinho”, como diriam no Rio de Janeiro. Refeito do grande pesadelo, dedicou-se aos treinos devidamente orientados e à participação em competições com distâncias menores. Os primeiros resultados vieram em forma de grandes vitórias nas pistas e o primeiro recorde mundial, este nos 5.000 metros, em 1994. Depois, veio o recorde também nos 10.000 metros, os quatro títulos mundiais consecutivos (93/95/97 e 99) na distância e as duas tão cobiçadas medalhas de ouro olímpicas (Atlanta -1996 e Sydney - 2006).

Mesmo já tendo passado por cirurgia no tendão de aquiles e ficado afastado das corridas por algum tempo, aos 34 anos e com cinco mais direcionados à maratona, este atleta de 1,65m de altura e 56 kg, acumula 24 recordes mundiais, em diversas provas, tanto em pista quanto nas ruas, nas distâncias de 3.000 metros em diante.

Nos 10km em rua tem 27min02seg, em Doha, Qatar (2002), feito que o levou a abocanhar a quantia de um milhão de dólares, um dos maiores prêmios que um corredor de rua já recebeu em uma prova. Na meia maratona (21.097 metros), tem 58min55seg e na maratona, obteve o recorde em sua sétima participação, segunda na plana Berlim, feito que o rendeu cerca de 510 mil euros, aproximadamente R$910 mil, entre cachê de participação, a vitória e a quebra do recorde.

Além deste recorde na maratona, as vitórias mais marcantes foram as duas olímpicas nos 10.000 metros, ambas sobre o próprio Paul Tergat, sendo que em uma delas, ambos deram um “sprint” cinematográfico nos últimos 100 metros, e Haile levou vantagem por uma diferença quase imperceptível a olho nu.

Esta rivalidade nas grandes competições não criou inimizade entre eles fora das pistas, muito pelo contrário. Após a maratona de Berlim, enquanto Haile concedia entrevista à imprensa, ele recebeu uma ligação, via celular, justamente do próprio Tergat, que o parabenizava pelo feito. O sempre bem humorado etíope disse o seguinte: “desculpe Paul. Acho que hoje as condições estavam melhores de que quando você correu para o recorde. Direi à organização para convidá-lo para o ano que vem”. Já Tergat, considerado um verdadeiro cavalheiro, disse à imprensa mundial: “o esporte é assim, recordes existem para serem quebrados. Estou muito feliz por ele, somos amigos”.

Apesar de tantos anos competindo em alto nível, tantas medalhas, histórias e recordes mundiais quebrados, Haile avisa: “prometi que correria a maratona para 2h03min. Isso não aconteceu. Talvez na próxima vez”. E quem ainda arriscaria desacreditar nas palavras de Haile Gebrselassie, o homem que nasceu para correr mais longe e mais rápido?

Marílson bate recorde Sul-americano no Mundial

O brasileiro Marílson Gomes bateu o recorde sul-americano de meia maratona no último domingo, em Udine (Itália) durante o Mundial de Corridas de Rua, após marcar o tempo de 59min33 e obter o sétimo lugar. A marca anterior pertencia ao também brasileiro Eduardo do Nascimento, com 1h00min30, desde 15 de março de 1998, em Lisboa (Portugal).

"Estou feliz por manter minha posição na elite internacional", ressalta Marílson, que também ostenta os recordes sul-americanos em pista dos 5.000m (13min19seg43) e dos 10 mil (27min28seg12). A organização da competição também confirmou que ele estabeleceu a melhor marca nos 15 quilômetros, com 42min15, tempo 26 segundos melhor que o recorde anterior: 42min41, feito por Valdenor dos Santos em 1993 e igualado por Ronaldo da Costa em 1994.

O brasiliense agora voltará ao Brasil para finalizar a preparação para a Maratona de Nova York, que acontece em quatro de novembro, para defender o título. "Para conseguir bons resultados em corridas longas preciso ficar entre os principais fundistas da África. Hoje foi assim, da mesma forma que em Nova York ano passado e este ano em Londres”, enfatiza sobre sua melhor marca nos 42,195 km, 2h08min37, obtidos na prova britânica. Segundo ele, para obter o bi nos Estados Unidos ele também terá que se sobrepor aos africanos.

Treinamento - O treinamento final será feito em Campos do Jordão, interior paulista e o seu treinador, Adauto Domingues, enfatiza que apesar de o foco ser em provas longas, o atleta de 30 anos não vai deixar de lado as competições de pista. “A disputa dos 5.000m e 10mil em pista é fundamental para o maratonista ganhar velocidade".

O Brasil encerrou sua participação na competição com o 39º lugar de Clodoaldo Gomes (1h02min50) e o 40º de João Ferreira Lima (1h02min51), além do 62º de Giomar Pereira (1h04min35) e o 63º de José Telles (1h04min35). O primeiro lugar ficou com Zersenay Tadesse, da Eritréia, ao estabelecer o novo recorde do percurso, com 58min59, seguido dos quenianos Patrick Musyoki, com 59min02, e Evans Cheruyot, com 59min05.

Mulheres - Entre as mulheres a delegação canarinho contou com a dupla que esteve nos Jogos Pan-americanos na disputa dos 5.000m e 10 mil, Lucélia Peres e Ednalva Laureano, a Pretinha. Lucélia, atual campeã da São silvestre, foi a 48ª com 1h15min39, enquanto Pretinha foi a 41ª com 1h14min23.

A vencedora foi a holandesa Lornah Kiplagat, que estabeleceu o novo recorde mundial ao marcar 1h06min25, contra 1h06min44 obtidos em Tóquio em 1999 pela sul-africana Elana Meyer. As quenianas Mary Keitany e Pamela Chepchumba completaram o pódio com 1h06min48 e 1h08min06a respectivamente. A romena Lídia Simon, a maior ganhadora de medalhas do Mundial, com oito pódios, ficou em 18º lugar, com 1h10min08.


Marílson bate recorde Sul-americano no Mundial

Corridas de Rua · 15 out, 2007

O brasileiro Marílson Gomes bateu o recorde sul-americano de meia maratona no último domingo, em Udine (Itália) durante o Mundial de Corridas de Rua, após marcar o tempo de 59min33 e obter o sétimo lugar. A marca anterior pertencia ao também brasileiro Eduardo do Nascimento, com 1h00min30, desde 15 de março de 1998, em Lisboa (Portugal).

"Estou feliz por manter minha posição na elite internacional", ressalta Marílson, que também ostenta os recordes sul-americanos em pista dos 5.000m (13min19seg43) e dos 10 mil (27min28seg12). A organização da competição também confirmou que ele estabeleceu a melhor marca nos 15 quilômetros, com 42min15, tempo 26 segundos melhor que o recorde anterior: 42min41, feito por Valdenor dos Santos em 1993 e igualado por Ronaldo da Costa em 1994.

O brasiliense agora voltará ao Brasil para finalizar a preparação para a Maratona de Nova York, que acontece em quatro de novembro, para defender o título. "Para conseguir bons resultados em corridas longas preciso ficar entre os principais fundistas da África. Hoje foi assim, da mesma forma que em Nova York ano passado e este ano em Londres”, enfatiza sobre sua melhor marca nos 42,195 km, 2h08min37, obtidos na prova britânica. Segundo ele, para obter o bi nos Estados Unidos ele também terá que se sobrepor aos africanos.

Treinamento - O treinamento final será feito em Campos do Jordão, interior paulista e o seu treinador, Adauto Domingues, enfatiza que apesar de o foco ser em provas longas, o atleta de 30 anos não vai deixar de lado as competições de pista. “A disputa dos 5.000m e 10mil em pista é fundamental para o maratonista ganhar velocidade".

O Brasil encerrou sua participação na competição com o 39º lugar de Clodoaldo Gomes (1h02min50) e o 40º de João Ferreira Lima (1h02min51), além do 62º de Giomar Pereira (1h04min35) e o 63º de José Telles (1h04min35). O primeiro lugar ficou com Zersenay Tadesse, da Eritréia, ao estabelecer o novo recorde do percurso, com 58min59, seguido dos quenianos Patrick Musyoki, com 59min02, e Evans Cheruyot, com 59min05.

Mulheres - Entre as mulheres a delegação canarinho contou com a dupla que esteve nos Jogos Pan-americanos na disputa dos 5.000m e 10 mil, Lucélia Peres e Ednalva Laureano, a Pretinha. Lucélia, atual campeã da São silvestre, foi a 48ª com 1h15min39, enquanto Pretinha foi a 41ª com 1h14min23.

A vencedora foi a holandesa Lornah Kiplagat, que estabeleceu o novo recorde mundial ao marcar 1h06min25, contra 1h06min44 obtidos em Tóquio em 1999 pela sul-africana Elana Meyer. As quenianas Mary Keitany e Pamela Chepchumba completaram o pódio com 1h06min48 e 1h08min06a respectivamente. A romena Lídia Simon, a maior ganhadora de medalhas do Mundial, com oito pódios, ficou em 18º lugar, com 1h10min08.

Asafa Powell bate recorde mundial dos 100 metros

Atletismo · 10 set, 2007

O jamaicano Asafa Powell estabeleceu no último domingo (9) o novo recorde dos 100 metros rasos. O feito aconteceu durante o Grande Prêmio IAAF, na cidade de Rieti, Itália. O jamaicano correu a curta distância em 9seg74.

O recorde anterior, 9seg77, também era de Powell conquistado em Atenas no ano de 2005. Mas o velocista americano Justin Gatlin dividia a marca com ele. Além do título de homem mais rápido do mundo, Powell também venceu a final dos 100m do Prêmio IAAF com 9seg78.

“Hoje eu provei ao mundo que Asafa está de volta”, disparou o recordista que não teve um bom desempenho no Mundial de Atletismo de Osaka, onde conquistou o terceiro lugar da modalidade. Ele também revelou que a quebra do recorde era uma meta pessoal que iria apagar o Mundial.

Brasil é terceiro colocado no Mundial de Cegos

Esporte Adaptado · 08 ago, 2007

A terceira edição dos Jogos Mundiais de Cegos termina oficialmente hoje, com a partida das delegações e o Brasil encerra com a melhor participação na história do evento. A delegação tupiniquim obteve a terceira colocação no quadro de medalhas, com 17 ouros, 22 pratas e 19 bronzes.

O primeiro posto ficou com a Rússia, que obteve 28 medalhas de ouro, 15 de prata e 11 de bronze e o segundo com a Bielorússia, com 18 ouros e 38 medalhas no total. A competição foi disputada em São Paulo e São Caetano do Sul.

O esporte que teve melhor atuação foi o atletismo, com 17 medalhas no total, sendo 12 de ouro, além de seis recordes mundiais. Os destaques ficaram por conta de Terezinha Guilhermino e Lucas Prado, que venceram os 100, 200 e 400 metros e são hoje os velocistas cegos mais rápidos do mundo.

Pequim - Diferente das outras modalidades em disputa, o atletismo não classificou os atletas diretamente para as Paraolimpíadas de Pequim 2008, apenas somou pontos para o ranking mundial classificatório para essa competição. Participaram dos jogos cerca de 1.600 atletas de 63 países.

O Mundial foi criado pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA – do inglês International Blind Sports Federation) e a primeira edição foi em 1998 na Espanha. A segunda foi realizada em 2003, no Canadá, sempre com o objetivo de divulgar o esporte e promover a integração de atletas deficientes visuais do mundo inteiro.

Webb estabelece o novo recorde da milha

Atletismo · 21 jul, 2007

Alan Webb estabeleceu hoje o novo recorde norte-americano para a distância da milha (1,609 metros). A performance foi obtida na prova disputada em Brasschaat, na Bélgica, onde Webb cravou 3min46s91.

É um feito a ser conquistado pelo corredor, já que derrubou uma marca de foi estabelecida há 25 anos e pertencia a Steve Scott quando vôo em Oslo a 3min47s69.

Wanjiru tem recorde da meia maratona ratificado

Meia Maratona · 18 jul, 2007

A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) ratificou hoje o recorde mundial da meia maratona. O novo recordista é o queniano Samuel Wanjiru Kamau, que estabeleceu o tempo de 58min33, na prova que foi disputada em Den Haag, na Holanda, no último dia 17 março.

O recorde anterior era de 58min55. Este pertencia ao etíope Haile Gebrselassie, conquistado janeiro de 2006.

Em fevereiro deste ano Wanjiru já havia corrido os 21,097 metros em 58min53, porém, a IAAF não ratificou essa marca, pois o atleta não foi submetido ao teste de doping (EPO) pós-performance.

Etíope quebra o recorde nos 5 mil metros

Corridas de Rua · 16 jun, 2007

A primeira etapa do Golden League, no Grand Prix de Oslo, Noruega, teve quebra de recorde nos cinco mil metros. A etíope Meseret Defar completou a prova em 14min16s63.

A antiga marca era da própria etíope, 14min24s53, conquistada no ano passado em Nova York, Estados Unidos. De acordo com a atleta, ela sentiu que poderia quebrar esse recorde já nos dois quilômetros de competição.

O segundo lugar da prova ficou com a queniana Vivian Cheruiyot. Ela também abaixou o seu tempo e fez a segunda melhor marca da história em 14min22s51. A terceira posição foi para sua compatriota Jepleting Prisca Ngetich, no tempo de 14min44s51.

Marílson Gomes bate recorde sul-americano nos 10 mil metros

Corridas de Rua · 04 jun, 2007

O maratonista Marílson Gomes bateu o recorde sul-americano dos 10 mil metros no Meeting de Neerpelt, na Bélgica. O brasiliense conquistou o quarto lugar da prova com 27min28s12.

O antigo recorde era do argentino Antonio Silio conquistada na cidade de Bruxelas em 1993. O primeiro lugar da competição ficou com o queniano Robert Sigei, com 27min04s18.

A esposa de Marílson, Juliana Azevedo, também participou do Meeting nos 1.500 metros. Ela ficou com o segundo lugar em 4min11s39, segunda melhor marca brasileira da modalidade.

Outros brasileiros que participaram da prova foram Zenaide Vieira, nos três mil metros com obstáculos (sexta posição em 9min52s09); Clodoaldo Gomes da Silva, 13º nos 10 mil metros e Celso Ficagna, 9º nos três mil metros com obstáculos.