Corridas de Rua · 12 jan, 2011
As polêmicas envolvendo a São Silvestre continuam a todo vapor entre os corredores, que continuam mostrando insatisfação com a possível mudança de percurso para a próxima edição. Na prova do ano passado, os organizadores disseram que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não havia autorizado a mudança da chegada para o Ibirapuera e, se depender da comunidade de corredores, isso não deve acontecer.
Isso porque o advogado Cristiano Zart encabeçou um abaixo assinado se manifestando contra as alterações e agora conta com a colaboração de outros corredores insatisfeitos. A ideia do abaixo assinado surgiu após trocar algumas mensagens com o blogueiro Harry Thomas Jr, por meio do twitter, bem como após verificar o descontentamento de parte das pessoas com a situação apresentada em 2010, conta Cristiano sobre a entrega de medalhas antes da prova.
Zart diz que não estipulou um determinado número de assinaturas antes de tomar alguma providência, mas espera contar com a aprovação das pessoas até fevereiro, quando pretende contatar a Yescom. Existe a informação de que haverá uma reunião com os representantes da Yescom, Casper Líbero e a Prefeitura de São Paulo no mês de fevereiro. Se o manifesto conseguir juntar assinaturas em número suficiente para se fazer ouvir, certamente que representantes poderiam comparecer e apresentar a opinião dos maiores interessados, os corredores. Caso ainda não haja um número significativo, a petição deve se manter ativa até pelo menos o fim do ano.
O advogado expressa ainda o descontentamento com mudanças na São Silvestre, que segundo ele têm sido feitas sem consultar a opinião dos participantes. A prova de atletismo mais importante do calendário nacional vem sendo 'usurpada' de seu brilho com o passar dos anos. A corrida acontece num horário ruim para os atletas, mas 'excelente' para as emissoras de TV.
O abaixo assinado está disponível na internet no seguinte endereço: www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N5269. Os interessados em participar devem cadastrar o nome completo e email (campos obrigatórios), além dos campos facultativos CEP, CPF, data de nascimento e comentários gerais.
Corridas de Rua · 12 jan, 2011
As polêmicas envolvendo a São Silvestre continuam a todo vapor entre os corredores, que continuam mostrando insatisfação com a possível mudança de percurso para a próxima edição. Na prova do ano passado, os organizadores disseram que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não havia autorizado a mudança da chegada para o Ibirapuera e, se depender da comunidade de corredores, isso não deve acontecer.
Isso porque o advogado Cristiano Zart encabeçou um abaixo assinado se manifestando contra as alterações e agora conta com a colaboração de outros corredores insatisfeitos. A ideia do abaixo assinado surgiu após trocar algumas mensagens com o blogueiro Harry Thomas Jr, por meio do twitter, bem como após verificar o descontentamento de parte das pessoas com a situação apresentada em 2010, conta Cristiano sobre a entrega de medalhas antes da prova.
Zart diz que não estipulou um determinado número de assinaturas antes de tomar alguma providência, mas espera contar com a aprovação das pessoas até fevereiro, quando pretende contatar a Yescom. Existe a informação de que haverá uma reunião com os representantes da Yescom, Casper Líbero e a Prefeitura de São Paulo no mês de fevereiro. Se o manifesto conseguir juntar assinaturas em número suficiente para se fazer ouvir, certamente que representantes poderiam comparecer e apresentar a opinião dos maiores interessados, os corredores. Caso ainda não haja um número significativo, a petição deve se manter ativa até pelo menos o fim do ano.
O advogado expressa ainda o descontentamento com mudanças na São Silvestre, que segundo ele têm sido feitas sem consultar a opinião dos participantes. A prova de atletismo mais importante do calendário nacional vem sendo 'usurpada' de seu brilho com o passar dos anos. A corrida acontece num horário ruim para os atletas, mas 'excelente' para as emissoras de TV.
O abaixo assinado está disponível na internet no seguinte endereço: www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N5269. Os interessados em participar devem cadastrar o nome completo e email (campos obrigatórios), além dos campos facultativos CEP, CPF, data de nascimento e comentários gerais.
Corridas de Rua · 07 jan, 2011
As fotos e vídeo da chegada da Corrida de São Silvestre 2010 já estão disponíveis para visualização e compra no Webrun. Pela página de fotos do evento é possível fazer a busca por nome, número de peito ou nome da equipe. São milhares de imagens, além do vídeo da chegada de todos os competidores.
O atraso na publicação do material foi devido a problemas nos servidores do Webrun, que uma vez detectados, colocaram nossa equipe de tecnologia de plantão para resolver. Os servidores estão próximos de voltar com capacidade total, até lá o processo de compra e visualização pode ficar mais lento que o normal, porém já disponível.
Agradecemos a paciência, preferência e compreensão de todos.
Equipe Webrun
Corridas de Rua · 07 jan, 2011
As fotos e vídeo da chegada da Corrida de São Silvestre 2010 já estão disponíveis para visualização e compra no Webrun. Pela página de fotos do evento é possível fazer a busca por nome, número de peito ou nome da equipe. São milhares de imagens, além do vídeo da chegada de todos os competidores.
O atraso na publicação do material foi devido a problemas nos servidores do Webrun, que uma vez detectados, colocaram nossa equipe de tecnologia de plantão para resolver. Os servidores estão próximos de voltar com capacidade total, até lá o processo de compra e visualização pode ficar mais lento que o normal, porém já disponível.
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Equipe Webrun
Atletismo · 06 jan, 2011
Prezados leitores do Webrun,
Infelizmente nossos servidores estão apresentando problemas nos últimos dias, motivo pelo qual as fotos e Vídeo da Chegada da São Silvestre 2010 ainda não entraram no ar. Este também é o motivo pelo qual a navegação no portal está lenta.
Aos interessados em adquirir as imagens da prova, acesse a página de fotos da São Silvestre e cadastre seu e-mail para receber um aviso quando as fotos entrarem no ar.
Desde o ocorrido nossa equipe de tecnologia trabalha para solucionar a questão da melhor forma possível, mantendo os serviços normais do Webrun no ar, como notícias, inscrição e demais eventos de fotografia para venda. Ainda assim, o acesso pode se tornar instável e, caso tenha problemas em realizar um pedido ou ler uma notícia, pedimos para tentar novamente alguns minutos depois.
Da mesma forma, nossa equipe de jornalistas trabalha para manter o site atualizado, porém devido à instabilidade o fluxo de notícias e atualizações poderá ser menor que o normal.
Mesmo com todos os esforços da nossa equipe, não temos prazo definido para a normalização dos nossos serviços.
Contamos com a compreensão e paciência de todos.
Quaisquer novidades avisaremos por aqui.
Abraços e feliz ano novo,
Equipe Webrun
Atletismo · 06 jan, 2011
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Equipe Webrun
Corridas de Rua · 04 jan, 2011
Logo após os corredores cruzarem a linha de chegada da São Silvestre no dia 31 de dezembro, o espírito de confraternização tomou conta da Av. Paulista e poucos pareciam insatisfeitos com alguma coisa. A questão da medalha, assunto que dias antes da competição gerou bastante discórdia no universo da corrida, acabou passando despercebida no último dia do ano para alguns participantes.
Alguns corredores trouxeram de casa a medalha e, ao término da disputa, colocaram no pescoço, como Cláudio Chpouto, que reconhece a atitude da organização como correta. Em termos de logística, a alternativa encontrada pelos organizadores foi ótima. Claro que a emoção não foi a mesma. Mas às vezes é preciso abrir mão de alguma coisa, acredita o corredor.
Outro atleta que também concorda com a mudança foi Silvério dos Santos Júnior. Ele garante que ano retrasado teve que esperar 40 minutos para conseguir devolver o chip e pegar a medalha. Esperei tanto tempo que quase fui embora sem entregar nada. Acho que agora ficou mais organizado e a volta para casa mais rápida, analisa.
Alteração na chegada - Ainda segundo o atleta, o local não pertence só aos corredores, muita gente passa o réveillon no local. Já sobre a Mudança de Percurso de percurso, tanto Cláudio quanto Silvério afirmam ser contra o projeto. A Av. Paulista é a marca registrada da cidade e se mudar a chegada acho o evento não será mais o mesmo, considera Cláudio.
Para Silvério, o que torna a prova mais interessante e mais desafiadora é a subida da Av. Brigadeiro. Além disso, se o percurso final acabar no Ibirapuera acredito que a São Silvestre perderá o charme, acho que vai se transformar em uma corrida qualquer, como as outras que acontecem durante o ano.
O cearense Francisco Sampaio, participante do evento pela terceira vez, classifica a alteração do trajeto como uma forma de descaracterizar a disputa. É claro que eu vou continuar participando, mas não talvez sem tanta empolgação, reclama. Entre os entrevistados, o único que não se opôs a idéia foi João Marciel, do Rio de Janeiro.
Corredor que é corredor não vai se preocupar com essa história do percurso. Para ele o que vale é correr e compartilhar a alegria com os milhares de outros participantes, diz o carioca, que veio sozinho à capital paulista para competir a prova. Todos os anos eu passo o ano-novo sozinho, em São Paulo, longe da família, mas acho que pela São Silvestre vale apena, relata.
Representantes de 26 estados brasileiros e do Distrito Federal marcaram presença na prova. Só de São Paulo, foram 15.920 participantes, totalizando 75,81% dos 21 mil inscritos. Minas Gerais assumiu a segunda posição, com 905 corredores (4,31% do total), ultrapassando o Rio de Janeiro, que aparece em terceiro, com 888 atletas (4,23%). Em seguida está o estado do Paraná com 540 (2,57%) e o Distrito Federal com 416 (1,98%). A menor participação é do Acre, com nove representantes.
Além dos brasileiros, estiveram 11 atletas da América do Sul (Colômbia, Uruguai, Chile e Equador) e 17 africanos (Quênia, Tanzânia, Etiópia e Marrocos). Estes dados são importantes para mensurarmos a importância da prova. Teremos atletas de todas as partes do Brasil e de países com tradição na corrida de rua prestigiando a São Silvestre", comemora Kassabian, diretor de operações da prova.
Lista de participantes por estados
Corridas de Rua · 04 jan, 2011
Logo após os corredores cruzarem a linha de chegada da São Silvestre no dia 31 de dezembro, o espírito de confraternização tomou conta da Av. Paulista e poucos pareciam insatisfeitos com alguma coisa. A questão da medalha, assunto que dias antes da competição gerou bastante discórdia no universo da corrida, acabou passando despercebida no último dia do ano para alguns participantes.
Alguns corredores trouxeram de casa a medalha e, ao término da disputa, colocaram no pescoço, como Cláudio Chpouto, que reconhece a atitude da organização como correta. Em termos de logística, a alternativa encontrada pelos organizadores foi ótima. Claro que a emoção não foi a mesma. Mas às vezes é preciso abrir mão de alguma coisa, acredita o corredor.
Outro atleta que também concorda com a mudança foi Silvério dos Santos Júnior. Ele garante que ano retrasado teve que esperar 40 minutos para conseguir devolver o chip e pegar a medalha. Esperei tanto tempo que quase fui embora sem entregar nada. Acho que agora ficou mais organizado e a volta para casa mais rápida, analisa.
Alteração na chegada - Ainda segundo o atleta, o local não pertence só aos corredores, muita gente passa o réveillon no local. Já sobre a Mudança de Percurso de percurso, tanto Cláudio quanto Silvério afirmam ser contra o projeto. A Av. Paulista é a marca registrada da cidade e se mudar a chegada acho o evento não será mais o mesmo, considera Cláudio.
Para Silvério, o que torna a prova mais interessante e mais desafiadora é a subida da Av. Brigadeiro. Além disso, se o percurso final acabar no Ibirapuera acredito que a São Silvestre perderá o charme, acho que vai se transformar em uma corrida qualquer, como as outras que acontecem durante o ano.
O cearense Francisco Sampaio, participante do evento pela terceira vez, classifica a alteração do trajeto como uma forma de descaracterizar a disputa. É claro que eu vou continuar participando, mas não talvez sem tanta empolgação, reclama. Entre os entrevistados, o único que não se opôs a idéia foi João Marciel, do Rio de Janeiro.
Corredor que é corredor não vai se preocupar com essa história do percurso. Para ele o que vale é correr e compartilhar a alegria com os milhares de outros participantes, diz o carioca, que veio sozinho à capital paulista para competir a prova. Todos os anos eu passo o ano-novo sozinho, em São Paulo, longe da família, mas acho que pela São Silvestre vale apena, relata.
Representantes de 26 estados brasileiros e do Distrito Federal marcaram presença na prova. Só de São Paulo, foram 15.920 participantes, totalizando 75,81% dos 21 mil inscritos. Minas Gerais assumiu a segunda posição, com 905 corredores (4,31% do total), ultrapassando o Rio de Janeiro, que aparece em terceiro, com 888 atletas (4,23%). Em seguida está o estado do Paraná com 540 (2,57%) e o Distrito Federal com 416 (1,98%). A menor participação é do Acre, com nove representantes.
Além dos brasileiros, estiveram 11 atletas da América do Sul (Colômbia, Uruguai, Chile e Equador) e 17 africanos (Quênia, Tanzânia, Etiópia e Marrocos). Estes dados são importantes para mensurarmos a importância da prova. Teremos atletas de todas as partes do Brasil e de países com tradição na corrida de rua prestigiando a São Silvestre", comemora Kassabian, diretor de operações da prova.
Lista de participantes por estados
Corridas de Rua · 03 jan, 2011
No meio da multidão, no último dia de 2010, ao olhar para o horizonte era possível visualizar um telhado de uma casa, em plena Av. Paulista. A casa térrea, bem construída, longe de ser um casarão dos antigos quatrocentões de São Paulo, passeava sob a cabeça do corredor Isaac de Cristo.
O participante da 86ª edição da São Silvestre, nascido em Camaçari, na Bahia, tentava divulgar seu trabalho durante a corrida. Sou arquiteto e não vim para ganhar a prova, mas quis aproveitar a oportunidade para fazer pessoas lerem o livro que escrevi, que fala sobre arquitetura, diz o baiano.
Segundo Isaac, a idéia de montar a maquete surgiu depois que chegou à capital paulista. Treinei na região que moro durante um mês e meio. Após desembarcar em São Paulo, no hotel, tive essa idéia. Aí fui na 25 de março e comprei todo o material para fazer a residência, explica o corredor.
Correr com um quilo a mais na cabeça não foi fácil, ainda mais em um percurso como o da São Silvestre. Em alguns trechos, quando estava muito cansado, os demais competidores perceberam e me motivaram com palavras, conta o arquiteto, participante da prova pela primeira vez. Eu fiquei muito emocionado com este grande evento e agora já estou me programando para correr em 2011, garante o atleta.
Corridas de Rua · 03 jan, 2011
No meio da multidão, no último dia de 2010, ao olhar para o horizonte era possível visualizar um telhado de uma casa, em plena Av. Paulista. A casa térrea, bem construída, longe de ser um casarão dos antigos quatrocentões de São Paulo, passeava sob a cabeça do corredor Isaac de Cristo.
O participante da 86ª edição da São Silvestre, nascido em Camaçari, na Bahia, tentava divulgar seu trabalho durante a corrida. Sou arquiteto e não vim para ganhar a prova, mas quis aproveitar a oportunidade para fazer pessoas lerem o livro que escrevi, que fala sobre arquitetura, diz o baiano.
Segundo Isaac, a idéia de montar a maquete surgiu depois que chegou à capital paulista. Treinei na região que moro durante um mês e meio. Após desembarcar em São Paulo, no hotel, tive essa idéia. Aí fui na 25 de março e comprei todo o material para fazer a residência, explica o corredor.
Correr com um quilo a mais na cabeça não foi fácil, ainda mais em um percurso como o da São Silvestre. Em alguns trechos, quando estava muito cansado, os demais competidores perceberam e me motivaram com palavras, conta o arquiteto, participante da prova pela primeira vez. Eu fiquei muito emocionado com este grande evento e agora já estou me programando para correr em 2011, garante o atleta.
Corridas de Rua · 03 jan, 2011
O baiano Juracy dos Santos chamou a atenção de centenas de participantes da Corrida Internacional de São Silvestre no último dia 31. Após completar os 15 quilômetros da prova com uma melancia na cabeça, o corredor se sente uma espécie de motivador. Quando algumas pessoas estão quase desistindo da disputa e me olham correndo com esse peso na cabeça percebem que se eu consigo porque elas não podem também, diz o atleta de 44 anos.
Nascido no Quilombo de Parateca, no município de Malhada na Bahia, Juracy conta que na sua terra natal é tradição carregar baldes e outros tipos de materiais na cabeça. Desde pequeno eu já ajudava minha mãe a levar água para casa assim, com potes. O segredo é concentração, alegria, desenvoltura e força, revela Juracy. Eu também sempre olho para os lados, para evitar que alguém esbarre em mim, tanto que nunca deixei cair nada.
Atualmente, o baiano vive em Campinas, local no qual ele decidiu mostrar o talento pela primeira vez, durante a Corrida da Integração, há 20 anos. Eu comecei a correr com pote de cerâmica, pois é mais artesanal. As crianças e os adultos param e não acreditam que estou equilibrando mais de nove quilos na cabeça. Ainda de acordo com o baiano, que já participou sete vezes da São Silvestre, este ano o desafio foi a melancia.
Comprei a fruta na véspera da prova e considerei uma forma de mostrar para mim mesmo que eu sou capaz. Minha mulher acha que sou maluco, mas para meus filhos eu sou motivo de orgulho, diz o homem melancia, que também relata sofrer críticas. Tem gente quem julga minha brincadeira. Fala que quero aparecer, mas eu nem ligo, já passei dessa fase e sei que são pessoas pobres de espírito.
Sobre qual fim o corredor vai dar a melancia, ele não tem dúvidas. Fará parte da ceia de um grande amigo meu. Acho que ele ficará muito feliz em saber o quanto me esforcei na prova para conservar a integridade da melancia e que dediquei a fruta a ele, brinca o corredor.
Corridas de Rua · 03 jan, 2011
O baiano Juracy dos Santos chamou a atenção de centenas de participantes da Corrida Internacional de São Silvestre no último dia 31. Após completar os 15 quilômetros da prova com uma melancia na cabeça, o corredor se sente uma espécie de motivador. Quando algumas pessoas estão quase desistindo da disputa e me olham correndo com esse peso na cabeça percebem que se eu consigo porque elas não podem também, diz o atleta de 44 anos.
Nascido no Quilombo de Parateca, no município de Malhada na Bahia, Juracy conta que na sua terra natal é tradição carregar baldes e outros tipos de materiais na cabeça. Desde pequeno eu já ajudava minha mãe a levar água para casa assim, com potes. O segredo é concentração, alegria, desenvoltura e força, revela Juracy. Eu também sempre olho para os lados, para evitar que alguém esbarre em mim, tanto que nunca deixei cair nada.
Atualmente, o baiano vive em Campinas, local no qual ele decidiu mostrar o talento pela primeira vez, durante a Corrida da Integração, há 20 anos. Eu comecei a correr com pote de cerâmica, pois é mais artesanal. As crianças e os adultos param e não acreditam que estou equilibrando mais de nove quilos na cabeça. Ainda de acordo com o baiano, que já participou sete vezes da São Silvestre, este ano o desafio foi a melancia.
Comprei a fruta na véspera da prova e considerei uma forma de mostrar para mim mesmo que eu sou capaz. Minha mulher acha que sou maluco, mas para meus filhos eu sou motivo de orgulho, diz o homem melancia, que também relata sofrer críticas. Tem gente quem julga minha brincadeira. Fala que quero aparecer, mas eu nem ligo, já passei dessa fase e sei que são pessoas pobres de espírito.
Sobre qual fim o corredor vai dar a melancia, ele não tem dúvidas. Fará parte da ceia de um grande amigo meu. Acho que ele ficará muito feliz em saber o quanto me esforcei na prova para conservar a integridade da melancia e que dediquei a fruta a ele, brinca o corredor.
Corridas de Rua · 31 dez, 2010
Após quatro anos sem competir na disputa brasileira mais importante, Marílson Gomes supera africanos e se torna tricampeão. Além do brasileiro confirmar o favoritismo, a alegria verde-amarela ficou ainda mais completa com a chegada da vice-campeã Simone da Silva, ultrapassada apenas pela queniana Alice Timbilili, que quebrou o recorde da prova ao conquistar a marca de 50min19.
Corredores com vida, origens e histórias diferentes lutaram pelo mesmo sonho em comum nesta sexta-feira (31/12/2010): ganhar a Corrida Internacional de São Silvestre. Só na Av. Paulista, mais de 21 mil participantes da competição e torceram para que o lugar mais alto do pódio fosse ocupado por um brasileiro, mas quem realizou o desejo de milhares de pessoas pelo país foi o fundista Marílson.
Foi uma prova difícil, realmente de muita superação. Tentei imprimir um ritmo que não deixasse fácil para ninguém, conta o corredor bicampeão da Maratona de Nova York, que também reclamou da forte umidade. O clima atrapalhou um pouco, acho que os demais atletas sentiram também. Não consegui ficar solto durante a prova, diz o tricampeão, que cruzou a linha de chegada em 44min07.
Ainda segundo o brasiliense, de 33 anos, ele não é melhor dos que os outros atletas só porque venceu. Acho que tudo vai da fase que o corredor está vivendo. Hoje eu ganhei, mas amanhã posso perder alguma competição para outros adversários, assume o recordista sul-americano nos 5.000 m, 10.000 m em pista e meia-maratona.
Marílson também garante que apesar das competidoras do feminino terem conquistado melhores marcas nesta 86ª da São Silvestre, ele participou da prova não pensando em recorde, mas sim em vitória. Achava que a corrida só seria definida no final. Mas estava me sentindo bem e resolvi abrir no grupo da frente antes do que havia previsto. A estratégia acabou dando certo e consegui ganhar de novo", diz o atleta, morador da cidade de Santo André, que segue para a maratona de Tóquio, no próximo ano.
Logo após o brasileiro chegaram os quenianos Barnabas Kosgei e James Kwambai, que finalizaram os 15 quilômetros da prova com os tempos de 44min07 e 44min79, respectivamente. "É a primeira vez que corro a São Silvestre e achei o percurso difícil. Contudo, o esforço acabou valendo a pena", conta o segundo corredor a cruzar a linha de chegada nesta sexta-feira, que também é medalhista de ouro na Volta da Pampulha e vice-campeão dos 10k Rio 2010.
Já o terceiro colocado, Kwambai, um dos favoritos da disputa e bicampeão da prova, parabenizou Maílson e disse ter ficado contente com o terceiro lugar. Eu fiz o melhor que poderia. Agora espero outro resultado para a próxima temporada. Quando questionado sobre se a umidade havia prejudicado sua performance, a resposta foi negativa. Nenhuma condição climática é ruim para mim. Gosto de qualquer tipo de tempo para correr e hoje não seria diferente.
A largada masculina foi dada às 17h47, em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero. Durante a tarde o sol apareceu entre nuvens e a temperatura não passou dos 25°. O recorde da competição continua pertencendo a Paul Tergat, que finalizou o trajeto em 43min12, em 1995.
Mais brasileiro no pódio - Um dos competidores que estreou este ano e surpreendeu foi Giovani do Santos, o segundo melhor brasileiro da disputa. Aos 29 anos, ele superou alguns obstáculos para conseguir demonstrar o talento que possuí e chegou ao pódio como quarto colocado aos 45min15.
Vivia na roça e depois virei militar. Também cheguei a ter um problema com álcool, mas tinha uma amigo que sempre dizia que corria muito bem e que estava perdendo tempo, conta o corredor de Minas Gerais. Coloquei o pé no chão e numa disputa em São Paulo fui falar com o treinador Henrique Viana para saber se ele não tinha interesse em ser meu técnico. No começo ficou indeciso, mas acabou aceitando, relembra o atleta, que se tornou um corredor profissional há um ano e oito meses.
Assim como Giovani, a brasileira Simone da Silva não era uma das favoritas, mas se destacou ao finalizar o trajeto como vice-campeã em 50min25. A baiana chegou somente alguns segundos depois de Alice Timbilili, do Quênia, que terminou a prova em 50min19 e quebrou o recorde feminino da São Silvestre, que pertencia a Hellen Kimayo (50min26) desde 1993.
"Tive facilidade nos dez primeiros quilômetros, senti um pouco de dor na panturrilha nos três quilômetros finais, mas acabei ganhando até com certa tranquilidade", afirma Alice, campeã também da edição de 2007. Nos quilômetros finais, fiquei com medo de ser ultrapassada, mas acabou dando tudo certo", declara a queniana, que aumentou a velocidade no elevado Costa e Silva e abriu distância das adversárias (Eunice Kirwa e Simone Alves).
No início do percurso, até o quilômetro dois, o pelotão de frente estava unido, momento no qual a equatoriana Diana Judith Landi quis abrir vantagem; sem sucesso, pois logo as quenianas e brasileiras deixaram Landi para trás. Simone, a vice-campeã garante ter sido uma grande vitória a posição que assumiu, pois nem era considerada favorita. Fiz um bom período de treinamento com o meu técnico e o resultado apareceu".
Ainda de acordo com a baiana, ela tentou alcançar Timbilili na Av. Brigadeiro, fez um sprint, mas a linha de chegada estava muito próxima. O Adauto, meu técnico, até falou que se não desse para ganhar eu pelo menos seria a segunda colocada, acrescenta a atleta, que foi seguida por Eunice Kirwa e Cruz Nonata, quarta e quinta colocada com os tempos de 51min51 e 52min35, respectivamente.
Já Cruz Nonata, quarta colocada, afirma ter fechado bem a temporada 2010 com a Corrida de São Silvestre, pois seu desempenho este ano em relação a 2009 foi melhor. Na última edição eu fui quinta então agora só tenho que agradecer, diz a atleta do Piauí, recordista do 10K Rio, com 34min13.
Corridas de Rua · 31 dez, 2010
Após quatro anos sem competir na disputa brasileira mais importante, Marílson Gomes supera africanos e se torna tricampeão. Além do brasileiro confirmar o favoritismo, a alegria verde-amarela ficou ainda mais completa com a chegada da vice-campeã Simone da Silva, ultrapassada apenas pela queniana Alice Timbilili, que quebrou o recorde da prova ao conquistar a marca de 50min19.
Corredores com vida, origens e histórias diferentes lutaram pelo mesmo sonho em comum nesta sexta-feira (31/12/2010): ganhar a Corrida Internacional de São Silvestre. Só na Av. Paulista, mais de 21 mil participantes da competição e torceram para que o lugar mais alto do pódio fosse ocupado por um brasileiro, mas quem realizou o desejo de milhares de pessoas pelo país foi o fundista Marílson.
Foi uma prova difícil, realmente de muita superação. Tentei imprimir um ritmo que não deixasse fácil para ninguém, conta o corredor bicampeão da Maratona de Nova York, que também reclamou da forte umidade. O clima atrapalhou um pouco, acho que os demais atletas sentiram também. Não consegui ficar solto durante a prova, diz o tricampeão, que cruzou a linha de chegada em 44min07.
Ainda segundo o brasiliense, de 33 anos, ele não é melhor dos que os outros atletas só porque venceu. Acho que tudo vai da fase que o corredor está vivendo. Hoje eu ganhei, mas amanhã posso perder alguma competição para outros adversários, assume o recordista sul-americano nos 5.000 m, 10.000 m em pista e meia-maratona.
Marílson também garante que apesar das competidoras do feminino terem conquistado melhores marcas nesta 86ª da São Silvestre, ele participou da prova não pensando em recorde, mas sim em vitória. Achava que a corrida só seria definida no final. Mas estava me sentindo bem e resolvi abrir no grupo da frente antes do que havia previsto. A estratégia acabou dando certo e consegui ganhar de novo", diz o atleta, morador da cidade de Santo André, que segue para a maratona de Tóquio, no próximo ano.
Logo após o brasileiro chegaram os quenianos Barnabas Kosgei e James Kwambai, que finalizaram os 15 quilômetros da prova com os tempos de 44min07 e 44min79, respectivamente. "É a primeira vez que corro a São Silvestre e achei o percurso difícil. Contudo, o esforço acabou valendo a pena", conta o segundo corredor a cruzar a linha de chegada nesta sexta-feira, que também é medalhista de ouro na Volta da Pampulha e vice-campeão dos 10k Rio 2010.
Já o terceiro colocado, Kwambai, um dos favoritos da disputa e bicampeão da prova, parabenizou Maílson e disse ter ficado contente com o terceiro lugar. Eu fiz o melhor que poderia. Agora espero outro resultado para a próxima temporada. Quando questionado sobre se a umidade havia prejudicado sua performance, a resposta foi negativa. Nenhuma condição climática é ruim para mim. Gosto de qualquer tipo de tempo para correr e hoje não seria diferente.
A largada masculina foi dada às 17h47, em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero. Durante a tarde o sol apareceu entre nuvens e a temperatura não passou dos 25°. O recorde da competição continua pertencendo a Paul Tergat, que finalizou o trajeto em 43min12, em 1995.
Mais brasileiro no pódio - Um dos competidores que estreou este ano e surpreendeu foi Giovani do Santos, o segundo melhor brasileiro da disputa. Aos 29 anos, ele superou alguns obstáculos para conseguir demonstrar o talento que possuí e chegou ao pódio como quarto colocado aos 45min15.
Vivia na roça e depois virei militar. Também cheguei a ter um problema com álcool, mas tinha uma amigo que sempre dizia que corria muito bem e que estava perdendo tempo, conta o corredor de Minas Gerais. Coloquei o pé no chão e numa disputa em São Paulo fui falar com o treinador Henrique Viana para saber se ele não tinha interesse em ser meu técnico. No começo ficou indeciso, mas acabou aceitando, relembra o atleta, que se tornou um corredor profissional há um ano e oito meses.
Assim como Giovani, a brasileira Simone da Silva não era uma das favoritas, mas se destacou ao finalizar o trajeto como vice-campeã em 50min25. A baiana chegou somente alguns segundos depois de Alice Timbilili, do Quênia, que terminou a prova em 50min19 e quebrou o recorde feminino da São Silvestre, que pertencia a Hellen Kimayo (50min26) desde 1993.
"Tive facilidade nos dez primeiros quilômetros, senti um pouco de dor na panturrilha nos três quilômetros finais, mas acabei ganhando até com certa tranquilidade", afirma Alice, campeã também da edição de 2007. Nos quilômetros finais, fiquei com medo de ser ultrapassada, mas acabou dando tudo certo", declara a queniana, que aumentou a velocidade no elevado Costa e Silva e abriu distância das adversárias (Eunice Kirwa e Simone Alves).
No início do percurso, até o quilômetro dois, o pelotão de frente estava unido, momento no qual a equatoriana Diana Judith Landi quis abrir vantagem; sem sucesso, pois logo as quenianas e brasileiras deixaram Landi para trás. Simone, a vice-campeã garante ter sido uma grande vitória a posição que assumiu, pois nem era considerada favorita. Fiz um bom período de treinamento com o meu técnico e o resultado apareceu".
Ainda de acordo com a baiana, ela tentou alcançar Timbilili na Av. Brigadeiro, fez um sprint, mas a linha de chegada estava muito próxima. O Adauto, meu técnico, até falou que se não desse para ganhar eu pelo menos seria a segunda colocada, acrescenta a atleta, que foi seguida por Eunice Kirwa e Cruz Nonata, quarta e quinta colocada com os tempos de 51min51 e 52min35, respectivamente.
Já Cruz Nonata, quarta colocada, afirma ter fechado bem a temporada 2010 com a Corrida de São Silvestre, pois seu desempenho este ano em relação a 2009 foi melhor. Na última edição eu fui quinta então agora só tenho que agradecer, diz a atleta do Piauí, recordista do 10K Rio, com 34min13.
Corridas de Rua · 30 dez, 2010
Os dados estão lançados e as apostas para a São Silvestre já começaram. Embora não seja mais novidade o excelente currículo dos candidatos ao pódio de amanhã (30/12), vale lembrar que os palpites se dividem entre James Kwambai, do Quênia, Marílson Gomes, do Brasil e Abderrahime Bouramdane, do Marrocos. James Kwambai foi bicampeão da disputa em 2009 e 2008, assim como Marílson, que venceu no ano de 2005 e 2003.
Apesar dos dois terem o mesmo número de vitórias na prova, o brasileiro foi quem finalizou o percurso em menor tempo, aos 43min21, há cinco anos (contra os 44min40 do queniano, marca conquistada na edição passada). Os James é um atleta que a gente precisa ter respeito. Não só com ele, mas também com os demais estrangeiros, que darão muito trabalho, confessa Marílson, recordista sul-americano dos 5.000 m e dos 10.000 m em pista, da meia-maratona, e bicampeão da Maratona de Nova York (2006 e 2008).
É agradável quando existem atletas de outros países na prova, pois ela fica mais bonita, mais disputada, acrescenta o fundista de 33 anos. Além de James, o brasiliense concorre ao lado do marroquino Bouramdane, que fez o melhor tempo pessoal na Maratona de Londres (2h07min33) neste ano e foi vice-campeão da Maratona de Chicago em 2009. Marílson, nos mesmos 42 quilômetros percorridos por Bouramdane, no país de shakespeare,conquistou seu recorde há dois anos (2h08min37),.
Marílson afirma que hoje é mais fácil correr fora de casa. Há muita pressão. Mas isso a gente já esperava por causa da grande atenção que desperta a prova. Mas o atleta para ter resultados e ser reconhecido acaba aprendendo a lidar com a cobrança, diz o recordista sul-americano, que é o favorito de Bouramdane.
Entre James e Marílson eu aposto no brasileiro. Acho o James um bom competidor, mas não creio que ele vencerá, diz o marroquino, especialista em provas de longa distância, que começou correr aos 13 anos de idades no colégio. Quando dei minhas primeiras passadas descobri que era isso que queria fazer para o resto da minha vida, relata o corredor de 32 anos.
Outros atlestas - Também entra para a lista de fortes competidores os seguintes nomes estrangeiros: Barnabas Kosgei (campeão da Volta da Pampulha e vice-campeão da 10K Rio Corrida Pan-Americana este ano); Mark Korir (campeão da 10K Rio e vice-campeão da Volta da Pampulha 2010); Mathew Cheboi (campeão da Meia Maratona de Belgrado, na Sérvia, em 2009, e vice-campeão da Meia Maratona de Bologna, na Itália ano passado); Marco Joseph e Mohamed El Hashimi (campeão das provas de 10k de Kaatsheuvek e Neerpelt, ambas na Holanda, em 2008).
Além de Marílson, os atletas nacionais com chances de ganhar são Damião Ancelmo de Souza, que este ano disputou 18 provas de rua e chegou ao pódio em quase todas (11 vitórias), o brasiliense Clodoaldo Gomes da Silva (segundo colocado na São Silvestre de 2006 e o melhor do Brasil na edição do ano passado) e Franck Caldeira (campeão da Maratona de São Paulo, tricampeão da Volta Internacional da Pampulha, primeiro colocado na São Silvestre, bicampeão da Meia Maratona do Rio e medalhista de ouro na maratona do Pan-Americano do Rio 2007). O recorde da São Silvestre, de 43min12, pertence a Paul Tergat desde 1995.
Corridas de Rua · 30 dez, 2010
Os dados estão lançados e as apostas para a São Silvestre já começaram. Embora não seja mais novidade o excelente currículo dos candidatos ao pódio de amanhã (30/12), vale lembrar que os palpites se dividem entre James Kwambai, do Quênia, Marílson Gomes, do Brasil e Abderrahime Bouramdane, do Marrocos. James Kwambai foi bicampeão da disputa em 2009 e 2008, assim como Marílson, que venceu no ano de 2005 e 2003.
Apesar dos dois terem o mesmo número de vitórias na prova, o brasileiro foi quem finalizou o percurso em menor tempo, aos 43min21, há cinco anos (contra os 44min40 do queniano, marca conquistada na edição passada). Os James é um atleta que a gente precisa ter respeito. Não só com ele, mas também com os demais estrangeiros, que darão muito trabalho, confessa Marílson, recordista sul-americano dos 5.000 m e dos 10.000 m em pista, da meia-maratona, e bicampeão da Maratona de Nova York (2006 e 2008).
É agradável quando existem atletas de outros países na prova, pois ela fica mais bonita, mais disputada, acrescenta o fundista de 33 anos. Além de James, o brasiliense concorre ao lado do marroquino Bouramdane, que fez o melhor tempo pessoal na Maratona de Londres (2h07min33) neste ano e foi vice-campeão da Maratona de Chicago em 2009. Marílson, nos mesmos 42 quilômetros percorridos por Bouramdane, no país de shakespeare,conquistou seu recorde há dois anos (2h08min37),.
Marílson afirma que hoje é mais fácil correr fora de casa. Há muita pressão. Mas isso a gente já esperava por causa da grande atenção que desperta a prova. Mas o atleta para ter resultados e ser reconhecido acaba aprendendo a lidar com a cobrança, diz o recordista sul-americano, que é o favorito de Bouramdane.
Entre James e Marílson eu aposto no brasileiro. Acho o James um bom competidor, mas não creio que ele vencerá, diz o marroquino, especialista em provas de longa distância, que começou correr aos 13 anos de idades no colégio. Quando dei minhas primeiras passadas descobri que era isso que queria fazer para o resto da minha vida, relata o corredor de 32 anos.
Outros atlestas - Também entra para a lista de fortes competidores os seguintes nomes estrangeiros: Barnabas Kosgei (campeão da Volta da Pampulha e vice-campeão da 10K Rio Corrida Pan-Americana este ano); Mark Korir (campeão da 10K Rio e vice-campeão da Volta da Pampulha 2010); Mathew Cheboi (campeão da Meia Maratona de Belgrado, na Sérvia, em 2009, e vice-campeão da Meia Maratona de Bologna, na Itália ano passado); Marco Joseph e Mohamed El Hashimi (campeão das provas de 10k de Kaatsheuvek e Neerpelt, ambas na Holanda, em 2008).
Além de Marílson, os atletas nacionais com chances de ganhar são Damião Ancelmo de Souza, que este ano disputou 18 provas de rua e chegou ao pódio em quase todas (11 vitórias), o brasiliense Clodoaldo Gomes da Silva (segundo colocado na São Silvestre de 2006 e o melhor do Brasil na edição do ano passado) e Franck Caldeira (campeão da Maratona de São Paulo, tricampeão da Volta Internacional da Pampulha, primeiro colocado na São Silvestre, bicampeão da Meia Maratona do Rio e medalhista de ouro na maratona do Pan-Americano do Rio 2007). O recorde da São Silvestre, de 43min12, pertence a Paul Tergat desde 1995.
Corridas de Rua · 30 dez, 2010
Após a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) abrir exceção à regra que restringe a participação de atletas estrangeiros em provas nacionais e permitir a presença de 11 deles na disputa de amanhã (31/12), as fundistas Marily dos Santos e Marizete Rezende reclamam que as etíopes e as tanzanianas agem com desrespeito. Na largada da Maratona de São Paulo recebi pisadas no meu calcanhar. Além das rizadinhas perto da gente, diz a alagoana.
Ainda segundo a brasileira, uma corredora africana chegou até mesmo a cuspir nela durante uma competição realizada no litoral paulista. Estava de óculos quando ela fez isso e fiquei indignada porque a lente pode ser até a prova dagua, mas não prova de cuspi, desabafa a melhor corredora nacional da São Silvestre do ano passado .
Marizete, campeã da edição de 2002, apesar de concordar com as críticas feitas pela compatriota, ressaltou que não são todas as africanas que agem dessa forma. Normalmente as quenianas são mais tranqüilas, ficam na delas, mas as de outros países da África não. Algumas empurram e só a gente que presencia isso pode dizer, pois a mídia ainda desconhece, conta a baiana.
Para Gilmário Mendes, técnico de Marily, esta postura é desleal e prejudica muito a performance do outro competidor. Quem sofre com esse tipo de provocação saí da prova muito abalado. Eu sei o que passei para tentar reerguer o emocional da Marily depois da Maratona de São Paulo.
Amarelonas - "As africanas são as favoritas e muito fortes, mas se preocupam quando encontram uma estrangeira junto. Geralmente se sentem pressionadas e amarelam", alega Marizete, que garante estar bem preparada este ano. Lutarei de igual para igual.
Para Marily, as adversárias não são imbatíveis. Se colar no meio da prova elas ficam com o pé atrás. Não vou dizer que vamos vencer, mas a cada ano elas estão ganhando cada vez mais apertado". Nesta 86ª edição da São Silvestre, Alice Timbilili, Eunice Kirwa e Bornes Kitur representarão o Quênia. Já Anastazia Ghamaa tentará cruzar a linha de chegara como primeira colocada e levar o título para a Tanzânia.
Corridas de Rua · 30 dez, 2010
Após a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) abrir exceção à regra que restringe a participação de atletas estrangeiros em provas nacionais e permitir a presença de 11 deles na disputa de amanhã (31/12), as fundistas Marily dos Santos e Marizete Rezende reclamam que as etíopes e as tanzanianas agem com desrespeito. Na largada da Maratona de São Paulo recebi pisadas no meu calcanhar. Além das rizadinhas perto da gente, diz a alagoana.
Ainda segundo a brasileira, uma corredora africana chegou até mesmo a cuspir nela durante uma competição realizada no litoral paulista. Estava de óculos quando ela fez isso e fiquei indignada porque a lente pode ser até a prova dagua, mas não prova de cuspi, desabafa a melhor corredora nacional da São Silvestre do ano passado .
Marizete, campeã da edição de 2002, apesar de concordar com as críticas feitas pela compatriota, ressaltou que não são todas as africanas que agem dessa forma. Normalmente as quenianas são mais tranqüilas, ficam na delas, mas as de outros países da África não. Algumas empurram e só a gente que presencia isso pode dizer, pois a mídia ainda desconhece, conta a baiana.
Para Gilmário Mendes, técnico de Marily, esta postura é desleal e prejudica muito a performance do outro competidor. Quem sofre com esse tipo de provocação saí da prova muito abalado. Eu sei o que passei para tentar reerguer o emocional da Marily depois da Maratona de São Paulo.
Amarelonas - "As africanas são as favoritas e muito fortes, mas se preocupam quando encontram uma estrangeira junto. Geralmente se sentem pressionadas e amarelam", alega Marizete, que garante estar bem preparada este ano. Lutarei de igual para igual.
Para Marily, as adversárias não são imbatíveis. Se colar no meio da prova elas ficam com o pé atrás. Não vou dizer que vamos vencer, mas a cada ano elas estão ganhando cada vez mais apertado". Nesta 86ª edição da São Silvestre, Alice Timbilili, Eunice Kirwa e Bornes Kitur representarão o Quênia. Já Anastazia Ghamaa tentará cruzar a linha de chegara como primeira colocada e levar o título para a Tanzânia.
Corridas de Rua · 29 dez, 2010
João Ferreira de Lima, o João da Bota, e o corredor Valdir Oliveira, da equipe do Cruzeiro, não competirão na Corrida Internacional de São Silvestre nesta sexta-feira (31/10), segundo Alexandre Minardi, técnico dos atletas. O João da Bota, campeão da Meia Maratona de BH 2010, pegou uma virose e não está em condições de correr.
De acordo com Minardi, Valdir (campeão do Ranking Caixa/CBAt de Corredores de Rua de 2010) também não participará da disputa por conta de uma fisgada forte sentida na região da virilha após um treino nesta terça-feira (28/12). Infelizmente tivemos um desfalque na equipe. Foi uma grande falta de sorte, mas teremos dois outros fortes competidores na prova, o Franck Caldeira e o Giomar Pereira, afirma o treinador.
O mineiro Franck já conquistou inúmeros títulos, entre eles uma medalha de ouro na São Silvestre (2006), o bicampeonato da Meia Maratona do Rio (2006 e 2007) e a primeira colocação na maratona do Pan-Americano do Rio (2007). Já o baiano Giomar Pereira Silva se consagrou como tricampeão do Ranking Nacional de Corredores de Rua (2006, 2008 e 2009), foi medalhista de ouro na Meia Maratona Iguatemi de Salvador e primeiro colocado na Meia Maratona Internacional de São Paulo (2010).
Nesta edição da São Silvestre a disputa será bastante acirrada por conta da grande quantidade de atletas africanos. Mas eu já tenho uma tática de corrida. Vou segurar um pouco o ritmo no começo para conseguir chegar bem até o final, sem também ficar muito para trás, afirma Giomar, aos 38 anos.
Corridas de Rua · 29 dez, 2010
João Ferreira de Lima, o João da Bota, e o corredor Valdir Oliveira, da equipe do Cruzeiro, não competirão na Corrida Internacional de São Silvestre nesta sexta-feira (31/10), segundo Alexandre Minardi, técnico dos atletas. O João da Bota, campeão da Meia Maratona de BH 2010, pegou uma virose e não está em condições de correr.
De acordo com Minardi, Valdir (campeão do Ranking Caixa/CBAt de Corredores de Rua de 2010) também não participará da disputa por conta de uma fisgada forte sentida na região da virilha após um treino nesta terça-feira (28/12). Infelizmente tivemos um desfalque na equipe. Foi uma grande falta de sorte, mas teremos dois outros fortes competidores na prova, o Franck Caldeira e o Giomar Pereira, afirma o treinador.
O mineiro Franck já conquistou inúmeros títulos, entre eles uma medalha de ouro na São Silvestre (2006), o bicampeonato da Meia Maratona do Rio (2006 e 2007) e a primeira colocação na maratona do Pan-Americano do Rio (2007). Já o baiano Giomar Pereira Silva se consagrou como tricampeão do Ranking Nacional de Corredores de Rua (2006, 2008 e 2009), foi medalhista de ouro na Meia Maratona Iguatemi de Salvador e primeiro colocado na Meia Maratona Internacional de São Paulo (2010).
Nesta edição da São Silvestre a disputa será bastante acirrada por conta da grande quantidade de atletas africanos. Mas eu já tenho uma tática de corrida. Vou segurar um pouco o ritmo no começo para conseguir chegar bem até o final, sem também ficar muito para trás, afirma Giomar, aos 38 anos.
Lançamento · 28 ago, 2024
Saúde · 28 ago, 2024