Galindez minutos após conquistar o vice no Ironman Brasil (foto: Harry Thomas Jr./ WebRun)
Nesse último domingo aconteceu em Florianópolis o Ironman Brasil Telecom. O argentino, radicado no Brasil, Oscar Galindez, ficou com a segunda posição. Confira o que ele achou da prova que teve 3,8km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida.
WebRun: Qual foi o balanço do Ironman Brasil para você?
OG: Foi uma prova de superação. Mas o vento no ciclismo foi muito forte e isso me desgastou muito. E na corrida fiquei muito cansado, principalmente na segunda metade da maratona. Tem provas que dá para ganhar, outras para ficar em segundo e algumas que você pára no meio. O que importa é que o desafio de fazer um Ironman foi completado.
WebRun: Você já pensa no Ironman do Havaí?
OG: Eu já tenho uma vaga para o Havaí, mas não tenho nada definido quanto aos treinos. O que eu quero agora é descansar bastante para depois pensar nisso.
WebRun: Para fazer Ironman a pessoa tem que praticar com intensidade as três modalidades (natação, ciclismo, e corrida)?
OG: O triathleta iniciante não precisa necessariamente nadar. Isso ele pode aprender aos poucos. Na minha primeira prova de triathlon, em 89, eu só sabia flutuar. A pessoa quando quer algo ela consegue. Basta ir na academia, com orientação técnica, e começar a treinar. Não é necessário treinar no mar, só eventualmente para treinar a saída e entrada na água.
WebRun: E que equipamentos são imprescindíveis?
OG: O iniciante precisa ter sunga, óculos de natação, toca, sapatilha de ciclismo, tênis, boné, óculos de sol, regata e claro uma bike. Hoje no mercado tem várias marcas. Tem algumas muito caras, mas outras boas e mais acessíveis. E Independente do preço a bike precisa ter as medidas certas para a pessoa. Todo mundo acha que o tamanho do quadro depende da altura do atleta. Não é verdade. Eu tenho as pernas muito compridas e o meu quadro precisa ser alto. Porém eu não sou uma pessoa alta.
Este texto foi escrito por: Harry Thomas Jr.