Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a fibromialgia afeta cerca de 5% da população no Brasil. A SBR estima ainda que a cada dez pacientes, entre 7 e 9 são do sexo feminino, com idade entre 30 e 55 anos.
Anos atrás era comum que as dores dos pacientes de fibromialgia fossem consideradas psicológicas ou imaginárias. Mas, felizmente exames e pesquisas recentes apontam que as dores, efetivamente, são causadas por uma disfunção no cérebro, que resulta em uma amplificação dos impulsos dolorosos.
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O que é a fibromialgia?
A fibromialgia é um distúrbio em que a pessoa sente uma dor musculoesquelética generalizada constante em ambos os lados do corpo, acima e abaixo da cintura. O paciente sente grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura, além disso, em alguns casos, a dor é tão intensa que o paciente chega ao ponto de temer abraços, evitando ser tocado. O sono não é reparador e, mesmo depois de muitas horas dormindo, o paciente não acorda descansado.
As sensações de dor são amplificadas assim como as de queimações e formigamentos e podem ser acompanhadas de enxaqueca e outros tipos e dores de cabeça; síndrome do intestino irritável; disfunção da articulação temporomandibular (ATM); cistite intersticial ou síndrome da bexiga dolorosa (dor ao urinar), ansiedade, bem como depressão.
O diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é clínico, ou seja, não são necessários exames para comprovar. Dor no corpo por mais de três meses e presença de pontos dolorosos na musculatura podem ser indícios que ajudam a chegar à constatação. Por outro lado, apesar de todo o desconforto provocado pela doença, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado ajudam a promover qualidade de vida.
Medicações e mudanças no estilo de vida fazem parte do tratamento da doença. O foco é minimizar os sintomas e melhorar a saúde em geral. Hoje em dia, um dos melhores tratamentos para a doença é a LEDterapia. O dispositivo que contém essa tecnologia é o Sportllux. Através do procedimento de fotobiomodulação, o dispositivo emite ondas de luz de baixa freqüência (vermelha e infravermelha), penetrando diretamente no tecido muscular, promovendo alívio de dores, estimulando a microcirculação da área exposta, alem de ter ação analgésica e anti-inflamatória.
“Quando ocorre a interação da luz LED com os tecidos do corpo há um aumento de ATP (energia) mitocondrial e óxido nítrico. “O ATP auxilia na contração muscular e atua no reparo tecidual das lesões em nervos periféricos, além de aliviar a dor e atrasar o aparecimento da fadiga muscular, podendo ainda ter uma ação protetora sobre o desenvolvimento de dores crônicas e aguda”, afirma o angiologista e cirurgião vascular Dr. Álvaro Pereira.
*Fonte: Dr. Álvaro Pereira – Formado na FMUSP em 1978, residência em Cirurgia Vascular no HCFMUSP, Doutorado em Cirurgia Vascular na Divisão de Bioengenharia do INCOR – HCFMUSP, pós-doutorado no B&H Hospital – Harvard.