Amadores acordam cedo para correr Maratona de SP

Redação Webrun | Maratona · 01 jun, 2008

Cada atleta passa a sua mensagem (foto: Alexandre Koda/ www.webrun.com.br)
Cada atleta passa a sua mensagem (foto: Alexandre Koda/ www.webrun.com.br)

Na manhã chuvosa desse domingo (1), cerca de 12 mil atletas disputaram a 14ª edição da Maratona Internacional de São Paulo, prova que largou da Ponte Estaiada, novo cartão postal da cidade, e chegou no Obelisco do Ibirapuera. A vitória foi para o Brasil, com Claudir Rodrigues (2h17min07) e Maria Zeferina Baldaia (2h42min20), mas a grande festa ficou por conta da participação dos amadores.

São Paulo – Os corredores sempre arrumam uma forma de se expressar. Com bom humor e alegria, muitos corredores da Maratona de São Paulo estavam fantasiados, outros empunhavam faixas e bandeiras, vestiam camisetas com alguma frase especial, mas a maioria queria mesmo era se superar e completar o percurso.

O argentino Juan La Sala veio à capital paulista apenas para a disputa e foi só elogios. “A prova é muito boa, com ótima organização. Essa é a segunda prova que faço em São Paulo e também competi uma em Curitiba”. O pernambucano Severino Pereira chegou dando pulos de alegria, já que conseguiu baixar seu tempo na distância. “Fiz a prova pela primeira vez e achei nota 10. Competi Nova York ano passado com 3h52min e hoje fiz 3h26min”.

Já Tamara Hecker, que chegou com 3h27min, estreou na prova e achou o percurso difícil. “Já tinha corrido Nova York e Disney e achei aqui um pouco complicado, pois tem muitas subidas e pontes. Adorei largar na ponte nova, que é muito bonita”. Além da comemoração por ter completado, ela também celebra um ano de casada.

Atendimentos médicos – Como acontece em todos os anos nesta prova, vários staffs médicos ficam de prontidão na chegada para prestar os primeiros atendimentos aos atletas que chegam com problemas e os encaminham para o ambulatório. De acordo com o médico responsável, o doutor Alexandre Augusto Ferreira, esse ano o número de atendimentos foi menor em relação às outras edições.

“A maior parte dos problemas foi relacionado aos músculos, como câimbras, por exemplo. Trabalhamos nesta prova há seis anos e tivemos cerca de 80 atendimentos, contra mais de 200 em outros anos”, enfatiza o médico. “O tempo frio nos surpreendeu, pois esperávamos sol e calor”, completa.

Este texto foi escrito por: Alexandre Koda

Redação Webrun

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