olimpiadas de pequim

No Brasil, Marily fala das dificuldades enfrentadas em Pequim

Depois de estar nos Jogos Olímpicos de Pequim como única brasileira na maratona, Marily dos Santos conta como foi a sua participação no evento e revela alguns problemas do Comitê Olímpico Brasileiro. Confira!

São Paulo - Estar entre as 70 melhores atletas do mundo representando uma nação na maratona olímpica não é para qualquer um. Mas aos 30 anos, a alagoana Marily dos Santos teve essa oportunidade. Única mulher brasileira que conquistou o índice “A” para a maratona olímpica, com 2h36min21, Marily correu e completou a prova de Pequim.

A maratonista ficou na 52ª posição, resultado que para ela poderia ser bem melhor, mas isso não aconteceu porque a brasileira passou por algumas dificuldades antes da maratona. Uma delas com sua roupa de competição.

Como é de conhecimento de muitos, todo atleta precisa de equipamentos básicos para praticar uma modalidade. O corredor, por exemplo, deve usar um bom par de tênis e roupas confortáveis, coisa que Marily foi privada.

De acordo com a atleta, o Comitê Olímpico Brasileiro iria entregar o uniforme de competição em Pequim, porém, eles não cumpriram com o prometido. “A primeira coisa que um corredor coloca na mala é a roupa de competição e o tênis. Eu sai do Brasil com várias roupas de passeio fornecidas pelo Comitê. E quando eu cheguei lá, o Comitê Olímpico Brasileiro falou que havia esquecido o meu uniforme”, revela.

Sem uniformes, Marily precisou correr com a camiseta do maratonista Franck Caldeira, bem maior que o seu número. “A camiseta grande atrapalhou um bocado. Logo no início da prova não senti muito incômodo, mas depois de colocar água na cabeça e suar, a camiseta começou a ficar pesada. Além disso, a costura da camiseta ficou raspando na minha coxa e o local ficou ardendo”.

Por causa desse imprevisto, Marily não conseguiu atingir seu objetivo principal na maratona. Ela queria chegar entre as 40 primeiras e fechar a prova em 2h33min. “Dei o melhor de mim dentro das condições que tinha lá”, conta. “Algumas chateações deixam a gente meio travada. Isso não é uma desculpa pelo meu desempenho, mas é apenas um desabafo para não acontecer de novo com outra pessoa”, acrescenta.

O treinador - Além do episódio da camiseta, Marily não contou com o apoio do seu treinador, Gilmário Mendes, que ficou no Brasil. De acordo com a atleta, o Comitê Olímpico Brasileiro chegou a pedir o passaporte e visto de Gilmário, mas de última hora negaram a ida dele.

“Ele queria ir para Pequim colocando dinheiro do bolso dele, mesmo assim não deixaram. E não foi falta de comunicação entre nós o Comitê e Confederação (de Atletismo) porque ficamos tentando isso desde quando eu alcancei o índice”.

Ainda segundo Marily, o momento em que mais pensou no seu treinador foi na chegada da maratona dentro do Estádio Ninho de Pássaro. “Quando cheguei no estádio pensei na falta do meu treinador. Queria uma pessoa para me ajudar antes, para comprar um remédio para cólica, por exemplo, para gritar e me dar apoio na chegada”, conta. “Eu vi atleta lá em Pequim com dois técnicos. Eu sei que era alguém que merece muito, que já tem medalha, mas é muito para alguns e pouco para outros”.

Sem o acompanhamento de seu técnico, no dia da prova Marily teve o acompanhamento de outros treinadores. Eles foram responsáveis por levar e buscar a atleta na prova. Mas nem isso aconteceu. “Fiquei sabendo que no meio da prova essas pessoas foram fazer compras. Eu terminei a prova e fiquei sem saber o que fazer”.

Com isso, logo depois que concluiu a maratona, Marily se juntou com as atletas de Portugal para voltar à Vila Olímpica. Logo depois, ela encontrou o Chefe da Delegação do Atletismo Brasileiro, Martinho Santos, que segundo ela, foi a pessoa que mais a ajudou em Pequim.

Ao deixar de lado alguns inconvenientes que marcaram sua jornada na China, Marily revelou que participar de um evento como a Olimpíada é algo sem descrição. “O que eu senti foi uma emoção muito grande por ser minha primeira Olimpíada. Foi uma emoção que eu não achei que fosse sentir na minha vida”.

Futuro - Agora Marily particpa de provas mais curtas e em setembro deve tirar férias. "Apenas sete dias", enfatiza. Depois ela se prepara para a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, e para a São Silvestre.


No Brasil, Marily fala das dificuldades enfrentadas em Pequim

Maratona · 28 ago, 2008

Depois de estar nos Jogos Olímpicos de Pequim como única brasileira na maratona, Marily dos Santos conta como foi a sua participação no evento e revela alguns problemas do Comitê Olímpico Brasileiro. Confira!

São Paulo - Estar entre as 70 melhores atletas do mundo representando uma nação na maratona olímpica não é para qualquer um. Mas aos 30 anos, a alagoana Marily dos Santos teve essa oportunidade. Única mulher brasileira que conquistou o índice “A” para a maratona olímpica, com 2h36min21, Marily correu e completou a prova de Pequim.

A maratonista ficou na 52ª posição, resultado que para ela poderia ser bem melhor, mas isso não aconteceu porque a brasileira passou por algumas dificuldades antes da maratona. Uma delas com sua roupa de competição.

Como é de conhecimento de muitos, todo atleta precisa de equipamentos básicos para praticar uma modalidade. O corredor, por exemplo, deve usar um bom par de tênis e roupas confortáveis, coisa que Marily foi privada.

De acordo com a atleta, o Comitê Olímpico Brasileiro iria entregar o uniforme de competição em Pequim, porém, eles não cumpriram com o prometido. “A primeira coisa que um corredor coloca na mala é a roupa de competição e o tênis. Eu sai do Brasil com várias roupas de passeio fornecidas pelo Comitê. E quando eu cheguei lá, o Comitê Olímpico Brasileiro falou que havia esquecido o meu uniforme”, revela.

Sem uniformes, Marily precisou correr com a camiseta do maratonista Franck Caldeira, bem maior que o seu número. “A camiseta grande atrapalhou um bocado. Logo no início da prova não senti muito incômodo, mas depois de colocar água na cabeça e suar, a camiseta começou a ficar pesada. Além disso, a costura da camiseta ficou raspando na minha coxa e o local ficou ardendo”.

Por causa desse imprevisto, Marily não conseguiu atingir seu objetivo principal na maratona. Ela queria chegar entre as 40 primeiras e fechar a prova em 2h33min. “Dei o melhor de mim dentro das condições que tinha lá”, conta. “Algumas chateações deixam a gente meio travada. Isso não é uma desculpa pelo meu desempenho, mas é apenas um desabafo para não acontecer de novo com outra pessoa”, acrescenta.

O treinador - Além do episódio da camiseta, Marily não contou com o apoio do seu treinador, Gilmário Mendes, que ficou no Brasil. De acordo com a atleta, o Comitê Olímpico Brasileiro chegou a pedir o passaporte e visto de Gilmário, mas de última hora negaram a ida dele.

“Ele queria ir para Pequim colocando dinheiro do bolso dele, mesmo assim não deixaram. E não foi falta de comunicação entre nós o Comitê e Confederação (de Atletismo) porque ficamos tentando isso desde quando eu alcancei o índice”.

Ainda segundo Marily, o momento em que mais pensou no seu treinador foi na chegada da maratona dentro do Estádio Ninho de Pássaro. “Quando cheguei no estádio pensei na falta do meu treinador. Queria uma pessoa para me ajudar antes, para comprar um remédio para cólica, por exemplo, para gritar e me dar apoio na chegada”, conta. “Eu vi atleta lá em Pequim com dois técnicos. Eu sei que era alguém que merece muito, que já tem medalha, mas é muito para alguns e pouco para outros”.

Sem o acompanhamento de seu técnico, no dia da prova Marily teve o acompanhamento de outros treinadores. Eles foram responsáveis por levar e buscar a atleta na prova. Mas nem isso aconteceu. “Fiquei sabendo que no meio da prova essas pessoas foram fazer compras. Eu terminei a prova e fiquei sem saber o que fazer”.

Com isso, logo depois que concluiu a maratona, Marily se juntou com as atletas de Portugal para voltar à Vila Olímpica. Logo depois, ela encontrou o Chefe da Delegação do Atletismo Brasileiro, Martinho Santos, que segundo ela, foi a pessoa que mais a ajudou em Pequim.

Ao deixar de lado alguns inconvenientes que marcaram sua jornada na China, Marily revelou que participar de um evento como a Olimpíada é algo sem descrição. “O que eu senti foi uma emoção muito grande por ser minha primeira Olimpíada. Foi uma emoção que eu não achei que fosse sentir na minha vida”.

Futuro - Agora Marily particpa de provas mais curtas e em setembro deve tirar férias. "Apenas sete dias", enfatiza. Depois ela se prepara para a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, e para a São Silvestre.

Usain Bolt vence 200m e bate novo recorde

Atualizada às 17h55

A final dos 200 metros rasos masculino aconteceu na manhã dessa quarta-feira (20), noite em Pequim, no Estádio Ninho de Pássaro. A grande estrela da prova foi o jamaicano Usain Bolt. Ele já havia faturado o ouro e batido o recorde dos 100m no último fim de semana. E dessa vez ele confirmou o favoritismo novamente.

Bolt venceu a prova no tempo de 19min30 e garantiu o novo recorde mundial da modalidade. Novamente com suas sapatilhas douradas, Bolt comemorou o feito com muita dança e alegria. Os seus principais adversários levantaram Bolt e comemoraram a marca junto com ele.

A medalha de prata tinha ficado com o americano Wallece Spearmon, que comemorou a colocação. Mas os juízes desclassificaram o atleta porque observaram que ele invadiu a pista do seu adversário, o que é proibido. Depois da decisão, a prata foi para o atleta Churandy Martina (19seg82) e o bronze Shawn Crawford, com 19seg96.

Após a publicação da matéria, os resultados oficiais foram alterados e a organização também desclassificou Martina por ter invadido a raia do adversário. Assim, o ouro ficou com Bolt, enquanto os americanos Shawn Crawford e Walter Dix levaram a prata e o bronze respectivamente.

Mulheres A final feminina dos 200 metros acontece no dia 21 de agosto. Hoje foi realizada a semifinal da modalidade e mais uma vez as jamaicanas dominaram as duas baterias.

Se classificaram para a final as quatro primeiras atletas das duas baterias. O melhor tempo de todas foi da jamaicana Veronica Campbell com 22seg19.


Usain Bolt vence 200m e bate novo recorde

Atletismo · 20 ago, 2008

Atualizada às 17h55

A final dos 200 metros rasos masculino aconteceu na manhã dessa quarta-feira (20), noite em Pequim, no Estádio Ninho de Pássaro. A grande estrela da prova foi o jamaicano Usain Bolt. Ele já havia faturado o ouro e batido o recorde dos 100m no último fim de semana. E dessa vez ele confirmou o favoritismo novamente.

Bolt venceu a prova no tempo de 19min30 e garantiu o novo recorde mundial da modalidade. Novamente com suas sapatilhas douradas, Bolt comemorou o feito com muita dança e alegria. Os seus principais adversários levantaram Bolt e comemoraram a marca junto com ele.

A medalha de prata tinha ficado com o americano Wallece Spearmon, que comemorou a colocação. Mas os juízes desclassificaram o atleta porque observaram que ele invadiu a pista do seu adversário, o que é proibido. Depois da decisão, a prata foi para o atleta Churandy Martina (19seg82) e o bronze Shawn Crawford, com 19seg96.

Após a publicação da matéria, os resultados oficiais foram alterados e a organização também desclassificou Martina por ter invadido a raia do adversário. Assim, o ouro ficou com Bolt, enquanto os americanos Shawn Crawford e Walter Dix levaram a prata e o bronze respectivamente.

Mulheres A final feminina dos 200 metros acontece no dia 21 de agosto. Hoje foi realizada a semifinal da modalidade e mais uma vez as jamaicanas dominaram as duas baterias.

Se classificaram para a final as quatro primeiras atletas das duas baterias. O melhor tempo de todas foi da jamaicana Veronica Campbell com 22seg19.

Sandro Viana não avança para a semifinal dos 200m

Atletismo · 18 ago, 2008

As quartas de finais dos 200 metros rasos masculino aconteceu na manhã dessa segunda (18), já noite em Pequim. A primeira bateria contou com o favorito da prova, o jamaicano Usain Bolt, que já levou o ouro dos 100 metros rasos nesse último fim de semana.

Bolt, que é especialista nos 200m, foi o primeiro da bateria no tempo de 20seg29. Já na segunda bateria, o americano Walter Dix, principal adversário de Bolt, não conseguiu imprimir um bom ritmo. Ele ficou com a segunda colocação atrás do atleta de Zimbábue, Brian Dzingai, com 20seg23.

Já na terceira bateria, o Brasil foi representado por Sandro Viana. Depois de três largadas falsas, o amazonense, especialista da modalidade, ficou com a sétima posição, com 21seg07, e não conseguiu se classificar para a próxima etapa.

Na última bateria o melhor atleta foi o irlandês Paul Hession com o tempo de 20seg32. Se classificaram para a semifinal os três primeiros colocados de cada bateria mais os quatro melhores tempos das provas.

Pequim: chineses intensificam segurança

Direto de Pequim - Estive com o Luciano do Vale no Estádio dos Trabalhadores de Pequim. Não é o fabuloso Ninho de Pássaros. Mas é um estádio fantástico. Era o Estádio que o então regime comunista usava para fazer discursos políticos ao povo.

Ele só foi reformado para estas Olimpíadas. Nenhum Estádio no Brasil é melhor que ele, que aqui é só o segundo desta cidade. Não há dificuldade para se chegar, nem para estacionar, não há filas, os sanitários são espetaculares. O único problema é o exagero da segurança e eu já comentei sobre isso no último boletim.

A revista dos carros é muito exagerada. Abrem o capô e o porta-malas, revistam até debaixo dos tapetes, não permitem garrafas de água, copos, nada. Na revista pessoal, o rigor é muito maior que nos aeroportos. Hoje eles invocaram com minha máquina fotográfica digital. Fui obrigado a tirar foto de mim mesmo e mostrar que a foto foi tirada. Só então me liberaram.

Brasil - Legal a declaração de Koby Briant do fantástico basquete americano, dizendo que quer conhecer pessoalmente o Ronaldinho Gaúcho e a Marta. Para se ver que nós não cultivamos nossos ídolos.

Por enquanto, só dois casos de doping foram anunciados, mas não durante os jogos e sim nos testes realizados por cada Comitê Olímpico nos seus atletas. Um jogador do handebol brasileiro com substância não informada e um ciclista espanhol que usou eritropoietina. Esse pessoal não se emenda mesmo.

Não me assusta a pouca quantidade das medalhas brasileiras até aqui. Claro que ainda podemos ter um ouro no futebol e no vôlei, tanto de quadra masculino e feminino quanto no de praia. Tudo isso é fruto das nossas políticas esportivas de há muito tempo: mal orientadas, sem respaldo aos professores de educação física, sem organização, sem nada.

Todo o nosso pessoal aqui da Band está muito cansado. Trabalhamos em demasia, principalmente por causa do fuso horário. Esse é o nosso maior problema aqui. Mas depois conto mais coisas daqui.

Colaborador especial do Webrun, Dr. Osmar de Oliveira é jornalista e médico esportivo. Para saber mais: www.osmardeoliveira.com.br


Pequim: chineses intensificam segurança

Atletismo · 13 ago, 2008

Direto de Pequim - Estive com o Luciano do Vale no Estádio dos Trabalhadores de Pequim. Não é o fabuloso Ninho de Pássaros. Mas é um estádio fantástico. Era o Estádio que o então regime comunista usava para fazer discursos políticos ao povo.

Ele só foi reformado para estas Olimpíadas. Nenhum Estádio no Brasil é melhor que ele, que aqui é só o segundo desta cidade. Não há dificuldade para se chegar, nem para estacionar, não há filas, os sanitários são espetaculares. O único problema é o exagero da segurança e eu já comentei sobre isso no último boletim.

A revista dos carros é muito exagerada. Abrem o capô e o porta-malas, revistam até debaixo dos tapetes, não permitem garrafas de água, copos, nada. Na revista pessoal, o rigor é muito maior que nos aeroportos. Hoje eles invocaram com minha máquina fotográfica digital. Fui obrigado a tirar foto de mim mesmo e mostrar que a foto foi tirada. Só então me liberaram.

Brasil - Legal a declaração de Koby Briant do fantástico basquete americano, dizendo que quer conhecer pessoalmente o Ronaldinho Gaúcho e a Marta. Para se ver que nós não cultivamos nossos ídolos.

Por enquanto, só dois casos de doping foram anunciados, mas não durante os jogos e sim nos testes realizados por cada Comitê Olímpico nos seus atletas. Um jogador do handebol brasileiro com substância não informada e um ciclista espanhol que usou eritropoietina. Esse pessoal não se emenda mesmo.

Não me assusta a pouca quantidade das medalhas brasileiras até aqui. Claro que ainda podemos ter um ouro no futebol e no vôlei, tanto de quadra masculino e feminino quanto no de praia. Tudo isso é fruto das nossas políticas esportivas de há muito tempo: mal orientadas, sem respaldo aos professores de educação física, sem organização, sem nada.

Todo o nosso pessoal aqui da Band está muito cansado. Trabalhamos em demasia, principalmente por causa do fuso horário. Esse é o nosso maior problema aqui. Mas depois conto mais coisas daqui.

Colaborador especial do Webrun, Dr. Osmar de Oliveira é jornalista e médico esportivo. Para saber mais: www.osmardeoliveira.com.br

Brasil abre quadro de medalhas do país

Atletismo · 11 ago, 2008

O Brasil abriu o quadro de medalhas na manhã dessa segunda-feira (11). A judoca Ketelyn Quadros foi bronze na modalidade e também conquistou uma importante marca histórica. Ela foi a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha olímpica num esporte individual. Até então as mulheres só ganharam medalha em esportes coletivos.

Logo depois foi a vez do brasileiro também judoca Leandro Guilheiro conquistar o bronze. Os Jogos Olímpicos começaram na última sexta-feira (8) com a cerimônia de abertura. Até agora o líder no quadro de medalhas é a China com 14 no total (nove de ouro, três de prata e duas de bronze).

A segunda posição está com a Coréia do Sul, com sete (quatro ouros, três pratas), seguido pelos Estados Unidos, 12 no total (três de ouro, quatro de prata e cinco de bronze). Com as duas medalhas de bronze o Brasil fica na 30ª posição.

Para Vanderlei Cordeiro, Brasil tem chances de medalha no atletismo

O maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima fala com a imprensa pela primeira vez, depois de ficar fora dos Jogos Olímpicos de Pequim. Confira!

São Paulo - Superada a não classificação para a Olimpíada de Pequim, o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima agora incentiva os jovens atletas brasileiros e foca uma nova competição. No último sábado (10), ele encontrou alguns dos atletas que formam a nova geração de fundistas do país.

“O atletismo está sempre renovando e com atletas de grande potencial. No futuro é possível que tenha mais atletas competindo e que o nível técnico desses atletas esteja melhor”, conta. Mas além de incentivar a garotada, o seu principal objetivo agora é a Meia Maratona do Rio de Janeiro, que também será o mundial da modalidade.

Para isso Cordeiro treina diariamente no Paraná e talvez na última etapa da preparação vá para a Colômbia, treinar na altitude. “O meu principal objetivo é a Meia do Rio. Quero voltar na minha melhor forma para fazer uma ótima competição”, conta.

A competição está marcada para o dia 12 de outubro e contará com a presença de atletas de diversos países. “O mais importante é pensar na equipe brasileira que pode sair do Rio entre as três melhores do mundo”.

Olimpíada - Detentor da medalha de bronze da maratona olímpica de Atenas, Vanderlei Cordeiro acredita que o Brasil tem chances de medalhas também nessa edição.

“Os atletas que foram para Pequim são bastante experientes, mas a confiança é que o Brasil possa trazer mais medalhas no atletismo em provas de velocidade, saltos e também a maratona. O Brasil está focado nisso. E nós ficamos aqui na torcida para que isso aconteça”.

Segundo o atleta, a dica para aqueles que estão em Pequim é concentração e foco no objetivo. "Isso é muito importante, mas claro que o atleta que está preparado fisicamente tem condições de chegar lá para buscar um bom resultado. Com certeza os atletas que foram estão na melhor forma", revela.

Antes da Meia do Rio, Cordeiro ainda não tem nenhuma corrida de 10 quilômetros como forma de treinamento. Ele irá apenas competir a Nike Human Race no dia 31 de agosto, em São Paulo, mas apenas como diversão.


Para Vanderlei Cordeiro, Brasil tem chances de medalha no atletismo

Maratona · 11 ago, 2008

O maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima fala com a imprensa pela primeira vez, depois de ficar fora dos Jogos Olímpicos de Pequim. Confira!

São Paulo - Superada a não classificação para a Olimpíada de Pequim, o maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima agora incentiva os jovens atletas brasileiros e foca uma nova competição. No último sábado (10), ele encontrou alguns dos atletas que formam a nova geração de fundistas do país.

“O atletismo está sempre renovando e com atletas de grande potencial. No futuro é possível que tenha mais atletas competindo e que o nível técnico desses atletas esteja melhor”, conta. Mas além de incentivar a garotada, o seu principal objetivo agora é a Meia Maratona do Rio de Janeiro, que também será o mundial da modalidade.

Para isso Cordeiro treina diariamente no Paraná e talvez na última etapa da preparação vá para a Colômbia, treinar na altitude. “O meu principal objetivo é a Meia do Rio. Quero voltar na minha melhor forma para fazer uma ótima competição”, conta.

A competição está marcada para o dia 12 de outubro e contará com a presença de atletas de diversos países. “O mais importante é pensar na equipe brasileira que pode sair do Rio entre as três melhores do mundo”.

Olimpíada - Detentor da medalha de bronze da maratona olímpica de Atenas, Vanderlei Cordeiro acredita que o Brasil tem chances de medalhas também nessa edição.

“Os atletas que foram para Pequim são bastante experientes, mas a confiança é que o Brasil possa trazer mais medalhas no atletismo em provas de velocidade, saltos e também a maratona. O Brasil está focado nisso. E nós ficamos aqui na torcida para que isso aconteça”.

Segundo o atleta, a dica para aqueles que estão em Pequim é concentração e foco no objetivo. "Isso é muito importante, mas claro que o atleta que está preparado fisicamente tem condições de chegar lá para buscar um bom resultado. Com certeza os atletas que foram estão na melhor forma", revela.

Antes da Meia do Rio, Cordeiro ainda não tem nenhuma corrida de 10 quilômetros como forma de treinamento. Ele irá apenas competir a Nike Human Race no dia 31 de agosto, em São Paulo, mas apenas como diversão.

Especial Pequim: questionamentos olímpicos

A partir dessa segunda-feira (11) o Webrun contará com os relatos exclusivos do jornalista e médico esportivo Dr. Osmar de Oliveira. Ele está em Pequim e mandará textos gerais dos Jogos Olímpicos da China. Confira!

Direto de Pequim - Hoje eu quero elencar algumas questões para reflexão e para algumas delas eu também não estou convicto que tenha uma resposta correta que observo aqui em Pequim.

  • Por que o presidente J.W. Bush foi visitar neste domingo um templo católico, num país em que a maioria dos templos é budista? Afronta?

  • Por que o porta-bandeira da delegação americana foi um atleta do Nepal, recentemente naturalizado americano? Provocação?

  • Os chineses acreditavam mesmo que venceriam os americanos no basquetebol masculino? Ou foi uma utopia planejada?

  • O fator mais importante para o COI e para cada governo sede de Olimpíadas, chama-se segurança. E ela é cada vez mais crescente. Mais duas ou três edições dos Jogos e tenho dúvidas se eles continuarão.

  • Os atentados em alguns lugares da China durante as Olimpíadas são coincidências, ou servem para mostrar ao mundo um certo descontentamento político de alguns grupos mais extremistas?

  • A China gastou mais de 40 bilhões de dólares para fazer uma olimpíada perfeita. E estão conseguindo. Como o Brasil é candidato para 2.016, o Brasil tem esse dinheiro?

  • A rede americana NBC está aqui com 2.600 pessoas, 600 chineses e 2.000 jornalistas americanos. No Brasil tem algum lugar para abrigar essa gente toda daqui oito anos?

  • O problema do fuso horário para os EUA e boa parte da Europa fez o COI alterar alguns horários de provas principalmente da natação. Isso enfraquece a candidatura de Tóquio para sediar os jogos depois de Londres?

  • O número de jornalistas credenciados para cobrir os Jogos é maior do que o próprio número de atletas. Você conhece algum evento em que esse fato acontece? Talvez a Copa do Mundo de futebol, mas aí, é um esporte só.

  • Há um inovador posicionamento de câmeras de televisão cobrindo esta Olimpíada. Por que outros países avançados e com uma televisão de mais alto nível não tinham pensado nisso? Preguiça ou soberba?

    Colaborador especial do Webrun, Dr. Osmar de Oliveira é jornalista e médico esportivo. Para saber mais: www.osmardeoliveira.com.br


  • Especial Pequim: questionamentos olímpicos

    Atletismo · 11 ago, 2008

    A partir dessa segunda-feira (11) o Webrun contará com os relatos exclusivos do jornalista e médico esportivo Dr. Osmar de Oliveira. Ele está em Pequim e mandará textos gerais dos Jogos Olímpicos da China. Confira!

    Direto de Pequim - Hoje eu quero elencar algumas questões para reflexão e para algumas delas eu também não estou convicto que tenha uma resposta correta que observo aqui em Pequim.

  • Por que o presidente J.W. Bush foi visitar neste domingo um templo católico, num país em que a maioria dos templos é budista? Afronta?

  • Por que o porta-bandeira da delegação americana foi um atleta do Nepal, recentemente naturalizado americano? Provocação?

  • Os chineses acreditavam mesmo que venceriam os americanos no basquetebol masculino? Ou foi uma utopia planejada?

  • O fator mais importante para o COI e para cada governo sede de Olimpíadas, chama-se segurança. E ela é cada vez mais crescente. Mais duas ou três edições dos Jogos e tenho dúvidas se eles continuarão.

  • Os atentados em alguns lugares da China durante as Olimpíadas são coincidências, ou servem para mostrar ao mundo um certo descontentamento político de alguns grupos mais extremistas?

  • A China gastou mais de 40 bilhões de dólares para fazer uma olimpíada perfeita. E estão conseguindo. Como o Brasil é candidato para 2.016, o Brasil tem esse dinheiro?

  • A rede americana NBC está aqui com 2.600 pessoas, 600 chineses e 2.000 jornalistas americanos. No Brasil tem algum lugar para abrigar essa gente toda daqui oito anos?

  • O problema do fuso horário para os EUA e boa parte da Europa fez o COI alterar alguns horários de provas principalmente da natação. Isso enfraquece a candidatura de Tóquio para sediar os jogos depois de Londres?

  • O número de jornalistas credenciados para cobrir os Jogos é maior do que o próprio número de atletas. Você conhece algum evento em que esse fato acontece? Talvez a Copa do Mundo de futebol, mas aí, é um esporte só.

  • Há um inovador posicionamento de câmeras de televisão cobrindo esta Olimpíada. Por que outros países avançados e com uma televisão de mais alto nível não tinham pensado nisso? Preguiça ou soberba?

    Colaborador especial do Webrun, Dr. Osmar de Oliveira é jornalista e médico esportivo. Para saber mais: www.osmardeoliveira.com.br

  • Antes de embarcar para Pequim, Franck Caldeira corre 10km

    Corridas de Rua · 08 ago, 2008

    O brasileiro Franck Caldeira participa da última competição antes dos Jogos Olímpicos de Pequim. Terceiro representante do país na maratona olímpica, Franck corre os dez quilômetros da Volkswagen Run no próximo domingo (10) em São Bernardo.

    O maratonista embarca para Pequim na quinta-feira (14) e disputa a maratona no dia 23 de agosto. “Franck não tem o objetivo de vencer a prova de domingo. Ele vai fazer a prova com o intuito de aprimorar mais a parte final do treinamento para a maratona”, conta Henrique Viana, treinador do atleta.

    Ainda de acordo com o treinador, Franck não fez uma preparação exclusiva para os dez quilômetros e isso pode diminuir o ritmo do atleta na corrida paulista. “O objetivo do Franck é a maratona. Não posso dizer quem vai vencer no domingo, mas acredito que alguns adversários, como os irmãos Cosme e Damião, estão focados em competições de 10 quilômetros e conseqüentemente têm mais chances”.

    Acompanhe a cobertura dos Jogos Olímpicos no Webrun

    Na sexta-feira, dia oito de agosto, começou oficialmente os Jogos Olímpicos de Pequim. Até o dia 23 de agosto diversos países irão viver o esporte intensamente, representar os seus países com garra, além de superar limites.

    O Webrun irá cobrir as provas de pista do atletismo, a maratona, a marcha-atlética e o triathlon. Para isso contaremos com a colaboração especial da jornalista Manoela Penna, que mandará informações direto de Pequim.

    Para não perder nenhum momento dos jogos, confira a tabela com as competições que terão cobertura do Webrun, assim como as provas que já tem a presença do Brasil na final (são as provas com a cor verde). Lembre-se, que por causa do fuso horário, 11 horas de diferença entre a China e o Brasil, a hora da tabela já está de acordo com o horário de Brasília.

    Data

    Hora

    Modalidade

    Categoria

    15/08 Sexta

    8h45

    100m quartas

    Masculina

    11h45

    10mil final

    Feminina

    22h20km Marcha Masculina

    16/08 Sábado

    8h30800m semiFeminina
    9h05100m semiMasculina
    9h35100m quartasFeminina

    11h40

    100m finalMasculina
    20h30MaratonaFeminina
    17/08 Domingo

    8h45

    100m semiFeminina
    10h400msemiFeminina
    10h551.500m semiMasculina
    11h25100m finalFeminina
    11h4510 mil finalMasculina
    23hTriathlonFeminina
    18/08 Segunda9h05200m quartasMasculina
    10h35800m finalFeminina
    23hTriathlonMasculina
    19/08 Terça8h200m quartasFeminina
    10h25200m semiMasculina
    10h45400m semiMasculina
    11h10400m finalFeminina
    11h501.500 finalMasculina
    20/08 Quarta10h55200m semiFeminina
    11h20200m finalMasculina
    22h20km Marcha Feminina
    21/08 Quinta8h1.500m semiFeminina
    8h30800m semiMasculina
    9h55400m finalMasculina
    10h10200m finalFeminina
    20h3050km MarchaMasculina
    22/08 Sexta9h405 mil finalFeminina
    10h154X100m finalFeminina
    11h104X100m finalMasculina
    23/08 Sábado8h30800m finalMasculina
    8h501.500 finalFeminina
    9h105 mil finalMasculina
    9h404x400m finalFeminina
    10h054x400m finalMasculina
    20h30MaratonaMasculina


    Acompanhe a cobertura dos Jogos Olímpicos no Webrun

    Atletismo · 08 ago, 2008

    Na sexta-feira, dia oito de agosto, começou oficialmente os Jogos Olímpicos de Pequim. Até o dia 23 de agosto diversos países irão viver o esporte intensamente, representar os seus países com garra, além de superar limites.

    O Webrun irá cobrir as provas de pista do atletismo, a maratona, a marcha-atlética e o triathlon. Para isso contaremos com a colaboração especial da jornalista Manoela Penna, que mandará informações direto de Pequim.

    Para não perder nenhum momento dos jogos, confira a tabela com as competições que terão cobertura do Webrun, assim como as provas que já tem a presença do Brasil na final (são as provas com a cor verde). Lembre-se, que por causa do fuso horário, 11 horas de diferença entre a China e o Brasil, a hora da tabela já está de acordo com o horário de Brasília.

    Data

    Hora

    Modalidade

    Categoria

    15/08 Sexta

    8h45

    100m quartas

    Masculina

    11h45

    10mil final

    Feminina

    22h20km Marcha Masculina

    16/08 Sábado

    8h30800m semiFeminina
    9h05100m semiMasculina
    9h35100m quartasFeminina

    11h40

    100m finalMasculina
    20h30MaratonaFeminina
    17/08 Domingo

    8h45

    100m semiFeminina
    10h400msemiFeminina
    10h551.500m semiMasculina
    11h25100m finalFeminina
    11h4510 mil finalMasculina
    23hTriathlonFeminina
    18/08 Segunda9h05200m quartasMasculina
    10h35800m finalFeminina
    23hTriathlonMasculina
    19/08 Terça8h200m quartasFeminina
    10h25200m semiMasculina
    10h45400m semiMasculina
    11h10400m finalFeminina
    11h501.500 finalMasculina
    20/08 Quarta10h55200m semiFeminina
    11h20200m finalMasculina
    22h20km Marcha Feminina
    21/08 Quinta8h1.500m semiFeminina
    8h30800m semiMasculina
    9h55400m finalMasculina
    10h10200m finalFeminina
    20h3050km MarchaMasculina
    22/08 Sexta9h405 mil finalFeminina
    10h154X100m finalFeminina
    11h104X100m finalMasculina
    23/08 Sábado8h30800m finalMasculina
    8h501.500 finalFeminina
    9h105 mil finalMasculina
    9h404x400m finalFeminina
    10h054x400m finalMasculina
    20h30MaratonaMasculina

    Pequim é palco das novidades esportivas

    Os jogos olímpicos servem de fonte de inspiração para diversas marcas esportivas, afinal é lá que as performances são testadas. E pensando nos excelentes resultados dos atletas, novas tecnologias esportivas surgem a cada olimpíada e em Pequim não será diferente.

    Durante os Jogos Olímpicos da China será possível observar algumas novidades de roupas e acessórios esportivos. O atletismo será uma das principais passarelas da moda esportiva, seja na ousadia dos atletas que investem no “look” especial (cabelo colorido, óculos, entre outros), ou até mesmo na própria roupa desenhada para bater recordes.

    Nos pés dos velocistas umas das novidades do mercado é a sapatilha Victory, da Nike. O calçado foi desenhado para diminuir ao máximo o atrito do pé com o tênis, evitando que o pé escorregue e perca aderência dentro do calçado. Assim a sapatilha parece calçar o pé do atleta, como se fosse uma meia, além de ser 50% mais leve que as outras.

    Para proporcionar tal benefício a marca esportiva contou com a tecnologia “Flywire”. Esta também será usada na sapatilha Nike Zoom Aerofly. De acordo com o designer do produto, James Meschter, essa sapatilha foi criada para o velocista Asafa Powell e tem 92 gramas. “Os atletas adoram ter algo pop nos calçados. E nós colocamos”, disse Meschter sobre a cor dourada da sapatilha.

    Um dos principais adversários de Powell, Tyson Gay, também usará uma sapatilha especial em Pequim. O modelo Adidas Trinity foi inspirado no velocista Jesse Owens, que nos jogos de 1936 foi ouro nos 100m, 200m e no revezamento 4x100m e em Pequim só estará no pé de Tyson Gay.

    Ainda nos pés, os fundistas também vão apresentar algumas novidades. O modelo Luna Racer, é um calçado para corrida e treinos, que de acordo com a Nike, é 30% mais leve do que os outros tênis da marca. Ele também usa a tecnologia “Flywire” e pesa 162 gramas.

    Roupas - Além dos pés, o torso de cada atleta precisa estar coberto durante as competições. Essa é umas das principais diferenças entre os Jogos Olímpicos Antigos e o da Era Moderna. E já que eles precisam usar roupas, é na roupa dos atletas que será possível observar também algumas novidades.

    Os maratonistas da equipe da Alemanha, por exemplo, contarão com camisetas sem costura, para minimizar o atrito da peça com o corpo e proporcionar mais conforto.

    Outra novidade é o Precool Vest. O colete, desenvolvido pela Nike, tem a função de manter o corpo do atleta resfriado enquanto ele se aquece. Para isso a parte interna do colete recebe água, que vira gelo quando colocado no freezer. Esse gelo não entra em contato com a pele do atleta.

    Ao usar o colete, o atleta começa a competição com a temperatura do corpo mais baixa e isso pode proporcionar um melhor desempenho. De cor prata, para repelir o calor, o colete lembra uma armadura da idade média.


    Pequim é palco das novidades esportivas

    Atletismo · 07 ago, 2008

    Os jogos olímpicos servem de fonte de inspiração para diversas marcas esportivas, afinal é lá que as performances são testadas. E pensando nos excelentes resultados dos atletas, novas tecnologias esportivas surgem a cada olimpíada e em Pequim não será diferente.

    Durante os Jogos Olímpicos da China será possível observar algumas novidades de roupas e acessórios esportivos. O atletismo será uma das principais passarelas da moda esportiva, seja na ousadia dos atletas que investem no “look” especial (cabelo colorido, óculos, entre outros), ou até mesmo na própria roupa desenhada para bater recordes.

    Nos pés dos velocistas umas das novidades do mercado é a sapatilha Victory, da Nike. O calçado foi desenhado para diminuir ao máximo o atrito do pé com o tênis, evitando que o pé escorregue e perca aderência dentro do calçado. Assim a sapatilha parece calçar o pé do atleta, como se fosse uma meia, além de ser 50% mais leve que as outras.

    Para proporcionar tal benefício a marca esportiva contou com a tecnologia “Flywire”. Esta também será usada na sapatilha Nike Zoom Aerofly. De acordo com o designer do produto, James Meschter, essa sapatilha foi criada para o velocista Asafa Powell e tem 92 gramas. “Os atletas adoram ter algo pop nos calçados. E nós colocamos”, disse Meschter sobre a cor dourada da sapatilha.

    Um dos principais adversários de Powell, Tyson Gay, também usará uma sapatilha especial em Pequim. O modelo Adidas Trinity foi inspirado no velocista Jesse Owens, que nos jogos de 1936 foi ouro nos 100m, 200m e no revezamento 4x100m e em Pequim só estará no pé de Tyson Gay.

    Ainda nos pés, os fundistas também vão apresentar algumas novidades. O modelo Luna Racer, é um calçado para corrida e treinos, que de acordo com a Nike, é 30% mais leve do que os outros tênis da marca. Ele também usa a tecnologia “Flywire” e pesa 162 gramas.

    Roupas - Além dos pés, o torso de cada atleta precisa estar coberto durante as competições. Essa é umas das principais diferenças entre os Jogos Olímpicos Antigos e o da Era Moderna. E já que eles precisam usar roupas, é na roupa dos atletas que será possível observar também algumas novidades.

    Os maratonistas da equipe da Alemanha, por exemplo, contarão com camisetas sem costura, para minimizar o atrito da peça com o corpo e proporcionar mais conforto.

    Outra novidade é o Precool Vest. O colete, desenvolvido pela Nike, tem a função de manter o corpo do atleta resfriado enquanto ele se aquece. Para isso a parte interna do colete recebe água, que vira gelo quando colocado no freezer. Esse gelo não entra em contato com a pele do atleta.

    Ao usar o colete, o atleta começa a competição com a temperatura do corpo mais baixa e isso pode proporcionar um melhor desempenho. De cor prata, para repelir o calor, o colete lembra uma armadura da idade média.