Atletismo · 12 jul, 2011
Estamos às vésperas dos Jogos Pan Americanos, dos Jogos Militares Mundiais e em plena Copa América de futebol, como também o Mundial feminino de futebol, todos em 2011 e da esperada Copa do Mundo de futebol e dos Jogos Olímpicos! Nos últimos dois anos mais de 37 atletas de elite brasileiros foram pegos no exame antidoping, fora de competições. Doping no esporte é usar de meios ilícitos físicos ou farmacológicos para melhorar o desempenho, ou então causar no adversário e queda da performance.
Os exames antidoping não têm dia nem hora para serem realizados nos principais atletas. Todos são exaustivamente informados com palestras e cartilhas, que não devem ingerir deglutir ou usar nada, sequer pomadas, suplementos inocentes etc., sem antes perguntar ao médico especialista responsável pela equipe. Caso usem fármacos para tratamentos médicos, devem manter uma ficha médica atualizada e informada nas competições, não sendo considerado doping.
O pior: alguns profissionais da saúde não médicos foram os agentes que induziram os atletas ao uso de substâncias proibidas, como os anabolizantes (melhoram e aumentam a força muscular) e eritropoetina, diuréticos (furosemide), que por alterar a densidade urinária tornando-a mais diluída, dificultam a detecção quantitativa das substâncias proibidas.
O mundo mudou... O Comitê Olímpico Brasileiro, seguindo recomendações da Agencia Mundial Anti Doping (WADA) formou um grupo de médicos especialistas com todas as condições a partir de agora para controlar o doping entre os atletas brasileiros, visando os Jogos Olímpicos de 2016. Quanto mais exames forem feitos, mais detecções teremos. Já não era sem tempo, pois curiosos, terapeutas ortomoleculares e alguns comerciantes de medicamentos atuam livremente pela internet, algo inaceitável
Atletas e esportistas preferem perguntar ao amigo se aquele suplemento faz mal ou não. As pessoas estão utilizando suplementos, hormônios de crescimento, eritropoetina e energéticos, sem nenhuma preocupação quanto aos riscos de desenvolver câncer, hipertensão arterial, aterosclerose e infarto. É duro ver destruição de carreiras, intoxicações por estimulantes desconhecidos, raízes de plantas, com graves efeitos colaterais como o tribullus, a Ma Huang e outras. Cuidado, muito cuidado... pesquisa oficial da WADA detectou que 27,5 % dos suplementos famosos vendidos livremente entre nós, usam número falsos do Ministério da Saúde e estão contaminados (misturados) com anabolizantes, sibutramina e outras drogas, nenhuma delas constando dos rótulos.
Afinal esperamos que os atletas cuidem rigorosamente de suas carreiras, não aceitem amostras grátis, nem acreditem em terapeutas não médicos e os culpados sejam excluídos do esporte, afinal a população precisa de ídolos limpos, que estão fazendo falta entre nós.
Maratona · 29 jun, 2011
O fundista Marílson Gomes dos Santos optou por competir na Maratona de Chicago no segundo semestre, uma prova rápida, que pode atender ao seu objetivo de obter vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, que acontecerão de 27 de julho a 12 de agosto de 2012. O atleta, que é bicampeão da Maratona de Nova York (EUA), abrirá mão da competição americana este ano, porque depois de Chicago, vai disputar o Pan-Americano de Guadalajara, no México. Os 42 quilômetros em Chicago serão disputados no dia nove de outubro.
No segundo semestre, Marílson, tricampeão da Corrida de São Silvestre, optou por uma prova forte, que permite alcançar boas marcas. "Meu objetivo é fazer o índice para Londres, assegurar presença na seleção brasileira olímpica. Eu não queria deixar essa tentativa para o ano que vem, prefiro não arriscar. Gostaria de garantir vaga em Londres já. Se eu estiver correndo bem, me sentindo bem, se perceber que tenho condições de melhorar minha marca e buscar o pódio, não vou deixar passar, não", comenta o atleta.
Será sua segunda participação na competição de Chicago, já que na primeira, em 2004, atingiu a marca de 2h08 em maratona pela primeira vez. Marílson espera que o clima no dia do evento ajude. "Do mesmo jeito que já nevou, já fez 30 graus durante a prova de Chicago. O clima é algo que conta em qualquer maratona, mas parece que lá, com uma variação muito grande, conta mais ainda, fala Marílson.
Adauto Domingues, técnico de Marílson, afirma que a opção por Chicago visa o índice olímpico, por ser considerada uma prova rápida. "Acho que ele também pode tentar melhorar a marca pessoal dele. Depende do clima e de como a prova vai se desenrolar, mas esses são os objetivos", observa Adauto. Marílson também confirmou que irá disputar os 10.000 metros no Pan-Americano de Guadalajara, no México, em outubro. "Ele ainda estará a cerca de 20 dias da disputa do Pan-Americano (o atletismo será na segunda semana do programa de Guadalajara). Assim, pode correr em Chicago e depois fazer os 10.000 m no Pan", finaliza o técnico.
Em abril, na Maratona de Londres, Marílson registrou o melhor tempo de sua carreira com 2h06min34, baixando em mais de dois minutos seu recorde pessoal de 2h08min37, conquistado em 2007, também na corrida inglesa. Para a Olimpíada serão convocados os três primeiros colocados do ranking brasileiro até maio de 2012. O índice estabelecido pela CBAt é a 12ª marca, na média, dos três últimos Mundiais ou Jogos Olímpicos.
Ao contrário do que tradicionalmente acontece com as maratonas olímpicas, os 42 quilômetros da Olimpíada de Londres 2012 não terão chegada no Estádio Olímpico, mas sim no The Mall, onde também será a largada. O local é uma rua que vai do Palácio de Buckingham, em sua extremidade ocidental, para o Admiralty Arch, e depois na Trafalgar Square, em sua extremidade oriental, onde se cruza com o Spring Gardens.
A informação foi confirmada nessa segunda-feira (04/10) pelo Comitê Organizador dos jogos e, segundo os responsáveis pelo projeto, a rota apresentada diminuirá a interferência nos demais esportes que acontecerão na cidade. A prova olímpica é muito menor do que a maratona regular, já que deverá reunir cerca de 80 atletas, contra mais de 36 mil da disputa anual.
A largada será no The Mall e o percurso passará por diversos pontos turísticos da capital britânica, como o Palácio de Buckingham, Admiralty Arch, Birdcage Walk, Catedral St Paul's, Tower Hill, a Casa do Parlamento, entre outros locais. O trajeto será circular, de forma que o público possa acompanhar a passagem dos atletas várias vezes.
Nosso objetivo principal é promover locais de competição que sejam funcionais para os atletas, espectadores e para a cidade sede, conta Sebastian Coe, presidente do Comitê Organizador. Temos que manter a cidade em movimento, minimizar interferências para todos e fazer com que o público chegue a tempo. Estamos confiantes que essa rota é a melhor opção para conseguir isso, salienta.
Vale lembrar que, apesar do discurso do presidente sobre a mobilidade, a história passada da maratona remete a mudanças no trajeto para agradar a família real. Até 1908 a distância variava a cada edição da Olimpíada, mas sempre próxima dos 40 quilômetros, distância que separa as cidades gregas de Maratona e Atenas.
A partir da Olimpíada de Londres em 1908, a distância foi aferida em 42,195 quilômetros para que a realeza pudesse acompanhar a prova no jardim do Palácio de Windsor, local de veraneio da monarquia britânica. O que você achou deste percurso? Deixe seu comentário no Fórum.
Maratona · 04 out, 2010
Ao contrário do que tradicionalmente acontece com as maratonas olímpicas, os 42 quilômetros da Olimpíada de Londres 2012 não terão chegada no Estádio Olímpico, mas sim no The Mall, onde também será a largada. O local é uma rua que vai do Palácio de Buckingham, em sua extremidade ocidental, para o Admiralty Arch, e depois na Trafalgar Square, em sua extremidade oriental, onde se cruza com o Spring Gardens.
A informação foi confirmada nessa segunda-feira (04/10) pelo Comitê Organizador dos jogos e, segundo os responsáveis pelo projeto, a rota apresentada diminuirá a interferência nos demais esportes que acontecerão na cidade. A prova olímpica é muito menor do que a maratona regular, já que deverá reunir cerca de 80 atletas, contra mais de 36 mil da disputa anual.
A largada será no The Mall e o percurso passará por diversos pontos turísticos da capital britânica, como o Palácio de Buckingham, Admiralty Arch, Birdcage Walk, Catedral St Paul's, Tower Hill, a Casa do Parlamento, entre outros locais. O trajeto será circular, de forma que o público possa acompanhar a passagem dos atletas várias vezes.
Nosso objetivo principal é promover locais de competição que sejam funcionais para os atletas, espectadores e para a cidade sede, conta Sebastian Coe, presidente do Comitê Organizador. Temos que manter a cidade em movimento, minimizar interferências para todos e fazer com que o público chegue a tempo. Estamos confiantes que essa rota é a melhor opção para conseguir isso, salienta.
Vale lembrar que, apesar do discurso do presidente sobre a mobilidade, a história passada da maratona remete a mudanças no trajeto para agradar a família real. Até 1908 a distância variava a cada edição da Olimpíada, mas sempre próxima dos 40 quilômetros, distância que separa as cidades gregas de Maratona e Atenas.
A partir da Olimpíada de Londres em 1908, a distância foi aferida em 42,195 quilômetros para que a realeza pudesse acompanhar a prova no jardim do Palácio de Windsor, local de veraneio da monarquia britânica. O que você achou deste percurso? Deixe seu comentário no Fórum.
Atletismo · 29 abr, 2009
A Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) foi informada na última terça-feira pelo Comitê Olímpico Internacional que três atletas foram flagrados no teste antidoping, incluindo Rashid Ramzi, do Bareim. O campeão Olímpico dos 1.500m em Pequim testou positivo para uma nova forma do hormônio EPO, chamado de MIRCERA.
De acordo com um comunicado da Iaaf, o teste positivo se deu na re-análise das amostras colhidas pelo COI em Pequim e, a partir de agora, serão adotados os protocolos padrões para estes casos. Entre as ações, está o teste da Amostra B em oito de junho na França.
De acordo com a Agência Mundial Antidoping (Wada), o Código Mundial permite que processos disciplinares sejam abertos até oito anos após a data em que a violação ocorreu. Sugerimos aos atletas que pensam em fraudar a ter isso em mente daqui para frente, relata o presidente da entidade, John Fahey. Acreditamos que testes retrospectivos sirvam como um forte impedimento, completa.
Marroquino de origem, Rashid deu a primeira medalha olímpica do atletismo para o Bareim após cruzar a linha com o tempo de 3min32seg94. No Mundial de Helsinki, em 2005 na Finlândia, ele já havia vencido os 800 e os 1.500m.
O Comitê Olímpico do Bareim já foi notificado sobre o assunto, mas ainda não existe nenhum pronunciamento oficial sobre penas ou sanções ao atleta. O Comitê sente muito ter recebido esta notícia do COI, pois se assegurou que Ramzi passou por todos os testes antes dos jogos e todos deram negativo, relata um comunicado da entidade.
Além do atleta do Bareim, também foram testados como positivo os ciclistas Davide Rebellin, italiano medalha de prata em Pequim, e Stefan Schumacher, da Alemanha. Stefan já estava suspenso por dois anos depois de testar positivo na Volta da França.
Maratona · 23 set, 2008
Passado praticamente um mês do encerramento da Olimpíada de Pequim, Marílson Gomes e Franck Caldeira falam sobre os motivos que os levaram a abandonar a maratona do dia 24 de agosto. Ambos participaram da Maratona Pão de Açúcar de Revezamento, realizada no último dia 21, em São Paulo, onde representaram respectivamente as equipes Pão de Açúcar e Cruzeiro.
São Paulo - Marílson começou bem a prova olímpica, mantendo seu ritmo característico em corridas de longa distância, passando a marca dos 10 quilômetros em 29min36 (10ª posição). Tudo parecia seguir como planejado, mas todos foram pegos de surpresa com o forte ritmo que os líderes imprimiram da largada ao final.
O brasiliense seguiu bem, passando a meia em 1h04min30 (18º), mas logo após a passagem do quilômetro 30 abandonou a disputa. Tem dia em que as coisas não dão certo e não foi o meu dia. Eu treinei muito para essa prova, me concentrei, mas não me senti bem, avalia o maratonista. Talvez a gente fez a preparação no local errado, mas também fomos surpreendidos, pois foi uma prova muito mais rápida do que geralmente acontece em Olimpíadas, completa o atleta de 31 anos.
O primeiro colocado, Samuel Wanjiru, do Quênia, fechou a prova em 2h06min32, passando a meia em 1h02min34. Até hoje não sabemos como o queniano conseguiu fazer aquela marca. Era nítida a poluição, junto com o calor e umidade, uma condição muito difícil.
Após retornar de Pequim, Marílson aproveitou para descansar um pouco e recuperar o fôlego para voltar com força total às competições nacionais e internacionais. Parei um pouco para esfriar a cabeça, recuperar o físico, e agora vou voltar a treinar e conforme a evolução penso nas próximas disputas.
Franck - Já o mineiro Franck Caldeira passou os 10 quilômetros da maratona olímpica com o tempo de 30min32, ocasião em que ocupava a 39ª colocação e seguiu num ritmo moderado, mas longe dos ponteiros. Na passagem da meia ele marcou 1h09min23 e parou logo em seguida, quando ostentava a 73ª posição entre os 98 competidores.
Foi minha primeira Olimpíada, então acho que como experiência foi válido. O importante é ir e participar e peço desculpas às pessoas que acreditaram e ainda acreditam no nosso trabalho, tenho certeza que ainda teremos outras oportunidades de mostrá-lo, comenta o atleta de 25 anos.
Para Franck os vencedores fizeram um ótimo trabalho. Foi uma prova ruim para quase todos os grandes nomes. As medalhas tinham que sair e eles estão de parabéns, correram muito. Ele ressaltou ainda que o clima adverso foi o principal fator de dificuldade. A preparação no meu caso foi boa, não foi um fator que me influenciou, mas Olimpíada tem muita tensão, cobrança, a gente fica um pouco abismado com um mundo diferente. Só nós sabemos o quanto é complicado chegar lá e fazer um bom papel, se fosse fácil todos conseguiriam.
O objetivo inicial traçado com o treinador Henrique Viana era tentar completar entre os 20 ou 30 melhores, meta que caiu por água a baixo já na passagem dos primeiros quilômetros. Essa prova tem um desgaste muito grande. Como na meia eu já estava mal e não conseguiria esse feito, preferi abandonar, lamenta.
Festa olímpica -Franck ainda disse que poderia ter seguido em frente e entrado no estádio, mas que atualmente ele visa coisas mais importantes do que simplesmente uma festa olímpica. Para ele, essa festa já foi completa com a participação do país nos jogos, a medalha da Maurren Maggi e os bons resultados em outras modalidades. Meu papel foi desempenhado com um pouco de tristeza, mas sabendo que ainda temos muito pela frente.
Para alguns atletas, entrar no estádio lotado e finalizar uma prova olímpica já é um grande sonho, como relatou o terceiro representante do país na maratona, José Teles ao Webrun, opinião que Franck respeita e admira. Esse é o querer de cada um. Ele fez bem quando optou por completar a prova, de repente era um papel que ele queria desempenhar. Só o atleta sabe o que está vivendo, mesmo sendo em último ou primeiro é importante que se viva a festa, finaliza.
Depois da Olimpíada e de ajudar a equipe do Cruzeiro a se tornar tetracampeã na Maratona Pão de Açúcar de Revezamento, Franck já tem em mente os próximos desafios. Vou correr a Meia Maratona do Rio de Janeiro, a Volta da Pampulha, onde tentarei a quarta vitória, e a São Silvestre.
Maratona · 16 ago, 2008
A medalha de prata ficou com a queniana Catherine Ndereba com 2h27min06. Já o bronze foi para a chinesa Chunxiu Zhou com apenas um segundo a mais, 2h27min07. Marily dos Santos chegou na 51ª posição com 2h38min10.
Prova - A largada da prova aconteceu às 7h30, horário local . Logo no início as atletas formaram um grande pelotão que se manteve por quase toda prova. A passagem dos dez quilômetros foi feita no tempo de 36min10. A brasileira Marily acompanhou o primeiro pelotão na ponta até o quilômetro 13.
Já a maratonista de Lesoto, Mamorallo Tijoka, liderou a competição por alguns quilômetros, mas abandou a prova com aparente dor na panturrilha. A competição passou por diversos pontos turísticos de Pequim e por todo o percurso havia grande torcida.
A passagem da meia maratona foi feita no tempo de 1h11min27 com a liderança da romena Constantina Tomescu-Dita. A inglesa Paula Radcliffe, atual campeã da Maratona de Nova York, parou alguns segundos após a passagem do quilômetro 21 para urinar e perdeu algumas posições.
Já no quilômetro 25 Constantina abriu vantagem de 36 segundos em cima do primeiro pelotão e seguiu na liderança até o final. Aos 38 anos, a maratonista conquistou seu primeiro ouro olímpico.
A disputa pelas medalhas de prata e bronze foi acirrada e só definida nos metros finais dentro do Estádio Ninho de Pássaro, local de chegada. A briga pelos dois lugares do pódio ficou entre as quenianas e as chinesas. Mas Catherine Ndereba ultrapassou a chinesa e levou a prata pela segunda vez.
Triathlon · 08 ago, 2008
São Paulo - Após as seletivas olímpicas, Juraci ficou com a 56ª colocação do Ranking Internacional da Modalidade, mas só foram chamados para os Jogos os 55 primeiros desse ranking. Porém, com a decisão do Comitê Olímpico da Áustria de não levar um de seus atletas para Pequim, a vaga remanescente ficou com Juraci.
Com a vaga nas mãos, o atleta, que foi bronze no Pan do Rio de Janeiro, teve que modificar o estilo de treinamento de última hora. Segundo ele, o seu treino passou a ser menor e mais intenso. Deixei de lado os treinamentos para provas mais longas, como Ironman, e voltei a focar a distância olímpica para ganhar mais explosão e velocidade.
Apesar de ter como objetivo inicial melhorar a 22ª colocação obtida na Olimpíada passada, ele acredita que as condições adversas de calor, alta umidade e poluição poderão nivelar os adversários e reservar algumas surpresas nas primeiras colocações. Acho que será uma prova muito disputada até o fim da corrida, avalia o curitibano.
Desafio - Juraci conhece bem a cidade de Pequim e o percurso onde será realizada a prova, já que esteve lá em duas oportunidades, ambos eventos teste, e por isso acredita que a poluição não será uma grande dificuldade. Nos primeiros dias você sente diferença de ar, mas depois de dois a três dias se adapta. Todos vão sentir isso, então não acho que é algo que vai estragar a minha prova.
Se a qualidade do ar não será problema, o fuso-horário, de 11 horas de diferença para o Brasil, é algo que deixa o brasileiro um pouco apreensivo. Nos início será muito complicado, então tenho dormido tarde aqui no Brasil para tentar acostumar. Dizem que você se adapta uma hora por dia, como chegarei 10 dias antes da competição, estarei bem aclimatado.
Sobre o percurso, ele comenta que será técnico, mas não tão difícil quanto foi na Olimpíada de Atenas. A natação será numa baía fechada, então será tranqüila porque não haverá ondas e vento forte; o ciclismo terá subidas fortes, mas dentro do padrão mundial e a corrida passará pela mesma ascensão da bike, porém, mais curta.
Como grande favorito, o triathleta brasileiro aponta o espanhol Xavier Gómez para faturar a medalha de ouro e diz que cerca de 10 atletas podem entrar no páreo pela prata e bronze. Além de Juraci, o Brasil estará representado por Reinaldo Colucci e Mariana Ohata.
Atletismo · 13 maio, 2008
Na última segunda-feira (12) houve um terremoto na província de Sichuan, no sudoeste da China, que chegou a 7,8 pontos na Escala Richter (que vai até 12 graus) e matou cerca de 12 mil pessoas. O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou em nota oficial que vai oferecer ajuda financeira aos afetados pelo desastre.
A entidade realizará uma doação de 6,9 milhões de RMB, o equivalente a um milhão de dólares, para ajudar as regiões com problemas. A verba será repassada através do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Pequim (Cocog), que fará a distribuição para as organizações assistenciais locais.
Sinto profundamente pelos afetados e me solidarizo com o povo da China, ressalta Jacques Rogge, presidente do COI. Este parece ser um grande desastre e sua magnitude está apenas começando a aparecer. Nós enviamos as nossas condolências às vítimas e suas famílias, completa.
Maratona · 10 mar, 2008
O recordista mundial de maratonas, Haile Gebrselassie, afirmou às agências internacionais que não deve disputar a maratona dos jogos olímpicos de Pequim este ano, já que sofre de asma. A poluição na China é uma ameaça à minha saúde e ficaria difícil competir nestas condições, ressalta o etíope.
Porém, o atleta de 34 anos não pretende perder um grande evento como a olimpíada. Não vou ficar de fora dos jogos, pretendo me qualificar para a prova de 10 mil metros. De acordo com seu agente, Jos Hermens, a decisão final vai ficar após o meeting de Hengelo, em 24 de maio na Holanda, ocasião em que saberá se vai ou não obter o índice para os 10 mil metros.
Haile quer fazer o máximo possível por seu país, comenta Hermens. Com três etíopes, eles poderiam ser ouro, prata e bronze na competição, completa. O Comitê Olímpico Internacional já se mostrou preocupado com a situação do ar na cidade e, caso as medidas tomadas não surtam o efeito desejado, as provas de resistência podem ser atrasadas ou adiadas para outro dia.
Quem também deve sofrer muito com a situação é a britânica Paula Radcliffe, que ano passado chegou a contratar especialistas para ajudá-la na preparação da maratona olímpica. De acordo com o marido da atleta, Gary Lough, ela talvez tenha que adaptar a medicação para a disputa. Não dá para afirmarmos nada de concreto, pois a poluição não é algo que se possa controlar, afirma Lough. A maratona dos jogos de Pequim está programada para os dias 23 (feminina) e 24 (masculina) de agosto.
Maratona · 20 ago, 2007
A maratonista britânica e recordista mundial da modalidade Paula Radcliffe não foi convocada para o Mundial de Osaka devido à uma lesão nas costas, mas está se preparando para competir na Olimpíada de Pequim 2008. Junto com seu marido e técnico Gary Lough ela tentará uma forma de se adaptar à forte poluição que assola a China.
Estamos consultando fisiologistas e pessoas que tenham trabalhado com os militares. Sabemos do problema, mas isso não afetou a decisão dela de competir a maratona, comentou Lough às agências internacionais. A atleta de 33 anos sofre de asma e terá que adaptar seus remédios durante a estada no país oriental.
Devemos respeitar as condições, sejam elas de calor, frio ou poluição, mas nunca devemos temê-las. O que podemos fazer é minimizar os efeitos e essa a linha que vamos seguir, completa o treinador.
Radcliffe, que deu à luz a menina Isla em Janeiro, ainda não estipulou uma data para retornar às competições, mas seu marido diz que o treinamento tem sido muito bom.
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