Brasileiros

Brasileiros se destacam em edição de recordes do IronMan em Kailua-Kona, Havaí

Ironman · 13 out, 2022

Na última semana aconteceu a etapa principal do IronMan, o mundial no Havaí, local onde toda a história da modalidade começou. Nesta edição, o Brasil se destacou batendo o recorde de brasileiros competindo, com 107 participantes, entre amadores e profissionais, […]

6 a cada 10 brasileiros estão acima do peso

Saúde · 05 mar, 2021

Segundo os últimos dados divulgados no final do ano passado pelo IBGE, seis em cada dez brasileiros estão acima do peso no país. Ou seja, cerca de 96 milhões de pessoas possuem o resultado de seu IMC para a faixa […]

Vitórias “em casa” no Caixa Ironman 70.3 Florianópolis

Atletismo · 24 abr, 2018

Os triatletas brasileiros Igor Amorelli e Pamella Oliveira venceram o Caixa Ironman 70.3 Florianópolis, prova que abriu a série de eventos do Circuito Ironman no país. Na manhã deste domingo, Igor, que é de Balneário Camboriú (SC), completou os 1,9 […]

Giovana Martins vence Maratona da Disney. No masculino, americano quebra hegemonia brasileira

Competição · 08 jan, 2018

Os primeiros dias de todos os anos são marcados por recomeços, mas para muitos corredores essas datas já vem cheias de desafios. Já que a semana de provas da Disney acontece logo no início de ano e em 2018 não […]

19ª Volta Internacional da Pampulha terá destaques de seis países na Elite

Competição · 30 nov, 2017

Considerada uma das mais importantes provas do país, a Volta Internacional da Pampulha completará sua 19ª edição neste domingo, dia 3 de dezembro. E, para confirmar essa condição, reunirá na Elite atletas de seis nações, todos em condições de brigar […]

Chuva, neve e sol marcam primeira edição da Meia Maratona das Geleiras

Argentinos, brasileiros, uruguaios, chilenos, venezuelanos, italianos e americanos se reuniram na manhã deste sábado (14/04) para a disputa da Meia Maratona das Geleiras (Media Maraton Del Glaciar), em El Calafate, província de Santa Cruz (ARG). Os cerca de 300 participantes encontraram um percurso difícil aliado a um clima que teve chuva, neve e sol.

Direto de El Calafate (ARG) - O tiro de partida aconteceu às 11h dentro do Parque Nacional do Glaciar, mas desde as 8h (hora em que o sol começava a nascer) a movimentação pelas ruas da cidade era intensa, com diversos ônibus levando os corredores para a largada. A chuva já prevista desde o dia anterior caia forte e começava a preocupar atletas e seus acompanhantes.

A concentração aconteceu dentro de uma cafeteria localizada no parque, onde era possível utilizar a estrutura de banheiros, lanchonete e se abrigar do frio intenso. Os brasileiros logo se reuniram e começaram a trocar informações sobre a prova e ensaiar alguns gritos de guerra, como “vai Brasil”, “é nóis”, “Brasillllll”e alguns tímidos “Vai Corinthians”.

A poucos minutos da saída, encarar o frio e a chuva era a única opção, mas a trilha sonora escolhida pelo DJ não deixou ninguém parado. Ao som de músicas brasileiras, hits internacionais e argentinos, todos se alinharam para a largada na contagem regressiva de dez segundos.

O primeiro quilômetro foi uma subida, mas logo de cara a visão da geleira Perito Moreno, principal atrativo turístico da região, amenizou o sofrimento. A prova seguiu e a temperatura começou a baixar ainda mais com o vento forte e a chuva, o que parecia um combustível extra para os corredores de elite brigarem passo a passo pela liderança.

Mudança de Clima - No meio da prova alguns flocos de neve começaram a cair, mas logo o sol deu as caras e brindou a todos com a elevação da temperatura. Se antes da largada as rivalidades entre as nações ficavam evidenciadas, durante os 21 quilômetros os corredores se ajudavam, com os mais preparados incentivando aqueles que por ventura ameaçavam uma quebra, sem se lembrar das diferenças geopolíticas.

O quilômetro final mais uma vez foi com uma subida intensa, considerada por alguns participantes como mais dura do que a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, parte da Corrida de São Silvestre, em São Paulo. Todos que cruzavam a linha de chegada tinham a oportunidade de romper a faixa, algo geralmente restrito aos corredores de elite na maioria das provas.

Confira na página a seguir o relato de alguns brasileiros sobre a competição

Os brasileiros, acostumados ao clima tropical, sofreram para se aclimatar, mas aprovaram o evento. “Foi uma prova muito legal. O início assustou um pouco, com o frio e a chuva, mas depois do sétimo quilômetro a temperatura melhorou”, relata Luciano Rocha. “Eu nunca havia corrido num local tão frio, pelo contrário, fiz a prova do Deserto do Atacama no começo do ano, mas gostei muito daqui. Certamente voltarei ano que vem”, completa o brasiliense.

O também brasiliense Emerson dos Santos afirma que não veio esperando baixar o tempo na distância. “O mais importante não era o resultado, mas sim aproveitar o visual maravilhoso das geleiras. É um percurso difícil, desafiador, mas uma experiência inesquecível”, relata. “Não conhecer o local e o percurso com subidas e descidas foram os fatores que me motivaram a vir para cá”, completa.

“Foi a melhor prova que eu já participei. Não sabia se corria ou se olhava o visual, que é fantástico. Essa prova é complicada, principalmente por causa das subidas, e tive que andar no final, pois a lombar começou a doer”, exalta Lucas Andrade.

O catarinense Sandro Tripoli trocou o calor de Florianópolis pelo frio da Patagônia, mas diz não se arrepender. “Foi uma corrida fenomenal, minha estreia na meia maratona. O pessoal escolheu um lugar maravilhoso para organizar a corrida”, relata. “Pegamos várias condições climáticas diferentes, que aliadas às subidas deixaram a prova muito puxada. Essa é uma viagem que ficará marcada para a vida e agora qualquer disputa no calor vai ser fichinha”, brinca.

Assim como a maioria das pessoas, ele sentiu dificuldade na última subida, mas contou com uma ajuda especial para garantir o sprint final. “Teve um momento que bateu uma rajada de vento a favor, então aproveitei para embalar e concluir a disputa correndo”, completa o competidor que ganhou a inscrição para a Meia Maratona Glaciar numa promoção do Webrun.

O santista Renato Sabino, também acostumado ao calor tropical, diz que o visual compensa a dificuldade. “Saí de quase 40 graus e vim correr com neve, mas essa prova é muito linda e já quero voltar de novo. O percurso é duro, com muitas subidas e última faz a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio parecer fichinha”, admite.

Ao contrário dos outros corredores, o paulista Daniel Gonçalves não achou o percurso difícil. “Foi uma experiência inesquecível participar da primeira edição, com chuva, neve e sol. Achei o trajeto tranquilo, as únicas dificuldades foram o vento e a temperatura, pois já encarei provas com maior dificuldade”.

Mulheres - Entre as mulheres, Ana Kimomirof não economizou adjetivos após completar os 21 quilômetros. “Foi a prova mais louca, mais bonita e mais difícil que eu já fiz. A paisagem é maravilhosa, mas tem cada subida de doer”, relata a paulistana. “Depois de fazer essa prova, qualquer uma fica fácil. Valeu muito a pena ter vindo até aqui, pois as paisagens são lindas”.

A última colocada, Celeste Ramirez, fechou a prova quase no tempo limite, e se emocionou muito ao receber os aplausos do público e dos organizadores. “Foi uma corrida excelente, fantástica, um sonho realizado”, conta quase aos prantos. “Apesar de tudo nunca parei e consegui completar. Muito obrigado Glaciar”.

Dentre os quase 300 participantes, o Brasil representou 20%, um número considerado bom pelos organizadores por se tratar da primeira edição. Confira nos próximos dias o relato dos campeões, assim como a visão dos organizadores do evento.


Chuva, neve e sol marcam primeira edição da Meia Maratona das Geleiras

Meia Maratona · 14 abr, 2012

Argentinos, brasileiros, uruguaios, chilenos, venezuelanos, italianos e americanos se reuniram na manhã deste sábado (14/04) para a disputa da Meia Maratona das Geleiras (Media Maraton Del Glaciar), em El Calafate, província de Santa Cruz (ARG). Os cerca de 300 participantes encontraram um percurso difícil aliado a um clima que teve chuva, neve e sol.

Direto de El Calafate (ARG) - O tiro de partida aconteceu às 11h dentro do Parque Nacional do Glaciar, mas desde as 8h (hora em que o sol começava a nascer) a movimentação pelas ruas da cidade era intensa, com diversos ônibus levando os corredores para a largada. A chuva já prevista desde o dia anterior caia forte e começava a preocupar atletas e seus acompanhantes.

A concentração aconteceu dentro de uma cafeteria localizada no parque, onde era possível utilizar a estrutura de banheiros, lanchonete e se abrigar do frio intenso. Os brasileiros logo se reuniram e começaram a trocar informações sobre a prova e ensaiar alguns gritos de guerra, como “vai Brasil”, “é nóis”, “Brasillllll”e alguns tímidos “Vai Corinthians”.

A poucos minutos da saída, encarar o frio e a chuva era a única opção, mas a trilha sonora escolhida pelo DJ não deixou ninguém parado. Ao som de músicas brasileiras, hits internacionais e argentinos, todos se alinharam para a largada na contagem regressiva de dez segundos.

O primeiro quilômetro foi uma subida, mas logo de cara a visão da geleira Perito Moreno, principal atrativo turístico da região, amenizou o sofrimento. A prova seguiu e a temperatura começou a baixar ainda mais com o vento forte e a chuva, o que parecia um combustível extra para os corredores de elite brigarem passo a passo pela liderança.

Mudança de Clima - No meio da prova alguns flocos de neve começaram a cair, mas logo o sol deu as caras e brindou a todos com a elevação da temperatura. Se antes da largada as rivalidades entre as nações ficavam evidenciadas, durante os 21 quilômetros os corredores se ajudavam, com os mais preparados incentivando aqueles que por ventura ameaçavam uma quebra, sem se lembrar das diferenças geopolíticas.

O quilômetro final mais uma vez foi com uma subida intensa, considerada por alguns participantes como mais dura do que a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, parte da Corrida de São Silvestre, em São Paulo. Todos que cruzavam a linha de chegada tinham a oportunidade de romper a faixa, algo geralmente restrito aos corredores de elite na maioria das provas.

Confira na página a seguir o relato de alguns brasileiros sobre a competição

Os brasileiros, acostumados ao clima tropical, sofreram para se aclimatar, mas aprovaram o evento. “Foi uma prova muito legal. O início assustou um pouco, com o frio e a chuva, mas depois do sétimo quilômetro a temperatura melhorou”, relata Luciano Rocha. “Eu nunca havia corrido num local tão frio, pelo contrário, fiz a prova do Deserto do Atacama no começo do ano, mas gostei muito daqui. Certamente voltarei ano que vem”, completa o brasiliense.

O também brasiliense Emerson dos Santos afirma que não veio esperando baixar o tempo na distância. “O mais importante não era o resultado, mas sim aproveitar o visual maravilhoso das geleiras. É um percurso difícil, desafiador, mas uma experiência inesquecível”, relata. “Não conhecer o local e o percurso com subidas e descidas foram os fatores que me motivaram a vir para cá”, completa.

“Foi a melhor prova que eu já participei. Não sabia se corria ou se olhava o visual, que é fantástico. Essa prova é complicada, principalmente por causa das subidas, e tive que andar no final, pois a lombar começou a doer”, exalta Lucas Andrade.

O catarinense Sandro Tripoli trocou o calor de Florianópolis pelo frio da Patagônia, mas diz não se arrepender. “Foi uma corrida fenomenal, minha estreia na meia maratona. O pessoal escolheu um lugar maravilhoso para organizar a corrida”, relata. “Pegamos várias condições climáticas diferentes, que aliadas às subidas deixaram a prova muito puxada. Essa é uma viagem que ficará marcada para a vida e agora qualquer disputa no calor vai ser fichinha”, brinca.

Assim como a maioria das pessoas, ele sentiu dificuldade na última subida, mas contou com uma ajuda especial para garantir o sprint final. “Teve um momento que bateu uma rajada de vento a favor, então aproveitei para embalar e concluir a disputa correndo”, completa o competidor que ganhou a inscrição para a Meia Maratona Glaciar numa promoção do Webrun.

O santista Renato Sabino, também acostumado ao calor tropical, diz que o visual compensa a dificuldade. “Saí de quase 40 graus e vim correr com neve, mas essa prova é muito linda e já quero voltar de novo. O percurso é duro, com muitas subidas e última faz a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio parecer fichinha”, admite.

Ao contrário dos outros corredores, o paulista Daniel Gonçalves não achou o percurso difícil. “Foi uma experiência inesquecível participar da primeira edição, com chuva, neve e sol. Achei o trajeto tranquilo, as únicas dificuldades foram o vento e a temperatura, pois já encarei provas com maior dificuldade”.

Mulheres - Entre as mulheres, Ana Kimomirof não economizou adjetivos após completar os 21 quilômetros. “Foi a prova mais louca, mais bonita e mais difícil que eu já fiz. A paisagem é maravilhosa, mas tem cada subida de doer”, relata a paulistana. “Depois de fazer essa prova, qualquer uma fica fácil. Valeu muito a pena ter vindo até aqui, pois as paisagens são lindas”.

A última colocada, Celeste Ramirez, fechou a prova quase no tempo limite, e se emocionou muito ao receber os aplausos do público e dos organizadores. “Foi uma corrida excelente, fantástica, um sonho realizado”, conta quase aos prantos. “Apesar de tudo nunca parei e consegui completar. Muito obrigado Glaciar”.

Dentre os quase 300 participantes, o Brasil representou 20%, um número considerado bom pelos organizadores por se tratar da primeira edição. Confira nos próximos dias o relato dos campeões, assim como a visão dos organizadores do evento.

Brasileiros estão prontos para encarar o frio na Meia das Geleiras

Direto de El Calafate (ARG) - Os brasileiros Sandro Tripoli e Antônio Sedech ganharam uma inscrição para correr a Meia Maratona Glaciar (Geleiras), que acontece neste sábado (14/04) em El Calafate, Argentina. Acostumados com o clima tropical, os dois terão que se adaptar ao frio e à possibilidade de neve e ventos fortes durante os 21 quilômetros da prova.

“Chegamos nessa sexta-feira (13/04), fizemos um treino para nos ambientar e estamos temendo o vento”, conta Sandro. “Será minha primeira vez com temperatura abaixo de cinco graus e um grande desafio a ser superado”, salienta o corredor que veio de Florianópolis (SC).

Já Antônio Sedech diz estar na mesma expectativa e, pelo treino de sexta-feira, sabe que não terá vida fácil pela frente. “Temos boas expectativas, mas se chover colocaremos à prova as roupas que trouxemos, já que o clima no Brasil é completamente diferente”. Ele relata ainda que completar a prova já será uma vitória. “Vamos cumprir entre os top 300”, brinca o paulista.

A competição terá um grupo de brasileiros que se juntará a Antônio e Sandro, junto com uruguaios, chilenos, venezuelanos, italianos, um americano, além é claro dos anfitriões argentinos. A largada será a partir das 11h e todo o percurso será dentro do Parque Nacional dos Glaciares, onde se localizam diversas geleiras, entre elas a Perito Moreno, um dos principais pontos turísticos da região.

A saída será numa subida sinuosa, assim como a chegada, então a recomendação dos organizadores é que todos poupem energias para o final. O clima frio, a possibilidade de alta precipitação e até neve deixam a corrida ainda mais charmosa.

O Webrun estará in loco para registrar tudo o que acontece na disputa.


Brasileiros estão prontos para encarar o frio na Meia das Geleiras

Meia Maratona · 14 abr, 2012

Direto de El Calafate (ARG) - Os brasileiros Sandro Tripoli e Antônio Sedech ganharam uma inscrição para correr a Meia Maratona Glaciar (Geleiras), que acontece neste sábado (14/04) em El Calafate, Argentina. Acostumados com o clima tropical, os dois terão que se adaptar ao frio e à possibilidade de neve e ventos fortes durante os 21 quilômetros da prova.

“Chegamos nessa sexta-feira (13/04), fizemos um treino para nos ambientar e estamos temendo o vento”, conta Sandro. “Será minha primeira vez com temperatura abaixo de cinco graus e um grande desafio a ser superado”, salienta o corredor que veio de Florianópolis (SC).

Já Antônio Sedech diz estar na mesma expectativa e, pelo treino de sexta-feira, sabe que não terá vida fácil pela frente. “Temos boas expectativas, mas se chover colocaremos à prova as roupas que trouxemos, já que o clima no Brasil é completamente diferente”. Ele relata ainda que completar a prova já será uma vitória. “Vamos cumprir entre os top 300”, brinca o paulista.

A competição terá um grupo de brasileiros que se juntará a Antônio e Sandro, junto com uruguaios, chilenos, venezuelanos, italianos, um americano, além é claro dos anfitriões argentinos. A largada será a partir das 11h e todo o percurso será dentro do Parque Nacional dos Glaciares, onde se localizam diversas geleiras, entre elas a Perito Moreno, um dos principais pontos turísticos da região.

A saída será numa subida sinuosa, assim como a chegada, então a recomendação dos organizadores é que todos poupem energias para o final. O clima frio, a possibilidade de alta precipitação e até neve deixam a corrida ainda mais charmosa.

O Webrun estará in loco para registrar tudo o que acontece na disputa.

Brasileiros conquistam marcas melhores do que são exigidas para o Pan

Dois fundistas brasileiros do Clube de Atletismo Bm&fBovespa, Joilson Bernardo da Silva e Cruz Nonata conquistaram tempos melhores que os índices exigidos para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (MEX), nos 5.000m. A boa marca foi alcançada no 7º Grande Prêmio Internacional Caixa Unifor de Fortaleza nesta última terça-feira (10/05).

O índice fixado pela Confederação Brasileira de Atletismo para o Pan é de 15min44seg43, mas Cruz Nonata venceu a prova com 15min27seg74. Para completar a festa, Fabiana Cristine da Silva foi a vice-campeã da prova cearense em 16min04seg99.

Nos 5.000m masculino, os quenianos dominaram a disputa e ficaram com as três primeiras posições do GP: David Kiprotich Bett (13min24s65) foi o campeão, Japhet Kipyegon Korir (13min30s82) chegou como vice e Justine Cheruiyot (13min33s06) completou o pódio. Já Joilson da Silva, natural de Fortaleza, foi quarto colocado e melhor brasileiro na prova, com o tempo de 13min36s89, marca inferior exigida para o Pan (13min38s82).

Marcha Atlética - A prova de cinco quilômetros de marcha atlética teve como vencedora Cisiane Dutra, que levou ouro com 22min27seg19. As demais colocações foram ocupadas pelas estrangeiras Ingrid Hernandez (22min51seg11), da Colômbia, e Yuli Capcha (23min07seg15), do Peru. A corredora Érica Rocha de Sena, também da Bm&f, foi quarta colocada (23min20s87) entre os homens, Mário Jose dos Santos Júnior foi quinto (20min48s42), em prova vencida pelo brasileiro Caio Oliveira de Sena Bonfim (9min47s99).

O primeiro colocado do ranking brasileiro competirá o Pan em outubro. Um segundo atleta também poderá ser convocado, no caso, será o dono da segunda melhor marca, desde que tenha o índice exigido pela CBAt (o equivalente à sexta marca do ranking pan-americano de 2010). A prova de Fortaleza abriu a série de meetings do Brazilian Athletics Tour 2011 e as próximas competições serão nos dias 15, em Belém (PA), 18, em Uberlândia (MG), 22, em São Paulo, e 26, no Rio de Janeiro.


Brasileiros conquistam marcas melhores do que são exigidas para o Pan

Atletismo · 12 maio, 2011

Dois fundistas brasileiros do Clube de Atletismo Bm&fBovespa, Joilson Bernardo da Silva e Cruz Nonata conquistaram tempos melhores que os índices exigidos para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (MEX), nos 5.000m. A boa marca foi alcançada no 7º Grande Prêmio Internacional Caixa Unifor de Fortaleza nesta última terça-feira (10/05).

O índice fixado pela Confederação Brasileira de Atletismo para o Pan é de 15min44seg43, mas Cruz Nonata venceu a prova com 15min27seg74. Para completar a festa, Fabiana Cristine da Silva foi a vice-campeã da prova cearense em 16min04seg99.

Nos 5.000m masculino, os quenianos dominaram a disputa e ficaram com as três primeiras posições do GP: David Kiprotich Bett (13min24s65) foi o campeão, Japhet Kipyegon Korir (13min30s82) chegou como vice e Justine Cheruiyot (13min33s06) completou o pódio. Já Joilson da Silva, natural de Fortaleza, foi quarto colocado e melhor brasileiro na prova, com o tempo de 13min36s89, marca inferior exigida para o Pan (13min38s82).

Marcha Atlética - A prova de cinco quilômetros de marcha atlética teve como vencedora Cisiane Dutra, que levou ouro com 22min27seg19. As demais colocações foram ocupadas pelas estrangeiras Ingrid Hernandez (22min51seg11), da Colômbia, e Yuli Capcha (23min07seg15), do Peru. A corredora Érica Rocha de Sena, também da Bm&f, foi quarta colocada (23min20s87) entre os homens, Mário Jose dos Santos Júnior foi quinto (20min48s42), em prova vencida pelo brasileiro Caio Oliveira de Sena Bonfim (9min47s99).

O primeiro colocado do ranking brasileiro competirá o Pan em outubro. Um segundo atleta também poderá ser convocado, no caso, será o dono da segunda melhor marca, desde que tenha o índice exigido pela CBAt (o equivalente à sexta marca do ranking pan-americano de 2010). A prova de Fortaleza abriu a série de meetings do Brazilian Athletics Tour 2011 e as próximas competições serão nos dias 15, em Belém (PA), 18, em Uberlândia (MG), 22, em São Paulo, e 26, no Rio de Janeiro.

CBAt divulga quem está convocado para o Pan e Mundial de Daegu

Atletismo · 10 maio, 2011

Seis atletas do país foram convocados para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, segundo a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). O torneio acontecerá do dia 23 a 30 de outubro e reunirá os melhores atletas do continente americano.

Os brasileiros selecionados foram os mais bem colocados no Ranking Nacional desde setembro de 2010 até maio deste ano. A convocação foi feita em função do término do prazo estipulado pela entidade nos critérios de formação das seleções brasileiras para 2011.

Na maratona masculina, os atletas que representarão o Brasil são Marílson dos Santos e Solonei Rocha da Silva. Já no feminino aparecem os nomes das fundistas Adriana Aparecida da Silva e Michele Cristina das Chagas. Nos 50 km marcha masculina, os brasileiros convocados são Mario José dos Santos Jr. e Jonathan Rieckmann. A CBAt solicita que os atletas respondam se aceitam ou não a convocação até a próxima sexta-feira, dia 13.

Brasileiros sofrem, mas completam com êxito a K42 na Argentina

Correr 42 quilômetros de uma maratona pode ser uma tarefa corriqueira para alguém acostumado a encarar provas em asfalto. Mas, para completar a K42 foi necessário muito mais do que fôlego, foi necessário chegar ao limite do corpo e da mente, já que o terreno acidentado de Villa La Angostura não permite vacilos.

Direto de Villa La Angostura (ARG) - A cidade argentina de Villa La Angostura, localizada na Patagônia Argentina, recebeu a etapa final do Circuito K42 2010. Depois de passar por diversas cidades do mundo, incluindo a brasileira Bombinas, em Santa Catarina, a charmosa vila se agitou para a oitava edição da corrida.

Dois dos principais brasileiros da elite, Giliard Pinheiro e Débora Simas, acostumados a encarar desafios, tiveram problemas no trajeto e torceram o pé. Já os amadores completaram a prova em tempos acima do planejado, pois não imaginavam que a subida do Cerro Bayo (estação de esqui da cidade) seria tão complicada.

“Foi um baita desafio, porque tinham muitas subidas e descidas”, conta Antônio Marinho, que uma semana antes havia completado a Maratona de Buenos Aires. “Tudo o que tem de plano por lá, tinha de montanha aqui e foi um choque muito grande. Fiz minha primeira K42 e certamente não foi a última”, completa Marinho, que faz um apelo aos compatriotas. “Gostaria de ver mais brasileiros por aqui, a galera tem que ser mais presente na Argentina”.

A prova largou no centro da cidade, num trecho de asfalto, depois de poucos metros já passou a ser inteiramente disputada em terreno acidentado, com travessias de rios, trilhas fechadas, e terra fofa. A altimetria variada também foi um fator de dificuldade, já que os atletas chegaram a 1.500 metros de altitude.

“Foi difícil, chegar lá em cima é horrível, mas ao mesmo tempo é muito legal”, conta Márcia dos Santos. “O pior trecho é a subida para o Cerro Bayo, não tem jeito de correr por lá, só andar mesmo. Em compensação, nas trilhas foi tudo tranquilo”, completa a paulista que fechou em 5h50 e não está convicta em voltar ano que vem. “Talvez volte, deixa passar um pouco a adrenalina”.

Novos rumos - Muitos corredores de asfalto encararam o K42 como alternativa às tradicionais competições urbanas, já que a natureza serve como incentivo e, ao mesmo tempo, desafio. “A prova foi muito mais dura do que imaginei, mas consegui me divertir bastante. Tenho que aprender ainda algumas técnicas para correr esse tipo de prova”, conta Luiz Butti.

Assim como os outros atletas canarinhos, ele também elegeu a subida a 1.500m como o trecho mais complicado do percurso. “Também sofri bastante na descida. Enquanto o pessoal poupava energia ao descer, eu gastava”. Apesar dos “perrengues”, ele pretende participar de mais provas do gênero, inclusive a etapa brasileira em Bombinhas (SC). “Nesse tipo de prova você esquece um pouco a questão do tempo e a performance para curtir mais”.

Já Celso Goldenberg relata que pensou em abandonar a prova no meio do caminho. “Quase desisti, mas já que tinha chegado até a segunda subida do Cerro Bayo resolvi encarar o resto. Lá não tem mesmo como correr, só andar mesmo”. Empolgado com o desafio, ele pensa em voltar em 2011, mas confessa que precisará de mais treinamento.

“Em São Paulo não temos como simular essas descidas que machucam muito. Acho que no Brasil não existe uma prova tão difícil como essa, nem mesmo a Volta à Ilha”, relata Celso. “Isso aqui é mais do que uma maratona. Parece que corri 80 quilômetros e não 42”, finaliza.

Dentre os brasileiros, quem esteve pela segunda vez na prova foi Alcedir Antenor do Espirito Santo, que mesmo com um percurso mais complicado, conseguiu melhorar o tempo. “Ano passado tinham mais partes planas e o trecho de subida era descida. Foi muito dura, mas sempre vale a pena”. Em 2009 ele fechou com 5h40, mas desta vez baixou em uma hora o tempo. “A ideia deles foi muito boa, pois se todos os anos fosse um trajeto igual não teria graça”, relata o representante de Bombinhas.

Prova menor - Em paralelo com a prova principal, aconteceu uma corrida participativa de 13 quilômetros, para que os corredores ainda não aptos a encarar os 42, tivessem uma amostra do que é a prova. “Foi uma delícia e realmente fiquei com um gostinho de quero mais”, comenta Nilma Ribeiro. “Fiz minha primeira prova em trilhas. Sempre corri no asfalto e pratiquei montanhismo, então resolvi unir as duas coisas e foi a prova onde mais me diverti até hoje”, completa a mineira radicada em São Paulo.

O Circuito K42 acontece na Espanha, Saara, Chile e no Brasil, geralmente em épocas de baixa temporada nas localidades, o que ajuda a fomentar o turismo local. Villa la Angostura tem se tronado uma alternativa à saturada Bariloche, reduto de muitos brasileiros na temporada de inverno.


Brasileiros sofrem, mas completam com êxito a K42 na Argentina

Corrida de Montanha · 17 nov, 2010

Correr 42 quilômetros de uma maratona pode ser uma tarefa corriqueira para alguém acostumado a encarar provas em asfalto. Mas, para completar a K42 foi necessário muito mais do que fôlego, foi necessário chegar ao limite do corpo e da mente, já que o terreno acidentado de Villa La Angostura não permite vacilos.

Direto de Villa La Angostura (ARG) - A cidade argentina de Villa La Angostura, localizada na Patagônia Argentina, recebeu a etapa final do Circuito K42 2010. Depois de passar por diversas cidades do mundo, incluindo a brasileira Bombinas, em Santa Catarina, a charmosa vila se agitou para a oitava edição da corrida.

Dois dos principais brasileiros da elite, Giliard Pinheiro e Débora Simas, acostumados a encarar desafios, tiveram problemas no trajeto e torceram o pé. Já os amadores completaram a prova em tempos acima do planejado, pois não imaginavam que a subida do Cerro Bayo (estação de esqui da cidade) seria tão complicada.

“Foi um baita desafio, porque tinham muitas subidas e descidas”, conta Antônio Marinho, que uma semana antes havia completado a Maratona de Buenos Aires. “Tudo o que tem de plano por lá, tinha de montanha aqui e foi um choque muito grande. Fiz minha primeira K42 e certamente não foi a última”, completa Marinho, que faz um apelo aos compatriotas. “Gostaria de ver mais brasileiros por aqui, a galera tem que ser mais presente na Argentina”.

A prova largou no centro da cidade, num trecho de asfalto, depois de poucos metros já passou a ser inteiramente disputada em terreno acidentado, com travessias de rios, trilhas fechadas, e terra fofa. A altimetria variada também foi um fator de dificuldade, já que os atletas chegaram a 1.500 metros de altitude.

“Foi difícil, chegar lá em cima é horrível, mas ao mesmo tempo é muito legal”, conta Márcia dos Santos. “O pior trecho é a subida para o Cerro Bayo, não tem jeito de correr por lá, só andar mesmo. Em compensação, nas trilhas foi tudo tranquilo”, completa a paulista que fechou em 5h50 e não está convicta em voltar ano que vem. “Talvez volte, deixa passar um pouco a adrenalina”.

Novos rumos - Muitos corredores de asfalto encararam o K42 como alternativa às tradicionais competições urbanas, já que a natureza serve como incentivo e, ao mesmo tempo, desafio. “A prova foi muito mais dura do que imaginei, mas consegui me divertir bastante. Tenho que aprender ainda algumas técnicas para correr esse tipo de prova”, conta Luiz Butti.

Assim como os outros atletas canarinhos, ele também elegeu a subida a 1.500m como o trecho mais complicado do percurso. “Também sofri bastante na descida. Enquanto o pessoal poupava energia ao descer, eu gastava”. Apesar dos “perrengues”, ele pretende participar de mais provas do gênero, inclusive a etapa brasileira em Bombinhas (SC). “Nesse tipo de prova você esquece um pouco a questão do tempo e a performance para curtir mais”.

Já Celso Goldenberg relata que pensou em abandonar a prova no meio do caminho. “Quase desisti, mas já que tinha chegado até a segunda subida do Cerro Bayo resolvi encarar o resto. Lá não tem mesmo como correr, só andar mesmo”. Empolgado com o desafio, ele pensa em voltar em 2011, mas confessa que precisará de mais treinamento.

“Em São Paulo não temos como simular essas descidas que machucam muito. Acho que no Brasil não existe uma prova tão difícil como essa, nem mesmo a Volta à Ilha”, relata Celso. “Isso aqui é mais do que uma maratona. Parece que corri 80 quilômetros e não 42”, finaliza.

Dentre os brasileiros, quem esteve pela segunda vez na prova foi Alcedir Antenor do Espirito Santo, que mesmo com um percurso mais complicado, conseguiu melhorar o tempo. “Ano passado tinham mais partes planas e o trecho de subida era descida. Foi muito dura, mas sempre vale a pena”. Em 2009 ele fechou com 5h40, mas desta vez baixou em uma hora o tempo. “A ideia deles foi muito boa, pois se todos os anos fosse um trajeto igual não teria graça”, relata o representante de Bombinhas.

Prova menor - Em paralelo com a prova principal, aconteceu uma corrida participativa de 13 quilômetros, para que os corredores ainda não aptos a encarar os 42, tivessem uma amostra do que é a prova. “Foi uma delícia e realmente fiquei com um gostinho de quero mais”, comenta Nilma Ribeiro. “Fiz minha primeira prova em trilhas. Sempre corri no asfalto e pratiquei montanhismo, então resolvi unir as duas coisas e foi a prova onde mais me diverti até hoje”, completa a mineira radicada em São Paulo.

O Circuito K42 acontece na Espanha, Saara, Chile e no Brasil, geralmente em épocas de baixa temporada nas localidades, o que ajuda a fomentar o turismo local. Villa la Angostura tem se tronado uma alternativa à saturada Bariloche, reduto de muitos brasileiros na temporada de inverno.