Ao olhar para a Serra do Rio Rastro é fácil notar o tamanho do desafio nas grandes curvas e altimetria, mas é só quem corre por sua extensão que consegue falar do verdadeiro significado de toda prova. Conter a emoção é praticamente impossível, mas também não é necessário, afinal o dever foi cumprido.
Separamos os melhores momentos e histórias que tocaram durante o dia da prova.
Luciane e Tatiano Freitas estavam emocionados durante a comemoração da chegada. Ela contou que seu marido se inscreveu para apoiar um amigo, que acabou nem mesmo sendo sorteado. “Uma semana antes da prova ele se lesionou e nem sabia se ia correr. Esta foi sua segunda maratona e com muita oração e força da nossa família ele conseguiu participar, estou muito orgulhosa”.
“Fiquei um ano treinando nesta prova, consegui participar no ano passado e o #emtreinamento foi meu lema durante este período. Sofri este ano em razão da temperatura, mas o incrível visual da Serra compensou tudo isso”, conta o profissional de educação física Darlan Sousa.
“Fui sorteado e na hora me inscrevi. Conheci a prova através da minha irmã e quis participar, mas não é nada fácil. A Serra castiga muito, procurei fazer um início de prova tranquilo para não chegar tão cansado, mas foi difícil mesmo assim. Sou de Santos, litoral de São Paulo e lá não temos uma grande diversidade lugares para treinar. Mas estou com feliz o resultado”,
Andrea de Maria Ferreira participou da maratona pela segunda vez e ficou impressionada com a diferença dos anos. “Você acha que vai morrer e pensa em desistir várias vezes, mas isso não é opção. Pensei nos meus filhos, tanto que treinei para isso e não parei, caminhei bastante, mas quando vi que faltavam apenas 2 km tirei uma força não sei de onde e consegui chegar correndo”.
“Esses últimos 12 km foram desafiadores, é aonde você caminha, caminha e caminha e não dá nem para aumentar a velocidade. Tentei negociar a mudança de pace, mas não tem jeito se forçar. A prova é cabeça e corpo. Mente consciente do que esta fazendo e corpo bem treinado. Já fiz diversas provas de montanha no Ushuaia, Monte Roraima e muitas outras, mas esta foi a mais difícil de todas”, conta José Carneiro.