pequim

COI reanalisa amostras coletadas na Olimpíada de Pequim

Atletismo · 09 out, 2008

O COI (Comitê Olímpico Internacional) anunciou na última quarta-feira (08) que fará uma nova análise das amostras coletadas durante a Olimpíada de Pequim esse ano, na tentativa de detectar uma substância denominada Cera, um anabolizante de última geração. A medida foi tomada dois dias após o anúncio de mais um escândalo no Tour de France.

Dessa vez o ciclista italiano Leonardo Piepoli e o alemão Stefan Schumacher foram pegos utilizando a Cera, graças a uma nova técnica utilizada pelos laboratórios credenciados pelo Tour. Eles haviam sido testados anteriormente, mas o resultado foi negativo e graças a uma combinação de urina com sangue a positivação foi confirmada no novo teste.

As amostras coletadas em Pequim já estão sendo reenviadas ao laboratório credenciado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) em Lausanne, na Suíça, mas os detalhes dos procedimentos e a quantidade de amostras a serem testadas novamente não foram divulgados. Segundo a Agência, isso ainda será discutido com o COI.

Como parte do programa de tolerância zero contra o doping, o COI armazena as amostras dos Jogos Olímpicos durante oito anos, o que possibilita análises futuras para detectar substâncias por meio de novas ferramentas. “Esperamos que isso seja um forte impedimento para os atletas se doparem e que eles pensem duas vezes antes de trapacear”, afirma o presidente do Comitê Olímpico Internacional Jacques Rogge.

Foram feitos 4.770 testes antidoping em Pequim, a maior quantidade em toda a história dos Jogos, sendo 3.801 de urina e 969 de sangue. Os testes de urina incluíram 817 para EPO, enquanto os de sangue englobaram 471 para o hGH, o hormônio humano de crescimento.


COI reanalisa amostras coletadas na Olimpíada de Pequim

Atletismo · 09 out, 2008

O COI (Comitê Olímpico Internacional) anunciou na última quarta-feira (08) que fará uma nova análise das amostras coletadas durante a Olimpíada de Pequim esse ano, na tentativa de detectar uma substância denominada Cera, um anabolizante de última geração. A medida foi tomada dois dias após o anúncio de mais um escândalo no Tour de France.

Dessa vez o ciclista italiano Leonardo Piepoli e o alemão Stefan Schumacher foram pegos utilizando a Cera, graças a uma nova técnica utilizada pelos laboratórios credenciados pelo Tour. Eles haviam sido testados anteriormente, mas o resultado foi negativo e graças a uma combinação de urina com sangue a positivação foi confirmada no novo teste.

As amostras coletadas em Pequim já estão sendo reenviadas ao laboratório credenciado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) em Lausanne, na Suíça, mas os detalhes dos procedimentos e a quantidade de amostras a serem testadas novamente não foram divulgados. Segundo a Agência, isso ainda será discutido com o COI.

Como parte do programa de tolerância zero contra o doping, o COI armazena as amostras dos Jogos Olímpicos durante oito anos, o que possibilita análises futuras para detectar substâncias por meio de novas ferramentas. “Esperamos que isso seja um forte impedimento para os atletas se doparem e que eles pensem duas vezes antes de trapacear”, afirma o presidente do Comitê Olímpico Internacional Jacques Rogge.

Foram feitos 4.770 testes antidoping em Pequim, a maior quantidade em toda a história dos Jogos, sendo 3.801 de urina e 969 de sangue. Os testes de urina incluíram 817 para EPO, enquanto os de sangue englobaram 471 para o hGH, o hormônio humano de crescimento.

Lucas Prado conquista ouro nos 400m T11 e faz história

Atletismo · 16 set, 2008

O brasileiro Lucas Prado conquistou hoje em Pequim a medalha de ouro na prova dos 400 metros rasos da classe T11 (cegos totais) com o tempo de 50seg27 e deixou seu nome cravado na história ao conquistar três medalhas douradas na mesma edição dos Jogos. Com esse feito, o Brasil supera o resultado de Atenas 2004, já que subiu 15 vezes no degrau mais alto do pódio, contra 14 da última edição.

A prata ficou com José Armando, de Angola, ao marcar 50seg44, enquanto o bronze foi para o ucraniano Oleksandr Ivaniukhin, com 50seg82. Mesmo com o primeiro posto, Lucas não conseguiu bater o recorde mundial de Armando, estabelecido em Atenas com 50seg03.

Ainda ofegante após a prova, o brasileiro disse estar muito contente com a conquista. “Estou muito feliz por conseguir melhorar a marca de Atenas, foi uma grande superação e emoção”. Após cruzar a linha de chegada, ele deitou na pista visivelmente exausto. “Passou um filme pela minha cabeça, é muita emoção e não dá para explicar com palavras as coisas boas e ruins que eu passei. Agradeço a todos que me ajudaram”.

Durante a cerimônia de premiação, ele foi muito aplaudido pelo seu guia e no momento da execução do hino nacional segurou firme a medalha de ouro e cantou virado de frente para a bandeira. Em Pequim, ele já havia sido campeão nos 100 e 200 metros rasos.


Lucas Prado conquista ouro nos 400m T11 e faz história

Atletismo · 16 set, 2008

O brasileiro Lucas Prado conquistou hoje em Pequim a medalha de ouro na prova dos 400 metros rasos da classe T11 (cegos totais) com o tempo de 50seg27 e deixou seu nome cravado na história ao conquistar três medalhas douradas na mesma edição dos Jogos. Com esse feito, o Brasil supera o resultado de Atenas 2004, já que subiu 15 vezes no degrau mais alto do pódio, contra 14 da última edição.

A prata ficou com José Armando, de Angola, ao marcar 50seg44, enquanto o bronze foi para o ucraniano Oleksandr Ivaniukhin, com 50seg82. Mesmo com o primeiro posto, Lucas não conseguiu bater o recorde mundial de Armando, estabelecido em Atenas com 50seg03.

Ainda ofegante após a prova, o brasileiro disse estar muito contente com a conquista. “Estou muito feliz por conseguir melhorar a marca de Atenas, foi uma grande superação e emoção”. Após cruzar a linha de chegada, ele deitou na pista visivelmente exausto. “Passou um filme pela minha cabeça, é muita emoção e não dá para explicar com palavras as coisas boas e ruins que eu passei. Agradeço a todos que me ajudaram”.

Durante a cerimônia de premiação, ele foi muito aplaudido pelo seu guia e no momento da execução do hino nacional segurou firme a medalha de ouro e cantou virado de frente para a bandeira. Em Pequim, ele já havia sido campeão nos 100 e 200 metros rasos.

Pequim: Brasil é prata no revezamento 4×100 T42 a T46

Atletismo · 16 set, 2008

O Brasil conquistou mais uma medalha nesta terça-feira na Paraolimpíada de Pequim, desta vez a prata no revezamento 4x100 da classe T42 a T46 para amputados e les autres, com o tempo de 45seg25. A forte chuva que caiu na capital chinesa nesta terça-feira deu uma trégua, o que possibilitou uma melhor perfomance dos atletas.

A vitória do revezamento ficou com a equipe dos Estados Unidos, que bateu o recorde mundial com o tempo de 42seg75, novo recorde mundial, enquanto o bronze ficou com a Austrália, ao marcar 45seg80. A equipe do Japão, que vinha muito forte, foi desclassificada de acordo com a regra 170.14 da Iaaf, por passar o bastão fora da área delimitada.

Yohansson Nascimento, segundo na troca do bastão, comemorou muito a conquista e diz que eles vieram com o objetivo de conquistar a medalha. “Quero dividir essa felicidade com meus amigos, valeu Brasil!”.

Já Alan Oliveira, de 16 anos, conquistou sua primeira medalha em paraolimpíadas e diz que agora vai treinar ainda mais para obter outros feitos em sua carreira. Responsável por fechar o revezamento, ele ultrapassou o australiano na reta final para garantir ao Brasil o segundo lugar no pódio. “Percebi que a minha velocidade estava muito grande e coloquei na cabeça que ia passar o australiano”.

Exemplos de superação para deficientes e não-deficientes, os brasileiros deixaram um recado para todos os pais que possuem filhos deficientes. Segundo eles, não se deve tentar “esconder” a deficiência, mas sim estimulá-los a praticar algum tipo de esporte.


Pequim: Brasil é prata no revezamento 4×100 T42 a T46

Atletismo · 16 set, 2008

O Brasil conquistou mais uma medalha nesta terça-feira na Paraolimpíada de Pequim, desta vez a prata no revezamento 4x100 da classe T42 a T46 para amputados e les autres, com o tempo de 45seg25. A forte chuva que caiu na capital chinesa nesta terça-feira deu uma trégua, o que possibilitou uma melhor perfomance dos atletas.

A vitória do revezamento ficou com a equipe dos Estados Unidos, que bateu o recorde mundial com o tempo de 42seg75, novo recorde mundial, enquanto o bronze ficou com a Austrália, ao marcar 45seg80. A equipe do Japão, que vinha muito forte, foi desclassificada de acordo com a regra 170.14 da Iaaf, por passar o bastão fora da área delimitada.

Yohansson Nascimento, segundo na troca do bastão, comemorou muito a conquista e diz que eles vieram com o objetivo de conquistar a medalha. “Quero dividir essa felicidade com meus amigos, valeu Brasil!”.

Já Alan Oliveira, de 16 anos, conquistou sua primeira medalha em paraolimpíadas e diz que agora vai treinar ainda mais para obter outros feitos em sua carreira. Responsável por fechar o revezamento, ele ultrapassou o australiano na reta final para garantir ao Brasil o segundo lugar no pódio. “Percebi que a minha velocidade estava muito grande e coloquei na cabeça que ia passar o australiano”.

Exemplos de superação para deficientes e não-deficientes, os brasileiros deixaram um recado para todos os pais que possuem filhos deficientes. Segundo eles, não se deve tentar “esconder” a deficiência, mas sim estimulá-los a praticar algum tipo de esporte.

Fim de semana é marcado por mais medalhas brasileiras na Paraolimpíada

Esporte Adaptado · 15 set, 2008

Os Jogos Paraolímpicos de Pequim vão até essa quarta-feira (17) e até agora o Brasil conquistou 13 medalhas de ouro, 12 de prata e 16 de bronze. Essa foi a melhor campanha brasileira em jogos paraolímpicos.

No atletismo o atleta Odair dos Santos garantiu mais uma medalha, o bronze dos 10 mil metros classe T12, baixa visão. Essa foi sua terceira medalha da competição. Ele também ficou com o bronze dos cinco mil metros e dos 800 metros.

Assim como o jamaicano Usain Bolt, que bateu o recorde nos 100m e nos 200m olímpicos, o brasileiro Lucas Prado também conquistou o ouro e o recorde das duas provas paraolímpicas, ambas na categoria T11, deficientes visuais totais.

Prado garantiu medalha de ouro nos 200 metros, com recorde mundial. Ele completou a prova em 22seg48 e superou o seu próprio recorde, que era de 22seg70. Ele já havia garantido o ouro também dos 100 metros na última semana.

Já a brasileira Terezinha Guilhermina também angariou mais uma medalha, o bronze nos 400 metros. Na final dos 200m categoria T11, o Brasil já tem medalha garantida. Isso porque, entre as quatro atletas participantes, duas são brasileiras. A final dos 200m acontece na terça (16) no estádio Ninho de Pássaro em Pequim.


Fim de semana é marcado por mais medalhas brasileiras na Paraolimpíada

Esporte Adaptado · 15 set, 2008

Os Jogos Paraolímpicos de Pequim vão até essa quarta-feira (17) e até agora o Brasil conquistou 13 medalhas de ouro, 12 de prata e 16 de bronze. Essa foi a melhor campanha brasileira em jogos paraolímpicos.

No atletismo o atleta Odair dos Santos garantiu mais uma medalha, o bronze dos 10 mil metros classe T12, baixa visão. Essa foi sua terceira medalha da competição. Ele também ficou com o bronze dos cinco mil metros e dos 800 metros.

Assim como o jamaicano Usain Bolt, que bateu o recorde nos 100m e nos 200m olímpicos, o brasileiro Lucas Prado também conquistou o ouro e o recorde das duas provas paraolímpicas, ambas na categoria T11, deficientes visuais totais.

Prado garantiu medalha de ouro nos 200 metros, com recorde mundial. Ele completou a prova em 22seg48 e superou o seu próprio recorde, que era de 22seg70. Ele já havia garantido o ouro também dos 100 metros na última semana.

Já a brasileira Terezinha Guilhermina também angariou mais uma medalha, o bronze nos 400 metros. Na final dos 200m categoria T11, o Brasil já tem medalha garantida. Isso porque, entre as quatro atletas participantes, duas são brasileiras. A final dos 200m acontece na terça (16) no estádio Ninho de Pássaro em Pequim.

Odair Santos é bronze nos 800m T12

Esporte Adaptado · 10 set, 2008

O Brasil conquistou mais uma medalha no atletismo Paraolímpico de Pequim. O velocista Odair Santos garantiu o bronze nos 800 metros para a categoria T12, portadores de deficiência visual.

Ele completou a prova no tempo de 1min53seg73. A prata foi para o cubano Lazaro Raschid em 1min52seh40 e o ouro ficou com Abderrahim Zihou, da Tunísia (1min52seg13).

O brasileiro ainda disputa a final do cinco mil metros para a categoria T13. A disputa será realizada nessa quinta-feira (11) no estádio Ninho de Pássaro em Pequim.

Quadro de medalhas - Até o momento da publicação dessa matéria o Brasil estava em sétimo no ranking de medalhas dos Jogos Paraolímpicos. Ao todo os brasileiros conseguiram 20 medalhas sendo oito de ouro, seis de prata e seis de bronze.

O desempenho da equipe paraolímpica brasileira está melhor que o resultado final da equipe olímpica, que terminou os jogos com 15 medalhas. E você o que acha do desempenho dos paraolímpicos brasileiros? Deixe sua opinião aqui.


Odair Santos é bronze nos 800m T12

Esporte Adaptado · 10 set, 2008

O Brasil conquistou mais uma medalha no atletismo Paraolímpico de Pequim. O velocista Odair Santos garantiu o bronze nos 800 metros para a categoria T12, portadores de deficiência visual.

Ele completou a prova no tempo de 1min53seg73. A prata foi para o cubano Lazaro Raschid em 1min52seh40 e o ouro ficou com Abderrahim Zihou, da Tunísia (1min52seg13).

O brasileiro ainda disputa a final do cinco mil metros para a categoria T13. A disputa será realizada nessa quinta-feira (11) no estádio Ninho de Pássaro em Pequim.

Quadro de medalhas - Até o momento da publicação dessa matéria o Brasil estava em sétimo no ranking de medalhas dos Jogos Paraolímpicos. Ao todo os brasileiros conseguiram 20 medalhas sendo oito de ouro, seis de prata e seis de bronze.

O desempenho da equipe paraolímpica brasileira está melhor que o resultado final da equipe olímpica, que terminou os jogos com 15 medalhas. E você o que acha do desempenho dos paraolímpicos brasileiros? Deixe sua opinião aqui.

Lucas Prado é ouro nos 100m T11 com recorde

Atletismo · 09 set, 2008

Na manhã dessa terça-feira (9) o brasileiro Lucas Prado venceu os 100 metros rasos da classe T11, deficientes visuais, da Paraolimpíada de Pequim. Ele marcou o tempo de 11seg03 e garantiu o recorde mundial da distância. O antigo recorde já era do brasileiro, 11seg19, conquistado ainda nas eliminatórias para a final dos 100m.

Favorito na competição, ele não deu chances ao principal adversário, o angolano José Armando, que marcou 11seg35 e ficou com a prata. "Foi muito treinamento e dedicação. Treinei o ano todo para isso e dei a volta por cima após muitas contusões", afirmou o atleta após a prova.

Depois do ouro, ele já pensa nos próximos desafios em Pequim, as provas de 200m e 400m. “Ainda temos outras provas por aí, e não posso deixar essa medalha me afetar para não conquistar outras. Treinei muito e conquistarei ainda mais".

Já na final "B" da mesma categoria, que não vale medalhas, o primeiro lugar foi para o também brasileiro Daniel Silva, que superou dois africanos para marcar o tempo de 11seg56. Felipe Gomes foi o quarto colocado com 11seg72.

Quadro de medalhas - Até o momento dessa matéria o Brasil já havia conquistado oito medalhas de ouro, quatro de prata e quatro de bronze.


Lucas Prado é ouro nos 100m T11 com recorde

Atletismo · 09 set, 2008

Na manhã dessa terça-feira (9) o brasileiro Lucas Prado venceu os 100 metros rasos da classe T11, deficientes visuais, da Paraolimpíada de Pequim. Ele marcou o tempo de 11seg03 e garantiu o recorde mundial da distância. O antigo recorde já era do brasileiro, 11seg19, conquistado ainda nas eliminatórias para a final dos 100m.

Favorito na competição, ele não deu chances ao principal adversário, o angolano José Armando, que marcou 11seg35 e ficou com a prata. "Foi muito treinamento e dedicação. Treinei o ano todo para isso e dei a volta por cima após muitas contusões", afirmou o atleta após a prova.

Depois do ouro, ele já pensa nos próximos desafios em Pequim, as provas de 200m e 400m. “Ainda temos outras provas por aí, e não posso deixar essa medalha me afetar para não conquistar outras. Treinei muito e conquistarei ainda mais".

Já na final "B" da mesma categoria, que não vale medalhas, o primeiro lugar foi para o também brasileiro Daniel Silva, que superou dois africanos para marcar o tempo de 11seg56. Felipe Gomes foi o quarto colocado com 11seg72.

Quadro de medalhas - Até o momento dessa matéria o Brasil já havia conquistado oito medalhas de ouro, quatro de prata e quatro de bronze.

Brasil é prata e bronze nos 100m da classe T11 feminina

Atletismo · 09 set, 2008

Atualizada às 11h.

Na manhã desta terça-feira aconteceu em Pequim, no Estádio Ninho de Pássaro, a final dos 100m rasos feminino da classe T11, para deficientes visuais. A vitória ficou com a chinesa Wu Chunmiao, que estabeleceu o recorde paraolímpico da prova ao marcar o tempo de 12seg31.

Terezinha, que detém o recorde mundial desta prova, não teve uma boa largada e chegou a se desequilibrar no começo da prova, mas conseguiu se recuperar e faturar a medalha de prata para o país com o tempo de 12seg40. "Eu perdi para mim mesma, mas essa prata vai ser uma motivação a mais para as outras provas que eu vou disputar: os 200m e 400m. Vou treinar bastante para isso", relata a atleta, que também é a recordista mundial na prova dos 400m.

Já Ádria chegou logo após com o tempo de 13seg07 para faturar a medalha de bronze, enquanto a outra brasileira na disputa, Jerusa Santos, chegou em quinto lugar na final B com 12seg99. "Essa medalha vale muito para mim. Tive problemas no meu treinamento e meu guia se machucou e mesmo assim consegui uma medalha", comenta Ádria.


Brasil é prata e bronze nos 100m da classe T11 feminina

Atletismo · 09 set, 2008

Atualizada às 11h.

Na manhã desta terça-feira aconteceu em Pequim, no Estádio Ninho de Pássaro, a final dos 100m rasos feminino da classe T11, para deficientes visuais. A vitória ficou com a chinesa Wu Chunmiao, que estabeleceu o recorde paraolímpico da prova ao marcar o tempo de 12seg31.

Terezinha, que detém o recorde mundial desta prova, não teve uma boa largada e chegou a se desequilibrar no começo da prova, mas conseguiu se recuperar e faturar a medalha de prata para o país com o tempo de 12seg40. "Eu perdi para mim mesma, mas essa prata vai ser uma motivação a mais para as outras provas que eu vou disputar: os 200m e 400m. Vou treinar bastante para isso", relata a atleta, que também é a recordista mundial na prova dos 400m.

Já Ádria chegou logo após com o tempo de 13seg07 para faturar a medalha de bronze, enquanto a outra brasileira na disputa, Jerusa Santos, chegou em quinto lugar na final B com 12seg99. "Essa medalha vale muito para mim. Tive problemas no meu treinamento e meu guia se machucou e mesmo assim consegui uma medalha", comenta Ádria.

Paraolimpíada começa nesse sábado em Pequim

Atletismo · 04 set, 2008

A Paraolimpíada de Pequim começa oficialmente nesse sábado (06) com a cerimônia de abertura no Estádio Ninho de Pássaro e segue até o dia 17, ocasião da cerimônia de encerramento. O Brasil contará com 48 competidores no atletismo.

Entre os convocados, apenas 15 estiveram nos Jogos de Atenas, ocasião em que o país terminou na 14ª colocação geral, com 16 medalhas, sendo cinco de ouro. Além de quantidade, o Brasil leva qualidade para Pequim, já que sete atletas são os atuais recordistas mundiais em suas modalidades.

Os velocistas Lucas Prado, Terezinha Guilhermino (deficientes visuais) e Yohansson Nascimento (deficiente físico) são alguns exemplos. “O grupo é grande, mas está entrosado. Percebemos no fim dessa aclimatação que o grupo está muito bom, o resultado do trabalho será positivo”, afirma Ciro Winclker, coordenador técnico do atletismo.

Lucas Prado, integrante das provas de revezamento, ajudou a equipe a conquistar o quarto lugar na última edição dos Jogos e, dessa vez, se diz mais preparado para conquistar uma medalha. “Em 2004 eu estava lesionado, mas agora me sinto muito bem, nunca estive tão preparado”.


Paraolimpíada começa nesse sábado em Pequim

Atletismo · 04 set, 2008

A Paraolimpíada de Pequim começa oficialmente nesse sábado (06) com a cerimônia de abertura no Estádio Ninho de Pássaro e segue até o dia 17, ocasião da cerimônia de encerramento. O Brasil contará com 48 competidores no atletismo.

Entre os convocados, apenas 15 estiveram nos Jogos de Atenas, ocasião em que o país terminou na 14ª colocação geral, com 16 medalhas, sendo cinco de ouro. Além de quantidade, o Brasil leva qualidade para Pequim, já que sete atletas são os atuais recordistas mundiais em suas modalidades.

Os velocistas Lucas Prado, Terezinha Guilhermino (deficientes visuais) e Yohansson Nascimento (deficiente físico) são alguns exemplos. “O grupo é grande, mas está entrosado. Percebemos no fim dessa aclimatação que o grupo está muito bom, o resultado do trabalho será positivo”, afirma Ciro Winclker, coordenador técnico do atletismo.

Lucas Prado, integrante das provas de revezamento, ajudou a equipe a conquistar o quarto lugar na última edição dos Jogos e, dessa vez, se diz mais preparado para conquistar uma medalha. “Em 2004 eu estava lesionado, mas agora me sinto muito bem, nunca estive tão preparado”.

Teles: “jamais pensei em abandonar a maratona olímpica”

Maratona · 29 ago, 2008

O brasileiro José Teles foi o único, entre os três representates do país, que cruzou a linha de chegada da Maratona Olímpica no último dia 24, em Pequim. Com o tempo de 2h20min25, o piauiense completou na 38º colocação entre os 76 que finalizaram o percurso e afirma que mesmo correndo sob condições adversas, jamais pensou em desistir.

São Paulo - “Foi uma emoção muito grande disputar minha primeira maratona olímpica e avalio o resultado como positivo”, enfatiza o atleta de 37 anos. Segundo ele, o objetivo era chegar entre os 10 ou 20 primeiros, mas o calor de 24ºC e a umidade relativa do ar em 52% impediram uma melhor performance.

“Acho que erramos um pouco na preparação. Treinamos em Paipa (Colômbia) numa temperatura de 18 a 20 graus, então quando cheguei em Pequim senti muita diferença”. Na opinião de Teles, se ele tivesse descido da altitude colombiana mais cedo e feito uma preparação num local quente e úmido antes de ir para Pequim, talvez o resultado pudesse ser diferente.

“Estava ruim para todo mundo, menos para o queniano que venceu (Samuel Wanjiru). Durante toda a disputa estive focado em completar a prova, afinal maratona olímpica só acontece a cada quatro anos, jamais pensei em abandonar”, afirma Teles com entusiasmo. Ele diz que tentou se concentrar ao máximo e para isso, em alguns momentos, se lembrava de toda a trajetória para chegar até ali.

Trajetória - “Sempre passava um filme pela minha cabeça. Eu realizei o sonho de estar numa olimpíada. Entrar num estádio lotado é uma emoção que não dá para descrever”, ressalta o maratonista que treina com Cláudio Castilho. “Eu olho para trás e vejo que valeu a pena superar todas as dificuldades para chegar até aqui”.

Para o atleta, a olimpíada é um evento único, pois além de poder representar o país, o contato e a troca de informações com competidores de outros países e de outras modalidades é muito interessante. “Eu ia para o restaurante na Vila Olímpica com o pessoal dos 100m, do basquete, do hóquei, é um clima muito gostoso”.

Mesmo com o desempenho um pouco abaixo do esperado, José Teles agradeceu muito o carinho do público que ainda assim torceu por ele antes e depois da prova. “Muito obrigado por toda a força que o pessoal me deu. Saibam que fiz o melhor para chegar, mesmo sofrendo bastante”.

Ainda nesse ano, Teles vai disputar a Meia Maratona do Rio de Janeiro, no dia 12 de outubro, além de uma maratona fora do país. “Devo correr em Nova York, ou Milão. Essa última eu já estive ano passado”.


Teles: “jamais pensei em abandonar a maratona olímpica”

Maratona · 29 ago, 2008

O brasileiro José Teles foi o único, entre os três representates do país, que cruzou a linha de chegada da Maratona Olímpica no último dia 24, em Pequim. Com o tempo de 2h20min25, o piauiense completou na 38º colocação entre os 76 que finalizaram o percurso e afirma que mesmo correndo sob condições adversas, jamais pensou em desistir.

São Paulo - “Foi uma emoção muito grande disputar minha primeira maratona olímpica e avalio o resultado como positivo”, enfatiza o atleta de 37 anos. Segundo ele, o objetivo era chegar entre os 10 ou 20 primeiros, mas o calor de 24ºC e a umidade relativa do ar em 52% impediram uma melhor performance.

“Acho que erramos um pouco na preparação. Treinamos em Paipa (Colômbia) numa temperatura de 18 a 20 graus, então quando cheguei em Pequim senti muita diferença”. Na opinião de Teles, se ele tivesse descido da altitude colombiana mais cedo e feito uma preparação num local quente e úmido antes de ir para Pequim, talvez o resultado pudesse ser diferente.

“Estava ruim para todo mundo, menos para o queniano que venceu (Samuel Wanjiru). Durante toda a disputa estive focado em completar a prova, afinal maratona olímpica só acontece a cada quatro anos, jamais pensei em abandonar”, afirma Teles com entusiasmo. Ele diz que tentou se concentrar ao máximo e para isso, em alguns momentos, se lembrava de toda a trajetória para chegar até ali.

Trajetória - “Sempre passava um filme pela minha cabeça. Eu realizei o sonho de estar numa olimpíada. Entrar num estádio lotado é uma emoção que não dá para descrever”, ressalta o maratonista que treina com Cláudio Castilho. “Eu olho para trás e vejo que valeu a pena superar todas as dificuldades para chegar até aqui”.

Para o atleta, a olimpíada é um evento único, pois além de poder representar o país, o contato e a troca de informações com competidores de outros países e de outras modalidades é muito interessante. “Eu ia para o restaurante na Vila Olímpica com o pessoal dos 100m, do basquete, do hóquei, é um clima muito gostoso”.

Mesmo com o desempenho um pouco abaixo do esperado, José Teles agradeceu muito o carinho do público que ainda assim torceu por ele antes e depois da prova. “Muito obrigado por toda a força que o pessoal me deu. Saibam que fiz o melhor para chegar, mesmo sofrendo bastante”.

Ainda nesse ano, Teles vai disputar a Meia Maratona do Rio de Janeiro, no dia 12 de outubro, além de uma maratona fora do país. “Devo correr em Nova York, ou Milão. Essa última eu já estive ano passado”.

Olga Kaniskina (RUS) vence marcha 20km, brasileira é 37ª

Atletismo · 21 ago, 2008

A Marcha Atlética 20 km para as mulheres começou sob forte chuva no Estádio Ninho de Pássaro, em Pequim, e a vitória ficou com a atleta da Rússia Olga Kaniskina, com 1h26min31, novo recorde olímpico da modalidade. A segunda posição ficou com a norueguesa Kjersti Tysse, com 1h27min07 e a terceira com Elisa Rigaudo, da Itália, com 1h27min12, enquanto a brasileira Tania Regina Splinder foi a 37º com 12h36min46.

Logo nos metros iniciais de prova a russa abriu vantagem em relação às adversárias e, quem pensou que ela fosse sprintar e perder colocações com o tempo, se enganou. Durante todo o trajeto ela se manteve na ponta, aumentando a distância para o pelotão perseguidor a cada passagem registrada pelos cronômetros.

Com a russa à frente, dois pelotões se formaram atrás, cada uma com brigas particulares, mas nada que pudesse ameaçar a liderança de Olga, que na passagem dos 10 quilômetros já abria 45 segundos de diferença para a segunda colocada Ryta Turava, da Bielorússia. Enquanto umas brigavam por posições, outras eram eliminadas da prova por cometerem faltas repetitivas, como a atleta da casa Mingxia Yang.

Nesse tipo de competição, os marchadores não podem perder contato com o solo e nem flexionar a perna que dá a passada antes que esta esteja completa, sob pena de cometerem falta. Caso três árbitros diferentes advirtam a competidora pela mesma irregularidade, esta está automaticamente eliminada.

Segunda metade - Com quase uma hora de prova decorrida a chuva deu uma trégua, mas logo em seguida voltou a cair. No quilômetro 16, a russa seguia firme na ponta, com 59 segundos de diferença para Turava, enquanto a brasileira figurava como a 36ª colocação.

Já no trecho final da prova, Turava começou a se sentir mal, chegou a parar alguns momentos para tentar se recuperar, mas ao voltar já tinha perdido muitas posições e abandonou a briga por uma medalha. Olga, campeã mundial em Osaka ano passado, entrou sozinha no Ninho de Pássaro e foi muito aplaudida até cruzar a linha em primeiro e estabelecer o novo recorde olímpico.

Depois da vitória, nada melhor do que uma volta olímpica embrulhada na bandeira russa para saudar o público que lotou o estádio olímpico. Com esse resultado, a Rússia faz dobradinha na marcha, já que Valeriy Borchin também venceu a disputa masculina no último dia 16.


Olga Kaniskina (RUS) vence marcha 20km, brasileira é 37ª

Atletismo · 21 ago, 2008

A Marcha Atlética 20 km para as mulheres começou sob forte chuva no Estádio Ninho de Pássaro, em Pequim, e a vitória ficou com a atleta da Rússia Olga Kaniskina, com 1h26min31, novo recorde olímpico da modalidade. A segunda posição ficou com a norueguesa Kjersti Tysse, com 1h27min07 e a terceira com Elisa Rigaudo, da Itália, com 1h27min12, enquanto a brasileira Tania Regina Splinder foi a 37º com 12h36min46.

Logo nos metros iniciais de prova a russa abriu vantagem em relação às adversárias e, quem pensou que ela fosse sprintar e perder colocações com o tempo, se enganou. Durante todo o trajeto ela se manteve na ponta, aumentando a distância para o pelotão perseguidor a cada passagem registrada pelos cronômetros.

Com a russa à frente, dois pelotões se formaram atrás, cada uma com brigas particulares, mas nada que pudesse ameaçar a liderança de Olga, que na passagem dos 10 quilômetros já abria 45 segundos de diferença para a segunda colocada Ryta Turava, da Bielorússia. Enquanto umas brigavam por posições, outras eram eliminadas da prova por cometerem faltas repetitivas, como a atleta da casa Mingxia Yang.

Nesse tipo de competição, os marchadores não podem perder contato com o solo e nem flexionar a perna que dá a passada antes que esta esteja completa, sob pena de cometerem falta. Caso três árbitros diferentes advirtam a competidora pela mesma irregularidade, esta está automaticamente eliminada.

Segunda metade - Com quase uma hora de prova decorrida a chuva deu uma trégua, mas logo em seguida voltou a cair. No quilômetro 16, a russa seguia firme na ponta, com 59 segundos de diferença para Turava, enquanto a brasileira figurava como a 36ª colocação.

Já no trecho final da prova, Turava começou a se sentir mal, chegou a parar alguns momentos para tentar se recuperar, mas ao voltar já tinha perdido muitas posições e abandonou a briga por uma medalha. Olga, campeã mundial em Osaka ano passado, entrou sozinha no Ninho de Pássaro e foi muito aplaudida até cruzar a linha em primeiro e estabelecer o novo recorde olímpico.

Depois da vitória, nada melhor do que uma volta olímpica embrulhada na bandeira russa para saudar o público que lotou o estádio olímpico. Com esse resultado, a Rússia faz dobradinha na marcha, já que Valeriy Borchin também venceu a disputa masculina no último dia 16.